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Livro: Do Intelecto à Intuição Capítulo V: Etapas da meditação

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Apresentação em tema: "Livro: Do Intelecto à Intuição Capítulo V: Etapas da meditação"— Transcrição da apresentação:

1 Livro: Do Intelecto à Intuição Capítulo V: Etapas da meditação
Alice A. Bailey Capítulo V: Etapas da meditação

2 Estamos conscientes de uma dualidade em nós e de um estado de guerra entre os dois aspectos de que somos constituídos. Contudo a atividade do coração tem o seu lugar e Patânjali, nos seus Aforismos, que guiaram os empreendimentos de centenas de Conhecedores, diz: “As práticas que suscitam a união com a alma são”: Aspiração ardente Leitura espiritual Completa obediência ao Mestre

3 Aspiração ardente “ad” para Aspiração “spirara” respirar A palavra “espírito” vem da mesma raiz Do ponto de vista do misticismo oriental, a aspiração implica a ideia de fogo. Isto projetará uma luz poderosa sobre os seus problemas e constituirá a fornalha purificadora na qual deve descer, a fim de que todas as escórias sejam consumidas e destruídas, assim como todos os obstáculos que possam retê-lo. A aspiração deve preceder à inspiração. Deve haver uma expiração da parte do eu inferior antes que possa haver uma inspiração do princípio superior.

4 Leitura espiritual do latim reri pensar A palavra “ler” é de origem muito obscura e os filólogos creem serem duas as palavras responsáveis: do sânscrito radh ter bom êxito. Na realidade significa ler com os olhos da alma, com a visão interna pronta a descobrir o que se procura. Todas as formas são símbolos de uma realidade interior ou espiritual; ler com o espírito pressupõe o desenvolvimento da faculdade de “ler” ou ver o aspecto vida que as formas exteriores velam e escondem.

5 Completa obediência ao Mestre
O verdadeiro Mestre, que solicita a nossa atenção e obediência, , é o Mestre no Coração, a Alma, o Cristo interno. Este Mestre primeiramente faz sentir Sua presença pela ainda pequena voz da consciência, incitando-nos a uma vida mais elevada e menos egoísta e nos advertindo sempre que nos afastamos do estreito caminho da retidão. Mais tarde vem a ser conhecido como a Voz do Silêncio, aquela palavra vinda do “Verbo Encarnado”. Cada um de nós é um Verbo feito carne. Mais tarde ainda. Chamamo-la Intuição despertada.

6 O processo da meditação está dividido em cinco estágios, cada um conduzindo ao seguinte.
Concentração Meditação Contemplação Iluminação Inspiração Concentração Ato de concentrarmos a mente e de aprender a focá-la e assim usá-la. Meditação Concentração prolongada da atenção, em qualquer direção e a fixação persistente da mente sobre qualquer determinada ideia.

7 Estas cinco etapas, seguidas, conduzem à união e ao conhecimento direto da Divindade.
Para a maioria dos que empreendem o estudo da meditação, a etapa que deve ocupar a sua atenção prolongada, é a de concentração. Sem aspiração não há desejo de meditar. Aspiração não tem utilidade se não for sustentada por: Vontade forte. Capacidade de resistência. Paciente persistência a toda prova.

8 I - O estágio da concentração
Em todas as escolas de misticismo adiantado ou intelectual, a primeira e imprescindível etapa é a aquisição do controle da mente. No século XIV, Meister Eckart escrevia: São Paulo recorda-nos que sendo feitos à semelhança de Deus podemos alcançar uma visão mais alta e mais verdadeira. São Dionísio diz-nos que para isto necessitamos de três coisas: A primeira é a posse da nossa própria mente. A segunda é uma mente livre. A terceira é, uma mente que possa ver. Como adquirirmos esta mente especulativa? Pelo hábito da concentração mental.

9 O primeiro estágio é portanto o controle da mente.
Significa o poder de fazer da mente o que quiserdes. pensar sobre o que for escolhido. formular ideias e sequências de pensamento sob direção. Atualmente, no caso do indivíduo comum, o processo exerce-se do exterior para o interior, por meio dos sentidos para o cérebro. Este telegrafa as informações registradas para a mente que, por sua vez, toma nota. Normalmente o processo para aqui.

10 Mas para o homem realmente reflexivo, há mais do que isto.
Em seguida ao registro: Segue-se uma análise do incidente ou informação, Sua correlação com outros incidentes, Um estudo da causa e efeito. Os estudantes farão bem, desde o princípio de sua prática de meditação, em aprenderem a fazer estas diferenciações básicas e cultivar o hábito de fazê-las diariamente.

11 Devem distinguir sempre entre:
O pensador Eu real ou Alma; A mente aparelho que o pensador procura utilizar; O processo do pensamento trabalho do Pensador à medida que impregna a mente (quando em equilíbrio) com o que pensa; O cérebro impregnado por sua vez pela mente, atuando como o agente do Pensador, no propósito de transmitir informações e impressões.

12 Concentração poder de focar a consciência sobre um certo assunto e mantê-la aí enquanto se queira; método da percepção apurada, poder de visualizar corretamente, qualidade que permite ao Pensador perceber e conhecer o campo da percepção. Um sinônimo de concentração é a palavra atenção, no sentido da atenção mantida numa única direção. O segredo do sucesso pode ser expresso em duas palavras: Prestai atenção!

13 A prática diária e regular da concentração permite-nos vencer gradualmente a dificuldade de controle e termina em certos resultados enumerados assim: A reorganização da mente. A polarização do homem no seu veículo mental em vez de em seu veículo emocional. A retirada da atenção das percepções sensoriais e o aprendizado da centralização em si mesmo, no cérebro. O desenvolvimento de uma faculdade de concentração instantânea, como uma preliminar à meditação. A capacidade de focar a atenção firmemente sobre qualquer pensamento-semente escolhido.

14 II - O estágio da meditação
Patânjali define: Concentração manutenção da consciência preceptora numa certa região. Meditação conservação prolongada desta mesma consciência numa certa região. Isso implica apenas uma diferença no fator tempo e parece fazer das duas etapas uma conquista de controle.

15 Na concentração deve haver, em quem medita, uma consciência, durante todo o tempo em que esta utilizar a sua mente. Na meditação, esta consciência da mente sendo usada, perde-se, mas não pode haver devaneio nem seguir ideias que aparecem por acaso em relação com o objeto do pensamento. A seleção de uma palavra ou frase como assunto de meditação, estabelece um círculo-não-se-passa e se a meditação é bem conduzida o intelecto nunca deixa de considerar o objeto assim escolhido. O pensamento semente foi escolhido com um propósito – quer em razão do seu efeito sobre quem medita, ou por seu efeito no serviço a uma outra pessoa, a uma obra espiritual, ou ainda, em alguma fase da busca de sabedoria.

16 A meditação é o resultado da experiência
A meditação é o resultado da experiência. É a obtenção instantânea de uma atitude mental, como consequência de uma longa prática. Vemos no Bhagavad-Gitâ que em toda ação se encontram os cinco fatores seguintes: O instrumento material O cérebro O Ego O ator A mente O órgão A energia O impulso O carma O destino

17 A meditação é uma atividade de gênero muito intenso e ver-se-á que comporta todos os cinco fatores.
O que importa na realidade é controlar a nossa atividade cerebral e mental de tal modo que o cérebro se torne o receptáculo dos pensamentos e desejos da Alma ou Eu Superior. A mente é condicionada como a natureza do sexto sentido. O cérebro como uma placa receptiva.

18 Temos quatro estados que constituem o que se chama “meditação com semente”.
Meditação sobre a natureza de uma particular forma; Meditação sobre a qualidade de uma particular forma; Meditação sobre o propósito de uma particular forma; Meditação sobre a vida que anima uma particular forma.

19 Todas as formas são símbolos de uma vida que as habita e é pela meditação com semente que chegamos ao aspecto vida. A interpretação exotérica de um símbolo: Baseada em sua utilidade objetiva e na natureza da forma. A interpretação subjetiva ou significação: Revela a ideia que está por traz da manifestação objetiva. Esta ideia, incorpórea em si mesma, torna-se uma concreção no plano da objetividade. O significado espiritual: É o que existe por detrás do sentido subjetivo e que está velado pela ideia ou pensamento, assim com o a ideia está velada pela forma que ela assume durante a manifestação exotérica.

20 Treinar as pessoas para trabalhar na substância mental, é prepará-las para criar.
Ensinar-lhes o conhecer a natureza da alma, é pô-las em contato consciente com o lado subjetivo da manifestação e dar-lhes a capacidade de trabalho com a energia da alma. Proporcionar às pessoas o desenvolvimento dos poderes da alma, é colocá-las em relação com as forças e as energias ocultas em todos os reinos da Natureza. Quando o contato com a alma e as percepções subjetivas são fortalecidas e desenvolvidas, então pode um homem tornar-se um criador consciente, cooperando com os planos de DEUS.


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