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Como Classificar as Pesquisas. Classificação das pesquisas segundo a área de conhecimento  Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

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Apresentação em tema: "Como Classificar as Pesquisas. Classificação das pesquisas segundo a área de conhecimento  Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico."— Transcrição da apresentação:

1 Como Classificar as Pesquisas

2 Classificação das pesquisas segundo a área de conhecimento  Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que é a principal agência destinada ao fomento da pesquisa científica e tecnológica e à formação de recursos humanos para a pesquisa no país.

3  O CNPq classifica as pesquisas em sete grandes áreas: 1 Ciências Exatas e da Terra; 2 Ciências Biológicas; 3 Engenharias; 4 Ciências da Saúde; 5 Ciências Agrárias; 6 Ciências Sociais Aplicadas; 7 Ciências Humanas.

4  Como classificar as pesquisas segundo sua finalidade  Pesquisa básica pura. Destinadas unicamente à ampliação do conhecimento, sem qualquer preocupação com seus possíveis benefícios.  Pesquisa básica estratégica. Voltadas à aquisição de novos conhecimentos direcionados a amplas áreas com vistas à solução de reconhecidos problemas práticos.  Pesquisa aplicada. Voltadas à aquisição de conhecimentos com vistas à aplicação numa situação específica.  Desenvolvimento experimental. Trabalho sistemático, que utiliza conhecimentos derivados da pesquisa ou experiência prática com vistas à produção de novos materiais, equipamentos, políticas e comportamentos, ou à instalação ou melhoria de novos sistemas e serviços.

5 Pesquisas segundo seus objetivos mais gerais  Toda pesquisa tem seus objetivos, que tendem, naturalmente, a ser diferentes dos objetivos de qualquer outra.  Classificadas em exploratória, descritiva, correlacional e explicativa.

6 Pesquisas exploratórias  Têm como propósito proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses.  Seu planejamento tende a ser bastante flexível, pois interessa considerar os mais variados aspectos relativos ao fato ou fenômeno estudado.

7  A coleta de dados pode ocorrer de diversas maneiras, mas geralmente envolve: 1 Levantamento bibliográfico. 2 Entrevistas com pessoas que tiveram experiência prática com o assunto. 3 Análise de exemplos que estimulem a compreensão. (SELLTIZ et al., 1967, p. 63)

8  Em virtude dessa flexibilidade, torna-se difícil, na maioria dos casos, "rotular" os estudos exploratórios, mas é possível identificar pesquisas bibliográficas, estudos de caso e mesmo levantamentos de campo que podem ser considerados estudos exploratórios.

9  CORRELACIONAL  A investigação correlacional preocupa—se em determinar as relações que existem entre as variáveis  Não há manipulação das variáveis

10  PESQUISA  Busca identificar as diferenças entre homens e mulheres na suscetibilidade a infecções por DSTs, verificou-se na comparação entre os percentuais de homens infectados por mulheres e de mulheres infectadas por homens.  RESULTADO  Em se tratando do papiloma genital e do herpes genital, a percentagem estimada de infectados não se diferencia entre homens e mulheres

11 Pesquisas descritivas  Tem como objetivo a descrição das características de determinada população.  Podem ser elaboradas também com a finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis.  Estudar as características de um grupo: distribuição por idade, sexo, procedência, nível de escolaridade, estado de saúde física e mental etc.

12  Também as que se propõem a estudar o nível de atendimento dos órgãos públicos de uma comunidade, as condições de habitação de seus habitantes, o índice de criminalidade que aí se registra etc.  São incluídas neste grupo as pesquisas que têm por objetivo levantar as opiniões, atitudes e crenças de uma população.

13  Pesquisas explicativas  Têm como propósito identificar fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência de fenômenos.  Estas pesquisas são as que mais aprofundam o conhecimento da realidade, pois têm como finalidade explicar a razão, o porquê das coisas.  Por isso mesmo, é o tipo mais complexo e delicado, já que o risco de cometer erros eleva-se consideravelmente.  Pode-se dizer que o conhecimento científico está assentado nos resultados oferecidos pelos estudos explicativos.

14  Isso não significa, porém, que as pesquisas exploratórias e descritivas tenham menos valor, porque quase sempre constituem etapa prévia indispensável para que se possa obter explicações científicas.  Uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra descritiva, posto que a identificação dos fatores que determinam um fenômeno exige que este esteja suficientemente descrito e detalhado.

15 4.1.4 Como classificar as pesquisas segundo os métodos empregados Classificação das pesquisas segundo a natureza dos dados  pesquisa quantitativa  pesquisa qualitativa  o ambiente em que estes são coletados (pesquisa de campo ou de laboratório)  o grau de controle das variáveis (experimental e não experimental)

16  Os ambientes em que ocorre a pesquisa são muito diversificados.  Também são muito diversos os métodos e técnicas utilizados para coleta e análise dos dados.  Além disso, há diferentes enfoques adotados em sua análise e interpretação.  O que faz com que se tome muito difícil o estabelecimento de um sistema de classificação que considere todos esses elementos.  Por isso, torna-se interessante classificá-las segundo o seu delineamento.

17 DELINEAMENTOS DE PESQUISA: 1 Pesquisa bibliográfica 2 Pesquisa documental 3 Pesquisa experimental 4 Ensaio clínico 5 Estudo caso-controle 6 Estudo de coorte 7 Levantamento de campo (survey) 8 Estudo de caso 9 Pesquisa etnográfica 10 Pesquisa fenomenológica 11 Teoria fundamentada nos dados (grounded theory) 12 Pesquisa-ação 13 Pesquisa participante

18 4.2 Pesquisa bibliográfica - Elaborada com base em material já publicado.  Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso: livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos.  Novos formatos de informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como discos, fitas magnéticas, CDs, bem como o material disponibilizado pela Internet.

19  Praticamente toda pesquisa acadêmica requer em algum momento a realização de trabalho que pode ser caracterizado como pesquisa bibliográfica.  Objetivo de fornecer fundamentação teórica ao trabalho, e identificação do estágio atual do conhecimento referente ao tema.

20 4.3 PESQUISA DOCUMENTAL  Como delineamento, apresenta muitos pontos de semelhança com a pesquisa bibliográfica,  A principal diferença está na natureza das fontes.

21  Dentre os mais utilizados nas pesquisas estão: 1 Documentos institucionais, mantidos em arquivos de empresas, órgãos públicos e outras organizações; 2 Documentos pessoais, como cartas e diários; 3 Material elaborado para fins de divulgação, como folders, catálogos e convites; 4 Documentos jurídicos, como certidões, escrituras, testamentos e inventários; 5 Documentos iconográficos, como fotografias, quadros e imagens; 6 Registros estatísticos.

22  4.4 PESQUISA EXPERIMENTAL  O esquema básico da experimentação pode ser assim descrito:  seja Z o fenômeno estudado, A, B, e C produzem Z A, B, e D não produzem Z B, C, e D produzem Z  Dos resultados dessas provas, pode-se inferir que C é condição para a produção de Z.  Pode-se afirmar que C é condição necessária e suficiente para a ocorrência de Z, ou, que é sua causa.

23  Quando os objetos em estudo são entidades físicas, tais como porções de líquidos, bactérias ou ratos, não se identificam grandes limitações quanto à possibilidade de experimentação.  Quando, porém, se trata de experimentar com objetos sociais, ou seja, com pessoas, grupos ou instituições, as limitações tornam-se bem evidentes.

24 Pode ser desenvolvida em qualquer lugar, desde que apresente as seguintes propriedades: a) manipulação: o pesquisador precisa fazer alguma coisa para manipular pelo menos uma das características dos elementos estudados; b) controle: o pesquisador precisa introduzir um ou mais controles na situação experimental, sobretudo criando um grupo de controle; c) distribuição aleatória: a designação dos elementos para participar dos grupos experimentais e de controle deve ser feita aleatoriamente.

25  Há, ainda, pesquisas que, embora algumas vezes designadas como experimentais, não podem, a rigor, ser consideradas como tal.  É o caso dos estudos que envolvem um único caso, sem controle, ou que aplicam pré-teste e pós-teste a um único grupo.  Essas pesquisas apresentam muitas fraquezas e melhor será caracterizá-las como pré-experimentais (CAMPBELL; STANLEY,1979).

26  4.5 ENSAIO CLÍNICO  Objetivo - responder questões referentes à eficácia de novas drogas ou tratamentos.  São estudos de caráter experimental ou quase experimental; realizados com pessoas que deles participam voluntariamente.

27  Em sua forma mais simples, os ensaios clínicos utilizam dois grupos idênticos de pacientes:  1. grupo experimental ou de estudo  2. grupo controle.  1. GRUPO EXPERIMENAL avalia-se o efeito de um novo tratamento.  2. GRUPO CONTROLE recebe o tratamento convencional ou o placebo.

28  O ensaio clínico é o delineamento adotado no campo da saúde que mais se assemelha ao plano experimental clássico e, por isso, é reconhecido como o mais poderoso de todos os métodos utilizados para avaliar a eficácia de um tratamento, seja ele efetivado por fármacos, por cirurgia ou por qualquer outro tipo de intervenção.

29 4.6 ESTUDO DE COORTE – Grupo de pessoas que têm alguma característica comum, constituindo uma amostra a ser acompanhada por certo período de tempo, para se observar e analisar o que acontece com elas.  Assim como o estudo de caso-controle, é muito utilizado na pesquisa nas ciências da saúde.

30  Os estudos de coorte podem ser:  Prospectivos (contemporâneos) ou  Retrospectivos (históricos).

31  O estudo de coorte prospectivo é elaborado no presente,  com previsão de acompanhamento determinado, segundo o objeto de estudo.  Propiciar um planejamento rigoroso, o que lhe confere um rigor científico que o aproxima do delineamento experimental.

32  O estudo de coorte retrospectivo  com base em registros do passado  com seguimento até o presente.  Só se torna viável quando se dispõe de arquivos com protocolos completos e organizados.

33  Suponha-se uma pesquisa que tem como objetivo verificar a exposição passiva à fumaça de cigarro e a incidência de câncer no pulmão.  Seleção de uma amostra de indivíduos expostos ao fator de risco  e de outra amostra equivalente de não expostos.  A primeira amostra equivale ao grupo experimental  e a segunda ao grupo de controle.

34 4.7 ESTUDO CASO-CONTROLE (ESTUDOS EX-POST-FACTO)  Os estudos de caso-controle são retrospectivos.  O que o pesquisador procura fazer nesse tipo de pesquisa é identificar situações que se desenvolveram naturalmente e trabalhar sobre elas como se estivessem submetidas a controles.

35  Nota-se que os estudos caso-controle também apresentam semelhanças com os estudos de coorte, pois ambos visam permitir comparações internas entre os grupos de estudo e de controle.  Mas diferem principalmente em relação à maneira como os grupos são constituídos.

36  No delineamento caso-controle, os pesquisadores é que manipulam os dados de comparação.  Já nos estudos de coorte, fatores naturais e sociais é que determinam quem se toma caso e quem se toma controle.  Pode-se, portanto, afirmar que apesar de suas semelhanças, a estrutura de um estudo de coorte é a inversa da de um estudo de caso-controle.

37  Nos estudos de coorte, o que se pretende conhecer são os efeitos de exposição,  enquanto nos estudos de caso-controle são as causas da doença.  Essa modalidade de pesquisa tem como principal vantagem o fato de ser rápida e pouco onerosa, além de ser útil para gerar novas hipóteses.


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