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Publicoucarla agoleti agoleti Alterado mais de 7 anos atrás
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Como Classificar as Pesquisas
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Classificação das pesquisas segundo a área de conhecimento Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que é a principal agência destinada ao fomento da pesquisa científica e tecnológica e à formação de recursos humanos para a pesquisa no país.
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O CNPq classifica as pesquisas em sete grandes áreas: 1 Ciências Exatas e da Terra; 2 Ciências Biológicas; 3 Engenharias; 4 Ciências da Saúde; 5 Ciências Agrárias; 6 Ciências Sociais Aplicadas; 7 Ciências Humanas.
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Como classificar as pesquisas segundo sua finalidade Pesquisa básica pura. Destinadas unicamente à ampliação do conhecimento, sem qualquer preocupação com seus possíveis benefícios. Pesquisa básica estratégica. Voltadas à aquisição de novos conhecimentos direcionados a amplas áreas com vistas à solução de reconhecidos problemas práticos. Pesquisa aplicada. Voltadas à aquisição de conhecimentos com vistas à aplicação numa situação específica. Desenvolvimento experimental. Trabalho sistemático, que utiliza conhecimentos derivados da pesquisa ou experiência prática com vistas à produção de novos materiais, equipamentos, políticas e comportamentos, ou à instalação ou melhoria de novos sistemas e serviços.
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Pesquisas segundo seus objetivos mais gerais Toda pesquisa tem seus objetivos, que tendem, naturalmente, a ser diferentes dos objetivos de qualquer outra. Classificadas em exploratória, descritiva, correlacional e explicativa.
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Pesquisas exploratórias Têm como propósito proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Seu planejamento tende a ser bastante flexível, pois interessa considerar os mais variados aspectos relativos ao fato ou fenômeno estudado.
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A coleta de dados pode ocorrer de diversas maneiras, mas geralmente envolve: 1 Levantamento bibliográfico. 2 Entrevistas com pessoas que tiveram experiência prática com o assunto. 3 Análise de exemplos que estimulem a compreensão. (SELLTIZ et al., 1967, p. 63)
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Em virtude dessa flexibilidade, torna-se difícil, na maioria dos casos, "rotular" os estudos exploratórios, mas é possível identificar pesquisas bibliográficas, estudos de caso e mesmo levantamentos de campo que podem ser considerados estudos exploratórios.
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CORRELACIONAL A investigação correlacional preocupa—se em determinar as relações que existem entre as variáveis Não há manipulação das variáveis
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PESQUISA Busca identificar as diferenças entre homens e mulheres na suscetibilidade a infecções por DSTs, verificou-se na comparação entre os percentuais de homens infectados por mulheres e de mulheres infectadas por homens. RESULTADO Em se tratando do papiloma genital e do herpes genital, a percentagem estimada de infectados não se diferencia entre homens e mulheres
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Pesquisas descritivas Tem como objetivo a descrição das características de determinada população. Podem ser elaboradas também com a finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis. Estudar as características de um grupo: distribuição por idade, sexo, procedência, nível de escolaridade, estado de saúde física e mental etc.
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Também as que se propõem a estudar o nível de atendimento dos órgãos públicos de uma comunidade, as condições de habitação de seus habitantes, o índice de criminalidade que aí se registra etc. São incluídas neste grupo as pesquisas que têm por objetivo levantar as opiniões, atitudes e crenças de uma população.
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Pesquisas explicativas Têm como propósito identificar fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência de fenômenos. Estas pesquisas são as que mais aprofundam o conhecimento da realidade, pois têm como finalidade explicar a razão, o porquê das coisas. Por isso mesmo, é o tipo mais complexo e delicado, já que o risco de cometer erros eleva-se consideravelmente. Pode-se dizer que o conhecimento científico está assentado nos resultados oferecidos pelos estudos explicativos.
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Isso não significa, porém, que as pesquisas exploratórias e descritivas tenham menos valor, porque quase sempre constituem etapa prévia indispensável para que se possa obter explicações científicas. Uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra descritiva, posto que a identificação dos fatores que determinam um fenômeno exige que este esteja suficientemente descrito e detalhado.
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4.1.4 Como classificar as pesquisas segundo os métodos empregados Classificação das pesquisas segundo a natureza dos dados pesquisa quantitativa pesquisa qualitativa o ambiente em que estes são coletados (pesquisa de campo ou de laboratório) o grau de controle das variáveis (experimental e não experimental)
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Os ambientes em que ocorre a pesquisa são muito diversificados. Também são muito diversos os métodos e técnicas utilizados para coleta e análise dos dados. Além disso, há diferentes enfoques adotados em sua análise e interpretação. O que faz com que se tome muito difícil o estabelecimento de um sistema de classificação que considere todos esses elementos. Por isso, torna-se interessante classificá-las segundo o seu delineamento.
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DELINEAMENTOS DE PESQUISA: 1 Pesquisa bibliográfica 2 Pesquisa documental 3 Pesquisa experimental 4 Ensaio clínico 5 Estudo caso-controle 6 Estudo de coorte 7 Levantamento de campo (survey) 8 Estudo de caso 9 Pesquisa etnográfica 10 Pesquisa fenomenológica 11 Teoria fundamentada nos dados (grounded theory) 12 Pesquisa-ação 13 Pesquisa participante
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4.2 Pesquisa bibliográfica - Elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso: livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos. Novos formatos de informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como discos, fitas magnéticas, CDs, bem como o material disponibilizado pela Internet.
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Praticamente toda pesquisa acadêmica requer em algum momento a realização de trabalho que pode ser caracterizado como pesquisa bibliográfica. Objetivo de fornecer fundamentação teórica ao trabalho, e identificação do estágio atual do conhecimento referente ao tema.
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4.3 PESQUISA DOCUMENTAL Como delineamento, apresenta muitos pontos de semelhança com a pesquisa bibliográfica, A principal diferença está na natureza das fontes.
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Dentre os mais utilizados nas pesquisas estão: 1 Documentos institucionais, mantidos em arquivos de empresas, órgãos públicos e outras organizações; 2 Documentos pessoais, como cartas e diários; 3 Material elaborado para fins de divulgação, como folders, catálogos e convites; 4 Documentos jurídicos, como certidões, escrituras, testamentos e inventários; 5 Documentos iconográficos, como fotografias, quadros e imagens; 6 Registros estatísticos.
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4.4 PESQUISA EXPERIMENTAL O esquema básico da experimentação pode ser assim descrito: seja Z o fenômeno estudado, A, B, e C produzem Z A, B, e D não produzem Z B, C, e D produzem Z Dos resultados dessas provas, pode-se inferir que C é condição para a produção de Z. Pode-se afirmar que C é condição necessária e suficiente para a ocorrência de Z, ou, que é sua causa.
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Quando os objetos em estudo são entidades físicas, tais como porções de líquidos, bactérias ou ratos, não se identificam grandes limitações quanto à possibilidade de experimentação. Quando, porém, se trata de experimentar com objetos sociais, ou seja, com pessoas, grupos ou instituições, as limitações tornam-se bem evidentes.
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Pode ser desenvolvida em qualquer lugar, desde que apresente as seguintes propriedades: a) manipulação: o pesquisador precisa fazer alguma coisa para manipular pelo menos uma das características dos elementos estudados; b) controle: o pesquisador precisa introduzir um ou mais controles na situação experimental, sobretudo criando um grupo de controle; c) distribuição aleatória: a designação dos elementos para participar dos grupos experimentais e de controle deve ser feita aleatoriamente.
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Há, ainda, pesquisas que, embora algumas vezes designadas como experimentais, não podem, a rigor, ser consideradas como tal. É o caso dos estudos que envolvem um único caso, sem controle, ou que aplicam pré-teste e pós-teste a um único grupo. Essas pesquisas apresentam muitas fraquezas e melhor será caracterizá-las como pré-experimentais (CAMPBELL; STANLEY,1979).
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4.5 ENSAIO CLÍNICO Objetivo - responder questões referentes à eficácia de novas drogas ou tratamentos. São estudos de caráter experimental ou quase experimental; realizados com pessoas que deles participam voluntariamente.
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Em sua forma mais simples, os ensaios clínicos utilizam dois grupos idênticos de pacientes: 1. grupo experimental ou de estudo 2. grupo controle. 1. GRUPO EXPERIMENAL avalia-se o efeito de um novo tratamento. 2. GRUPO CONTROLE recebe o tratamento convencional ou o placebo.
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O ensaio clínico é o delineamento adotado no campo da saúde que mais se assemelha ao plano experimental clássico e, por isso, é reconhecido como o mais poderoso de todos os métodos utilizados para avaliar a eficácia de um tratamento, seja ele efetivado por fármacos, por cirurgia ou por qualquer outro tipo de intervenção.
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4.6 ESTUDO DE COORTE – Grupo de pessoas que têm alguma característica comum, constituindo uma amostra a ser acompanhada por certo período de tempo, para se observar e analisar o que acontece com elas. Assim como o estudo de caso-controle, é muito utilizado na pesquisa nas ciências da saúde.
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Os estudos de coorte podem ser: Prospectivos (contemporâneos) ou Retrospectivos (históricos).
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O estudo de coorte prospectivo é elaborado no presente, com previsão de acompanhamento determinado, segundo o objeto de estudo. Propiciar um planejamento rigoroso, o que lhe confere um rigor científico que o aproxima do delineamento experimental.
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O estudo de coorte retrospectivo com base em registros do passado com seguimento até o presente. Só se torna viável quando se dispõe de arquivos com protocolos completos e organizados.
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Suponha-se uma pesquisa que tem como objetivo verificar a exposição passiva à fumaça de cigarro e a incidência de câncer no pulmão. Seleção de uma amostra de indivíduos expostos ao fator de risco e de outra amostra equivalente de não expostos. A primeira amostra equivale ao grupo experimental e a segunda ao grupo de controle.
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4.7 ESTUDO CASO-CONTROLE (ESTUDOS EX-POST-FACTO) Os estudos de caso-controle são retrospectivos. O que o pesquisador procura fazer nesse tipo de pesquisa é identificar situações que se desenvolveram naturalmente e trabalhar sobre elas como se estivessem submetidas a controles.
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Nota-se que os estudos caso-controle também apresentam semelhanças com os estudos de coorte, pois ambos visam permitir comparações internas entre os grupos de estudo e de controle. Mas diferem principalmente em relação à maneira como os grupos são constituídos.
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No delineamento caso-controle, os pesquisadores é que manipulam os dados de comparação. Já nos estudos de coorte, fatores naturais e sociais é que determinam quem se toma caso e quem se toma controle. Pode-se, portanto, afirmar que apesar de suas semelhanças, a estrutura de um estudo de coorte é a inversa da de um estudo de caso-controle.
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Nos estudos de coorte, o que se pretende conhecer são os efeitos de exposição, enquanto nos estudos de caso-controle são as causas da doença. Essa modalidade de pesquisa tem como principal vantagem o fato de ser rápida e pouco onerosa, além de ser útil para gerar novas hipóteses.
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