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Região Norte Cap. 7
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Localização geográfica – Região Norte
É a maior região do território brasileiro; Área total de ,229 km²; Equivale aprox. 42,25% do território brasileiro; Os pontos extremos Norte e Oeste se localizam neste território.
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Localização geográfica
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Localização geográfica
Essa região faz fronteira com a Bolívia, Colômbia, Guiana, Peru, Guiana Francesa, Venezuela e Suriname. Os maiores estados são o Amazonas e o Pará e juntos ocupam 73,3% do território do Norte.
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Ocupação demográfica Resultou de longos períodos de expedições colonizadoras; A região já era habitada por povos indígenas e até os dias de hoje encontramos alguns desses grupos étnicos sobre a região Norte; Em relação ao restante do território brasileiro esta região foi explorada de forma mais tardia.
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Rio Amazonas, Fortaleza São José de Macapá
Ocupação e demografia No Séc. XVI, o explorador espanhol Francisco de Orellana desbravou os atuais estados do Amazonas e Pará; A partir de 1616 os portugueses passaram a demonstrar interesse nos recursos naturais deste território; Para a proteção deste território os portugueses construíram fortes nas embocaduras dos grandes rios, ultrapassando os limites impostos pelo tratado de Tordesilhas. Rio Amazonas, Fortaleza São José de Macapá Francisco de Orellana
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Ocupação e demografia A chegada das ordens religiosas (missão de civilizar os índios) também foi um fator que favoreceu a ocupação desta região; Durante os séc. XVII e XVIII – A ocupação deste território foi impulsionado pelas drogas do sertão (cacau, castanha-do-pará, guaraná, madeiras nobres entre outros). Durante o período colonial, diversos núcleos de povoamento resultantes das bandeiras e das missão dos jesuítas originaram cidades.
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Ocupação e demografia Desde o início do seu povoamento a região amazônica participava da economia mundial como fornecedora de matéria-prima; Durante o séc. XIX a borracha assumiu um lugar de destaque mundial sendo exportada principalmente na forma de tecidos e sapatos emborrachados. Seringueiras Atual tecido de borracha
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Ocupação e demografia A região norte cresceu durante o final do séc. XIX e início do séc. XX, o denominado ciclo da borracha elevou o número populacional, pois atraiu milhares de imigrantes no trabalho informal de extração do látex.
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Ocupação e demografia Soldados da Borracha foi o nome dados aos brasileiros que entre 1943/1945 foram alistados e transportados para a Amazônia pelo Semta, com o objetivo de extrair borracha para os Estados Unidos da América (Acordos de Washington) na II Guerra Mundial.
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Ocupação e demografia A chegada dos imigrantes japoneses favoreceu a ocupação durante o séc. XX e acabaram realizando atividades agrícolas como a produção de juta e pimenta-do-reino. Juta Pimenta – do -reino
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Ocupação de demografia
Nas décadas de 1960 e 1970, o governo federal investiu no fluxo migratório inter-regional; Ocorreu a abertura de novas estradas, estimulou o surgimento de agrovilas (pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra);
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Ocupação de demografia
As agrovilas deveriam receber 64 família, ter escola, igreja, instalações comerciais e posto médico; Várias famílias receberam lotes de terras para fins de moradias e produção agrícolas, mas infelizmente, parte do prometido nunca se cumpriu e poucas agrovilas prosperaram e deram origem a cidades. Um exemplo é Rurópolis – Pará. Rurópolis Pará
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Ocupação de demografia
A Amazônia Legal é uma área estratégica que abrange 9 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão. Essa expressão faz referência a um conceito político para o desenvolvimento da região norte.
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Extrativismo vegetal No passado, a exploração dos recursos naturais foi a base da economia da região; porém, nas últimas décadas, essa atividade vem perdendo cada vez maus sua importância em relação a outras. A extração de madeira (mogno, ipê, cedro, jatobá e maçaranduba) destacam-se nos estados do Pará, Rondônia e Amazonas.
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Extrativismo vegetal A extração do látex para a fabricação da borracha ocorre principalmente sobre o Acre, Rondônia e Amazonas. Nos últimos anos, muitos seringais na Região Norte tem sido substituídos por áreas de cultivo e pastagens. Fora que há muitos projetos para a exploração de castanhas, frutos diversos, fibras e plantas medicinais sobre essa região sendo realizada por indústrias farmacêuticas.
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Extrativismo animal A pesca também de destaca para abastecer o mercado interno. Na Região Norte existem cerca de 3000 espécies de peixes, entre os mais vendidos destacam-se: dourado, filhote, pescada, piranha, pirarucu, tambaqui e tucunaré. A caça é proibida, sendo apenas aceita para os grupos indígenas que ainda possuem esse costume cultural.
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Extrativismo mineral Existem importantes reservas minerais sobre a Região Norte, destacam-se: Serra dos Carajás (Pará): encontram-se Jazidas de ferro, alumínio, diamante, estanho e manganês, e sendo a principal industria mineradora a Vale. O Pará é o segundo maior produtor de ouro do país e também destaca-se na extração de: bauxita (a maior bacia do país, localizada em Oriximiná) e Santarém abriga uma das maiores reservas de urânio do mundo.
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Extrativismo mineral A Vale tem obtido êxito na extração de manganês sobre a Mina Azul (Pará), atualmente é a principal produtora brasileira desse mineral, respondendo por aproximadamente 70% do mercado nacional. A Petrobras extrai petróleo e gás natural no campo de Urucu (Amazonas). O Amazonas é o principal produtor de cassiterita. Rondônia possui a maior mina de cassiterita a céu aberto do mundo. Mina Azul Campo Urucu
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Extrativismo mineral Espigão d’Oeste, na reserva Roosevelt, propriedade de tribo indígena Cinta Larga, está uma importante mina de diamantes, no entanto vem sendo alvo de muitos conflitos desde 1960. O principal problema da Reserva Roosevelt é a extração ilegal de diamantes. Os cintas-largas trucidaram os 29 garimpeiros em 2004 porque suspeitaram que eles não estivessem pagando corretamente pelas pedras. Até hoje, ninguém foi punido pelos assassinatos. Um dos motivos da demora é o fato de o Ministério Público ter solicitado um laudo antropológico para atestar se os índios tinham consciência do que estavam fazendo. Mas, desde então, a Polícia Federal não sai dos limites da reserva. Para libertarem os reféns fajutos, os cintas-largas exigiram que os policiais deixassem suas fronteiras e que um de seus caciques fosse nomeado representante da Funai na região. Em janeiro, Márcio Meira, presidente da fundação, nomeou para o cargo o cacique Nacoça Cinta-Larga, um dos indiciados pelos assassinatos dos garimpeiros. Como se vê, esse Nacoça só não é paçoca porque as autoridades da região pouco fazem para impor o respeito às leis. Fonte: Rev. Veja, José Edward, ed. 2057, 23/4/2008
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Extrativismo mineral
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Agropecuária Devido a localização cartográfica deste território o clima que prevalece é o Equatorial com temperaturas elevadas o ano todo e muita umidade o que possibilitam a produção de uma grande variedade de produtos: arroz, banana, juta, milho, cacau, café, coco, cupuaçu, guaraná, maracujá, pimenta-do-reino, entro outros.
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Agropecuária Devido a extensa floresta, a atividade agropecuária representa uma pequena parcela na economia regional e nacional (menos 10%). Agricultura familiar ocupa uma posição em destaque no contexto econômico. No Pará, maior produtor agropecuário da região, essa atividade corresponde a 70% da produção do estado.
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Agropecuária Agricultura comercial localizam-se principalmente: no baixo e médio Amazonas; em áreas de várzeas com alta produtividade de juta. O plantio de soja também é típico entre as diversas culturas já citadas.
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Agropecuária Apesar do favorecimento do clima o segmento da agropecuária enfrenta dificuldade quanto ao solos ácidos, muito comum na região. Apesar de existir a técnica de calagem, poucas propriedades utilizam desse procedimento. Outro problema é a falta de armazéns dificultando a estocagem de alimentos.
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Energia É a região que possui maior potencial hidrelétrico do Brasil;
Na Bacia Amazônica existem diversas usinas hidrelétricas; Rio Tocantins: Usina de Tucuruí (PA), maior da região e 2ª maior do país; Rio Uatumã: Usina Balbina (AM); Rio Madeira: Usina Samuel (RO), recentemente entraram em operação as usinas de Santo Antônio e Jirau. Rio Xingu: Está sendo construída a Usina Belo Monte (PA); Usina Balbina Usina de Tucuruí Usina Belo Monte
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Turismo Tem potencial para o desenvolvimento no ecoturismo;
É detentora de ricos tesouros culturais e naturais; Mercado Ver-o-peso (PA) Ilha de Marajo (PA) Mangal das garças (PA)
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Turismo Teatro Amazonas (AM) Festival de Parintins (AM)
Museu Chico Mendes
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Turismo Ferrovia Madeira-Mamoré (RO) Parque estadual do Jalapão (TO)
Marco Zero (AP)
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Transporte Os transportes no Brasil estão entre as principais barreiras para agilizar o fluxo de produção de rodos os setores da economia. A falta de infraestrutura acaba encarecendo mercadorias brasileiras, inviabilizando sua exportação. Principais ferrovias usadas no escoamento de minérios: *Estrada de Ferro Carajas (PA - MA), transportando ferro até os portos de Itaqui e Ponta da Madeira; *Estrada de Ferro do Amapá, transporta o Manganês extraído na Serra do Navio ate o Porto de Santana em (AP)
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Transporte Hidrovias: devido a limitação na malha viária na região, um dos principais meios de transportes são o aéreo e o hidroviário. As Hidrovias são fundamentais para a movimentação de cargas e passageiros. Na Bacia do Amazonas, embarcações de grande porte conseguem navegar durante todo o ano. Aeroportos: são situados nas capitais e nas maiores cidades em cada estado. No entanto as condições de alguns aeroportos são precárias, muitas vezes utilizadas de forma clandestina por aviões de pequeno porte para o tráfico de drogas.
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Plano de Aviação Regional
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Transporte Transporte rodoviário: Não tem muitas vias interligando todos os estados da Região Norte e nem ligando a outras regiões. No entanto destacam-se: *Belém – Brasília (BR- 010) e a Transamazônica (BR - 230), construídas em 1960 e 1970.
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BR-010
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BR - 230
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Programa Calha Norte Criado em 1958, para combater o narcotráfico;
O programa, entretanto, transcende em muito o aspecto de vigilância. Sob a coordenação do Ministério da Defesa, e com intensa participação das Forças Armadas, o Calha Norte busca atender às carências vividas pelas comunidades locais, por meio da realização de obras estruturantes, como a construção de rodovias, portos, pontes, escolas, creches, hospitais, poços de água. Inicialmente desenvolvido apenas ao norte do Rio Amazonas, o Calha Norte está presente também na Ilha do Marajó (PA) e na região ao sul da bacia do Amazonas, alcançando os limites dos estados de Rondônia e Mato Grosso. Atualmente, o Programa abrange 194 municípios em seis Estados da Federação (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima).
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Programa Calha Norte O projeto calha norte estende-se numa faixa de aproximadamente 160 km de largura que contorna 6.500Km de fronteiras entre o Brasil e os seguintes países: Suriname, Guiana, Venezuela e Colômbia, além do departamento ultramarino da Guiana Francesa.
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Projeto Sivam Sistema de vigilância da Amazônia;
O SIVAM é uma rede de coleta e processamento de informações. Através dos dados obtidos nos monitoramentos (via satélite), é possível controlar, o uso da terra, as ocupações indígenas, o avanço do desmatamento, as aeronaves e outras dinâmicas naturais humanas.
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Internacionalização da Amazônia
Desde o ano 2000, ocorre a propagação nas mídias que a Amazônia será internacionalizada, ou seja, passará a ser controlada por outro país ou por uma organização internacional como a ONU. O Brasil mantém relações internacionais inclusive com os países limítrofes. Porém, essa convivência pacífica não diminui a autoridade do país sobre o próprio território; trata-se de uma questão de soberania nacional. A Amazônia é um espaço rico em recursos naturais
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Internacionalização da Amazônia
Em 1948 a UNESCO (agência da ONU) aprovou a criação do Instituto Internacional da Hileia Amazônica (IIHA), para fins de desenvolvimento de pesquisa científicas e exploração dos recursos naturais (cerca de 50% da floresta amazônica sendo “internacionalizada”) Militares e civis criaram diversos protestos que resultaram no cancelamento do projeto.
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Conflitos internos O conflitos envolve principalmente a riqueza natural que esta imensa floresta proporciona; A origem de muitas divergências está em programas governamentais estabelecidos em prol do desenvolvimento da região. Um deles, coordenado pela SUDAM (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), contou com o apoio de madeireiros, agricultores e mineradores; o outro sob responsabilidade do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) beneficiou proprietários e pessoas que não possuíam terras.
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Conflitos internos O avanço das fronteiras agrícolas foi e ainda é marcada pela atuação dos seguintes grupos: Posseiro: é a pessoa que posseia, isto é, toma posse de uma terra devoluta. Grileiros: é um termo que designa, no Brasil, quem falsifica documentos para, ilegalmente, tomar posse de terras devolutas ou de terceiros, bem como de prédios ou prédios indivisos. Jagunços: profissionais contratados por fazendeiros e grileiros para expulsar posseiros e indígenas de forma violenta (contratado para matar). Gatos: empreiteiros que contratam trabalhadores para atuar em fazendas ou projetos agropecuários) Peões: trabalhadores rurais contratados pelos gatos. Geralmente, o contrato é diário e sem registro em carteira de trabalho.
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