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PublicouÍsis Beretta Neves Alterado mais de 7 anos atrás
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Segunda Idade da Música Seminário da disciplina MEMES II Música e Sociedade – Vanda Freire – páginas 56 a 67 Vitória Coimbra e Souza 8123586
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A Segunda Idade da Música, segundo Wiora, é aquela que se situa no contexto das antigas civilizações (Mesopotâmia, Egito, Grécia, Oriente, Antiguidade Greco Romana) A escrita começa a desabrochar, o que nos permite acesso a textos da época, tornando mais fácil o exame desse período CONTEXTO
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Wiora estabelece para a Segunda Idade uma divisão em três períodos: O primeiro envolvendo as “altas culturas arcaicas” O segundo começando com o “nascimento da teoria musical e com uma concepção filosófica da música” O terceiro compreendendo “a sobrevivência da Antiguidade no Oriente e o desenvolvimento posterior da música nas culturas superiores dessa parte do mundo” PERÍODOS DA SEGUNDA IDADE
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Uma modificação importante em relação à Primeira Idade é que a cultura estava centrada no culto, e é assim que a música assume suas novas funções; “A música desempenhava um tal papel na vida religiosa que se estima (...) que a música profana não existia” Wiora, 1961, p.44 A associação da música com a religião nesse período parece ser indiscutível, mas cabe questionar essa dita inexistência da música profana. PRIMEIRO PERÍODO
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Em relação aos instrumentos musicais, Menuhin (1981) fala sobre esse relacionamento dos instrumentos a propriedades mágicas e observa também que houve uma tendência gradativa a despojá-los dessas funções (a partir da época do Império Romano); Alem da relação entre os instrumentos musicais, hinos, preces e estilos musicais, Wiora fala da relação entre gêneros poéticos do culto sumeriano e instrumentos; PRIMEIRO PERÍODO
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Os sumerianos e os egípcios foram os primeiros a desenvolver uma profissão musical organizada. Os músicos, por sua participação nos cultos, tinham “status” equivalente aos padres. Músicos e suas músicas eram enterrados em tumbas reais. PRIMEIRO PERÍODO
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O segundo período da Segunda Idade da Música, segundo Wiora, começa com o nascimento da teoria musical e de uma concepção filosófica da música, na China e na Grécia; Ser “mousikos”, para os gregos, significava ser músico e culto e era considerado mais digno do que se dedicar às artes plásticas; SEGUNDO PERÍODO
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Segundo Wiora, a palavra “música” teve sua origem na religião grega, sendo a única arte cujo nome deriva de uma divindade; Sendo a música derivada do “ensino da Musas”, requer uma instrução que não pode ser puramente estética: se converte em disciplina escolar, em objeto de maestria, da medida de valores éticos, é uma ‘sabedoria’ (Candé, 1981) SEGUNDO PERÍODO
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Outro aspecto que Wiora ressalta na música grega é a ética musical, que se entremeava a motivos míticos e filosóficos; Platão procurava conservar o senso ético da música e renová-lo: rejeitava, com base nesse senso ético o que fosse nocivo para o homem e para a moralidade da sociedade; SEGUNDO PERÍODO
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Aspectos musicais, matemáticos e místicos se interligavam, e a fraternidade religiosaa fundada por Pitágoras buscava atingir, segundo Wiora, a purificação da alma pela via monástica e pela música, esperando escapar ao ciclo de migração da alma pela iniciação aos mistérios dos números eternos e da harmonia cósmica; SEGUNDO PERÍODO
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O Terceiro Período da Segunda Idade da Música corresponde à sobrevivência da Antiguidade do Oriente e ao desenvolvimento posterior da música nas culturas orientais superiores; Wiora assinala, além da diversidade de concepções,, o sentido variado que o termo música tinha na Índia, na China, tal como na Grécia. O autor ilustra essa diversidade com exemplos variados, como o da relação entre música e deteriminismo astrológico e cosmológico: TERCEIRO PERÍODO
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“Sem nenhuma dúvida, a euforia que a música proporciona repousa, em grande parte, na nossa profunda dependência dos períodos e ritmos do mundo exterior e de seus movimentos automáticos” (Wiora, página 104) TERCEIRO PERÍODO
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Menuhin afirma que, para os chineses, “a música era uma ferramenta para governar os corações das pessoas”; Relacionado aos judeus, Candé relaciona menções bíblicas à música entre eles, aparecendo, entre as referidas citações, o registro de funções rituais e militares, assim como de efeitos terapêuticos; TERCEIRO PERÍODO
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