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ECONOMIA MONETÁRIA Economia monetária e financeira – Fernando Cardim de Carvalho et al. (cap. 3) Economia monetária: a macroeconomia no contexto monetário.

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1 ECONOMIA MONETÁRIA Economia monetária e financeira – Fernando Cardim de Carvalho et al. (cap. 3) Economia monetária: a macroeconomia no contexto monetário – Ernani Teixeira UNIDADE III - A INTERAÇÃO ENTRE OS SETORES MONETÁRIO E REAL

2 ECONOMIA MONETÁRIA Introdução A Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) ocupa posição central na análise sobre economia monetária. Mais especificamente, a partir de 1911, a equação de trocas desenvolvida pelo economista americano, Irving Fisher, destacava a importância da AM para controlar exogenamente a oferta monetária. Outro importante economista da área de economia monetária foi o sueco Knut Wicksell. Partindo da TQM, ele desenvolveu um instrumental analítico mais sofisticado, incorporando elementos da relação entre poupança e investimento bem como destacando a importância do setor bancário para a acumulação de capital numa economia capitalista.

3 ECONOMIA MONETÁRIA 3.2 – Teoria Quantitativa da Moeda: versão de transações A TQM estabelece que os preços são determinados pela quantidade de moeda em circulação, supondo-se que a velocidade de circulação da moeda e o volume de transações se mantenham constantes. Um aumento da oferta monetária teria como efeito imediato um aumento no nível de preços, mas a produção real da economia ficaria constante.

4 ECONOMIA MONETÁRIA De acordo com o economista americano Irving Fischer, a equação de trocas estabelece a identidade entre o total de pagamentos em moeda e o total de bens e serviços transacionados na economia. No entanto, pode-se afirmar que a equação de trocas de Fisher representa uma tautologia, no sentido de que não há uma formulação de comportamento em termos da equação proposta. A equação de trocas é:  MV = PT (1) Onde: M = quantidade de moeda em circulação. V = velocidade de circulação da moeda. P = preços dos bens e serviços. T = quantidade de transações físicas de bens e serviços.

5 ECONOMIA MONETÁRIA A leitura do lado direito da equação mostra a quantidade de bens e serviços transacionados multiplicada por seus respectivos preços e o lado esquerdo mostra o total de moeda utilizado para realizar os pagamentos, expresso pela quantidade de moeda multiplicada por sua velocidade de circulação.

6 ECONOMIA MONETÁRIA No entanto, esta versão da TQM apresentava alguns problemas conceituais e estatísticos e foi substituída por uma versão mais adequada para tratar dos problemas apontados. A variável T (volume de transações) foi substituída pela variável PIB, que considera a produção de bens e serviços finais da economia. Portanto, a nova equação de trocas passou a ser: MV = Py (2) Onde: M = quantidade de moeda em circulação. V = velocidade de circulação da moeda. P = preços dos bens e serviços. .y = PIB real.

7 ECONOMIA MONETÁRIA Entre as hipóteses da TQM pode-se citar: a oferta cria sua própria demanda (Lei de Say), a economia opera ao nível de pleno emprego (y é dado), a velocidade de circulação da moeda é estável e a moeda serve apenas como meio de troca. As mudanças de preços devem ser atribuídas às mudanças na oferta monetária. “O nível de preços P, portanto, é considerado uma variável passiva, determinado pela oferta de moeda” (CARDIM et al., p.32, 2015).

8 ECONOMIA MONETÁRIA 3.3 – TQM – a versão de Cambridge Na abordagem inicial das transações, referente à TQM, um aspecto importante é que a moeda é um elo entre os atos de compra e venda. Na abordagem dos saldos monetários de Cambridge, os atos de compra e venda não necessariamente ocorrem na mesma data e a moeda serve como uma “residência temporária” para o poder de compra. E a pergunta que se faz é: qual a quantia de moeda que as pessoas e as empresas desejarão reter? E a resposta inicial é: a quantidade de moeda a ser retida dependerá da renda.

9 ECONOMIA MONETÁRIA Em termos algébricos: M = kPy (3) Onde: k = razão do estoque de moeda em relação à renda nominal (k = 1/V, 0 < k < 1). A variável k é conhecida como constante marshalliana.

10 ECONOMIA MONETÁRIA Segundo Friedman, a equação (3) representa uma função de demanda por moeda. Isto quer dizer que a demanda por moeda (M) depende de uma proporção k da renda, expressa por P e y. Como a oferta monetária (Ms)é uma variável exógena, o equilíbrio no mercado monetário ocorre quando: M = Md = Ms (4)

11 ECONOMIA MONETÁRIA Segundo a TQM, a inflação ou a deflação são resultantes dos desvios da oferta de moeda de seu nível de longo prazo. Assim, a inflação é o resultado da diferença entre a taxa de expansão da oferta de moeda e da taxa de crescimento do produto real.

12 ECONOMIA MONETÁRIA 3.4 – Postulados da TQM - Proporcionalidade entre o crescimento da oferta de moeda e o nível de preços. - A variável dependente é o preço e a variável independente é a oferta de moeda. - A moeda não é neutra no curto prazo, mas é neutra no longo prazo. - A oferta monetária é independente da demanda por moeda.

13 ECONOMIA MONETÁRIA 3.5 – Wicksell e o processo cumulativo O processo cumulativo de Wicksell considera os mecanismos diretos e indiretos de transmissão monetária sobre a demanda por bens e serviços.

14 ECONOMIA MONETÁRIA Mecanismo direto ou efeito saldos reais: ↑M → ↑poder de compra dos consumidores, dados os preços dos bens e serviços → ↑retenção dos saldos monetários reais → ↑ demanda por bens e serviços. Se a oferta de bens e serviços da economia é dada → ↑ preços dos bens e serviços. Mecanismo indireto: ↑ oferta de moeda (e sua velocidade de circulação) → ↓taxa de juros e ↑demanda por bens e serviços → ↑preços dos bens e serviços.

15 ECONOMIA MONETÁRIA 3.5.2 – A Economia Mista de Moeda-Crédito e o Processo Cumulativo De acordo com Wicksell, a existência dos bancos e de depósitos criados como contrapartida de empréstimos deveria ser levada em consideração para analisar uma economia monetária. Em sua análise do processo de desequilíbrio cumulativo ele avalia como o equilíbrio monetário é perturbado e depois restaurado numa economia mista de moeda e crédito.

16 ECONOMIA MONETÁRIA Em sua análise, os preços seriam alterados por causa da desconexão entre duas taxas de juros: A – Taxa de juros de empréstimos ou de mercado. B – Taxa natural de juros.

17 ECONOMIA MONETÁRIA

18 ECONOMIA MONETÁRIA Onde: rn = taxa natural de juros. r0 e r1 = taxas de juros de mercado.

19 ECONOMIA MONETÁRIA A taxa natural de juros é determinada pela igualdade entre poupança e investimento. Quando a taxa natural de juros for igual à taxa de juros de mercado, a economia estará em equilíbrio monetário. Mas, isto não é regra e sim exceção, pois a taxa de juros de mercado é fixada pelo sistema bancário [e não por um leiloeiro walrasiano].

20 ECONOMIA MONETÁRIA Se a taxa de juros de mercado for igual a r0 → I > S. Ou seja, os empresários desejam pegar empréstimos num volume superior aos depósitos do público junto aos bancos comerciais. O mecanismo de transmissão indireto seria: Bancos comerciais: ↑crédito através do ↑ do volume de depósitos → excesso efetivo de DA → ↑preços. A inflação persistirá enquanto houver diferencial entre as taxas de juros.

21 ECONOMIA MONETÁRIA A taxa de juros poderá fica abaixo da taxa natural caso haja expansão da oferta monetária por parte do Banco Central. Neste caso: ↑oferta monetária → ↑nível de reservas bancárias dos bancos comerciais → ↑ oferta de empréstimos e de depósitos bancários → ↓ na taxa de juros de mercado em relação à taxa natural de juros. [“isto porque a taxa de juros menor torna mais rentável a contratação de empréstimos para o empresário investidor comprar bens de capital, gerando um excesso de demanda no mercado de bens, que resultaria em um aumento no nível de preços” (CARDIM et al., p , 2015)].

22 ECONOMIA MONETÁRIA De maneira semelhante, os bancos poderiam teoricamente manter os preços em queda, se a taxa de juros de mercado permanecer acima da taxa natural, como por exemplo, ao nível da taxa de juros de mercado r1. Neste caso, o custo do capital é maior que a taxa de retorno esperada do capital e a poupança será maior que o investimento.

23 ECONOMIA MONETÁRIA O mecanismo de transmissão indireto seria: Bancos comerciais: ↓ crédito através do ↓ do volume de depósitos → escassez de DA → ↓preços. A deflação persistirá enquanto houver diferencial entre a taxa de juros de mercado e a taxa de juros natural.

24 ECONOMIA MONETÁRIA A pergunta que se faz neste ponto da análise é a seguinte: “seria o processo cumulativo do mecanismo indireto de Wicksell explosivo?” A resposta é não porque segundo Wicksell há um mecanismo estabilizador do nível de preços!

25 ECONOMIA MONETÁRIA ↑preços → ↑necessidade de criação de moeda adicional para satisfazer o aumento da demanda por moeda pelo motivo transação → a conversão por parte do público dos depósitos em meio circulante e a conseqüente queda das reservas bancárias induzem os bancos a aumentarem a taxa de juros de mercado até que ela se torne igual à taxa de juros natural.

26 ECONOMIA MONETÁRIA A queda nas reservas bancárias diminui o desejo dos bancos em aumentar o volume de empréstimos e a taxa de juros de mercado sobe até atingir a taxa de juros natural. Em conseqüência, os preços retornam ao seu nível anterior à operação do mecanismo de transmissão indireto.

27 ECONOMIA MONETÁRIA Para Wicksell a taxa de juros natural não é fixa. Ela flutua de acordo com os fatores que provocam flutuação na atividade econômica. Se o volume de capital aumenta devido à acumulação de poupança, a taxa de juros natural pode baixar.


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