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MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DOENÇAS E PLANTAS INFESTANTES

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Apresentação em tema: "MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DOENÇAS E PLANTAS INFESTANTES"— Transcrição da apresentação:

1 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DOENÇAS E PLANTAS INFESTANTES Irineu Pedro Sousa de Andrade Teodoro Sampaio-SP, Dezembro de 2016

2 O QUE É O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS/DOENÇAS/PLANTAS INFESTANTES ? MIP/MID/MIPI MANEJO HABILIDADE DE MANUSEAR DE FORMA ADEQUADA E RACIONAL INTEGRADO COMPOSTO DE PARTES SEPARADAS COLOCADAS UNIDAS PARA FORMAR UMA UNIDADE COMPLETA PRAGAS/DOENÇAS/ PLANTAS INFESTANTES ORGANISMO QUE REDUZ A DISPONIBILIDADE, A QUALIDADE, OU O VALOR DE UM RECURSO HUMANO

3 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS/DOENÇAS/PL.INF.: O uso de diferentes métodos de controle de forma bem organizada e harmoniosa com o objetivo de atingir um controle efetivo dos organismos danosos a longo prazo

4 SÍNTESE DAS DEFINIÇÕES “MIP É UM SISTEMA DE APOIO DE DECISÕES PARA A SELEÇÃO E USO DE TÁTICAS DE CONTROLE DE PRAGAS, USADAS INDIVIDUALMENTE OU HARMONIOSAMENTE COORDENADAS EM UMA ESTRATÉGIA DE MANEJO BASEADA EM ANÁLISES DE CUSTO E BENEFÍCIO QUE LEVAM EM CONTA OS INTERESSES DOS PRODUTORES, E IMPACTOS NA SOCIEDADE E NO MEIO AMBIENTE.” W. KOGAN (1996) Ann. Ver.

5 QUAIS SÃO OS BENEFICIOS DA UTILIZAÇÃO DO M.I. ? Benefícios econômicos Benefícios ambientais Benéficos de conhecimento

6 Benefícios Econômicos do M.I. Potencial para redução nos custos com agrotóxicos : 1. Aplicando apenas quando necessário 2. Menores taxas e volumes de aplicação Potencial para agregar valor ao produto final ofertado 1. Consumidores estão cada vez mais tendenciosos a adquirir produtor mais saudáveis 2. Existe uma parcela significativa da população que esta propensa a pagar por produtos “ mais saudáveis “ e “ ambientalmente corretos”

7 Benefícios ambientais do M.I. Redução nas chances de contaminação ambiental bem como nos problemas causados por intoxicações crônicas e agudas do trabalhador rural Redução potencial no uso dos agrotóxicos Utilização de técnicas e medidas de controle ambientalmente racionais

8 M.I. diminui a taxa de aplicação de agrotóxicos ao: Controlar as pragas e doenças apenas quando necessário; Utiliza doses de agrotóxicos de maneira racional e mais efetivas; Possibilita o controle das pragas e doenças através do controle biológico (inimigos naturais, feromônios, etc...); e Reduz as chances das pragas desenvolverem rapidamente maior resistência aos Agrotóxicos.

9 Benefícios ao Conhecimento Permite ao Agricultor determinar de maneira racional e séria a extensão do seu problema bem como o nível de ação que seria realmente necessário. Desenvolvimento de um melhor entendimento da praga, ciclo de vida, ambiente favorável para seu desenvolvimento e métodos de controle. Permite ao agricultor modificar seu programa de manejo de acordo com suas necessidades especificas

10 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO MANEJO INTEGRADO (M.I.) IDENTIFICAÇÃO DA PRAGA/DOENÇA/ PLANTA INFESTANTE MÉTODOS DE MONITORAMENTO LIMITES DE DANO E NÍVEIS DE INJURIAS MÉTODOS DE PREVENÇÃO E CONTROLE

11 Porque é importante a identificação correta da Praga ? Para determinar se a praga é a praga chave ou praga secundária; Para determinar quais tipos e métodos de prevenção e controle deveriam ser utilizados; Porque uma incorreta identificação pode resultar em medidas não efetivas de prevenção e controle.

12 PRAGA CHAVE Nem sempre a praga mais numerosa é na verdade a praga chave, mas sim aquela que potencialmente poderia causar um dano mais significativo a cultura

13 Importância de Identificar e Avaliar corretamente os danos feitos pelas pragas Determinar se o dano está ainda fresco e se a praga está ainda na cultura causando o dano; Determinar se o dano está relacionado somente a presença da praga ou se existe outros fatores que possam estar interagindo; Determinar se o dano irá ser mais baixo que o valor da cultura ou se o dano esta em níveis toleráveis.

14 Importância do Monitoramento Determinar a situação da praga na cultura e avaliar que tipo de danos ou prejuízos estão ocorrendo. Para definição da tomada de decisão. Para prever os problemas e possíveis danos antes que eles ocorram.

15 Guia de Monitoramento O que procurar Presença e evidências de pragas, doenças ou plantas infestantes; Presença de inimigos naturais; Evidências de atividade e manejos que podem estar contribuindo: Ex. Irrigação, adubação Evidências de danos Natureza do dano Local do dano Presença de praga na cultura Caso não reconheça a praga em questão, o correto seria coletá-la e enviar a um centro especializado. Embrapa, IAC, Emater..

16 Freqüência do Monitoramento Em intervalos regulares; Determinado principalmente pela biologia da praga, doença e/ou planta infestante; Determinado pelo ciclo da cultura.

17 Tamanho da área a ser monitorada Depende da cultura, do tamanho da propriedade e da praga especifica Deve ser suficiente para prover uma boa representatividade no campo Depende do grau de detalhamento ou acurácia requerido Seguir um padrão único de observação cuidadosa

18 Padrões de caminhada no campo para monitoramento de pragas SXZSXZ VUVU

19 Registro das Anotações de Campo O Registro preciso das informações colhidas são importantes e devem ser mantidas para tomadas de decisão e avaliação das tendências Um formulário padrão de monitoramento deveria ser utilizado

20 Formulário de Monitoramento de M.I. Um bom formulário para monitoramento em M.I. deveria possuir pelo menos as seguintes informações: Insetos, doenças e plantas infestantes pragas e benéficos; Identificação de campo e data; Método utilizado no monitoramento; Unidades de exemplos, se possível.

21 Métodos de Monitoramento Contagem visual Armadilhas de feromônios Hist ó rico do campo Tipos de Métodos de monitoramento Redes de captura

22 Monitoramento de Insetos Contagem Visual Redes de Captura Armadilhas de Feromônios InsetosINSETOS

23 Monitoramento de Doenças Contagem VisualHistórico do Campo Doenças

24 Monitoramento de plantas Daninhas Histórico Área Contagem Visual Planta Daninha

25 Contagem visual sobre uma área representativa Contagem do numero de pragas presentes por planta, por folha, por fruto ou por área base Contagem de injurias que possam estimar os danos por planta, por área ou por frutos. Vistoria na cultura em vez de aplicações com data marcada

26 Armadilha de Feromônios Armadilhas com feromônios são utilizadas para atrair insetos

27 Redes de captura É preciso utilizar redes de capturas padronizadas Os locais para varredura devem ser representativos

28 Histórico da Área Procurar por pragas chaves, culturas utilizadas e histórico dos problemas existentes na área a ser utilizada

29 Quem faz o Monitoramento ? A pessoa responsável pela observação e monitoramento deve ter treinamento e conhecimento sobre as principais pragas da cultura.

30 Método Utilizado para o Monitoramento de Insetos nas Curcumbitáceas – EUA Checar o campo duas vezes por semana Examinar 50 plantas por campo quando as plantas estão pequenas (aproximadamente 10 folhas) Examinar 100 plantas por campo quando as plantas estiverem maiores (meio ao final do ciclo) Exemplos devem se tomados em todos as áreas do campo O monitoramento deve começar em um canto do campo O monitoramento devera de realizado caminhado no campo seguindo o padrao X ou Z

31 Método para monitoramento de plantas daninhas em cebolas – EUA Caminhar pela área e marcado ou indicando em mapa referenciado (GPS) em quais locais as plantas daninhas são prevalentes Identificar as espécies de plantas daninhas encontradas Identificar se as plantas daninhas são anuais ou são perenes e que tipo de folhas possuem (larga ou estreita) Estimar a densidade da área coberta com cada espécie de planta daninha. Escala de 0 a 5, onde 0 = nenhuma e onde 5=muitas

32 Método para monitoramento de plantas daninhas em cebolas – EUA Identificar por espécie, o tamanho da planta daninha da seguinte forma: Sem ameaça: planta em germinação Pouca ameaça: planta com cotilédones ou primeira folha verdadeira Pequena ameaça: < 1 metro altura ou superfície de área < que um metro de diâmetro Grande ameaça: > 1 metro ou superfície de área > que um metro de diâmetro Estagio de reprodutivo, floração ou dispersão de sementes

33 PRINCIPIOS DO MIP LIMITES ECONOMICOS E NIVEIS DE DANOS

34 MIP – LIMITES Estabelecer os níveis para os quais a população da praga deve alcançar antes de iniciar um tratamento para o controle da praga.

35 NIVEL DE CONTROLE (NC) A densidade da praga para a qual algum método de controle deveria ser iniciado para prevenir o aumento excessivo da população da praga e desta forma evitar perdas econômicas.

36 LIMITE DE DANO ECONOMICO O limite de dano que a cultura pode suportar sem que exista perda na produtividade. Este limite é muito utilizado para doenças em plantas, uma vez que os patógenos são muito pequenos para serem quantificados, são feitas estimativas das quantidades de dano causadas por eles.

37 DANO ECONOMICO Este limite é alcançado após a praga atingir o limite de dano econômico

38 Tempo Densidade da Praga Dano Econômico Limite de dano economico Flutuação da População da Praga (NC)

39 MÉTODOS DE PREVENÇÃO NO M.I. uso de sementes e mudas isentas de propágulos (sementes, rizomas, tubérculos e estolões) de plantas daninhas, de larvas de insetos pragas e contaminação de doenças; utilização de esterco animal e vegetal isento de propágulos e larvas de insetos pragas (esterco fermentado); limpeza rigorosa de máquinas e implementos após a utilização em áreas infestadas; limpeza de margens de estradas, de cercas e de canais de irrigação; e isolamento de áreas.

40 MÉTODOS DE CONTROLE NO M.I. Controle Cultural Plantas Resistentes Controle Biológico Controle Químico Métodos de Controle Controle Mecânico Controle Físico

41 Controle Mecânico Incluem práticas que envolvem a utilização de barreiras e/ou destruição direta dos insetos e plantas infestantes, utilizando as seguintes técnicas: Plantas infestantes Controle manual, capina manual, cultivo mecanizado com trator ou tração animal, cobertura morta. Insetos: Apanha manual e catação; técnica da batida; barreiras, etc.

42 Controle Físico Método que se baseiam no uso de fenômenos físicos visando o controle de insetos e plantas infestantes.  Controle através de manipulação da temperatura;  Controle através de manipulação de umidade;  Radiações eletromagnéticas.

43 Controle Cultural Solo, Nutrição e Sanidade Plantas com adequada nutrição são mais vigorosas e permitem maior tolerância as pragas e melhor competição com plantas daninhas; O cultivo adequado do solo pode matar determinadas pragas expondo-as ao sol e a predadores; Remoção de restos culturais; Utilização de sementes melhoradas e livres de doenças; Limpeza de equipamentos e implementos agrícolas.

44 Controle Cultural Rotação de Cultura e Policultura Ao alternar diferentes tipos de cultura de tempos em tempos o nível da população de pragas tende a diminuir devido a falta de plantas hospedeiras; Quebra no ciclo de Patógenos; Aumento dos inimigos naturais; Limites de plantas por espécies especificas.

45 Plantas Resistentes O uso de espécies ou variedades de plantas que podem crescer e produzir apesar da presença da praga

46 Plantas Resistentes Vantagens Sem efeitos prejudiciais para inimigos naturais ou organismos não alvos Sem toxicidade ou problemas de resíduos Podem ser uma solução a longo prazo Desvantagens Podem não ser resistentes a todas as pragas existentes Níveis de tolerância ou resistência podem não ser suficientes para algumas pragas Descoberta e desenvolvimento de cultivares – processo lento

47 Controle Biológico O uso de predadores, parasitoides, patógenos e competidores para controlar as pragas

48 Controle Biologico Vantagens Baixo custo Solução a longo prazo Não prejudicial a organismos não alvos Sem toxicidade ou resíduos Desvantagens Nem sempre aplicáveis Níveis de controle podem não ser suficientes Custo de pesquisa são altos e muitas vezes não produzem resultados satisfatorios

49 Controle Químico O uso de substancias tóxicas ou agrotóxicos para matar ou repelir as pragas

50 A decisão para usar um agrotóxico deve ser baseado em: Informações obtidas do monitoramento a campo Conhecimento dos limites estabelecidos Potenciais benefícios X Riscos associados

51 Controle Quimico Vantagens Aplicável para a maioria das pragas Efeitos curativos Fácil aplicação Rápido controle das pragas Desvantagens Prejudiciais para os inimigos naturais e outros organismos não alvos Desenvolvimento de resistência nas pragas Frequentemente tóxicos aos usuários Problemas com resíduos em alimentos Altos custos dos produtos

52 “Os países que possuem uma agricultura mais próspera, não são aqueles que tem terras mais férteis e sim aqueles cujo profissionais e produtores rurais tem mais conhecimentos técnicos”

53 Irineu Pedro de Sousa Andrade Mestre em Agronomia – Ciência do solo Doutor em Engenharia de Sistemas Agrícolas andradeps26@gmail.com


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