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PublicouJoão Lucas Lameira Fortunato Alterado mais de 7 anos atrás
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Fé e Conceito A fides qua se refere ao ato de fé realizado pelo sujeito, uma decisão pessoal de assentimento a uma realidade que se lhe apresenta. Se a fides qua está fundamentada na experiência de Deus, ela ganha em solidez. EICHER, P. Dicionário de Conceitos Fundamentais de Teologia, Fé. p. 307.
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Fé e Conceito Entende-se por fides quae o conteúdo da fé a qual o sujeito dá o seu assenso, ou seja, as verdades reveladas e conhecidas pelo sujeito que a elas dá o seu assentimento. A fides quae abre para a dimensão eclesial da fé, visto que são as afirmações de fé partilhadas por todos aqueles que crêem. FEINER, J. e LÖERER, M. Mysterium Salutis. Fundamentos de Dogmática Histórico-Salvífica. V.I/1. p. 13. Confira também em EICHER, P. Dicionário de Conceitos Fundamentais de Teologia, Fé. p. 307.
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Fé e Razão Conceito Fé Razão
Do latim fides. O termo é empregado em muitas acepções que poderiam ser divididas em profanas e religiosas. No sentido profano, significa dar crédito na existência do fato, fazer bom juízo sobre alguém, expressar sinceridade no modo de agir etc. Quando o testemunho no qual se baseia a confiança absoluta é a revelação divina, fala-se de Fé no seu sentido religioso. A Fé, neste sentido, não é um ato irracional. Com efeito, o espírito humano só pode aderir incondicionalmente a um objeto quando possui a certeza de que é verdadeiro. Fé Significa a faculdade de "bem julgar". Tem relação com o raciocínio discursivo. É conhecimento natural enquanto oposto ao conhecimento revelado, objeto da fé. Razão Fé e Razão
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Característica da Razão
«A fé um dom de Deus, una virtude sobrenatural infundida por Ele (Cf. Mt 16, 17). Para prestar esta adesão da fé são necessários a prévia e concomitante ajuda da graça divina e os interiores auxílios do Espírito Santo» (Catecismo, 153). Não basta a razão para abraçar a verdade revelada; é necessário o dom da fé.
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Característica da Razão
A fé é um acto humano. Embora seja um acto que se realiza graças a um dom sobrenatural, «crer é um acto autenticamente humano. Não é contrário nem à liberdade nem à inteligência do homem confiar em Deus e aderir às verdades por Ele reveladas» (Catecismo, 154). Na fé, a inteligência e a vontade cooperam com a graça divina: «Crer é um acto do entendimento que assente à verdadedivina por império da vontade movida por Deus mediante a graça»
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Característica da Razão
Fé e liberdade. «A resposta da fé dada pelo homem a Deus, deve ser voluntária. Por conseguinte, ninguém deve ser constrangido a abraçar a fé contra vontade. Efetivamente, o ato de fé é voluntário por sua própria natureza» (Catecismo, 160) [2]. «Cristo convidou à fé e à conversão, mas de modo nenhum constrangeu alguém. Deu testemunho da verdade, mas não a impôs pela força aos seus contraditores»
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Característica da Razão
Fé e razão. «Muito embora a fé esteja acima da razão, nunca pode haver verdadeiro desacordo entre ambas: o mesmo Deus, que revela os mistérios e comunica a fé, também acendeu no espírito humano a luz da razão. E Deus não pode negar-Se a Si próprio, nem a verdade pode jamais contradizer a verdade» [3]. «É por isso que a busca metódica, em todos os domínios do saber, se for conduzida de modo verdadeiramente científico e segundo as normas da moral, jamais estará em oposição à fé: as realidades profanas e as da fé encontram a sua origem num só e mesmo Deus» (Catecismo, 159).
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Característica da Razão
Eclesiologia da fé. “Crer” é um acto próprio do fiel enquanto fiel, ou seja, enquanto membro da Igreja. O que crê assente à verdade ensinada pela Igreja, que guarda o depósito da Revelação. «A fé da Igreja precede, gera, suporta e nutre a nossa fé. A Igreja é a Mãe de todos os crentes» (Catecismo, 181). «Ninguém pode ter a Deus por Pai se não tiver a Igreja por Mãe»
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Característica da Razão
A fé é necessária para a salvação (cf. Mc 16, 16; Catecismo, 161). «Sem a fé é impossível agradar a Deus» (Hb 11, 6). «Aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo, e a Sua Igreja, procuram, contudo, a Deus com coração sincero, e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a Sua vontade, manifestada pelo ditame da consciência, também eles podem alcançar a salvação eterna».
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Fé e Razão É comum alguém perguntar: É possível conciliar a razão (isto é: a ciência) e a fé? Pode um cientista estar voltado para a ciência e a sua vida ser iluminada pela fé? Num mundo como o nosso, dominado pela tecnologia, ainda há espaço para a fé? A ciência não é suficiente para dar resposta às nossas múltiplas inquietações e dúvidas?
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Fé e Razão A ciência e a fé, segundo o Papa S. João Paulo II (cf. Carta encíclica“Fides et Ratio”), longe de se oporem, são duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. Foi Deus que colocou em nosso coração o desejo de conhecê-lo, de conhecer a verdade, e, assim, de nos conhecermos.
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Fé e Razão
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Fé e Razão Quem sou? De onde vim? Para onde vou? Por que existe o mal? O que existe depois desta vida? Das respostas que dermos a cada uma dessas perguntas dependerá a orientação de nossa vida. Quem tem fé se guia por duas convicções: o mistério do ser humano só se esclarece verdadeiramente no mistério de Jesus Cristo; as verdades da fé não são fruto de um pensamento elaborado pela razão, mas um dom gratuito de Deus.
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Fé e Razão A ciência (razão) e a fé não são concorrentes: uma supõe a outra, e cada qual tem o seu espaço próprio de realização. Lemos no Livro dos Provérbios: “A glória de Deus é encobrir as coisas e a glória dos reis é investigá-las” (Pr 25,2). A fé constata: no mais fundo do coração dos homens e das mulheres foram semeados o desejo e a saudade de Deus.
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Fé e Razão O que é verdadeiro deve ser verdadeiro sempre e para todos. Procuramos incessantemente a verdade. Santo Agostinho disse isso de outra maneira: “Encontrei muitos com o desejo de enganar os outros, mas não encontrei ninguém que quisesse ser enganado”.
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Fé e Razão Entre os seres criados, o ser humano é o único capaz não só de buscar a verdade, mas também de saber, e saber que sabe; é o único que tem autoconsciência. Temos consciência, inclusive, de que não fomos criados para viver sozinhos: nascemos e crescemos numa família e depois, pelo trabalho, procuramos nos inserir, na sociedade.
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Fé e Razão Para nós é importante o testemunho dos mártires: ao morrerem por Jesus Cristo, definiram claramente em quem acreditavam. Eles tinham tido um encontro pessoal com o Filho de Deus; haviam-se convertido e queriam que outros vivessem das mesmas certezas que orientavam suas vidas. O encontro com o Evangelho lhes oferecia uma resposta tão satisfatória à questão do sentido da vida que não sentiam necessidade de outras respostas.
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Fé e Razão Santo Tomás de Aquino ensinava que tanto a luz da razão como a luz da fé provêm de Deus; por isso, não podem contradizer-se. Se o teólogo se recusasse a levar em conta os dados da ciência, teria dificuldade de compreender a própria fé. Se o cientista excluísse todo contato com a teologia, acabaria criando uma nova religião, pois precisaria procurar respostas para as perguntas fundamentais de cada ser humano: Por que existo? Por que o mal? Por que o sofrimento? Por que a morte?
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Fé e Razão O mistério da encarnação de Cristo – isto é, o fato de o Filho de Deus ter assumido a nossa natureza humana – é uma resposta às nossas mais importantes perguntas. É como se Jesus proclamasse: O mundo não é mau; o ser humano não se basta a si mesmo; a verdade não pode ser fruto da decisão da maioria; Deus, sem o ser humano, continua sendo Deus – e o ser humano, sem Deus, o que é?
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Fé e Razão Não pode nem deve existir oposição entre a Razão e a Fé, porque a razão é obra do criador inerente ao homem e a fé é um dom que o mesmo criador lhe concede. A razão e a fé possuem objetos de conhecimento específicos.
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Fé e Razão A razão aponta para a ciência com pesquisas e descobertas, desenvolvendo o intelecto, e a fé nutre a vida espiritual do homem. A razão conduz o homem ao conhecimento das leis naturais do cosmos e a fé ao Transcendente e ao sobrenatural. A razão requer provas, a fé requer acolhimento.
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Fé e Razão O Cristianismo, desde há muitos séculos, busca as luzes da razão para ver melhor o mistério da fé. A razão deve contar com a fé para caminhar, pois onde a razão humana não consegue penetrar com toda a sua capacidade, a fé surge como uma luz que ilumina e orienta o homem, dando respostas não abarcadas racionalmente.
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