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GESTÃO AMBIENTAL Módulo III - ESTRATÉGIAS DE GESTÃO, PLANEJAMENTO

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Apresentação em tema: "GESTÃO AMBIENTAL Módulo III - ESTRATÉGIAS DE GESTÃO, PLANEJAMENTO"— Transcrição da apresentação:

1 GESTÃO AMBIENTAL Módulo III - ESTRATÉGIAS DE GESTÃO, PLANEJAMENTO
Módulo III - ESTRATÉGIAS DE GESTÃO, PLANEJAMENTO E POLÍTICAS AMBIENTAIS

2 Concepções básicas – Gestão Ambiental
Baseia-se no planejamento a longo prazo, com a - utilização racional de energia e dos recursos naturais; Estudo de alternativas para ordenação dos espaços a curto, médio e longo prazo; O estudo dos riscos decorrentes das ações antrópicas e deve ser determinante para o estabelecimento das alternativas do uso de uma área/empresa/organização.

3 A Gestão Ambiental está baseada no reconhecimento de que:
Qualidade ambiental e desenvolvimento econômico podem estar relacionados (planejamento na tomada de decisão); Problemas econômicos e ambientais estão relacionados a muitos fatores sociais e políticos; Ecossistemas, poluição e fatores econômicos não respeitam fronteiras nacionais (problemas internacionais).

4 Uso racional de recursos ambientais e energia.
As metas e prioridades ambientais apresentadas no decorrer da disciplina de TGA foram: Uso racional de recursos ambientais e energia. Facilitar a reutilização e a reciclagem. Controle integral da contaminação e prevenção da proliferação de resíduos. Compartilhar a responsabilidade com novos instrumentos e formas de gestão. Trocas nas pautas atuais de consumo e comportamento da sociedade.

5 Gestão Ambiental - Evolução conceitual
Década de 70: - Saneamento básico - Avaliação de impactos ambientais Década de 80: - Gerenciamento ambiental - Princípios ambientais - Diretrizes ambientais de empresas Década de 90: - Normatização de Sistemas de Gerenciamento Ambiental - ISO

6 Planejamento Ambiental
Gestão Ambiental - Evolução conceitual Componente Social participação envolvimento pessoal comunidade Gestão Ambiental Planejamento Ambiental Controle da Poluição Componente Econômico imagem da empresa redução de custos melhoria contínua Saneamento Básico 1960 1970 1980 1990

7 Gestão Ambiental - Conceitos
Conjunto de princípios, estratégias e diretrizes de ações e procedimentos para proteger a integridade dos meios físico e biótico, bem como a dos grupos sociais que deles dependem. Inclui o monitoramento e o controle de elementos essenciais à qualidade de vida, em geral, e à salubridade humana, em especial. Suas atividades envolvem o monitoramento, o controle e a fiscalização do uso dos recursos naturais, bem como o processo de estudo, avaliação e eventual licenciamento de atividades potencialmente poluidoras.

8 Gestão Ambiental - Conceitos
A gestão ou gerenciamento ambiental vista como o conjunto das atividades que visam garantir a utilização dos recursos ambientais de forma que sejam observados os limites de sua exploração, pode contemplar os seguintes programas de gestão ambiental: Legislação Ambiental e Fiscalização Adequada; Manejo de Recursos Ambientais; Planejamento Ambiental; Zoneamento Ambiental; Análise de Riscos Ambientais; Estudos de Impactos Ambientais; Medidas Mitigadoras; Planos de Recuperação de Áreas Degradadas.

9 INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Comando / requisitos ambientais (legislação, licenças, autorizações, padrões de emissão etc.); Controle (inspeções, notificações, poder de polícia administrativa para garantir cumprimento); Auto-regulações: iniciativas voluntárias que não são objetos de regulação governamental. Ex. códigos, normas e outros mecanismos. Influenciadas por mercado, imagem etc.; Econômicos: questão ambiental resolvida através de mecanismos de mercado. Ex.: usuário-pagador (taxação sobre o uso dos recursos naturais); poluidor-pagador (encargos pela poluição gerada) e permissões comercializáveis;

10 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: AMEAÇA OU OPORTUNIDADE?
Ameaça: geradora, exclusivamente, de custos elevados; impactos negativos sobre a produtividade organizacional e o potencial de geração de emprego e riqueza locais. Oportunidade: geradora de maior competitividade e retorno social, vinculados à adoção de inovação para o seu cumprimento. Primeira Percepção: visão de curto prazo e estática sobre a relação entre controle ambiental, competitividade e bem-estar social. Segunda Percepção: visão de longo prazo e dinâmica, fundamentada na noção de vantagem competitiva, que depende permanentemente da capacidade de gerar e usar novos fatores produtivos (inovação de produtos e processos).

11 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: POR QUE RAZÃO?
Criar pressão para motivar as organizações a inovarem; Dotar as organizações de algum tipo de incentivo durante o período no qual a inovação e os resultados de melhoria na produtividade de recursos ambientais não tenham ainda compensado completamente o custo de adequação; Alertar e educar as organizações sobre possíveis ineficiências de recursos e áreas potenciais para melhorias tecnológicas; Aumentar a probabilidade de que as inovações nos produtos/serviços e nos processos de produção/operação/gerenciais sejam ambientalmente adequadas; Criar demanda por melhorias ambientais até que as organizações sejam capazes de perceber e mensurar as ineficiências.

12 ONDE E QUANDO TEVE INÍCIO A
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL? Desde 1977, com a iniciativa alemã do selo “Anjo Azul”. A partir daí começaram a surgir os chamados rótulos ecológicos, baseados na certificação ambiental de produtos. Um poderoso mecanismo de educação e de informação ao consumidor que utiliza as forças de mercado como indutoras da oferta de melhores produtos do ponto de vista ambiental, proporcionando novas oportunidades de negócios para as empresas.

13 O QUE É A ISO ? A International Organization for Standardization – ISO é uma federação mundial de entidades nacionais de normalização, que congrega mais de 100 países, representando praticamente 95% da produção industrial do mundo. Trata-se de uma organização não-governamental, constituída desde fevereiro de 1947, em Genebra – Suíça, com o objetivo principal de criar normas internacionais. A ISO elabora normas através de vários comitês técnicos, compostos pro especialistas dos diversos países-membros. Estas normas são voluntárias, em diversos campos de atividades.

14 O BRASIL PARTICIPA DA ISO?
Sim. O Brasil participa da ISO através da ABNT – a Associação Brasileira de Normas Técnicas. Uma sociedade privada, sem fins lucrativos, fundada em 1940, reconhecida pelo governo brasileiro como o Fórum Nacional de Normalização. A ABNT elabora normas em diversos domínios de atividades. Além disso, certifica produtos e sistemas. A Associação foi fundadora da ISO, em 1947, e portanto considerada membro “P” (isto é, participante), com direito a voto neste fórum internacional de normalização, tendo sido eleita como Membro do Conselho Superior, na Assembléia Geral realizada em Genebra, Suíça, em setembro de 1995.

15 NORMAS ISO 14000 Objetivo: “Prover às organizações os elementos de um Sistema de Gestão Ambiental eficaz, passível de integração com outros requisitos de gestão, de forma a auxiliá-las alcançar seus objetivos ambientais e econômicos”. As normas ISO orientam a organização a “formular uma política e objetivos que levem em conta os requisitos legais e as informações referentes aos impactos ambientais significativos”. As Normas ISO não substituem, portanto, a legislação ambiental vigente no local onde está instalada a empresa. Na realidade a reforçam, ao exigirem o cumprimento integral dessa legislação local, para que possa ser concedida a certificação da empresa. As normas também não estabelecem padrões de desempenho. Esses devem ser estabelecidos pela própria empresa, dentro de limites compatíveis com sua Política Ambiental. Tendo por base um Sistema de Gestão Ambiental, as normas da série ISO também vão estabelecer, quando inteiramente implantadas, as diretrizes para Auditorias Ambientais, Avaliação do Desempenho Ambiental, Rotulagem Ambiental e Análise do Ciclo de Vida dos produtos, exigindo assim a total transparência da empresa e de seus produtos com relação aos aspectos ambientais.

16 ISO 14000 Quais são? 14001: Sistemas de Gestão Ambiental.
14004: Diretrizes gerais dos princípios, sistemas e técnicas de implantação. 14010: Diretrizes para auditoria ambiental. Princípios gerais. 14011: Procedimentos de auditoría 14012: Critérios de qualificação para os auditores ambientais 14050: Termos e definições.

17 Normas de SGA da ABNT

18 REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Estabelecer a Política Ambiental da Organização. Planejamento que contemple os aspectos ambientais de suas atividades. Definição de autoridades e responsabilidades pelas ações ambientais. Treinamento e Comunicação entre os diversos níveis da organização. Controle operacional relativo aos aspectos ambientais. Preparação para atendimento a situações de emergência. Monitoramento e medição periódica da ação sobre o meio ambiente. Investigação e tratamento das não-conformidades de natureza ambiental. Ações corretivas e preventivas para eliminar as causas das não-conformidades, reais ou potenciais, relativas ao meio ambiente. Registros que permitam o acompanhamento das ações sobre o meio ambiente. Auditorias periódicas do Sistema de Gestão Ambiental.

19 PARA ALCANÇAR A CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL UMA EMPRESA DEVE CUMPRIR TRÊS EXIGÊNCIAS BÁSICAS
1 - Ter implantado um Sistema de Gestão Ambiental. 2 - Cumprir a Legislação Ambiental aplicável ao Local de Instalação. 3 - Assumir um Compromisso com a melhoria contínua de seu desempenho ambiental. Não obstante terem as Normas ISO validade internacional – e tudo indica que serão adotadas e aceitas universalmente – existem ainda duas outras normas que facultam a obtenção de uma certificação ambiental: A Norma britânica BS 7750 (que serviu de base para a elaboração da Norma ISO 14001) A Norma Européia EMAS (Esquema de Ecogestão e Auditoria - Foi adotada em 1995 no âmbito da União Européia).

20 QUE VANTAGENS OFERECE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ?
Criação de uma imagem “verde”; Acesso a novos mercados; Redução de acidentes ambientais e custos de remediação; Conservação de energia e recursos naturais; Racionalização de atividade; Menor risco de sanções do Poder Público; Redução de perdas e desperdícios; Maior economia; e Facilita acesso a financiamentos. A implementação de um Sistema de Gestão Ambiental, além de promover a redução dos custos internos das organizações, aumenta a competitividade e facilita o acesso aos mercados consumidores, em consonância com os princípios e objetivos do desenvolvimento sustentável.

21 Gestão Ambiental Empresarial - Conceitos
Consiste de um conjunto de medidas e procedimentos bem definidos e adequadamente aplicados que visam a reduzir e controlar os impactos introduzidos por um empreendimento sobre o meio ambiente. A responsabilidade ambiental da empresa é resultado da sua interação com atores externos e internos.

22 Gestão Ambiental Empresarial - Conceitos
Principais atores externos: governo; órgãos de controle ambiental; movimentos ambientalistas; instituições de comércio e industriais; instituições de pesquisa; sindicato; CONSUMIDORES. Principais atores internos: depto. de pesquisa e desenvolvimento; depto. de segurança e de meio ambiente; depto. de qualidade, de produção; depto. de venda e marketing; depto. controle financeiro, jurídico; depto. de administração e de pessoal; prestadores de serviço e terceirizados.

23 Modelo de Gestão Ambiental
A implantação de um SGA é uma excelente forma para se conseguir alcançar melhorias no desempenho ambiental e, nesse contexto, são cumpridas basicamente 3 conjuntos de atividades: Análise da situação da empresa (onde estamos?) fase de diagnóstico do problema, levantando os principais impactos ambientais decorrentes das atividades da empresa Estabelecimento de Metas (onde queremos chegar?) estabelecer e concretizar a “Política Ambiental”, em consonância com as possibilidades físicas e de recursos materiais e humanos Estabelecimento de Métodos (como chegaremos lá?) determinação e implantação do modo de operação adotado para se alcançar as metas estabelecidas (Ex.:ISO14.000)

24 Modelo de Gestão Ambiental
Fatores que compõe a Gestão Ambiental Estabelecimento de um Política Ambiental; Elaboração de um Planejamento adequado; Existência de um nível adequado de Educação Ambiental; Aplicação de um Modo de trabalho; Implantação de um processo de Verificações;

25 Estabelecimento da política ambiental
Modelo de Gestão Ambiental Ciclo P D C A Estabelecimento da política ambiental “Act” AGIR “Plan” PLANEJAR A P C D “Check” VERIFICAR “Do” REALIZAR

26 Modelo de Gestão Ambiental
COMPROMISSO DA ALTA DIREÇÃO POLÍTICA AMBIENTAL DA EMPRESA SGA Sistema de Gestão Ambiental PGA Plano de Gestão Ambiental ELABORAR REVER Identificar riscos Definir Objetivos Estabelecer metas IMPLEMENTAR AÇÕES REDEFINIR OBJETIVOS Treinar Prevenir Controlar Rever Corrigir Aperfeiçoar MEDIR RESULTADOS Monitorar Auditar Avaliar

27 MELHORIA CONTÍNUA ETAPA 1 ETAPA 5 DEFINIÇÃO DA ANÁLISE POLÍTICA
AMBIENTAL ETAPA 5 ANÁLISE CRÍTICA MELHORIA CONTÍNUA ETAPA 2 PLANEJAMENTO: ASPECTOS AMBIENTAIS E IMPACTOS ASSOCIADOS REQUISITOS LEGAIS E OUTROS OBJETIVOS E METAS PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL ETAPA 4 VERIFICAÇÕES E AÇÕES CORRETIVAS MONITORAMENTO E MEDIÇÕES AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS, REGISTROS AUDITORIAS ETAPA 3 IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO ESTRUTURA E RESPONSABILIDADES CONSCIENTIZAÇÃO E MOTIVAÇÃO TREINAMENTO, CAPACITAÇÃO COMUNICAÇÕES DOCUMENTAÇÃO CONTROLE OPERACIONAL RESPOSTAS AS EMERGÊNCIAS

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29 Quais são os requisitos da Norma

30 Política Ambiental

31 Política Ambiental “Declaração da organização das suas intenções e princípios com relação a seu desempenho global e que devem nortear o planejamento de ações e o estabelecimento de seus objetivos e metas ambientais” ISO Deve ser um compromisso de todos; Ser alinhada com outras políticas da empresa.

32 Considerar a missão, visão, valores, essenciais e benéficos da organização
Deve ser estabelecida após a revisão ambiental inicial da empresa Deve ser definida pela alta administração da empresa Revista ao final de cada ciclo, mas imutável dentro de um ciclo

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36 Planejamento

37 O Planejamento ambiental surgiu nas últimas 3 décadas......
Por que ele surgiu ? Em função da competição por terras, águas, recursos energéticos e biológicos. Gerou necessidade de organizar o uso da terra, de compartilizar esse uso com a proteção dos ambientes ameaçados e de melhorar a qualidade de vida das populações. Como resposta adversa ao desenvolvimento tecnológico, puramente materialista Solução de conflitos que possam ocorrer entre a conservação ambiental e do desenvolvimento tecnológico.

38 Origem do Planejamento Ambiental no Brasil
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro, a ECO-92, foi criado o maior programa de planejamento ambiental que já se imaginou: a AGENDA 21 Prévia um planejamento em cascata do nível global, para o nacional, regional (estadual), até o nível local (ou municipal).

39 Origem do Planejamento Ambiental no Brasil
Planejamento prevê

40 Propósitos de planejamento ambiental

41 Etapas do processo de planejamento
Fonte: Fidalgo (2003, p. 10).

42 Planejamento/ Aspectos e Impactos Ambientais
Exemplo de aspectos ambientais significativos Descarga de efluentes líquidos Disposição de resíduos sólidos Emissão de gases Emissão de material particulado Ruído

43 Impacto Ambiental: Alteração do meio ambiente resultado do
Impacto Ambiental: Alteração do meio ambiente resultado do aspecto ambiental. Classificação dos impactos em: positivo ou negativo; atual, passado, e potencial dos aspectos levantados (destino e consequência ao meio ambiente) Para cada um dos aspectos ambientais selecionados, determinar o maior número possível de impactos associados. Os impactos podem ser esporádicos ou contínuos.

44 CONTAMINAÇÃO DO LENÇOL
FREÁTICO VAZAMENTO DE TANQUES CHORUME DO ATERRO RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUTOS QUÍMICOS ÓLEO COMBUSTÍVEL DERRAMENTOS ACIDENTAIS ROMPIMENTO DE TANQUES MANUSEIO DE PRODUTOS VAZAMENTO DAS TUBULAÇÕES INFILTRAÇÕES (LAGOAS) VAZAMENTOS NA REDE FOSSAS COM SUMIDORO DRENO DOS PÁTIOS EFLUENTES LÍQUIDOS ESGOTOS DOMÉSTICOS FIG. 4 - DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO PARA LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS ASSOCIADOS À CONTAMINAÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO (IMPACTO AMBIENTAL).

45 Planejamento/Requisitos Legais
A organização deve dispor de procedimentos para identificar, acessar e compreender todos os requisitos legais e outros por ela subscritos: Licenças de operação Autorizações, permissões e licenças. Legislação vigente Códigos e princípios setoriais Outros códigos - compromissos da empresa - ex: atuação responsável.

46 Planejamento/Critérios Internos de Desempenho
Gestão de contratos Treinamento e responsabilidade dos empregados Aquisição de novas áreas ou instalações Encerramento de atividades Conservação de recursos Gestão de resíduos Produtos perigosos Gerenciamento da água (águas servidas, pluviais, subterrâneas)

47 Planejamento/Objetivos e Metas
Definições - ISO 14001 Objetivo ambiental - alvo ambiental global, fundamentado na política ambiental que a empresa estabelece para que ela própria alcance. Meta ambiental - requisito detalhado de desempenho ambiental passível de ser quantificado e praticável, aplicável à organização ou parte dela, decorrente dos objetivos ambientais. A meta deve ser proposta e alcançada para que sejam considerados cumpridos aqueles objetivos.

48 Objetivos devem ser específicos e metas mensuráveis.
Deve-se revisar regularmente - introdução de melhorias. Objetivos e metas são estabelecidos para controle de aspectos ambientais e redução do impacto ambiental. Deve ser consistente com a política ambiental.

49 Exemplos: Objetivo: Redução do DBO do efluente industrial descartado
Meta: Reduzir 60% o seu valor atual Indicador: Valor do DBO (mg/L) do efluente

50 Exemplo de comprometimento de objetivos ambientais:
Reduzir os resíduos sólidos Reduzir / eliminar lançamentos de poluentes no sistema hídrico Controle do impacto ambiental e matérias-primas Promover a conscientização ambiental de empregados, comunidade etc.

51 Planejamento/Plano de Ação (Programa de Gestão Ambiental)
Refletir a política ambiental Ações e medidas mitigadoras para atendimento aos objetivos e metas ambientais Integrar ao planejamento estratégico da empresa Envolver todos os setores e pessoal responsáveis Subdividido em programas setoriais (unidade operacional) para facilitar gerenciamento

52 Na elaboração do programa, deve-se considerar:
Revisões periódicas Recursos humanos, tecnológicos, financeiros e materiais Cronogramas e responsabilidades Monitoramento dos programas de gestão Perguntas: o que? Quando? Por que? onde e como? - é ferramenta básica do planejamento

53 Implantação e Operação

54 Implantação e Operação
1. Defina a estrutura e responsabilidades Integrar os diversos elementos do SGA Definir, documentar e comunicar as funções, responsabilidades e autoridades para operacionalização do SGA Prover os recursos necessários (humanos, tecnológicos e materiais)

55 2. Conscientizar e motivar os empregados
Internalizar a preocupação da sociedade com o meio ambiente Importância da conformidade com a política, objetivos, metas e requisitos do SGA. Clareza das atribuições e responsabilidades de cada empregado dentro do processo. Renovar permanentemente a preocupação ambiental da empresa. Conseqüências potenciais ou não atendimento aos procedimentos operacionais específicos.

56 3. Treinamento e capacitação de empregados
Integrar o SGA com os programas de qualidade, segurança e saúde Identificar as necessidades de treinamento. Fazer programa - documentar. Capacitar pessoal que desenvolva atividades que possam causar impactos ambientais. Requerer de sub-contratados demonstração de treinamentos dos empregados

57 4. Comunicações Estabelecer e manter procedimentos para receber, documentar e responder informações e questionamentos das partes interessadas. Estabelecer e manter procedimentos confiáveis de comunicação interna e externa.

58 5. Documentação do SGA Descrever os elementos chave do SGA
Integrar e compartilhar com a documentação de outros sistemas Identificar e atualizar periodicamente Documentação típica do SGA Manual do SGA Procedimentos operacionais Instruções de trabalho Registros

59 Nos controles da documentação deve- se assegurar que:
Sejam facilmente localizados Periodicamente revisados conforme necessário aprovado por pessoal autorizado Versões atualizadas dos documentos estejam nos locais onde estejam realizadas as operações Documentos obsoletos sejam prontamente removidos - prevenir uso não intencional.

60 6. Controle Operacional Identificar operações e atividades associadas com aspectos ambientais significativos Assegurar o cumprimento da política, objetivos e metas através programas de monitoramento sistemático - usar indicadores ambientais

61 Exemplo de atividades:
Prevenção da poluição Conservação de recursos Gestão estratégica para prevenir situações de alteração dos requisitos ambientais. Ex: geração de poluentes não decorrentes do processo Perdas de produto Operação inadequada de equipamentos Estocagem inadequada Todas as operações de controle devem ser feitas através de procedimentos documentados.

62 7. Prontidão e respostas a emergências
Identificar e classificar áreas de riscos e processos críticos Identificar riscos potenciais de acidentes e situações emergências (questões de saúde, segurança e aspectos ambientais) Responder prontamente e adequadamente as situações adversas

63 Exemplos: Emissões acidentais para atmosfera
Despejos acidentais de poluentes na rede de esgoto ou corpos d’água Disposição acidental de poluentes no solo Vibrações / ruídos acidentais

64 Verificação e Ações Corretivas

65 1. Monitoramento e medições
Objetivo: verificar a existência de não conformidade no desempenho ambiental (comparar o objetivado com o realizado) Oportunidades de Melhorias Requisitos legais e os critérios internos de desempenho (Política da companhia)

66 USO DE INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL
Quantidade de combustível usado p/ unidade de produto Quantidade de resíduos gerados por unidade de produto Concentração de metais pesados ou DBO no efluente líquido N° de reclamações da comunidade por mês ou outra unidade de tempo Consumo de água p/ n° de empregados

67 Equipamentos de monitoramento devem ser calibrados, sofrer manutenções preventivas periodicamente e deve-se manter registros.

68 2. Ações corretivas e preventivas
Ação corretiva - ações tomadas para eliminar as causas de uma não conformidade existente ou de um desvio indesejável a fim de prevenir a repetição. Ação preventiva - ações tomadas para prevenir a ocorrência de um problema potencial.

69 3. Registros Registros são as evidências objetivas da operacionalização do SGA, atendendo a Norma ISO A empresa deve estabelecer e manter procedimentos para: identificar, coletar, indexar, arquivar, manter e dispor dos registros de todas as ações e informações geradas no SGA. Os registros devem ser legíveis, facilmente recuperados e rasteáveis com relação ao assunto envolvido  Política Ambiental Devem estar disponíveis para avaliação pelas partes interessadas (órgãos oficiais ambientais, auditorias, etc.)

70 Exemplo de registros típicos (necessários):
Legislação e outros requisitos ambientais aplicáveis Aspectos e impactos ambientais associados Autorizações, Treinamentos Manutenções, inspeção e calibração de equipamentos / instrumentos Acidentes com impacto ambiental e ações adotadas Reclamações da comunidade e ações tomadas Informações do processo produtivo e do produto.

71 4. Auditorias periódicas do SGA
Objetivos: Avaliar periodicamente se o SGA está adequadamente implementado e mantido Verificar conformidade com: Todas as ações planejadas para o gerenciamento ambiental (política, objetivos, metas) inclusive os requisitos da Norma ISO Prover informações sobre os resultados para a alta administração

72 As auditorias devem seguir procedimentos bem estabelecidos como recomenda a Norma ISO e (19001/02) As auditorias podem ser conduzidas por pessoal interno da empresa ou pessoas (auditores) selecionados As não conformidades devem ser documentadas e INVESTIGADAS.

73 Auditorias em Sistemas
de Gestão Atividades Independentes Não pertencer à área auditada Ter mente aberta Atividades Sistemáticas Detectar vícios Avaliar degradação Critérios de auditorias adotados Eficácia (“O que fazer”) Eficiência (“Como fazer”) As Auditorias . . . Verificam Conformidade Avaliam controles (diferentes de inspeção) Não possuem caráter punitivo Constituem processo amostral

74 CONDUÇÃO DAS AUDITORIAS
ETAPAS NA CONDUÇÃO DE AUDITORIAS Reunião de abertura Visita às instalações Condução da auditoria Reuniões parciais com o auditado Reunião de encerramento

75 TIPOS DE AUDITORIA Categorias de Auditorias Descrição dos objetivos
De conformidade Verificar a conformidade da organização em relação aos requisitos legais aplicáveis. De desperdícios e de emissões Avaliar perdas e seus impactos econômicos. Pós-acidente De fornecedor Avaliar o fornecedor com relação a critérios ambientais estabelecidos pelo cliente (efetivo ou potencial). De SGA Verificar a conformidade do SGA com os requisitos da norma ou do modelo adotado e a conformidade com a política ambiental da organização.

76 Categorias de Auditorias
Descrição dos objetivos De desempenho ambiental Verificar o desempenho ambiental de organizações, instalações ou equipamentos em relação aos objetivos e metas estabelecidos. De descomissionamento Avaliar as conseqüências ambientais decorrentes da desativação de uma atividade Pontuais Otimizar a gestão de recursos e melhorar a eficiência do processo e, conseqüentemente, minimizar a geração de resíduos, o uso de energia ou de outros insumos. De certificação Avaliar a conformidade da empresa com princípios estabelecidos nas normas pelas quais a empresa pretende se certificar. Relacionada a atividade de seguros Verificar riscos pela indústria de seguros.

77 EXEMPLO DE LISTA DE VERIFICAÇÃO

78 Ações Corretivas e Preventivas nas Auditorias
NÃO CONFORMIDADES REAIS POTENCIAIS AÇÃO CORRETIVA AÇÃO PREVENTIVA Identificar a causa Propor solução Implementar solução AUDITADO AUDITOR Avaliar efetividade

79 Análise crítica pela Administração

80 Análise Crítica pela Administração
Objetivo: Melhorias contínuas, adeqüabilidade e desempenho do SGA Revisar periodicamente a política, objetivos e metas ambientais A dinâmica é função de: aumento das pressões de mercado mudanças na legislação alterações de produtos e serviços novas tecnologias / metodologias novos requisitos / expectativas das partes interessadas

81 Análise Crítica pela Administração
Fatores que propiciam novas oportunidades: controle sistemático programas de monitoramento indicadores ambientais programas de treinamento motivação de facilitadores e multiplicadores Análise Crítica pela Administração

82 Gestão Ambiental é... É uma atividade política
voltada para: Formulação de princípios e diretrizes Estruturação de sistemas gerenciais Tomada de decisões com objetivo final de promover, de forma coordenada: inventário uso controle proteção conservação do: meio-ambiente visando atingir o objetivo estratégico do: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

83 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA

84 “Nada é mais difícil do que realizar, mais perigoso de conduzir, ou mais incerto quanto ao seu êxito, do que iniciar a introdução de uma nova ordem de coisas, pois a inovação tem, como inimigos, todos aqueles que prosperaram sob as condições antigas, e como defensores tíbios todos aqueles que podem se dar bem nas novas condições.”   Maquiavel, O Príncipe Carla Leroy Bióloga/Perita Ambiental Especialista em Gestão Ambiental – FIJ/RJ Especialista em Educação Ambiental – UFMG/MG Mestre em Sustentabilidade Socioeconômica Ambiental – UFOP/MG Maio/ Junho de 2015


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