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PublicouMaria Clara Maranhão Vidal Alterado mais de 7 anos atrás
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Drenagem de toráx e traqueostomia Internato Obrigatorio de Cirurgia Geral I Alunos: Nathalia Ludumia Gustavo Queiroz Thalles Wilson
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Drenagem de toráx
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Introdução A drenagem torácica tem como objetivo a manutenção ou restabelecimento da pressão negativa do espaço pleural. Ela é responsável pela remoção de ar,líquidos e sólidos (fibrina) do espaço pleural ou mediastino, que podem ser resultantes de processos infecciosos, trauma, procedimentos cirúrgicos entre outros.
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Abordagens Toracocentese Drenagem pleural
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Toracocentese Técnica que permite a extração de um liquido anormal acumulado no espaço pleural por meio de uma agulha ou cateter introduzidos percutâneamente pela parede torácica até o espaço pleural. Fins diagnósticos e terapêuticos
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Anatomia da pleura Esplancnopleura e Somatopleura Pleura parietal: pleura cervical, pleura costal, pleura mediastínica e pleura diafragmatica. Espaço pleural: liquido que funciona como lubrificante e transmite as forças respiratórias entre o pulmão e cavidade torácica Pleura visceral: recobre ambos os pulmões acompanhando as fissuras
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Derrame pelural Desequilibrio na lei fe Frank- Starling Pressão hidrostatica aumentada Pressão pleural negativa aumentada Permeabilidade capilar aumentada Pressão oncotica plasmática diminuida Drenagem linfatica diminuida
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Exdudatos X Transudatos Proteina do liquido pleural/proteína séria maior que 0,5 LDH do liquido pleural/ LDH sérico maior que 0,6 LDH do liquido pleural 1,67 vezes maior que o soro normal
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Etiologia dos derrames pleurais Trasudativos ICC Cirrose Condições hipoalbuminêmicas Retenção/Sobrecarga hídrica Embolismo pulmonar Colapso pulmonar Síndrome de Meigs
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Etiologia dos Derrames Exsudativos Malignos Carcinoma broncogênico, carcinoma metastático, linfoma,mesotelioma, adenocarcima pleural Infeccioso Bacteriano/parapneumonico, empiema, tuberculose, fúngico, viral e parasitário Relacionados à Colagenoses Artrite reumatoide, Granulomatose de Wegener, LES, Síndrome de Churg-Strauss Relacionados com doença Gastrintestinal Perfuração esofagica, abscesso subfrenico, pancreatite, Sindrome de Meigs Outras Quilotorax, uremia, sarcoidose, ápos irradiação, trauma, embolismo pulmonar, asbestose
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Indicações Toracocentese Derrame pleural de causa desconhecida ou de evolução progressiva Insuficiencia cardiaca com derrame unilateral acompanhado de dor toracica e febre Pneumonia com derrame pleural sem cura após antibioticoterapia Cirrose com derrame suspeito de infecção Compressão pulmonar
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Contra-indicações Absolutas X Relativas Discrasias sanguineas, anticoagulação terapeutica, ventilação mecânica, infecção de pele toracica, incapacidade de colaboração do paciente e derrame de pequeno volume
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Procedimento Orientação Posição do paciente Anestesia Exames complementares Video do procedimento
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Complicações Liquido pleural parou de drenar Liquido pleural sanguinolento Tosse durante o procedimento Diminuição dos ruídos pulmonares ápos o procedimento
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Video do procedimento
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Traqueostomia Traqueotomia x Traqueostomia
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História A traqueostomia era utilizada desde o primeiro século A.C. Começou a ser utilizada de forma regular a partir do século XIX por Trousseau e Bretonneau no manejo da Difteria No início do século XX, Chevalier Jackson, descreveu a operação de forma mais refinada. Durante esse período, o procedimento foi utilizado para tratar os casos de Poliomelite que cursavam com paralisia dos músculos respiratórios.
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Intubação Endotraqueal x Traqueostomia Para os casos, que há a necessidade de ter o controle da via aérea por um curto período, a intubação endotraqueal é o tratamento de escolha. A traqueostomia é utilizada quando o paciente não pode ser intubado, ou para fornecer um acesso da via aérea por um longo período aos pacientes dependentes de VM.
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Indicações Gerais Permitir um suporte ventilatório adequado. Desviar de uma obstrução de via aérea superior. Fornecer uma via para o toalete traqueal e para remoção de secreções retidas.
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Suporte Ventilatório Prolongado Crônico
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Desvio de obstrução de via aérea superior Paralisia de corda vocal Trauma Queimaduras e corrosivos Corpo estranho Estenose glótica ou subglótica Infecção Neoplasia Pós-operatório
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Toalete traqueal Fraqueza generalizada Alteração do estado mental Doença neuromuscular Excesso de secreções
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Entubação Endotraqueal Via aérea de confiança Evita complicações cirúrgicas Vantagens Desvantagens Colonização bacteriana da via aérea Extubação inadvertida Lesões laríngea Estenose traqueal Sinusite purulenta (intubação nasotraqueal) Desconforto para o paciente
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Traqueostomia - Vantagens Evita lesão direta Laríngea Facilita cuidado da enfermagem Via aérea mais segura Aumenta o conforto do paciente Permite o paciente discursar Fornece benefício psicológico Favorece o desmame da ventilação mecânica Melhor higiene oral Diminui o risco de PAV
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Traqueostomia – Desvantagens Complicações Colonização bacteriana da via aérea Custo Cicatriz cirúrgica Estenose de traquéia
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Classificação Finalidade: Preventiva Curativa Paliativa Quanto ao tempo: Emergência Eletiva Quanto a altura Alta Média: 2° e 3° anéis; Baixa: 4 e 5 anéis. Tempo de permanência Temporária Definitiva
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Técnica Anatomia
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Técnica A traqueostomia eletiva convencional deve ser realizada em um ambiente cirúrgico, que possui instrumental, iluminação e assistência adequada. O procedimento começa com o posicionamento do paciente, que deve estar em decúbito dorsal com um coxim sob os ombros e o pescoço em extensão.
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Técnica Operatória Cuidados gerais; Posicionamento; Incisão; Abertura da rafe mediana; Abertura da traquéia; Introdução da cânula traqueal; Fechamento e Curativo.
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Vídeo
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Cuidados Pós-operatórios Fixação; Anti-sepsia; Limpeza de cânula; Troca da cânula; Umidificação; Monitorização da pressão do balonete; Monitorização e cuidados da enfermagem; Decanulação.
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Complicações Intra-operatórias Sangramento Mau posicionamento do tubo Laceração traqueal e fístula traqueoesofágica Lesão do nervo laríngeo recorrente Pneumotórax e pneumomediastino Parada cardiorrespiratória
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Complicações Complicações precoces Sangramento Infecção da ferida / celulite Enfisema subcutâneo Obstrução da cânula Desposicionamento da cânula Disfagia
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Complicações Complicações tardias Estenose traqueal e subglótica Fístula traqueoinominada Fístula traqueoesofágica Fístula traqueocutânea Dificuldade de extubação Traqueomalácia Déficit crônico de deglutição e fala
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Traqueostomia Percutânea É um método que permite a introdução de cânulas de traqueostomia, de diâmetro semelhante ao da traqueostomia convencional, e na mesma localização que a traqueostomia convencional (3Q e 4Q anéis traqueais), por meio de uma punção percutânea.
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Traqueostomia Percutânea É uma traqueostomia realizada sem a dissecção cirúrgica convencional. Rápida execução; poder ser realizada à beira do leito (o que torna o método de menor custo); poder ser realizado por não-especialistas, além de possuir um resultado estético melhor.
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Traqueostomia Percutânea Contra-indicações relativas incluem: idade precoce (menos de 16 anos), incapacidade de palpar as cartilagens tireóide e cricóide, uma glândula tireóide aumentada, anéis traqueais calcificados e discrasias sangüíneas. Uma contra-indicação absoluta é o seu uso para um acesso de urgência das vias aéreas.
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Técnica O método propriamente dito consiste na palpação da cartilagem cricóide para que se possa presumir a localização do 2 ou 3 anéis traqueais. Em seguida, uma agulha é então introduzida na luz traqueal, é passado um fio-guia metálico, que servirá de guia para a introdução de dilatadores seqüencialmente maiores, até que se possa introduzir a cânula de traqueostomia propriamente dita.
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Vídeo
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Traqueostomia de emergência Procedimento com uma dificuldade moderada exigindo treinamento, habilidade, experiência, assistência adequada, tempo, iluminação adequada, e equipamentos apropriados. Compreende risco a estruturas neurovasculares próximas O risco de complicação é 2 a 5 vezes maior do que uma traqueostomia eletiva.
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Indicação Trauma de pescoço anterior com compressão laríngea. Trauma grave facial Obstrução laríngea aguda
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