Ensino Híbrido: uma nova abordagem para o Ensino Médio

Apresentação em tema: "Ensino Híbrido: uma nova abordagem para o Ensino Médio"— Transcrição da apresentação:

1 Ensino Híbrido: uma nova abordagem para o Ensino Médio
Tecnologias Digitais, Mídias, Cultura e Educação nas Realidades de Ibero-América Ensino Híbrido: uma nova abordagem para o Ensino Médio Gilmar Feliciano dos Santos, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil. Ketlen Oliveira Estevam da Silva, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil 1 INTRODUÇÃO A expressão ensino híbrido está enraizada em uma ideia de educação híbrida, em que não existe uma forma única de aprender e na qual a aprendizagem é um processo contínuo, que ocorre de diferentes formas, em diferentes espaços, perpassando as paredes da escola. Nesse sentido, as tecnologias digitais oferecem diferentes possibilidades de aprendizagem e, se bem utilizadas pela escola, constituem-se como oportunidade para que os alunos possam aprender de forma mais efetiva e colaborativa.[1] O trabalho colaborativo é muito utilizado na educação Finlandesa, e o Programa Gira Mundo, criado pelo governo estadual da Paraíba, pôde nos proporcionar a vivência do processo educativo deste País, que é referência mundial, e, aliado ao conhecimento que temos, pudemos inserir em nossa prática pedagógica novas abordagens como o trabalho colaborativo e a avaliação baseada em competências, por exemplo, que vêm contribuindo, juntamente com a abordagem de ensino híbrido, para tornar o aluno um protagonista do processo de ensino e aprendizagem. 2 OBJETIVOS -Compreender a relação cada vez mais próxima das tecnologias de informação e comunicação com o processo de aprendizagem dos alunos e o trabalho colaborativo através do ensino híbrido; -Contribuir no desenvolvimento das competências dos alunos, inserindo uma novas abordagens no processo de aprendizagem; -Proporcionar uma melhoria no processo de ensino e aprendizagem a partir da abordagem híbrida em trabalhos interdisciplinares no Ensino Médio; -Criar um espaço de aprendizagem autônomo, crítico e colaborativo para nossos estudantes. 3 METODOLOGIA Dentre as modalidades de ensino híbrido existentes, está sendo aplicada, numa turma de 3° ano do ensino médio de uma escola da zona Sul de João Pessoa/PB, o modelo de sala de aula invertida, utilizando de maneira colaborativa os ambientes virtuais: a plataforma PBworks e as redes sociais: Facebook e Whatsapp, e em sala de aula orientações nas atividades práticas são realizadas em grupos colaborativos de aprendizagem. A metodologia de sala de aula invertida está sendo utilizada para lecionar a alunos de todos os níveis do ensino fundamental, médio e adultos, como também em várias áreas curriculares. [2] A análise dos resultados da pesquisa está sendo realizada a partir de questionários, enfatizando o desenvolvimento das competências dos alunos. 4 RESULTADOS Figura 01: O uso de tecnologias no processo de ensino Ao serem questionados sobre o uso de tecnologias no processo de ensino, os alunos afirmaram que estas são recursos essenciais. O que pode corrobora com o fato de que o processo de ensino precisa cada vez mais de uma abordagem tecnológica, evidenciado por alguns autores. [1] Figura 02: Visão dos alunos: o ensino híbrido e o processo de aprendizagem A figura 02 confirma o termo utilizado para os jovens pós-modernos, os nativos digitais[3]. Quando questionados acerca da metodologia do ensino híbrido, os alunos afirmaram que as tecnologias conseguem facilitar o processo de aprendizagem. 5 CONSIDERAÇÕES A aplicação do projeto ensino híbrido, com a abordagem no trabalho colaborativo e a avaliação baseada em competências e não pontual, vem apresentando resultados satisfatórios. A pesquisa ainda está em andamento, e o próximo passo será a introdução de mais uma abordagem vivenciada na Finlândia, proporcionada pelo programa Gira Mundo, denominada PBL - Problem based learning, onde há a construção coletiva de projetos interdisciplinares nos quais a aprendizagem está baseada em problemas. A experiência vivenciada neste intercâmbio tornou-se um divisor de águas em nossas práticas pedagógicas, e a partir de adequações cada um dos participantes, enquanto agentes da mudança, está aplicando em suas salas de aula projetos com novas abordagens para que o processo de ensino torne-se mais atrativo para nossos estudantes buscando uma aprendizagem significativa com sua participação ativa, como também motivar nossos colegas professores a inserirem em suas práticas novas abordagens, para que juntos possamos contribuir com a transformação significativa e real no sistema educacional da Paraíba, que já vem acontecendo nos últimos anos. REFERÊNCIAS [1]BACICH, L., NETO, A.T., MELLO, F.T. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre:Penso, 2015. [2] BERGMANN, Jonathan; SAMS, Aaron. Sala de aula invertida: Uma metodologia ativa de aprendizagem. Rio de Janeiro:LTC,2016) [3]LEMOS, S. Nativos digitais x aprendizagens: um desafio para a escola B. Téc. Senac: a R. Educ. Prof., Rio de Janeiro, v. 35, n.3, set./dez