Prof. Dr. Claudio Miranda Departamento de Contabilidade FEARP-USP

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Apresentação em tema: "Prof. Dr. Claudio Miranda Departamento de Contabilidade FEARP-USP"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Dr. Claudio Miranda Departamento de Contabilidade FEARP-USP
Auditoria de Fraude Prof. Dr. Claudio Miranda Departamento de Contabilidade FEARP-USP

2 O que é Fraude? Segundo Dicionário Aurélio
qualquer ato ardiloso, enganoso, de má-fé, com o intuito de lesar ou ludibriar outrem, ou de não cumprir determinado dever; falsificação de marcas ou produtos industriais, de documentos

3 O que é Fraude?

4 O que é Fraude? A fraude é o crime criativo, pois requer que as mentes mais agudas e pode-se dizer que é praticamente impossível de evitar. No momento em que se descobre um remédio, alguém inventa algo novo A fraude é tipicamente humana, premeditado que se traduz em um engano por um abuso de confiança recebido e / ou em um ataque contra a propriedade de outra pessoa. Sua etimologia deriva das palavras latinas "fraus" e "fraudem" que significa engano ou má fé ação contrária à verdade ou a justiça.

5 Porque as fraudes são bem sucedidas?
As fraudes são bem sucedidas por dois motivos. Em primeiro lugar, as fraudes têm uma aparência genuína. Parecem ir de encontro aos desejos ou necessidades dos destinatários. Para ter a certeza de que se trata de fato de uma fraude, há que fazer o esforço prévio de análise adequada. Deve-se levantar questões e pensar cuidadosamente, antes de decidir o que vai fazer. Em segundo lugar, os vigaristas manipulam as vítimas “tocando nos pontos sensíveis”, no sentido de obterem a resposta automática ou por impulso que pretendem. Não se trata de uma questão pessoal, mas da forma como os indivíduos em sociedade estão ligados emocional e socialmente. O fato de responderem por impulso leva as pessoas a cair no embuste.

6 FRAUDE X ERRO FRAUDE - Ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. ERRO - Ato não-intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis.

7 ELEMENTOS DA FRAUDE Presença de OPORTUNIDADE com a existência de um AGENTE, que com uma Ação ou omissão CONSCIENTE, que leve outro a ENGANO para obter VANTAGEM, em PREJUÍZO de uma VÍTIMA.

8 Triangulo de Fraude

9 Triangulo de Fraude Pressão ou incentivo referem-se às pressões a que o fraudador está submeti­do e que podem ser assim caracterizadas: pressões financeiras que sofrem todos aqueles com um comportamento ganancioso do tipo "vencer rapidamente na vida sem fazer força", ou aqueles que gostam de "levar vantagem em tudo", ou, ainda, os que adotam comportamento aético no estilo "os fins justificam os meios". Hábitos como jogo, drogas, bebida, que representam o pior tipo de pressão vez que envolve outras pessoas visando à manutenção do vício a qualquer custo pressões relacionadas com o trabalho dizem respeito a fraudes come­tidas por pessoas para obter o reconhecimento e serem promovidas outras pressões podem ser sofridas diretamente ou serem decorrentes de pressões de terceiros. Nesse aspecto é possível que a pressão tenha origem na família de um sócio, ao julgar que o outro sócio está levando uma vida financeira melhor, ou, ainda, venha de um cliente ou forne­cedor com o objetivo de levar vantagem sobre a empresa por meio da utilização de um empregado ou diretor para lograr êxito nessa missão

10 Triangulo de Fraude Oportunidade é o segundo elemento do triângulo da fraude e refere-se à possibilidade de os controles existentes oferecerem oportunidade para as pessoas cometerem fraude contra a organização. Uma oportunidade para a prática de fraude é percebida quando a pessoa acredita que pode anular os controles antifraude, como, por exemplo, quando o indivíduo está em uma posição de confiança ou está atento às fraquezas no ambiente de controle com o objetivo de praticar algum ato ilícito.

11 Triangulo de Fraude Racionalização ou atitude constitui o terceiro elemento do triângulo e refere-se ao comportamento de muitos indivíduos quando são flagrados na prática de fraudes. Muitas vezes são os primeiros a ficar indignados e a colaborar com os investigadores ou auditores para a descoberta dos culpados pelo desvio. Com tal atitude, procuram esconder a sua própria desonestidade numa postura idêntica àquele indivíduo que bate a carteira de alguém durante uma viagem de metrô e é ele o primeiro a gritar "pega ladrão".

12 Racionalização Surpreendentemente a maioria dos funcionários que foram pegos cometendo um ato ilícito não se consideram criminosos. Além disso, é socialmente aceitável cometer alguns dos atos dos quais esses funcionários são acusados. Esses funcionários consideram-se funcionários honestos que cometeram violações disciplinares, e não ladrões.

13 Racionalização “Eu ganho pouco e trabalho muito” (“Eu só tirei o que me era de direito”) • “Eu só levei mercadoria danificada” • “Quando falta dinheiro (na registradora) eu coloco, e quando sobra eu tiro”. • “Eu só estou pegando o dinheiro emprestado por pouco tempo” • “Eles vão me despedir de qualquer jeito” • “Eu trabalho aqui há muitos anos e sinto que isso me pertence”

14 Motivos de fraudes internas
• Vingança – Por serem tratados injustamente pela gerência • Ganância – Sempre se pode usar um determinado produto e/ou dinheiro extra • Necessidade – Despesas pessoais que excedem o salário • Oportunidade – Foi fácil e acessível • Pressão dos colegas – Todo mundo aqui faz o mesmo • Falta de política clara – Definição do que é certo e errado

15 Motivos de fraudes internas
• Imitação – Meu empregador rouba dos nossos clientes • Benefícios adicionais – É a maneira como o empregador nos dá um aumento de salário • Falta de comprometimento – Eu vou pedir a demissão logo • Falta de moral entre os funcionários • Maus-tratos – Eu sou mal pago

16 Criticas ao triangulo da fraude

17 Criticas ao triangulo da fraude

18 Criticas ao triangulo da fraude

19 Diamante da Fraude

20 Diamante da Fraude

21 Diamante da Fraude

22 Diamante da Fraude

23 Diamante da Fraude

24 Predador X Acidental

25 Predador X Acidental

26 Predador X Acidental

27 Predador X Acidental

28 Entendendo o comportamento dos interessados na prática de fraudes

29 Vitimas

30 Vitimas

31 Vitimas

32 Tipos de Fraudes Contábil - Utilização proposital de práticas contábeis inadequadas e/ou omissões de informações com o objetivo claro de mascarar as Demonstrações Financeiras. Objetivos: Supervalorizar ativos; Omitir passivos ou resultados para apresentação a Agentes Financeiros; Maquiagem para provocar aumento/redução de cotação em Bolsa. Operacional - Manipulação de dados e informações nos documentos e relatórios de controles internos das áreas administrativa, compras, vendas e produção com o objetivo de esconder os desvios de recursos e erros de conduta. Objetivos: Manipular concorrências, coletas de preços, quantidade de produtos de 1ª, 2ª, sucatas e resíduos; clientes fictícios, participação nas comissões, etc.

33 Tipos de Fraudes Fiscal: Sonegação da empresa por omissão de receitas, aumento das despesas. Objetivos: Não pagar impostos. Financeira: Estelionato (com participação de falsários).Fraude a seguros; Cupons de dividendos de ações em custódia; Aluguel de contas bancárias; Aluguel de cartões de planos de Saúde; negociação de taxas de juros, títulos de clientes em condição desfavorável para a empresa. Objetivos: Desvio direto de recursos financeiros.

34 Fraudes Contábeis - Exemplos
Banco Nacional (KPMG)– contas fantasmas Banco Econômico (E&Y) – contas no exterior ñ aud Banco Noroeste (Price) – contas no exterior ñ aud Enron (Arthur Andersen) - Sociedade de Propósito Especial (SPE) Wordcom (Arthur Andersen) – despesas como ativos Xerox – Receitas impróprias Parmalat – Saldos bancários inexistentes

35 Fraudes Contábeis - Exemplos
Carrefour - perdas de 1,23 bilhão – a) descontar, das despesas, bonificações negociadas com a indústria na compra de produtos. Mas nem sempre os descontos se materializam, e o balanço registra como despesa um valor inferior ao gasto.. B) ações judicisais (Deloitte) Banco Panamericano - Ativos vendidos (Deloitte) Olympus (2011) (Arthur Andersen, 1990) (KPMG – 2002 a 2009) (Ernst & Young – 2009) - redução de ativos de 1,1 bilhão de dólares. “ESQUEMA TOBASHI” que indica uma fraude financeira onde as perdas de um cliente são escondidos por uma empresa de investimento, deslocando-os entre os portfolios de outros clientes (verdadeiros ou falsos).

36 Focos da fraude nas organizações
Interno – Funcionários Interno em conluio com externos Externos sem relação com a empresa Externos clientes Ex: Viagem e refeição, gás, mercado, hospitais

37 Como as fraudes vem ocorrendo no Brasil – Pesquisa KPMG
A KPMG analisa a cada 2 anos em cerca de 1000 empresas nacionais diversos aspectos relacionados as fraudes nestas organizações (dados de 2004 e 2009)

38 A empresa sofreu alguma fraude nos útimos dois anos?
2004 2009

39 Tendência das fraudes para o futuro
2004 2009

40 Causas prováveis para o crescimento de atos fraudulentos
2004 2009

41 Perfil do fraudador

42 Perfil do fraudador

43 Perfil do fraudador

44 Perfil do fraudador

45 Perfil do fraudador

46 Perfil do fraudador

47 Origem do ato fraudulento – 2004-09

48 Áreas afetadas

49 Principais fraudes ocorridas - 2004

50 Principais fraudes ocorridas - 2009

51 Valor envolvido 2004 2009

52 Recuperação de perdas 2004 2009

53 Constatação da fraude 2004

54 Constatação da fraude 2009

55 O que facilitou a fraude
2004 2009

56 Ações executadas após a descoberta da fraude - 2004

57 Ações executadas após a descoberta da fraude - 2009

58 Gestão de risco e fraude - 2009

59 Gestão de risco e fraude - 2009

60 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE
Association of Certified Fraud Examiners - ACFE Estudo de 1388 casos no mundo Estimasse perda anual de 5% do faturamento anual em fraudes As fraudes relatadas não foram percebidas, em média, por aproximadamente 18 meses.

61 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

62 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

63 ESTUDO KROLL – 545 EXECUTIVOS

64 ESTUDO KROLL – 545 EXECUTIVOS

65 ESTUDO KROLL – 545 EXECUTIVOS

66 ESTUDO KROLL – 545 EXECUTIVOS

67 ESTUDO KROLL – 545 EXECUTIVOS

68 Classificação das frauds (ACFE)
Corruption Apropriação de ativos Fraudes contábeis Conflicts of Interest Cash Financial Suborno Inventory & All Other Assets Nonfinancial Illegal Gratuities Extorsão 68

69 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

70 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

71 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

72 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE (2014)

73 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE
Frequência dos controles anti-fraude Auditoria externa só captou 3,5% das fraudes, o que pode demonstrar que ela tem seu valor para algumas funções, mas não é suficiente como ferramenta de detecção e fraude

74 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE
Auditoria externa apesar de estar presente em 81% das empresas pesquisadas, ela só captou 3,5% das fraudes, o que pode demonstrar que ela tem seu valor para algumas funções, mas não é suficiente como ferramenta de detecção e fraude Por detectar 43% das fraudes a partir de denuncias (tips), as linhas de denúncia parecem ter um papel relevante nos programas antifraude. Observa-se que apenas 54% das empresas indicaram ter um mecanismo de linha de denúncia implantado, e menos de 11% indicaram pagar recompensas aos denunciantes. Estas taxas indicam que muitas organizações tem a oportunidade de melhorar a promoção de denúncias que possam ajudar a descobrir condutas fraudulentas.

75 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

76 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

77 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

78 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE
Em 2014 a taxa de falta de controles internos foi de 32,2%, mas nos negócios menores essa taxa foi de 41%. Em adição, de acordo com membros da ACFE que participaram do estudo, um - quinto dos casos relatados poderiam ter sido evitados se os gestores operacionais tinha feito trabalho suficiente para avaliar transações, contas ou processos.

79 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

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82 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

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84 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

85 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

86 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE
Tempo na organização

87 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE
Tempo na organização

88 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE
Área de trabalho Fraudador Varia conforme Região 1) Contabil maior USA, Canada, America Latina e Africa 2) Vendas maior - Europa e Asia

89 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

90 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

91 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

92 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

93 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

94 REPORT TO THE NATIONS ON OCCUPATIONAL FRAUD AND ABUSE

95 Método de ocultação por tipo de esquema (ACFE – 2016)

96 Global Economic Crime Survey – PWC 2014
5,128 respondents from 99 countries

97 Cybercrime reports continue to increase in volume, frequency and sophistication. It is the fourth-most reported type of crime. And fundamentally, cybercrime is not just a technology problem — it is a business strategy ­problem.

98 Global Economic Crime Survey – PWC 2014

99 Global Economic Crime Survey – PWC 2014

100 Global Economic Crime Survey – PWC 2014

101 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA)
De Situação Não Segregação de Funções Descontentamento Normas Incompletas Falta de Treinamento Falta de Fiscalização Impunidade

102 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA)
De comportamento Recusa ou não busca promoções Reluta em fornecer registros e informações de sua área Dá muita atenção a alguns funcionários e mantém outros à distância É estressado, vive sob pressão e parece infeliz e desmotivado no trabalho Recusa em tirar Férias Modo de Vida Incompatível/Ostentação Irritação/Nervosismo a Perguntas Arredio a Proximidade Excesso de Interesse / Dissimulação

103 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA)

104 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA) – RH (ACFE)
Perguntou-se se fraudadores tinha feito, alguns falta não fraudulenta no trabalho, antes ou durante a fraude. Porque eles queriam saber se havia uma relação entre a fraude ocupacional e outros comportamentos inadequados. Em 38% dos casos, o fraudador tinha feito pelo menos uma das faltas cometidas, o tipo mais comum de má conduta não fraudulenta, era intimidação no trabalho (16,6%). Outros 14% dos casos envolveram indivíduos com faltas excessivas de trabalho. Menos de 5% dos casos, os fraudadores incluído assediando sexualmente alguém ou que costumava visitar sites inadequados (como pornografia ou jogos de azar) no escritório.

105 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA) - RH
Perguntou-se se os fraudadores tinha experimentado um incidente relacionado com questões de RH, tais como o medo da perda do emprego, cortes salariais e rebaixamentos. Nestas circunstâncias, pode causar um indivíduo a sofrer pressão financeira e, portanto, uma fraude de trabalho, ou poderia fornecer os meios para que um fraudador para racionalizar o seu comportamento. Em 25% dos casos, o fraudador tinha experimentado um incidente envolvendo RH, imediatamente antes ou durante a fraude.

106 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA)
Estruturais e Organizacionais Sigilo excessivo sobre uma função, suas operações e seus resultados financeiros Algumas práticas dentro de uma função não parecem muito éticas, podendo mesmo ser consideradas ilegais Há grande pressão sobre os funcionários para atender às altas expectativas dos analistas do negócio O aumento dos lucros não se reflete no fluxo de caixa Gerentes seniores recebem grandes bônus ligados a metas

107 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA)

108 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA)

109 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA)

110 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA)
Estruturais e Organizacionais A existência de vários acordos bancários pode indicar intenção de reduzir a transparência a respeito das finanças Métodos de pagamento complexos ou incomuns e acordos com certos fornecedores ou clientes podem refletir intenção de ocultar a natureza da operação A operação remota não é efetivamente monitorada pela chefia

111 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA)
RELEVÂNCIA DOS RED FLAGS NA AVALIAÇÃO DO RISCO DE FRAUDES NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: A PERCEPÇÃO DE AUDITORES INDEPENDENTES BRASILEIROS

112 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA)
Red Flags relativos aos gestores da entidade

113 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA)
Red Flags relativos à situação econômico-financeira da entidade

114 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA)
Red Flags relativos aos relatórios contábeis da entidade

115 RED FLAGS (SINAIS DE ALERTA)
Red Flags relativos ao serviço de auditoria independente

116 Porque as fraudes ocorrem?
Passos de Auditoria “Engessados” Falta do Elemento “Surpresa” Pouca Importância às “Red Flags” Análises Isoladas Pressões do Cronograma da Auditoria Resignação / Falta de Questionamento

117 Porque as fraudes ocorrem?
Falta de políticas e regras claras Falta de segregação de função Falta de bons controles internos

118 Objetivos dos Controles Internos

119 Como reduzir as fraudes - 2004

120 Como reduzir as fraudes - 2009

121 Como reduzir as fraudes internamente
Criar inibição Diminuir a tentação Aumentar a conscientização Políticas e procedimentos bem elaborados Comprometimento – criar comprometimento na empresa, mas, ao mesmo tempo, criar um impacto sobre os maus atos (bônus anual, benefícios).

122 Como reduzir as fraudes internamente
Coação efetiva – incluindo auditoria e procedimentos de controle – um sistema de alerta Estabelecer uma política clara em relação a assuntos relacionados à integridade (tolerância zero é altamente recomendada) Criar normas (como código de ética, código de conduta, etc.) Pré-seleção de candidatos (Background Checks)

123 Verificação antecedentes 2004

124 Verificação antecedentes 2009

125 Como reduzir as fraudes internamente
Filtragem periódica de funcionários Conduzir inventários físicos com freqüência Separar funções contábeis (SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES) Controlar pessoal que assina cheques Controlar o caixa pequeno Controlar os cartões de crédito da empresa Documentar todos os relatórios de despesas

126 Como reduzir as fraudes internamente

127 Alguns outros pontos da pesquisa de 2009

128 Alguns outros pontos da pesquisa de 2009

129 Alguns outros pontos da pesquisa de 2009

130 Alguns outros pontos da pesquisa de 2009

131 Apresentação sobre dados e fraudes

132 Apresentação sobre dados e fraudes

133 Apresentação sobre dados e fraudes

134 Apresentação sobre dados e fraudes

135 Apresentação sobre dados e fraudes

136 Apresentação sobre dados e fraudes

137 Apresentação sobre dados e fraudes

138 Apresentação sobre dados e fraudes

139 Melhores praticas de prevenção - ACFE
A maneira mais econômica de limitar as perdas de fraude é evitar sua ocorrência. Esta lista de verificação é projetada para ajudar as organizações a testar a eficácia das suas medidas de prevenção de fraude

140 Melhores praticas de prevenção - ACFE
1. São fornecidos treinamento antifraude de forma continua a todos os funcionários? Funcionários compreendem o que constitui fraude? Os custos de fraude para a empresa - incluindo lucros cessantes, publicidade adversa, perda de emprego e diminuição da produtividade e moral - está claro para os funcionários? Os funcionários sabem onde procurar aconselhamento quando confrontados com decisões éticas incertas, e eles acreditam que eles podem falar livremente? Uma política de tolerância zero para fraudes foram comunicada aos empregados através de palavras e ações?

141 Melhores praticas de prevenção - ACFE
2. Há um mecanismo efetivo de “reporting” fraudes Empregados foi treinado a comunicar preocupações sobre delito conhecido ou potencial? Há um canal de comunicação anônimo disponível aos empregados, tais como uma linha (hot-line) de ajuda de terceiros? Empregados acredita que eles podem informar atividade suspeita anonimamente e/ou confidencialmente e sem medo de represálias? Está claro aos funcionários que relatórios de atividades suspeitas serão prontamente e cuidadosamente avaliados? Há relatórios de políticas e mecanismos que se estendem para fornecedores, clientes e outras partes externas?

142 Melhores praticas de prevenção - ACFE
3. Para aumentar a percepção dos empregados da detecção, as seguintes medidas proativas são tomadas e divulgadas aos empregados? Conduta fraudulenta são tratadas agressivamente, ao invés de tratar passivamente? A organização envia mensagens de que ele busca ativamente conduta fraudulenta por meio de questionamento avaliação fraude por auditores? Auditorias de fraude surpresa são realizadas além de auditorias regulares? Software de auditoria são continuamente usados para detectar a fraude e, se assim for, o uso de tal software foi é de conhecimento em toda a organização?

143 Melhores praticas de prevenção - ACFE
4. O clima/tom da alta gestão é de honestidade e integridade? São os funcionários pesquisados para determinar a extensão a que eles acreditam que atos de gestão são de honestidade e integridade? Metas de desempenho são realistas? Objetivos de prevenção de fraude foram incorporadas as medidas de desempenho contra o quais os gerentes são avaliados e que são usadas para determinar a compensação relacionados ao desempenho? A organização estabeleceu, implementou e testou um processo para a supervisão dos riscos de fraude pelo Conselho de administração ou de outros sistemas de governança (por exemplo, o Comitê de auditoria)?

144 Melhores praticas de prevenção - ACFE
5. Avaliações de risco de fraude são realizadas para identificar e atenuar as vulnerabilidades da empresa a fraudes internas e externas proativamente? 6. Existem fortes controles anti-fraude no local e operam efetivamente, incluindo o seguinte? Correta separação de tarefas (segregação de função) Uso de autorizações Salvaguardas físicas Rotações de funções Férias obrigatórias

145 Melhores praticas de prevenção - ACFE
7. O departamento de auditoria interna, caso exista, tem os recursos adequados e autoridade para operar eficazmente e sem influência indevida de gerência sênior? 8. A política de contratação inclui o seguinte (onde permitido por lei)? Verificação de emprego anteriores Antecedentes penal e civil Verificações de crédito Triagem drogas Verificação educação Verificação de referências

146 Melhores praticas de prevenção - ACFE
9. Existem programas de apoio a funcionários para ajudar na luta contra vícios, saúde mental/emocional, família ou problemas financeiros? 10. Há uma política de portas abertas que permite aos funcionários falar livremente sobre as pressões, fornecendo gerenciamento a oportunidade de aliviar tais pressões antes que se tornem agudas? 11. São anônimos os inquéritos realizados para avaliar o moral dos funcionários?


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