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A Arte da Sociedade Industrial

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Apresentação em tema: "A Arte da Sociedade Industrial"— Transcrição da apresentação:

1 A Arte da Sociedade Industrial

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3 Na sociedade industrial
Artes tornaram-se “Trabalhos de Expressão” inseparáveis da técnica e da expressão criadora. Automóveis, cadeiras, canetas, precisam ser funcionais, diferentes e belos. As Belas artes não copiam a realidade mas reinterpretam a realidade. As artes passaram a ser vistas como expressões de emoções, desejos, interpretação e crítica da realidade social.

4 Contexto Histórico A partir da segunda metade do século XVIII surgiram máquinas que possibilitaram a produção em série, permitindo fazer, em pouco tempo, inúmeras cópias idênticas de um único produto. Estabeleceu então, naquele momento, uma diferença entre os objetos produzidos industrialmente e as obras de arte – um objeto do qual existissem muitas cópias, produzidas por máquinas, não poderia ser catalogado como arte. Desse modo, por ser única, a obra de arte ganhou um caráter sagrado e passou a ser cultuada, de modo especial nos museus. Nos museus, a atualidade do passado! Os museus tem um importante papel nas sociedades atuais: preservar a memória de uma época e de um povo.

5 Museu Imperial – Petrópolis RJ

6 O “fazer mecânico” atinge o “fazer artístico”
À medida que a tecnologia invadiu os meios de produção, acabou provocando o surgimento de novas formas artísticas nas quais foi ultrapassada a rígida separação entre objetos industrializados e obras de arte. A fotografia (1826) e o cinema (1895, pelos irmãos Lumière) são os exemplos mais expressivos desse fato. A nova paixão do homem – a máquina, modificou a sociedade e a maneira do homem se relacionar com a arte!

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9 A obra de arte deixou de ser o resultado exclusivo do trabalho das “mãos do artista”.
Como exemplo podemos ressaltar que não o pintor, mas o operador de máquinas é um fotógrafo! Além disso o artista perde quase todo o contato com o receptor da sua obra. (Diretor de filme não está em todas as sessões para captar a emoção do público...) A arte passa a ser feita dentro do modo de produção capitalista industrial: em série e dirigida ao mercado. O cinema é também uma indústria: demanda altos investimentos,produção em grandes quantidades – cópias, busca a redução do custo final de cada produto e assim permite um preço acessível a grandes multidões.

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11 Uma arte que se apoiava na máquina – uma das musas da burguesia!
A máquina cinematográfica!

12 Trecho do artigo : “A Arte da Sociedade Industrial, de Ferreira Goulart – (Sobre Arte, Avenir Editora, 1982). “A influência dos meios de reprodução mecânica, que surgiram e se desenvolveram a partir de então, já foi magistralmente estudada por Walter Benjamin. Mas não apenas a fotografia, o cinema, a tipografia determinaram, sob muitos aspectos, o curso tomado pela pintura neste último século. A máquina mesmo, como forma nova, pôs o artista diante de um fait accompli que exigia dele uma resposta. Conta Léger que, ao visitar em Paris, junto com Brancusi e MarceI Duchamp, antes da guerra de 14, o Salão da Aviação, ficaram os três surpreendidos com a beleza da forma das hélices ali expostas. "A arte acabou”, disse Duchamp a Brancusi. "Qual artista faria melhor? Tu serias capaz de fazer igual?”

13 “Se se observa que os objetos industriais são mercadorias e por isso, neles, o valor de troca oculta o valor de uso e o próprio trabalho humano que os criou, a transformação da obra de arte em objeto tende também a ocultar as relações que a ligam ao seu próprio autor e, portanto, às demais pessoas. Ela se quer tão impessoal como produto da máquina, tão objetiva como uma mercadoria. Mas essa impessoalidade e essa objetividade contêm em si mesmas uma estranheza: elas refletem a coisificação das relações sociais num mundo em que, cada vez mais, a relação entre os objetos substitui a relação entre as pessoas. Creio que, sem se darem conta, os surrealistas, ao criarem objetos absurdos e "máquinas inúteis", estavam exprimindo não só a dimensão onírica da existência, mas sua “irrealidade” (da existência) na nascente sociedade de consumo”.

14 “Qualquer pessoa que observe o processo artístico moderno vê que ele não caminha em linha reta mas que dá voltas, avança e recua. Não obstante, é possível perceber em meio à multiplicidade de tendências e movimentos às vezes contraditórios, algumas linhas constantes que se vão estendendo ao longo das décadas, com interrupções e saltos. Assim é que, nos anos 60, nos Estados Unidos, surge a pop-art, inspirada na obra de Marcel Duchamp mas de fato determinada pelas condições objetivas da sociedade -norte-americana saturada de artigos industriais. Dentro da linha de pensamento que desenvolvemos aqui, pode-se ver a pop art como uma manifestação extrema daquela tendência à "coisificação" da obra de arte a que nos referimos acima”.


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