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Por que o Brasil não consegue vencer o Aedes aegypti?

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Apresentação em tema: "Por que o Brasil não consegue vencer o Aedes aegypti?"— Transcrição da apresentação:

1 Por que o Brasil não consegue vencer o Aedes aegypti?

2 O mosquito Aedes aegypti pode ser reconhecido pelas manchas brancas no corpo e nos membros

3 Os brasileiros convivem há algumas décadas com um terrível inimigo: o mosquito Aedes aegypti, que transmite doenças graves: a dengue, a chikungunya e a febre do zika (cujo vírus, por sua vez, também tem provocado um grande número de casos de microcefalia).

4 A epidemia parece aumentar ano a ano, apesar das inúmeras campanhas de conscientização e mutirões de combate aos criadouros dos mosquitos. Aliás, há ações que podem mesmo se mostrar contraproducentes: por exemplo, a técnica conhecida como "fumacê", que acaba gerando insetos mais resistentes aos inseticidas e larvicidas.

5 O Aedes aegypti é o principal vetor dos vírus da dengue e da febre amarela urbana. Sua competência vetorial, distribuição mundial, alta incidência das doenças por ele transmitidas, ausência de programa de imunização consistente (dengue) e tratamento específico fazem com que o controle de sua população seja considerado problema de saúde pública. No Brasil, através do Programa Nacional de Combate a Dengue – PNCD são estabelecidos os protocolos e condutas a serem seguidos por União, Estados, Municípios e população no enfrentamento da Dengue.

6 Corrigindo uma redação
Há cerca de trinta anos [anos,] os brasileiros travam uma verdadeira guerra contra o Aedes Aegypti [aegypti,] mosquito vetor da Dengue. A necessidade de erradicação dos mosquitos acentuou-se com a descoberta de novas moléstias transmitidas pela espécie, as febres Chikungunya e a do Zika, essa última suspeita de envolvimento com a microcefalia. A emergência de tais patologias [patologias,] associada ao período de chuvas do verão tropical, propício à reprodução do inseto, configurou-se como uma calamidade nacional, na qual surgiram especulações pessimistas sobre possíveis epidemias e diversas tentativas de por [pôr] fim a esse panorama, já solidificado e insolúvel.

7 Já é de conhecimento dos especialistas a impossibilidade de erradicação dos mosquitos: além de extremamente versáteis na escolha de criadouros onde depositam ovos, têm um ciclo de vida extremamente rápido, dificultando a localização e o interrompimento [a interrupção] de seu ato reprodutivo. Biólogos também afirmam que a utilização indiscriminada de inseticidas e de larvicidas contribui para a proliferação de indivíduos mais resistentes, tornando necessário o constante investimento em novos venenos.

8 Ademais, são fatores agravantes a quase inatividade governamental, a qual (quando ocorre) visa somente a contenção da espécie e não sua eliminação, mas também a falta de planejamento urbano, o que prejudica o acesso à água potável e à coleta de resíduos sólidos, culminando no aumento de criadouros do mosquito.

9 Tendo em vista a falta de participação governamental, o crescimento desordenado das cidades e a própria natureza do mosquito, erradicá- lo está fora de cogitação; São [são] benéficas, contudo, medidas paleativas [paliativas] para o controle reprodutivo do inseto, como pesquisas sobre a possibilidade de inserção de predadores naturais e sobre trangênicos capazes de esterilizar populações, assim como maior planejamento para a urbanização e disponibilização de saneamento básico, de modo a reduzir o padecimento dos brasileiros.

10 Comentário geral Texto bom, que desenvolve uma reflexão apropriada sobre o tema, embora apresente problemas de conteúdo, que prejudicam o conjunto da redação. Nesse âmbito de conteúdo, em especial, destaca-se a questão da erradicação dos mosquitos, à qual o autor se refere em todos os parágrafos, ora para dizer que ela é necessária, ora para dizer que é impossível, ora para dizer que o governo não tenta atingi-la, embora o autor já tenha dito que atingi-la é impossível.

11 Aspectos pontuais 1) Primeiro parágrafo: é bem confuso o final desse parágrafo. Não fica claramente delineado o estado de calamidade a que o autor se refere. Em que ele consiste? No pânico da população? Possíveis epidemias? Tecnicamente, já estamos diante de uma epidemia de dengue. Uma epidemia que não só é possível, como real. E, com certeza, esse panorama está solidificado, para usar as palavras do autor, mas nem por isso ele é insolúvel. Tanto que o próprio autor da redação faz sugestões para solucionar o problema.

12 2) Segundo parágrafo: a) a erradicação, antes necessária, aqui se torna impossível. b) Melhor seria falar em reprodução, de um modo mais geral, que implica todo o ciclo de vida do mosquito. Ato reprodutivo é o próprio acasalamento dos insetos, é um momento apenas do seu ciclo de vida e não há como fazer os insetos não se acasalarem.

13 3) Terceiro parágrafo: a) a inatividade, por definição, não pode ocorrer, pois, se ocorrer, ela será uma atividade. b) Aqui há uma contradição: se a erradicação é impossível, não há porquê acusar do governo de não tentar atingi-la e se limitar às tentativas de contenção.

14 4) Quarto parágrafo: ao apontar soluções, seria conveniente distinguir o que pode ser feito no curto prazo e o que só pode ser feito a longo prazo ou nem pode ser feito. O saneamento básico é uma medida que não se refere somente à dengue e que não vai ser feito de uma hora para outra. Quanto a reurbanizar as cidades brasileiras, planejando-as, bem, não parece que isso seja viável, exceto no papel. Por isso mesmo, é necessária a participação da população, para que, mesmo no espaço urbano caótico das nossas cidades, consiga se evitar a proliferação dos mosquitos.


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