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HUMANISMO. A psicologia humanista surgiu na década de 50, ganhando força nos anos 60 e 70, como uma reação às ideias psicológicas pré-existentes - o behaviorismo.

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1 HUMANISMO

2 A psicologia humanista surgiu na década de 50, ganhando força nos anos 60 e 70, como uma reação às ideias psicológicas pré-existentes - o behaviorismo e a psicanálise – embora não quisesse revisá-las ou adaptá-las, mas dar uma nova contribuição à psicologia. Os principais constituintes deste movimento são: Carl Rogers (1902- 1985) e Abraham Maslow (1908-1970).

3 PSICOLOGIA HUMANISTA As críticas ao comportamentalismo – behaviovismo - giravam em torno de sua abordagem estreita, artificial e estéril da natureza humana, que reduzia o homem à máquinas e animais propensos ao condicionamento. A divergência à psicanálise se mostrava no questionamento à ênfase no inconsciente, nas questões biológicas e eventos passados, no estudo de pessoas neuróticas e psicóticas e na compartimentalização do indivíduo.

4 PRESSUPOSTOS BÁSICOS A Psicologia Humanista é centrada na pessoa e não no comportamento, enfatiza a condição de liberdade contra a pretensão determinista. Visa a compreensão e o bem-estar da pessoa não o controle. Segundo esta concepção, a psicologia não seria a ciência do comportamento, seria a ciência da pessoa.

5 PRESSUPOSTOS BÁSICOS Dá ênfase às qualidades humanas como: escolha, criatividade, avaliação e auto-realização; Preocupação e valorização da dignidade e valor do homem e interesse no desenvolvimento das potencialidades de cada pessoa. Considera-se central neste ponto de vista a pessoa tal como ela descobre o seu próprio ser e se relaciona com outras pessoas e grupos sociais.

6 A Psicologia Humanista propõe que o foco de atenção se volte ao ser humano em sua totalidade, considerando-o como uma entidade complexa de natureza biológica, psicológica e vivendo em sociedade; Como pessoa, o ser humano tem a propriedade de ter consciência de quem é ou do que é nas relações que se envolve, quer seja consigo mesmo ou nas relações com os outros.

7 OBJETIVOS DA PSICOLOGIA HUMANISTA Faz uso da intuição e da reflexão, procurando aprofundar o significado da existência humana; Tentam buscar um enfoque científico humano, qualitativo (não apenas quantitativo) para a Psicologia. Tentam ser fiel ao fenômeno do homem como ser humano. Isto significa que o princípio básico do ser do homem não pode ser reduzido a um organismo humano.

8 FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO

9 EDMUND HUSSERL 1859Nasce em 8 de abril na Checoslováquia. Estuda matemática em Leipzig, Berlim e Viena. 1884Assiste as aulas de Brentano e interessa-se pela filosofia. Vive o restante de sua vida como pensador dedicado à fundamentação científica da filosofia. 1938Falece em abril.

10 EDMUND HUSSERL Fenomenologia como estudo puramente descritivo Fenômenos = realidade da consciência = essências ideais Intuição eidética: meio para alcançar a essência, o universal, em sua natureza absoluta - preenche a intenção. Intenção: atenção para o simples significado do objeto Redução: necessária para se chegar à evidência sem dúvidas (apodídica), pois a percepção nunca é uma manifestação adequada do objeto espacial. A consciência é intencionalidade.

11 O ENCONTRO DA FENOMENOLOGIA COM AS CIÊNCIAS HUMANAS A fenomenologia é herdeira da disposição iluminista de abolir os preconceitos e as crenças mal fundadas. é contrária à vertente objetivista do iluminismo (oposição ao naturalismo)

12 O ENCONTRO DA FENOMENOLOGIA COM AS CIÊNCIAS HUMANAS Objetivo: elucidar estruturas formais (gerais e específicas) da experiência A fenomenologia seria a base de todas as ciências Fenomenologia: Conhecer o homem Sujeito = fonte constitutiva do conhecimento de todo objeto de experiência e reflexão

13 AS DOUTRINAS EXISTENCIALISTAS Existencialismo: tendência ou movimento filosófico que enfatiza a existência individual, liberdade e escolha, que influenciou diversos escritores nos séculos XIX e XX. “Conjunto de doutrinas segundo as quais a filosofia tem como objetivo a análise e a descrição da existência concreta, considerada como ato de uma liberdade que se constitui afirmando-se e que tem unicamente como gênese ou fundamento essa afirmação de si.” (Figueiredo, p. 179) Kierkegaard, Nietzsche, Sartre, Heidegger

14 SOREN AABYE KIERKEGAARD nasceu em 1813 em Copenhague, na Dinamarca. Ficou noivo de Regine Olsen (bela moça de 17 anos), mas rompeu o noivado para dedicar a vida à religiosidade. Morreu em 1855, com 42 anos. “Minha vida não será, apesar de tudo, mais do que uma existência poética.” Poeta, religioso fervoroso, amante das artes, especialmente o teatro. Inicialmente segue Hegel, mas não pode aceitar a impessoalidade hiper racionalista e a religiosidade luterana Hegeliana dos grandes sistemas abstratos, distantes da humanidade.

15 SOREN AABYE KIERKEGAARD O HOMEM É SUJEITO QUE ESCOLHE VIVER... A verdade está na subjetividade e nas escolhas éticas do sujeito. O homem é livre. Seu comportamento não é determinado. Crucial: conhecer as motivações da existência. Conhecimento depende de interpretação, que depende de um ato de vontade, que por sua vez, é ato decisório de existir. Kierkegaard coloca o homem em evidência. Nasce aqui uma angústia existencial do homem, órfão dos grandes sistemas dogmáticos, com a possibilidade do vazio.

16 SOREN AABYE KIERKEGAARD Ser total indissolúvel: razão, emoções e imaginação. Imaginação como criação de valores. Sentimento tão importante quanto o intelecto. Duas existências: 1. Estética (auto-satisfação física) 2. Ética (nível das escolhas) Religião: superação dos dilemas éticos pela entrega da existência a Deus, como fonte da vida singular.

17 SOREN AABYE KIERKEGAARD A idéia da existência: - existir é tornar-se “consciente” de si mesmo o conteúdo da subjetividade é o aspecto ético conhecimento acidental x conhecimento essencial Imaginação: - capacidade psicológica de produzir imagens / fantasia: modo criador do homem liberta o homem das restrições impostas pelo ambiente

18 A PSICOPATOLOGIA DE K. JASPERS Karl Jaspers publica Allgemeine Psychopathologie em 1913 (Psicopatologia geral) Método fenomenológico para descrição do existente; Polêmica entre doença mental como funcional ou como orgânica; “O homem é possibilidade aberta incompleta e incompletável”

19 A PSICOPATOLOGIA DE K. JASPERS Destaques  a) descrição sistemática do método fenomenológico  b) mostrar que a psicopatologia é uma ciência natural e uma ciência do espírito Limites da compreensão  a) limitado pelo extraconsciente, pelas relações causais, impessoais e não vivenciadas que exigem leis e teorias explicativas;  b) limitada pela existência humana, este é um limite não só para a compreensão mas também para a explicação, vale dizer, para toda a ciência.

20 MARTIN HEIDEGGER (1889 – 1976) O mais independente e sólido pensador da condição humana no mundo contemporâneo. Estudou fenomenologia com Husserl 1927 – Ser e o Tempo – O problema do ser 1933 – Primeiro reitor nacional-socialista da Universidade de Freiburg 1934 – Demite-se por discordar do regime nazista 1976 – morre em Freiburg

21 MARTIN HEIDEGGER Quer responder: qual a natureza do ser humano? É o “ser-no-mundo”, dasein, como ser que existe no mundo, indissolúvel deste. Três dimensões: A natureza (existência cotidiana) Os níveis de experiência (consciência de motivações para existir) O estado de cuidado do Ser (preocupação ou angústia com o nada que leva o ser à transcendência das condições que limitam a existência)

22 MARTIN HEIDEGGER A IMAGINAÇÃO É a propriedade do humano por excelência Que permite ao homem transcender as condições da existência cotidiana E desvelar o Ser que livremente escolhe como existir. Existência autêntica: abertura às possibilidades no mundo. Fenomenólogo existencial, assim, descreve os diferentes modos de ser no mundo.

23 MARTIN HEIDEGGER MAS O HOMEM NÃO EXISTE SÓ... Ele existe para si (Eigenwelt): consciência de si Ele existe para os outros (Mitwelt): consciência das consciências dos outros Ele existe para as entidades que rodeiam os indivíduos (Umwelt). Existência se dá no interjogo dessas existências. Mas o Ser deve tomar cuidado para não ser tragado pelo mundo- dos-outros e isentar-se da responsabilidade individual de escolher seu existir.

24 MARTIN HEIDEGGER REFAZ A PERGUNTA DO FILÓSOFO Não é: “como o ser vive no mundo?” Mas sim: “como o ser experiencia o mundo?” O homem vive no mundo tanto quanto os animais, plantas e objetos, porém, somente ele experiencia o devir, se angustia com os limites do mundo e pode responder à pergunta: quem sou eu? E, ao responder, ele escolhe existir e forma diversas possibilidades, ao contrário dos animais, condicionados pelo instinto.

25 ASSIM, O SER-NO-MUNDO VIVE NUMA AMBIVALÊNCIA É existência condicionada pelo mundo E também é existência da liberdade absoluta de escolha e transcendência (dentro de e junto com o mundo). Abrem-se perspectivas para a radicalização da liberdade (no existencialismo de Sartre), para os construcionismos (pensamento social) e construtivismos (Piaget, Bronfenbrenner e Vygotszky). Essência – existência – linguagem.

26 MAURICE MERLEAU-PONTY A FENOMENOLOGIA DA EXISTÊNCIA TORNA- SE LINGUAGEM 1908Nasce em 4 de março em Rochefort-sur-Mer, França 1945Doutora-se em filosofia com Fenomenologia da Percepção Junto com Satre, funda a revista Temps Modernes 1961Falece em Paris, com 53 anos, vítima de embolia.

27 Formou, junto com Sartre, S. de Bouvoir e Paul Nizan, a geração existencialista dos anos 40 e 50. Crítico radical do humanismo, que definia como: o subjetivismo filosófico (reduz o mundo às idéias do eu) e o objetivismo científico (reduz a consciência a percepções estéreis). Nesse sentido, propõe a conexão indissolúvel de eu e mundo, de sujeito e objeto.

28 MAURICE MERLEAU-PONTY O real transborda sempre a percepção e seus sentidos ultrapassam os “dados” e os “conceitos”. M.M.Ponty conecta definitivamente o ser e o mundo, a essência e a existência, o corpo e a mente. Ele estabelece a empiria para a compreensão fenomenal humana: a linguagem.

29 MAURICE MERLEAU-PONTY O SUBSTRATO COMUM DE SER E MUNDO É a linguagem O ser não atribui sentido às percepções Mas as percepções só são possíveis porque o sentido está dado previamente. Não no mundo, mas na linguagem e na atribuição que a linguagem reserva ao homem e ao mundo: Permitir ao sujeito ultrapassar o significado e ser ente significador (significante). Eu significante e eu significado, pelo sentido, ultrapassam-se mutuamente, num interjogo que cria novos significados.

30 FENOMENOLOGIA EXISTENCIAL: O PERCURSO SE COMPLETA Husserl: junta objetividade e subjetividade na idéia da fenomenologia – perceber é pensar – perceber essências. Kierkegaard: enfatiza a liberdade, transformando essências em existências. Heidegger: coloca as existências no mundo. Merleau-Ponty: transforma existências em linguagem.

31 INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO FENOMENOLÓGICO Várias psicoterapias: Psicanálise freudiana – descrição de processos psicológicos e associação destes com circuitos neuroquímicos (Freud assistiu aulas de Brentano). Gestalt-terapia – com base na teoria da Gestalt, trabalha a percepção de si e do mundo. Terapias humanistas:Logoterapia de Viktor Frankl e A.C.P. de Carl Rogers.


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