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Neoclassicismo e o Romantismo

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Apresentação em tema: "Neoclassicismo e o Romantismo"— Transcrição da apresentação:

1 Neoclassicismo e o Romantismo

2 Neoclássico – séc XVIII e XIX.
Academicismo Revolução Francesa. Napoleão. .Retomada da antiguidade clássica 1500 – Renascimento, 1600 Barroco, 1700 Neoclássico

3 Revolução Francesa Revolução Francesa era o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Em causa estavam o Antigo Regime e a autoridade do clero e da nobreza. Foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). Está entre as maiores revoluções da história da humanidade. A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporanea. Aboliu a servidao e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade", frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.

4 Características - Valorização de temas e padrões estéticos da arte clássica antiga. Heróis e seres da mitologia grega, por exemplo, foram temas recorrentes nas pinturas e esculturas neoclássicas.  - Forte influência das ideias filosóficas do iluminismo, principalmente as ligadas à razão.  - Na pintura, o uso de cores frias e a valorização da perspectiva foram recursos muito utilizados.  - Valorização da simplicidade e pureza estética (principalmente na pintura) em contraste com os rebuscamentos, dramaticidades e complexidades do Barroco e do Rococó.  - Na Literatura, os textos apresentam como características principais a síntese, clareza e perfeição gramática.  - Na escultura, forte influência das formas clássicas do Renascimento. Ao contrário dos escultores barrocos, que pintavam suas obras, os artistas neoclássicos optaram pela cor branca natural do mármore (como os escultores gregos e romanos).

5 De acordo com a tendência neoclássica, uma obra de arte só seria perfeitamente bela na medida em que imitasse não as formas da natureza, mas as que os artistas clássicos gregos e os renascentistas italianos já haviam criado. E esse trabalho de imitação só era possível através de um cuidadoso aprendizado das técnicas e convenções da arte clássica.

6 A arquitetura neoclássica
Tanto nas construções civis quanto nas religiosas, a arquitetura neoclássica seguiu o modelo dos templos greco-romanos ou o das edificações do Renascimento italiano. Exemplos dessa arquitetura são a igreja de Santa Genoveva, transformada depois no Panteão Nacional, em Paris, e a Porta de Brandemburgo, em Berlim.

7 A igreja de Santa Genoveva foi projetada por Jacques Germain Souflot ( ), que pode ser considerado um dos primeiros arquitetos neoclássicos. Ele concebeu a planta do edifício com a forma de uma cruz grega, um pórtico de seis colunas e um frontão onde se encontram trabalhos escultóricos de David d'Angers ( ) e restos mortais de importantes nomes da história da França

8 O Panteão Nacional de Paris

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10 Porta de Brandemburgo, em Berlim.1789 – 1794 – Karl Gotthard

11 A pintura do neoclassicismo
A pintura desse período foi inspirada principalmente na escultura clássica grega e na pintura renascentista italiana, sobretudo em Rafael ( escola de Atenas) mestre inegável do equilíbrio da composição e da harmonia do colorido. O maior representante da pintura neoclássica é, sem dúvida, Jacques Louis David ( ). Ele nasceu em Paris e foi considerado o pintor da Revolução Francesa; mais tarde, tornou-se o pintor oficial do Império de Napoleão.

12 Durante o governo de Napoleão, registrou fatos históricos ligados à vida do imperador, dentre os quais estão, por exemplo, a sua coroação e a travessia dos Alpes. David, sem dúvida, exerceu uma grande influência na pintura de seu tempo. Suas obras geralmente expressam um vibrante realismo, mas algumas delas exprimem fortes emoções, como é o caso do quadro que retrata a morte de seu amigo Marat.

13 mostra uma versão fortemente idealizada da verdadeira passagem de Napoleão e de seu exército pelos Alpes em 1800. Bonaparte Atravessando os Alpes (1801), de Jacques Louis David. Dimensões: 272 cm x 232 cm. Museu de Versalhes, Paris.

14 Napoleão - Jacques-Louis David

15 A Morte de Marat (1793), de Jacques Louis David. Dimensões: 163 cm x 126 cm. Museu Real de Belas-Artes, Bruxelas.

16 A grande odalisca - Ingres

17 Romantismo: primeira reação à arte neoclássica
o século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa do final do século XVIII. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se mais complexa. Assim, podemos identificar nesse período vários movimentos que produziram obras de arte segundo diferentes concepções e tendências. Por isso, quando estudamos a arte do século XIX, entramos em contato com movimentos artísticos muito diferentes, como é o caso do Romantismo, do Realismo, do Impressionismo, do Pós Impressionismo.

18 Romantismo no Brasil Identidade nacional – no momento da independência. Primeira geração – indianista, “Minha terra tem palmeiras”, Gonçalves Dias Segunda geração – Ultra romântica mal do séc. Casimiro de Abreu “ Aí que saudade que tenho da minha infância querida... “ Última - Castro Alves.

19 Características do romantismo
• Liberdade de criação e de expressão • Nacionalismo • Historicismo • Medievalismo • Tradições populares • Individualismo, egocentrismo • Pessimismo, dramaticidade, • Escapismo - fuga da realidade. • Crítica social Dinamismo

20 Dentre esses movimentos artísticos, o primeiro que vamos estudar é o Romantismo, que se caracteriza como uma reação ao Neoclassicismo do século XVIII e historicamente situa-se entre 1820 e 1850. Enquanto os artistas neoclássicos voltaram-se para a imitação da arte greco-romana e dos mestres do Renascimento italiano, submetendo-se às regras determinadas pelas escolas de belas-artes, os românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista.

21 Assim, de modo geral, podemos afirmar que a característica mais marcante do Romantismo é a valorização dos sentimentos e da imaginação como princípios da criação artística. Ao lado dessas características mais gerais, outros valores compuseram a estética romântica, tais como o sentimento do presente, o nacionalismo e a valorização da natureza.

22 A pintura romântica Ao negar a estética neoclássica, a pintura romântica aproxima-se das formas barrocas. Assim, os pintores românticos, como Goya, Delacroix, Turner e Constable, recuperam o dinamismo e o realismo que os neoclássicos haviam negado. Outro elemento que podemos observar nos quadros românticos é a composição em diagonal, que sugere instabilidade e dinamismo ao observador.

23 A cor é novamente valorizada e os contrastes de claro-escuro reaparecem, produzindo efeitos de dramaticidade. Quanto aos temas, os fatos reais da história nacional e contemporânea dos artistas despertaram maior interesse do que os da mitologia greco-romana. Além disso, a natureza, relegada a pano de fundo das cenas aristocráticas pelo Neoclassicismo, ganha importância. Ela mesma passa a ser o tema da pintura. Ora calma, ora agitada, a natureza exibe, na tela dos românticos, um dinamismo equivalente às emoções humanas.

24 Goya: a luta pela liberdade
Francisco José Goya y Lucientes ( ) trabalhou temas diversos: retratos de personalidades da corte espanhola e de pessoas do povo (A Família Real e A Leiteira de Bordéus), os horrores da guerra (O Colosso), a ação incompreensível de monstros (Saturno Devorando um de seus Filhos) e cenas históricas. Dessa variedade temática, vamos destacar uma cena histórica que é reconhecidamente um símbolo das lutas pela liberdade.

25 Saturno devorando a un hijo (Saturno devorando um filho)
Óleo sobre reboco transladado a tela 146 cm × 83 cm cm Museu do Prado (Madrid) Espanha

26 No século XIX, a pintura de temas históricos já era considerada um gênero definitivo. Entretanto, Goya soube alterar fundamentalmente o modo de retratar o conteúdo histórico, dando-lhe um caráter mais geral. O fuzilamento ocorrido em 3 de maio de 1808 é, então, apenas um pretexto para Goya expressar, de forma geral, as lutas da liberdade contra a tirania. No dizer de Lionello Venturi, na pintura de Goya “é um símbolo eterno da revolta popular contra a opressão” (Lionello Venturi, Para Compreender a Pintura, p. 126.)

27 1814, seis anos depois da dramática situação que narra, um dos momentos mais simbólicos da resistência espanhola à invasão das tropas de Napoleão Bonaparte. A obra é também conhecida como, "Os fuzilamentos da montanha do Príncipe Pio" ou "Os fuzilamentos de três de Maio", nome pelo qual é habitualmente conhecido. Os Fuzilamentos de 3 de Maio de 1808 ( ), de Goya. Dimensões:.,3,5cm x 41Ocm. Museu do Prado, Madri.

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29 O sono da razão produz monstros

30 Eugène Delacroix: a multidão agitada nas ruas
Aos 29 anos, Eugene Delacroix ( ) viveu uma importante experiência para a sua arte. Ele visitou Marrocos como membro da comitiva do embaixador da França, com a missão de documentar os hábitos e costumes das pessoas daquela terra. A visão que Delacroix teve de Marrocos e que retratou em seu quadro é a da realidade misturada ao mistério e ao exotismo.

31 Relacionada com essa experiência vivida em terras estrangeiras está a tela A Agitação de Tânger, importante pelos elementos pictóricos que prenunciam o impressionismo: o céu transparente, a luz intensamente refletida nas casas, em oposição às áreas de sombra. Do ponto de vista temático, o artista revela-se entusiasmado com o movimento da multidão reunida na rua.

32 A Agitação de Tânger

33 Aliás, esse tema de multidões agitando-se nas ruas também foi trabalhado por Delacroix no seu quadro mais conhecido: A Liberdade Guiando o Povo. Esse trabalho foi realizado pelo artista como exaltação da Revolução de Apesar do forte comprometimento político e particularizador da obra, o valor pictural é assegurado pelo uso das cores e das luzes e sombras.

34 A Liberdade Guiando o Povo

35 A paisagem romântica A pintura paisagística já havia se desenvolvido no século XVIII, mas foi no período romântico que ganhou nova força, principalmente na Inglaterra. A paisagem romântica inglesa caracteriza-se, de um lado, por seu realismo e, por outro, pela recriação das contínuas modificações das cores da natureza causadas pela luz solar. Segundo alguns historiadores da arte, essa segunda característica permite-nos afirmar que os paisagistas ingleses do século XIX anteciparam-se em algumas décadas aos impressionistas franceses.

36 Chuva, Vapor e Velocidade (1844), De Turner. Dimensões; 91 cm x 122 cm. Galeria Nacional, Londres.


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