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REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA Profª Anna Christina Freire.

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Apresentação em tema: "REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA Profª Anna Christina Freire."— Transcrição da apresentação:

1 REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA Profª Anna Christina Freire

2 2 Conceito  Fenômeno ligado à globalização, onde as empresas para obterem maior competitividade a nível global se reestruturam.  A reestruturação produtiva se caracteriza por dois elementos: Inovação tecnológica: hoje de base microeletrônica (chips). Exemplos: computador, máquinas de controle numérico computadorizado, robôs, CAD-CAM (de Computer Aided Design e Computer Aided Manufacturing - Desenho e produção industrial com auxílio de computadores, etc.... Inovação tecnológica: hoje de base microeletrônica (chips). Exemplos: computador, máquinas de controle numérico computadorizado, robôs, CAD-CAM (de Computer Aided Design e Computer Aided Manufacturing - Desenho e produção industrial com auxílio de computadores, etc.... Inovação organizacional: terceirização, just-in-time, kanban, ilhas de produção, trabalho em equipe, condomínio ou pólo industrial, CCQ (círculo de controle de qualidade), qualidade total, etc. Inovação organizacional: terceirização, just-in-time, kanban, ilhas de produção, trabalho em equipe, condomínio ou pólo industrial, CCQ (círculo de controle de qualidade), qualidade total, etc.

3 3 Exemplos de reestruturação produtiva  Criação de condomínio de fornecedores  Fornecedores em módulo na planta da indústria  Terceirização da produção

4 4 Origem da reestruturação produtiva  A reestruturação produtiva veio com a chamada "Terceira Revolução Industrial" que tem como paradigma o modelo Toyotista, desenvolvido no Japão na empresa Toyota de 1950 a 1970.  Afirma-se como oposição ao modelo de produção Fordista-Taylorista.  Começa a se desenvolver no Ocidente a partir da década de 70.

5 5 QUADRO COMPARATIVO PRIMEIRASEGUNDATERCEIRA ÉPOCA DE INÍCIO 178019131975 PAÍS LÍDER INGLATERRA ESTADOS UNIDOS JAPÃO CARRO- CHEFE Indústria têxtil (algodoeira) Indústria automobilística Indústria automobilística e eletroeletrônica PARADIGMAMANCHESTERFORDTOYOTA "HARDWARE MATERIAL Máquina de fiar, tear mecânico, máquina a vapor, ferrovia, descaroçador de algodão Máquina de fiar, tear mecânico, máquina a vapor, ferrovia, descaroçador de algodão Eletricidade, aço, eletromecânica, motor a explosão, petróleo, petroquímica Eletricidade, aço, eletromecânica, motor a explosão, petróleo, petroquímica Informática, máquinas CNC, robôs, sistemas integrados, telecomunicações, novos materiais, biotecnologia Informática, máquinas CNC, robôs, sistemas integrados, telecomunicações, novos materiais, biotecnologia

6 6 BASE DE "SOFTWARE" (ORGANIZACIO- NAL) Produção fabril, trabalho assalariado Produção em série, linha de montagem, rigidez, especialização, separação gerência - execução Produção flexível, ilha de produção, "just in time", qualidade total, integração gerência - execução TRABALHO Semi - artesanal, qualificado, "poroso", pesado, insalubre Especializado, fragmentado, não - qualificado, intenso, rotineiro, insalubre, hierarquizado Polivalente, integrado, em equipe, intensíssimo, flexível, estressante, menos hierarquia VOLUME INVESTIMENTOS BaixoAltoAltíssimo RELAÇÃO INTER EMPRESAS Livre concorrência Monopólio, forte verticalização Monopólio, forte horizontalização(terce irização), formação de megablocos comerciais

7 7 ESCALA Local, nacional, internacional Local, nacional, internacional Nacional, internacional Internacional, global DOUTRINA Liberalismo (Adam Smith), David Ricardo) Liberalismo (Adam Smith), David Ricardo) Liberalismo até 30; Keynesianismo pós- 30 Liberalismo até 30; Keynesianismo pós- 30 Neoliberalismo (Thatcher, Reagan) Neoliberalismo (Thatcher, Reagan) PRODUTIVI- DADE Grande elevação Grande elevação Grande elevação Grande elevação em ritmo vertiginoso PRODUÇÃO Desencadeou ciclo de crescimento Desencadeou ciclo de crescimento Desencadeou ciclo de crescimento Não desencadeou ciclo de crescimento CONSUMO Grande expansão Grande expansão Grande expansão Tendência à estagnação EMPREGO Forte expansão principalmente na indústria Forte expansão principalmente na indústria Forte expansão principalmente na grande indústria Forte expansão principalmente na grande indústria Forte retração principalmente na indústria, trabalho parcial, precário, informal Forte retração principalmente na indústria, trabalho parcial, precário, informal REAÇÃO TRABALHA- DORES Perplexidade, quebra de máquinas, cooperativismo, primeiros sindicatos Perplexidade, quebra de máquinas, cooperativismo, primeiros sindicatos Perplexidade, reforço dos sindicatos, conquistas sociais (salários, previdência, jornada de trabalho, contrato coletivo) Perplexidade, reforço dos sindicatos, conquistas sociais (salários, previdência, jornada de trabalho, contrato coletivo) (até o momento) Perplexidade, dessindicalização, fragmentação, tendência à "parceria" assumida ou conflitiva (até o momento) Perplexidade, dessindicalização, fragmentação, tendência à "parceria" assumida ou conflitiva

8 8 Taylorismo Baseia-se nos seguintes princípios:  Mecanização da produção: repassa o saber do trabalhador para a máquina, sempre que possível  O estudo dos tempos e movimentos: buscar a maneira certa de executa uma tarefa, com o menor gasto de tempo e energia possível.  Seleção e treinamento "científico": definir um perfil adequado à tarefa a ser executada, com apoio de profissionais das áreas de psicologia e serviço social.  Separação entre a concepção e a execução do trabalho: à gerência cabe o trabalho de "pensar", de decidir o processo de produção em operações limitadas, de tal forma que se limite ao trabalhador a execução daquilo que foi prescrito e determinado pela chefia.  Plano de incentivo salarial: incentivar monetariamente o trabalhador, pagando-o por peça produzida ou hora trabalhada

9 9 Fordismo  Produção estandardizada(padronizada) na linha de montagem da indústria automobilística. O tempo de produção passou a ser determinado pelo fluxo da linha de montagem, fixando o trabalhador ao seu posto e estabelecendo o conceito de "tempo imposto".  O Fordismo não é uma ruptura com Taylor. Ele dá as bases técnicas e culturais para um novo impulso na "revolução" da produção, feita principalmente pela indústria automobilística.  Economia em grande escala e a padronização dos produtos.

10 10 Esquema sobre o Fordismo – Taylorismo  Origem: surgiu na empresa FORD a partir de 1913.  Apoio:  base tecnológica da 2ª revolução industrial  Taylorismo (método de organização do trabalho)  Novidades:  Esteira de produção na linha de produção  Produção em massa (grande indústria)  Redução dos custos  Aumento salarial

11 11 Conseqüências Econômicas:  a produção em massa exige consumo em massa  Trabalhadores ganham mais Políticas e sociais:  Diminuição do poder do trabalhador sobre o processo de trabalho  Pacto social entre capital e trabalho  Governos social-democratas na Europa ("welfare state" = Estado do Bem-Estar Social): devido ao crescimento e força movimento operário, "guerra fria" e "ameaça do comunismo"  Resultado do pacto: reconhecimento dos sindicatos pelos capitalistas; reconhecimento da legitimidade da ordem capitalista pelos trabalhadores; investimento do Estado em benefícios sociais (seguro-desemprego...)

12 12 Crise do Fordismo  Quando? - A partir dos anos 70  Por que?  Inflação, gerada pela disputa distributiva  Fim do padrão-ouro e da conversibilidade do dólar (1972 – presidente Nixon – EUA)  1973 e 1979 : aumento do preço do petróleo  1979: elevação dos juros norte-americanos  Reaparição, em 1974-75, da primeira crise "clássica" de superprodução e de superacumulação depois da Segunda Guerra Mundial.  A reconstituição das bases econômicas e sociais de um capital financeiro poderoso, que não tolerou a força dos sindicatos e os gastos sociais pelos diversos governos  A chegada de governos conservadores ao poder em fins da década de 70: Reagan nos EUA, Margareth Thatcher na Inglaterra

13 13 Quatro fases que levaram ao advento do Toyotismo:  A introdução, na indústria automobilística japonesa, da experiência do ramo têxtil, dada especialmente pela necessidade de o trabalhador operar simultaneamente com várias máquinas.  A necessidade de a empresa responder à crise financeira, aumentando a produção sem aumentar o número de trabalhadores.  A importação das técnicas de gestão dos supermercados dos EUA, que deram origem ao kanban. Segundo os termos atribuídos a Toyoda, presidente fundador da toyota, "o ideal seria produzir somente o necessário e fazê-lo no melhor tempo", baseando-se no modelo dos supermercados, de reposição dos produtos somente depois da sua venda. Segundo Coriat, o método kanban já existia desde l962, de modo generalizado, nas partes essenciais da Toyota, embora o toyotismo, como modelo mais geral, tenha sua origem a partir do pós-guerra.  A expansão do método kanban para as empresas subcontratadas e fornecedoras

14 14 O MODELO TOYOTISTA  Origem: Japão ; quando: 1950 a 1970.  Como foi criado? a) importação de técnicas de gestão dos supermercados dos EUA = kanban a) importação de técnicas de gestão dos supermercados dos EUA = kanban b) introdução da experiência do ramo têxtil – trabalho com várias máquinas b) introdução da experiência do ramo têxtil – trabalho com várias máquinas  Características principais: a) produção conduzida pela demanda e pelo consumo: o consumo determina a produção a) produção conduzida pela demanda e pelo consumo: o consumo determina a produção b) produção variada pronta para suprir o consumo b) produção variada pronta para suprir o consumo c) produção flexível: "polivalência" do trabalhador = trabalho com várias máquinas c) produção flexível: "polivalência" do trabalhador = trabalho com várias máquinas d) trabalho em equipe: rompe-se com o trabalho parcela do Fordismo d) trabalho em equipe: rompe-se com o trabalho parcela do Fordismo e) horizontalização: contra a verticalização fordista e) horizontalização: contra a verticalização fordista f) intensificação do trabalho. f) intensificação do trabalho. g) flexibilização dos trabalhadores: horas extras, trabalho temporário e subcontratação. g) flexibilização dos trabalhadores: horas extras, trabalho temporário e subcontratação.

15 15 A QUESTÃO DO DESEMPREGO ESTRUTURAL  Observa-se, no universo do mundo do trabalho no capitalismo contemporâneo, uma múltipla processualidade: de um lado verificou-se uma desproletarização do trabalho industrial fabril, nos países de capitalismo avançados com maior ou menor repercussão em áreas industrializadas do Terceiro Mundo. Em outras palavras, houve uma diminuição da classe operária industrial tradicional. Mas, paralelamente, efetivou-se uma expressiva expansão do trabalho assalariado, a partir da enorme ampliação do assalariamento no setor de serviços; verificou-se uma significativa heterogeneização do trabalho, expressa também através da crescente incorporação do contingente feminino no mundo operário; vivencia-se também uma subproletarização intensificada, presente na expansão do trabalho parcial, temporário, precário, subcontratado, "terceirizado", que marca a sociedade dual no capitalismo avançado, da qual os gastarbeiters na Alemanha e o lavoro nero na Itália são exemplos do enorme contingente de trabalho imigrante que se dirige para o chamado Primeiro Mundo, em busca do que ainda permanece do "welfare state", invertendo o fluxo migratório de décadas anteriores, que era do centro para a periferia. "Adeus ao Trabalho? – Ricardo Antunes, Cortez Editora, 1995, pág. 41 a 44) "Adeus ao Trabalho? – Ricardo Antunes, Cortez Editora, 1995, pág. 41 a 44)


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