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INTRODUÇÃO A BIOFARMÁCIA

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Apresentação em tema: "INTRODUÇÃO A BIOFARMÁCIA"— Transcrição da apresentação:

1 INTRODUÇÃO A BIOFARMÁCIA
Luiz Fernando Secioso Chiavegatto

2 Cinética de liberação a partir de formas orais
Forma farmacêutica + sistema de liberação de fármacos Liberação : o P.A deve ser liberado e absorvido durante sua permanência no organismo mesmo que se trate de uma forma de ação prolongada

3 Principio ativo presente em solução
Forma mais favorável : usada como referência por conta disso P.A deve estar sob sua forma ativa em solução No estado não ionizado – absorção passiva Para produtos pouco solúveis o veículo aquoso é o mais indicado

4 Modificar a constante dielétrica do solvente;
Adição de solventes hidromiscíveis compatíveis com a fisiologia Para certos valores de constante dielétrica pesquisa-se usando protocolos de solubilidade do ativo em misturas de dioxano / água constante dielétricas crescentes O ativo assim dissolvido irá se precipitar no estõmago : Sob a forma finíssima. Molhável e amorfa – mais facilmente solúvel

5 b) Dissolver um ativo muito lipossolúvel em veículo hidrodispersível do tipo óleo esterificado
No tubo digestivo a solução se auto- emulsionará, favorecendo a absorção se compararmos com a solução oleosa tradicional

6 c) Transformar o ativo em uma forma mais hidrossolúvel
Por salificação : formação de cloridratos ou de sais de ácidos orgãnicos (citratos, oxalatos, ascorbatos, sais de diácidos cuja a função carboxílica é salificada por um sódio para facilitar a dissolução Por formação de interações diversas ( cafeina/benzoato de sódio; riboflavina /cafeina etc... Por solubilização micelar com ajuda de um tensoativo superior a CMC: procedimento interessante do ponto de vista técnico para ativos muito pouco solúveis

7 Formas galênicas Xaropes Elixires Gotas Destacamos a importância de: Fraca viscosidade Diluição do ativo Efeito pontencializador do álcool Retardo da evacuação gástrica ( acidez do veículo ou açucar 0

8 Soluções Luiz Fernando Chiavegatto

9 DISSOLUÇÃO Definição : consiste em dividir uma substância até o estado molecular no interior de um líquido. Resulta em uma fase homogênea. Pode ser : dissolução simples ou completa dissolução extrativa ou parcial

10

11 Processo de Dissolução
O processo de Dissolução ocorre em 3 passos: 1. separação das partículas (moléculas ou íons) de soluto; 2. afastamento das partículas de solvente para formar espaços que serão ocupados pelas moléculas de soluto; 3. estabelecimento de interações entre as partículas de soluto e solvente para formar a solução.

12 SOLUÇÕES ORAIS As soluções podem ser desenvolvidas para serem dispensadas em colheres dosadoras ou em gotas Doses dos medicamentos líquidos: Colher de sopa : ml Colher de sobremesa : 10 ml Colher de café : ml Gotas : 20 gotas de água destilada, devem pesar 1 g a 15 oC Usualmente a dose terapêutica do medicamento deve estar contida em 20 gotas ou seja 1ml.

13 A solubilidade de uma substância num determinado solvente indica a concentração máxima na qual uma solução com aquela substância e aquele solvente pode ser preparada. Quando um solvente, em dada temperatura, já tiver dissolvido todo o soluto de que é capaz, diz que está SATURADO.

14 FATORES QUE INTERFEREM NA DISSOLUÇÃO. 1
FATORES QUE INTERFEREM NA DISSOLUÇÃO. 1 . Temperatura – calor de dissolução positivo 2 . pH 3 . Estado de subdivisão da substância- Reduzir a substância a pó fino 4 . Agitação aplicada no processo de dissolução – Escolha correta do agitador 5 . Substâncias aditivas – substâncias adicionadas a um solvente podem modificar a solubilidade de determinados produtos. 6 . Viscosidade – diminui a velocidade de dissolução por que diminui a movimentação das moléculas

15 VEÍCULOS Água Purificada Água Deionizada – obtidas em aparelhos denominados deionizadores. 2. Água destilada – Obtida em aparelhos denominados destiladores. 3. Osmose Reversa

16 PREPARAÇÃO DAS SOLUÇÕES
Procedimento Geral para o preparo de uma solução Calcular a quantidade de princípio(s) ativo(s) (soluto). Pesar ou medir o(s) princípio (s) ativo(s). Escolher o solvente ou sistema de solventes para solubilizar o(s) fármaco(s) princípio(s) ativo(s). Para conhecer a solubilidade do fármaco consultar literatura especializada tais como farmacopéia e certificado de análise enviado pelo fornecedor. Identificar a possibilidade de interação fármaco e fármaco-solvente. Verificar a necessidade de adjuvantes: antioxidantes, tampão, corretivo do sabor, cossolventes (ex. glicerina, PEG 400, álcool), etc. Verificar a ordem de adição de cada ativo da fórmula. 

17 PREPARAÇÃO DAS SOLUÇÕES
Procedimento Geral para o preparo de uma solução (cont.) Determinar uma técnica para a manipulação: necessidade de aquecimento, qual temperatura, qual e em que proporção constará cada componente do veículo, bem como a ordem de adição de cada componente. Filtrar. Embalar e rotular : Frasco ambar ou transparente

18 Soluções contendo um princípio ativo e um ou mais excipientes.
Agentes corretivos: OBJETIVOS: Tornar a solução mais compatível com o meio fisiológico em que será aplicada. Promover a dissolução na água de um fármaco muito pouco solúvel ou insolúvel neste solvente. Evitar o desenvolvimento de microorganismos na solução. Assegurar a estabilidade suficiente – retardando a oxidação e hidrólise. Melhorar a aceitação do medicamento pelo paciente,camuflando, na medida do possível o odor e/ou sabor desagradável característico de algum fármaco.  Conseguir o máximo de atividade terapêutica e prolongar-se o período de eficácia de uma preparação.

19 PRINCIPAIS AGENTES CORRETIVOS Agentes corretivos de PH A fixação de um determinado pH é importante muitas vezes pois dele pode depender: a) A solubilização da substância medicamentosa na concentração desejada. Eletrólitos fracos se comportam como ácidos e bases fracas. Alcalóides, sulfamidas e barbitúricos são exemplos de substâncias que precisam ser transformadas em formas iônicas hidrossolúveis. Os eletrólitos fracos de caráter ácido são solúveis em pH alcalino. O acerto de pH pode ser feito juntando um ácido ou uma base Em alguns casos será recomendável soluções tampões para a fixação do pH.

20 Existe um valor de pH no qual a sua
PRINCIPAIS AGENTES CORRETIVOS Agentes corretivos de PH b) Manutenção da estabilidade tanto química quanto farmacodinâmica. As soluções podem sofrer Hidrólise. Esta reação depende da temperatura e de um catalisador que é o ph do meio. Existe um valor de pH no qual a sua decomposição hidrolítica é mínima. Na impossibilidade de obedecer este critério devemos seguir procurando um compromisso entre o ótimo e o que realmente podemos praticar buscando estabilidade razoável que seja compatível com seu uso clínico.

21 PRINCIPAIS AGENTES CORRETIVOS Agentes Anti-hidrolíticos Substituição total ou parcial da água por outros solventes. Exemplos de agentes anti-hidrolíticos: Álcool Propilenoglicol Glicerina Solução de sorbitol Proporção utilizada: 10,20 até 60%

22 Agentes solubilizantes
Técnicas já abordadas: Solubilização micelar Formação de complexos Sistemas solventes

23 Agentes solubilizantes constante dielétrica
Quanto mais polar a substância for maior sua constante dielétrica Compostos altamente ionizáveis ou polares se dissolvem em líquidos de alta constate dielétrica Compostos apolares se dissolvem em líquidos de baixa constate dielétrica

24 Semelhante dissolve semelhante
Semelhança entre as const.dielétricas do solvente e do soluto Em um sistema solvente a constate dielétrica irá depender da constate de cada um deles e de sua percentagem na mistura Έ= Ea %A + Eb %B + Ec%C .....En%N / 100

25 Ex: Constante dielétrica de :
Agua 50 % / alcool 30% / glicerina 20% E= 80,4 x ,1 x x 20 / 100 = 52,73

26 Observações técnicas importantes : Não utilizar quando temos solutos
Alguns compostos podem ser solúveis em dado solvente, porém de forma lenta, consumindo tempo. Para acelerar o processo podemos: Usar o calor – como recurso para aumentar a velocidade de dissolução – cuidados em não ultrapassar a temperatura mínima necessária. Não utilizar quando temos solutos voláteis ou solventes voláteis

27 A redução das partículas aumenta a superfície exposta ao solvente
Observações técnicas importantes : Reduzir o tamanho das partículas – pulverização (fragmentação até um estado de subdivisão mais fino) do soluto usando gral e pistilo. A redução das partículas aumenta a superfície exposta ao solvente Agitação da mistura – visa renovar a camada de solvente sobre partícula promovendo sempre a circulação de solvente novo.

28 SOLUÇÕES MEDICAMENTOSAS
HIDRÓLEOS SOLUÇÕES MEDICAMENTOSAS Definição: São Hidróleos especiais, de fórmulas definidas, que não possuem regra geral de fabricação. Possuem : COMPOSIÇÃO VARIADA ESTABILIDADE QUÍMICA VARIÁVEL USO INTERNO ou USO EXTERNO

29 Estado Disperso EMULSÕES SUSPENSÕES

30 SISTEMA HETEROGÊNEO  DUAS OU MAIS FASES
EMULSÕES SISTEMA HETEROGÊNEO  DUAS OU MAIS FASES EMULSÕES  líquido em líquido

31 Emulsões DEFINIÇÃO : É um sistema cuja a fase dispersa é composta de gotículas de um líquido distribuídas num veículo no qual é imiscível. Ou: São produtos de aspecto leitoso resultante da dispersão de um líquido em outro, com o qual não seja miscível, ‘a custa de um agente emulsivo, cujo papel é de facilitar a formação e tornar estável o sistema disperso assim obtido.

32 FASES QUE COMPÕE A EMULSÃO: INTERNA, CONTÍNUA OU DISPERSA
EXTERNA, DESCONTÍNUA OU DISPERSANTE. As emulsões são constituídas por uma fase oleosa e uma aquosa As emulsões que têm a fase interna OLEOSA e a fase externa AQUOSA são chamadas de : O/A – ÓLEO EM ÁGUA As emulsões que têm a fase interna AQUOSA e a fase externa OLEOSA são chamadas de : A/O – ÁGUA EM ÓLEO

33 TEORIA DAS EMULSÕES 1. Teoria da tensão superficial OBS: Todos os líquidos tendem a assumir a forma que tenha a menor superfície exposta possível Na gota a forma é esférica. Existem forças internas que tendem a favorecer a associação de moléculas para que a substância resista a deformação. Se duas gotas, ou mais, do mesmo líquido entram em contato entre si, a tendência é de união ou coalescência , formando-se uma gota maior que tem superfície menor que a soma das superfícies das gotas reunidas. Esta tendência pode ser medida e é uma força. Quando o que circunda o líquido é o ar – TENSÃO SUPERFICIAL.

34 Emulsões Quando o líquido está em contato com outro líquido no qual seja insolúvel, a força que impede a fragmentação é chamada de TENSÃO INTERFACIAL. As substâncias que conseguem reduzir essa resistência ‘a fragmentação em gotas são conhecidas como TENSOATIVOS. Estas substâncias provocam a redução da tensão interfacial dos dois líquidos imiscíveis, reduzindo a força de repulsão entre eles e diminuindo a atração de cada um deles por suas próprias moléculas.

35 Emulsões 2. Teoria da cunha orientada
Camadas monomoleculares de agente emulsificante curvadas em torno de uma gotícula da fase interna da emulsão. 3. Teoria plástica ou da película interfacial O agente emulsivo orienta-se na interface óleo/água, circundando as gotículas da fase interna com uma fina película adsorvida na sua superfície. Impede o contato e a coalescência Obs : na realidade, é improvável que uma única teoria explique as formas pelas quais os muitos e variados tensoativos favorecem a formação da emulsão. Em uma única emulsão todas as teorias podem ser aplicadas.

36 CARACTERÍSTICAS DE UM AGENTE EMULSIONANTE
Emulsões CARACTERÍSTICAS DE UM AGENTE EMULSIONANTE Inocuidade Ausência de cor, odor e sabor fortes Compatibilidade com os componentes Garantia de estabilidade durante a validade Moléculas anfifílicas de EHL ( HLB ) característico.

37 Emulsões CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES EMULSIFICANTES SEGUNDO SEU MECANISMO DE AÇÃO 1. PRIMÁRIOS : Agem sobre a tensão superficial Ex: Polissorbato 80 ( Tween 80 ) 2. SECUNDÁRIOS : Interferem com a viscosidade da fase externa. Ex : Álcool cetílico, bentonita, Metilcelulose.

38 Aniônicos Catiônicos Anfóteros, não Iônicos.
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO SUA CARACTERÍSTICA QUÍMICA SINTÉTICOS : Aniônicos Catiônicos Anfóteros, não Iônicos.

39 Emulsões 2.NATURAIS goma arábica e adraganta : Agar-agar : pectina
Formam colóides hidrófilos na presença de água Emulsões O / A gelatina 0,5 % : caseína ; gema do ovo - Emulsões O / A colesterol ; lanolina – Emulsões A/O saponinas : emulsivos do tipo O/A ceras Alginato, pectina e gelose Lecitinas Sólidos finamente divididos : bentonita

40 Emulsões MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DAS EMULSÕES APLICAÇÃO DA NOÇÃO DE EHL
Só os compostos em cuja a molécula existam grupos hidrófilos e lipófilos poderão ser adsorvidos ‘a superfície das duas fases que constituem a emulsão. A hidrofilia e a lipofilia desses compostos deverão ser equilibradas para não serem absorvidos por uma das fases. O perfeito equilíbrio não existe razão porque sempre haverá uma solubilidade maior em uma das fases. Se a diferença não for acentuada nós teremos uma atividade de superfície.

41 Emulsões Em 1948 , Griffin introduziu a noção de Equilíbrio hidrófilo-lipófilo ( E H L ) – sistema para classificar, numericamente,um composto determinado segundo sua hidrofilia ou lipofilia. A noção vaga e empírica foi substituída por um critério mais preciso quando a substância é assinalada com um número que a inclui num grupo especial.

42 Emulsões As substâncias de EHL muito baixo são agentes antiespuma.
EHL de 3 a 9 – Emulgentes A/O EHL de 8 a 16 – Emulgentes O/A EHL de 7 a 9 - São agentes molhantes EHL de 16 a 18 – São agentes solubilizantes De acordo com a escala estabelecida, uma emulsão A/O deve ter um HLB de 3 a 8e as emulsões O/A deve,m ter um HLB de 8 a 16

43 Emulsões

44 EHL - sistema para classificar numericamente um composto segundo suas características hidrofílicas e lipofílicas estabelecido por GRIFFIN. Cada emulsão tem um valor de EHL específico EHL - grandeza aditiva. EHL = 20 ( 1 - IS) IA O EHL dos emulgentes deve corresponder ‘a fórmula a ser preparada. Como pode ser calculado o EHL de vários emulgentes, na maioria dos casos, é relativamente fácil calcular o EHL de uma emulsão e escolher, depois o emulgente mais apropriado.

45 HOJE ; 1 ° Passo:Aquecer todos os componentes lipossolúveis à 75 ° C.
2 ° Passo: Aquecer todos os componentes hidrossolúveis à 80 ° C. 3 ° Passo: Adicionar uma fase em outra agitando. 4 ° Passo : Adicionar o fármaco quando resfriar ( 30 ° C) e se necessário adicionar também corante e essência. Homogeneizar

46 AGITAÇÃO Manual - gral de porcelana de fundo plano e paredes verticais Mecânica - vários modelos AGITADORES

47 1. Principio ativo presente em emulsão Poucos exemplos de emulsões por via oral Para não dificultar a absorção, estas emulsões são de fase contínua aquosa Elas se misturarão com as secreções digestivas e “molharão” mais facilmente a mucosa

48 O p.a emulsionado pode, segundo o caso:
A ) Constituir a própria fase interna : emulsões lipídicas energéticas, emulsão de óleo de fígado de peixe B ) Estar em solução em uma fase interna oleosa : vitamina A e K de síntese , princípios balsâmicos.

49 A colocada a disposição do organismo do P.A. se fará em dois tempos
1. Uma difusão do P.A , da fase interna para a fase externa Ela será função: a) Do coeficiente de partilha do P.A entre os veículos das duas fases : Vai depender da solubilidade do P.A na fase externa b) Do tamanho das gotículas da fase interna: Quanto menores maior a superfície oferecida a extração pela fase externa.

50 “ Logo que as microgotículas atingem a dimensão de quilomicrons, pode-se pensar em uma absorção direta destas pelos quilíferos.” Da viscosidade da fase interna, na qual o P.A está em solução

51 2. Uma difusão da fração do P
2. Uma difusão da fração do P.A dissolvido na fase externa através da membrana biológica. Neste caso somos levados ao caso das soluções. Lembrar que : Um agente de viscosidade é adicionado as emulsões por conta de sua estabilidade. Estes produtos, que são macromoléculas podem reagir com o P.A e diminuir sua absorção

52 Em resumo: A rapidez da colocada a disposição do organismo de um ativo contido em uma emulsão é função de : Da absorbabilidade deste ativo Da velocidade de passagem deste ativo da fase interna para a externa, permitindo uma “ recarga deste “ a medida que vai sendo absorvida

53 Com relação ao EHL haverá interesse em escolher um EHL correspondente ao EHL crítico da emulsão para termos: Microgotículas e menor viscosidade da fase externa Também poderá ocorrer micelização: Poderá ocorrer solubilização diferenciada modificação da membrana

54 Suspensões Luiz Fernando Chiavegatto

55 Suspensões farmacêuticas
DEFINIÇÃO : São formas farmacêuticas que contém partículas finas da substância ativa em dispersão relativamente uniforme num veículo no qual este fármaco apresente solubilidade mínima.

56 CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS NUMA SUSPENSÃO FARMACÊUTICA
Deve sedimentar lentamente e voltar a dispersar-se com agitação suave do recipiente. As características da suspensão devem garantir que o tamanho das partículas dispersas permaneça constante. Deve escoar com rapidez e uniformidade do recipiente.

57 VELOCIDADE DE SEDIMENTAÇÃO DAS PARTÍCULAS DA SUSPENSÃO
A velocidade de sedimentação é maior quanto maior for a partícula. Quanto maior for a densidade das partículas, maior a velocidade de sedimentação. A velocidade de sedimentação pode ser reduzida aumentando-se a viscosidade do meio dispersante, dentro de certos limites. A medida que a quantidade de partículas sólidas aumenta na suspensão, também aumenta a viscosidade. O tamanho das partículas da substância ativa deve estar entre 1 µ e 50 µ .

58 alcool, glicerina, propilenoglicol, sorbitol e
Para se manipular corretamente uma suspensão devemos conhecer bem as características da fase dispersa e da fase dispersante. A fase dispersa deve ter afinidade e deve ser triturada e poder ser rapidamente molhada pelo veículo quando ambos forem reunidos. Caso este molhamento não ocorra a fase sólida tende a flutuar ou a formar grumos. Neste caso o pó deve ser molhado com um ‘agente molhante” para torná-lo mais aceito pelo veículo. Molhantes : alcool, glicerina, propilenoglicol, sorbitol e os agentes tensoativos (polissorbatos)

59 Desvantagens do uso das suspensões
A preparação precisa ser agitada antes do uso; Menor precisão de dosagem frente as soluções; Problemas com o armazenamento devido a sensibilidade a variações de temperatura.

60 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA FASE DISPERSA
FLUTUAÇÃO: Agentes molhantes ( polissorbatos, laurilsulfato de sódio) : Diminuição do ângulo de contato sólido-líquido. VELOCIDADE DE SEDIMENTAÇÃO: 2r2 ( d1 – d2 ) g Lei de Stokes : V = 9 

61 OBS: Agentes Suspensores
Pseudoplásticos : derivados da celulose e as gomas; Tixotrópicos : bentonita

62 CRESCIMENTO DE CRISTAIS
Característico de substâncias polimórficas. Modificam a biodisponibilidade e podem gerar erros posológicos.

63 TIPOS DE SEDIMENTOS FLOCULOSO : Fácil redispersão.
Partículas dispersas com baixo potencial elétrico ( potencial zeta) AGLOMERADO (CAKING ) : Compacto, que não se redispersa. Partículas dispersas com elevado potencial zeta. Agentes floculantes: Cargas negativas: íons positivos ( sais de alumínio: Al3+) Cargas positivas: íons negativos ( sais de fosfato: PO4-3)

64 Principio ativo presente em suspensão
Este deverá ser apresentado sob a forma sólida,finamente dividido, molhado em meio aquoso miscível com os sucos digestivos Ele estará pronto para a dissolução desde que a fração fraca dissolvida seja perfeitamente absorvível.

65 A cinetica de colocada a disposição do organismo ocorre em duas fases: 1. Dissolução do Principio ativo a partir das partículas suspensas 2. Absorção do principio ativo dissolvido

66 A rapidez do fenômeno dependerá do equilibrio entre: As características de absorbabilidade do p.a que serão responsáveis pela velocidade de diminuição de sua concentração na fase externa solubilidade do P.a sob a forma ativa na fase externa

67 O primeiro ponto só depende do p
O primeiro ponto só depende do p.a e já foi estudado (complexação, micelização etc..) O segundo ponto existem os fatores condicionantes da forma suspensão a saber: viscosidade da fase externa A concentração da partícula, granulometria e sua forma Tipo de sedimento: caking e crescimento de cristais

68 Cápsulas Definição Preparações farmacêuticas constituídas por um invólucro de natureza, forma e dimensões variadas, contendo substâncias medicinais sólidas, líquidas ou pastosas.

69 Considerações Gerais sobre a forma farmacêutica
Cápsulas Considerações Gerais sobre a forma farmacêutica Meio de administração de substâncias nauseosas e de sabor desagradável As paredes são digeríveis e liberam rapidamente os medicamentos Devido à elasticidade de suas paredes, são mais fáceis de serem deglutidas, em relação ao comprimido As substâncias acondicionadas devem ser estáveis

70 Considerações Gerais sobre a forma farmacêutica
Cápsulas Considerações Gerais sobre a forma farmacêutica A sua estrutura não deve sofrer alteração A substância medicamentosa deve liberar-se rapidamente dos invólucros Os tamanhos devem ser adequados a administração Devem atender ao rigor da dosagem

71 Considerações Gerais sobre a forma farmacêutica
Cápsulas Considerações Gerais sobre a forma farmacêutica Manter constante as qualidades de cada fármaco As cápsulas gelatinosas podem ser gastrorresistentes Em farmácia de manipulação é possível preparar dosagens que não são encontradas no mercado, bem como substâncias.

72 Cápsulas Excipientes Ideal seria encher a cápsula somente com o princípio ativo Requisito para um excipiente : INÉRCIA - diante do princípio ativo e em relação ao material de acondicionamento. Seu uso pode ter as seguintes finalidades: 1- Facilitar a cedência do princípio ativo; 2- Permitir uma fórmula mais estável; 3- Facilitar a manipulação.

73 Cápsulas Tipos de Excipientes Para as cápsulas temos os seguintes excipientes: 1- Diluentes 2- Aglutinantes 3- Lubrificantes 4- Absorventes 5- Molhantes 6- Tampões

74 Cápsulas Diluentes Usados para completar o volume das cápsulas. Devem ser inertes. Podem ser solúveis ou insolúveis.

75 Cápsulas Lactose Obtida do leite Bom excipiente Pó branco, ou quase branco; cristais inodoros de sabor adocicado. Absorve odores. Solúvel. Apresenta incompatibilidades - Ação redutora aos seguintes fármacos (segundo Anderson): anfepramona, femproporex, aminofilina, fluoxetina, sertralina, imipramina, amitriptilina, clomipramina, nortriptilina, hidroxitriptofano, etc. Deficiência de Lactase: Intolerância

76 Cápsulas Talco Silicato de magnésio hidratado com impurezas de silicato de alumínio. Pó cristalino branco, ou branco acinzentado, muito fino, untuoso, aderente e macio ao toque. Risco de contaminação microbiológica. É usado como lubrificante e diluente devido ao seu poder secante, na proporção de 5 a 30%. Incompatibilidades: quaternário de amônio.

77 Cápsulas Amido Pó fino, branco, sem sabor. Risco de umidade - guardar em lugar seco. Usado como diluente e desintegrante. Sua goma é usada como aglutinante Não há descrições de incompatibilidades na literatura.

78 Cápsulas Manitol Pó cristalino, solúvel, branco e inodoro. De sabor doce. Usado na concentração de 10 a 90%. Indicado para encapsular drogas sensíveis a umidade. Incompatível com ferro, alumínio e cobre. Não usar em formulações que possam ter sais destes metais.

79 Celulose Microcristalina – AVICEL
Cápsulas Celulose Microcristalina – AVICEL Usada como diluente de 20 a 90%. Usada como antiaderente de 5 a 20%. Usada como absorvente de 20 a 90%. É higroscópica. Cuidado com agentes oxidantes fortes.

80 Cápsulas Caulim Pó branco, acinzentado, untuoso. Quimicamente é o silicato de alumínio hidratado. Utilizado como diluente. Risco de contaminação microbiana. Risco de adsorção de algumas drogas: amoxacilina, cimetidina, lincomicina, fenitoína, tetraciclina, warfarina, etc.

81 Cápsulas Aerosil Dióxido de silício coloidal, de tamanho submicroscópico, branco, inodoro e sem sabor. Higroscópico. Utilizado como dessecante e antiaderente na concentração de 0,1 a 1%.

82 Cápsulas Estearato de Magnésio Material de natureza graxa, usado como lubrificante de comprimido. Hidrofóbico. Interfere na dissolução de drogas. Em especial às pouco solúveis. Desaconselhável seu uso como excipiente de cápsulas em farmácias.

83 Carboximetilcelulose
Cápsulas Carboximetilcelulose Material granuloso, higroscópico, branco ou levemente amarelado, inodoro. Quando em solução aquosa dá formação de gel, o que pode prejudicar a absorção de alguns fármacos.

84 Lauril Sulfato de Sódio
Cápsulas Lauril Sulfato de Sódio Pó cristalino branco, creme ou amarelo pálido, de sabor amargo. Agente tensoativo de alto EHL. Molhante usado nas concentrações de 1 a 2%. Favorece a absorção dos medicamentos pouco solúveis. É incompatível com alcalóides e com fármacos catiônicos.

85 Mistura de Pós Finalidade da Mistura
Cápsulas Mistura de Pós Finalidade da Mistura Consiste em tornar o mais homogênea possível, uma associação de vários produtos sólidos, pastosos, líquidos ou gasosos. Cada fração ou dose coletada ao acaso deve conter todos os componentes nas mesmas proporções que a totalidade da preparação; Completar o volume da cápsula; Atender a uma prescrição, a qual encerra diferentes princípios ativos.

86 Fatores que Interferem na Mistura
Cápsulas Fatores que Interferem na Mistura Tenuidade dos componentes: pulverização de cada componente separadamente Densidade: pulverizar mais finamente a droga de densidade mais elevada, para diminuir a densidade aparente. Proporções dos diferentes componentes: uso do método de diluição geométrica.

87 Volume Aparente É o volume ocupado por uma dada quantidade de pó.
Cápsulas Volume Aparente É o volume ocupado por uma dada quantidade de pó. Utilizamos a proveta. Deve-se acamar o pó até volume constante. É indispensável a redução do pó (princípio ativo e excipiente) a uma mesma tenuidade. 1g Princípio Ativo 1g P.A Acamado

88 Determinação da Homogeneidade
Cápsulas Métodos de Mistura Gral. Frasco de boca larga. Saco plástico. Determinação da Homogeneidade Pós de cores diferentes. Pós de cores iguais.

89 Problemas da Mistura de Pós
Cápsulas Problemas da Mistura de Pós Segregação. Controle de Homogeneidade: - uso de corante - retirada de alíquotas de diversas regiões da mistura

90 jamais usar comprimidos revestidos ou de ação prolongada
Cápsulas Cápsulas a Partir de Comprimidos Finalidade de uso: quando é necessário administrar uma substância de uso exclusivo da indústria em dose diferente da oferecida por esta. jamais usar comprimidos revestidos ou de ação prolongada

91 Distribuição das cápsulas no encapsulador
Encapsuladores Distribuição das cápsulas no encapsulador Métodos de Enchimento Forma gradual e uniforme. Fileira a fileira. Sobra de pó. Batidas no tabuleiro

92 MANIPULAÇÃO DE CÁPSULAS
LÍQUIDOS ENCAPSULADOS EM CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS soluções alcoólicas; óleos fixos (ex.: óleo de amêndoas, óleo de amendoím); óleos voláteis. MATERIAL UTILIZADO encapsulador, pipeta, micropipeta, seringa ou gotejador calibrado

93 MANIPULAÇÃO DE CÁPSULAS
CÁPSULAS GELATINOSAS MOLES Uma única parte Conteúdo hermeticamente selado Diversos formatos e tamanhos Destinam preferencialmente a acondicionar líquidos 0,2 até 5g

94 MANIPULAÇÃO DE CÁPSULAS
DESVANTAGENS DAS CÁPSULAS GELATINOSAS MOLES Preparação complexa Inadequada para líquidos c/ teor de H2O ≥ 5%

95 MANIPULAÇÃO DE CÁPSULAS
VANTAGENS DAS CÁPSULAS GELATINOSAS MOLES fácil deglutição maior preferência pelos pacientes maior biodisponibilidade fármacos susceptíveis à hidrólise ou oxidação incorporação de fármacos empregados em altas doses e com baixa capacidade de compressão precisão no encapsulamento (±1 a 3%)

96 Aspectos biofarmacêuticos
Cápsulas moles Distingue-se 4 casos: P.A dissolvido em veículo lipofílico P.A dissolvido veículo hidrofílico P.A suspenso em veículo lipofílico 4. P.A suspenso em veículo hidrofílico

97 O comportamento do conteúdo já foi definido e o inicio do fenômeno vai depender da abertura do invólucro de gelatina. 1. velocidade de dissolução é mais rápida em meio ácido ( jejum ou durante e o alimento) 2. Envelhecimento do invólucro


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