A dinâmica da natureza e as diferentes paisagens

Apresentação em tema: "A dinâmica da natureza e as diferentes paisagens"— Transcrição da apresentação:

1 A dinâmica da natureza e as diferentes paisagens
Vitoriano Junior/ Shutterstock Luiz Rocha/ Shutterstock AND Inc/ Shutterstock Vista geral da Baía de Guanabara, RJ. Lagoa com vitórias-régias, AM. Casa na cidade de Canela, RS.

2 Brasil: um país continental
América do Sul: político (2012) Grande extensão territorial. Múltiplas paisagens naturais. Grande diversidade social, cultural, política e econômica. Desafios ambientais e econômicos para a gestão do território. Allmaps Adaptado de: ATLAS geográfico escolar. 5. ed. Rio de Janeiro: IBGE, p. 41.

3 Um país tropical Zonas climáticas: zona glacial ou polar norte e sul, zona temperada norte e sul e zona tropical ou intertropical. Brasil: maior parte do território localizado na zona intertropical sul. Grande incidência de sol ao longo do ano. Médias térmicas elevadas ao longo do ano. Há áreas no território brasileiro situadas fora da zona intertropical. Planisfério: zonas climáticas Allmaps ATLAS geográfico escolar. 5. ed. Rio de Janeiro: IBGE, p. 58.

4 A natureza compondo paisagens
A compreensão da relação entre os elementos sociais e naturais das paisagens permite perceber o espaço geográfico. A paisagem natural passa por constantes transformações provocadas pelo homem. Maxwell De Araújo Rodrigues/ Dreamstime.com Vitoriano Junior/ Shutterstock Área urbana em Maceió, PE. Plantação de cana-de-açúcar no interior de Pernambuco.

5 Natureza brasileira: um relevo antigo
Ação de agentes internos: forças do interior da Terra. Ação de agentes externos: água, vento, geleiras, temperatura. Formado por rochas muito antigas. Serra do Mar e Planalto Amazônico: rochas de 2 a 4 bilhões de anos. Altitudes modestas, praticamente ausência de manifestações tectônicas. alltoz696/ Shutterstock Região serrana , Roraima.

6 Tipos de rochas Cristalinas (ígneas e metamórficas) e sedimentares.
Brasil: predomínio de rochas sedimentares. 65% de bacias sedimentares e 35% de núcleos de rochas cristalinas. Tyler Boyes/ Shutterstock michal812/ Shutterstock Arenito: rocha sedimentar. Mármore: rocha metamórfica, de origem cristalina.

7 Grandes unidades do relevo brasileiro
Planaltos, planícies e depressões. Depressões: extensas áreas aplanadas e desgastadas por processos erosivos. Planícies: superfícies bastante planas, formadas pela deposição de sedimentos. Planaltos: superfícies irregulares, desgastadas por um longo processo de erosão. Brasil: relevo Allmaps FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. 3 ed. São Paulo: Moderna, p. 120.

8 Hidrografia brasileira
A ação das águas altera constantemente o relevo brasileiro. Apresenta o maior conjunto de água doce do planeta. Divisão em bacias e sub-bacias hidrográficas. Grande variedade de relevo: rios de planalto e de planície. Elevado aproveitamento hidrelétrico. Sertão nordestino: períodos longos de escassez de água (rios intermitentes). Predominância de rios perenes abastecidos pelos elevados índices pluviométricos. Brasil: bacias hidrográficas Allmaps FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. 3 ed. São Paulo: Moderna, p. 120.

9 Climas do Brasil Brasil: climas Vasto território, com ocorrência de diversos tipos climáticos. Os principais fatores que influenciam o clima no Brasil são: posição geográfica (climas equatorial, tropical e temperado). circulação de diferentes massas de ar. características do relevo. Allmaps FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. 3 ed. São Paulo: Moderna, p. 129.

10 Domínios naturais do Brasil
Brasil: domínios morfoclimáticos Os elementos naturais distribuídos pelo território brasileiro formam paisagens que podem ser agrupadas como grandes domínios morfoclimáticos. Integração dos elementos naturais de um determinado espaço. Seis grandes domínios morfoclimáticos: Cerrado, Amazônico, Caatinga, Araucárias, Pradarias e Mares de Morros. Há também faixas de transição entre esses domínios naturais. Allmaps Adaptado de: THÉRY, Hervé; MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, p. 16.

11 Domínio Amazônico Abrange as planícies, terras baixas e depressões da região amazônica. Grande biodiversidade, clima equatorial, elevadas temperaturas e pluviosidade. Elevada quantidade de matéria orgânica (nutrientes para a Floresta Amazônica). Três grandes conjuntos vegetais: igapó, mata de várzea e mata de terra firme. Floresta densa, fechada, árvores altas com folhas largas. A expansão urbana e das atividades agrícola e mineradora têm provocado graves consequências à paisagem amazônica, substituindo a cobertura original por pastagens, cidades ou grandes projetos de exploração mineral. JaySi/ Shutterstock Trecho do Rio Amazonas, Brasil. guentermanaus/ Shutterstock Construção da Arena Manaus, 2011.

12 Domínio do Cerrado Ocupa extensa área do Brasil central.
Clima tropical continental: estações chuvosa e seca bem definidas. Vegetação adaptada aos períodos mais secos. Árvores de pequeno porte e arbustos com galhos retorcidos e raízes profundas. Intensa ocupação humana nos últimos 40 anos: projetos agropecuários, monocultura (principalmente de soja), expansão urbana (exemplo: Brasília). Graves impactos ambientais. Roberto Tetsuo Okamura/ Shutterstock Lago Manso, Mato Grosso. gary yim/ Shutterstock Vista geral de Brasília, Distrito Federal.

13 Domínio de Mares de Morros
Ocupava originalmente todas as cadeias de morros e serras do litoral brasileiro. Havia o predomínio de uma floresta tropical, a Mata Atlântica, originalmente constituída por mata densa, fechada, úmida. Como resultado da intensa exploração e ocupação humana, resta apenas 7% da cobertura original. Alexandre Fagundes De Fagundes/ Dreamstime.com Ivan Pavlov/ Shutterstock Área de Mata Atlântica, Ubatuba, SP. Metrópole de São Paulo vista a partir do Pico do Jaraguá, área remanescente de Mata Atlântica.

14 Domínio da Caatinga Planaltos e chapadas do interior do nordeste e do norte de Minas Gerais. Predomínio do clima semiárido. Matas secas e pequenos arbustos (perdem as folhas nos períodos mais secos). Plantas adaptadas à escassez de chuvas. Vegetação esparsa. Processos históricos e políticos contribuem decisivamente para os atuais problemas sociais e ambientais vivenciados nesse espaço. Vitoriano Junior/ Shutterstock Cabras no interior de Pernambuco.

15 Domínio das Araucárias
Ocupava originalmente as áreas mais elevadas dos planaltos e serras do sul do Brasil, atingindo também São Paulo e Minas Gerais. Clima subtropical. Formação esparsa e homogênea (predomínio do pinheiro). Intenso processo de ocupação humana: urbanização, fabricação de móveis, expansão agrícola. Daniel Wiedemann/ Shutterstock Vitoriano Junior/ Shutterstock Mata de Araucárias, Gramado, RS. Casebres de madeira, Paraná.

16 Domínio das Pradarias Vegetação rasteira ou de gramíneas (campos).
Clima subtropical. Ocupa as coxilhas no sul do Brasil e uma parte das planícies litorâneas. Formação frágil, com facilidade para aproveitamento agropecuário. Alexandre Fagundes De Fagundes/ Dreamstime.com Paisagem de campos, Rio Grande do Sul, 2012.

17 Faixas de transição: Pantanal e Mata dos Cocais
Pantanal: a paisagem modifica-se no período de chuvas, quando as terras mais baixas ficam inundadas, obrigando o deslocamento de animais e de pessoas para as regiões mais altas. Mata dos Cocais: caracteriza-se pela predominância de duas espécies de palmeiras: o babaçu e a carnaúba, árvores que podem atingir até 20 metros de altura. Roberto Tetsuo Okamura/ Shutterstock Toa55/ Shutterstock Pôr do sol na Baía Siá Mariana, no Pantanal. Carnaúba, palmeira típica da Mata dos Cocais.

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