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II Seminário da Especialização em Educação Infantil/ UFMS/MEC

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Apresentação em tema: "II Seminário da Especialização em Educação Infantil/ UFMS/MEC"— Transcrição da apresentação:

1 II Seminário da Especialização em Educação Infantil/ UFMS/MEC
A docência na Educação Infantil: contextos de formação, ação e avaliação Mesa-redonda: “A docência e os contextos de diversidade na Educação Infantil” Profª Dra. Terezinha Bazé de Lima/UNIGRAN – Dourados

2 Logo de inicio convém enfatizar e refletir que a educação de crianças pequenas exige também questionar quais são os conhecimentos e as aprendizagens oportunos e adequados para uma geração que será adulta em 2030? As intenções e as ações da escola hoje, da “professora de agora”, precisam estar conectadas com a reflexão, o questionamento e a interrogação de como queremos viver o futuro. Que educação, que conteúdos serão necessários a essa criança cidadã de hoje no seu tempo e lugar no mundo?

3 O objetivo da educação infantil, do ponto de vista do conhecimento e da aprendizagem, é o de favorecer experiências que permitam às crianças a apropriação e a imersão em sua sociedade, através das práticas sociais de sua cultura, das linguagens que essa cultura produz, e produziu, para construir, expressar e comunicar significados e sentidos.

4 Trabalhar com a diversidade, as orientações dos seguintes documentos:
a) No RFP/1998 é um requisito importante, conhecer e considerar a diversidade das crianças, para acionar conhecimentos múltiplos capazes de responder de forma apropriada às diferentes questões que surgem nesse cotidiano. b) Nas Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil, foram desdobrados cinco princípios visando a sua concretização na prática. São eles: “Diversidade e singularidade”, “Democracia, sustentabilidade e participação”, “Indissociabilidade entre educar e cuidar”, “Ludicidade e brincadeira” e, finalmente, “Estetica como experiência individual e coletiva”. Cabe destacar que esses princípios foram extraídos da consulta nacional sobre as praticas cotidianas na educação infantil e também que não há entre eles hierarquia ou predominância, mas inevitável interlocução, pois dizem respeito ás dimensões da vida pessoal e comunitária desde a infância.

5 Na Proposta 2000, trabalhar com a diversidade pressupõe atender, “[
Na Proposta 2000, trabalhar com a diversidade pressupõe atender, “[...] os princípios, prioridades e objetivos do projeto educativo escolar” (MEC/SEMTEC, 2000, p. 50). Já no Parecer 009/2001, trabalhar com a diversidade é saber “manejar diferentes estratégias de comunicação dos conteúdos, sabendo eleger as mais adequadas” na garantia da aprendizagem (MEC/CNE, 2001, p. 43).

6 Dentro desse contexto:
A docência na educação infantil apresenta aspectos similares e também diferenciadores da docência dos demais níveis de ensino. É importante destacar alguns aspectos da singularidade da docência na educação infantil, que se dá em função: (segundo Oliveira- Formosinho (2002a, p. 44)

7 O exercício de uma docência que leva em conta a diversidade cultural das crianças pequenas também fez parte dos movimentos na luta por uma educação infantil que respeite a criança, “[...] seus processos de constituição como seres humanos em diferentes contextos sociais, sua cultura, suas capacidades intelectuais, criativas expressivas e emocionais” (ROCHA, 2000, p. 231). Trabalhar com a diversidade das crianças, contudo, nesses documentos não é abordado como um elemento enriquecedor da prática docente e da educação institucional, mas como um fator a ser considerado na adaptação de estratégias para viabilizar as aprendizagens pensadas na reforma da educação básica.

8 Das características das crianças pequenas ou da “globalidade, vulnerabilidade e dependência da família”, que exige que o professor a leve em conta como um todo indissociável (em seus aspectos afetivo, cognitivo e social biológico). Exige do professor de educação infantil um conhecimento veiculado em sua formação que leve em conta a ‘vulnerabilidade’ social das crianças e, por outro lado, reconheça as suas “competências sociopsicológicas que se manifestam desde a mais tenra idade.”(DAVID,1999 apud OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2002, p. 46);

9 Da amplitude e diversidade de seu papel, abrangendo o educar e o cuidar, responsabilizando- se pela criança de forma integral, pelas suas necessidades e sua educação, que envolvem “a diversidade de missões e ideologias, a vulnerabilidade da criança, o currículo integrado, o foco na socialização, a relação com os pais, as questões éticas que relevam através da vulnerabilidade da criança o currículo integrado”.

10 Da necessidade de estabelecer uma “rede de interações alargadas” com as crianças e os diferentes profissionais das instituições (psicólogos, assistentes sociais, profissionais da saúde, etc.) e com as famílias, integrando “desde o interior do microssistema que é a sala de educação de infância até a capacidade de interação com todos os outros parceiros e sistemas” (OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2002, p. 48);

11 Produzir conhecimento e gerir os processos pedagógicos
O exercício de uma docência que leva em conta a diversidade cultural das crianças pequenas também fez parte dos movimentos na luta por uma educação infantil que respeite a criança, “[...] seus processos de constituição como seres humanos em diferentes contextos sociais, sua cultura, suas capacidades intelectuais, criativas expressivas e emocionais” (ROCHA, 2000, p. 231). Trabalhar com a diversidade das crianças, contudo, nesses documentos não é abordado como um elemento enriquecedor da prática docente e da educação institucional, mas como um fator a ser considerado na adaptação de estratégias para viabilizar as aprendizagens pensadas na reforma da educação básica.

12 No caso do professor de Educação Infantil, é necessário construir os vínculos pela interação com a criança, no diálogo com as formas de manifestar-se dessa criança, percebendo-a como um ser competente “[...] em sua inteireza, capaz de sofisticadas formas de comunicação, mesmo quando bebê, estabelecendo trocas sociais com coetâneos e adultos, através de uma rede complexa de vínculos afetivos” (FARIA, 1998, p ). Para que se realize essa comunicação é preciso abertura por parte do professor para as múltiplas linguagens das crianças e para o lúdico, características da cultura infantil que permeiam todas as suas manifestações

13 Enfim, cabe ao profissional da educação infantil levar em conta não apenas as características das crianças, mas sobretudo reconhecer as “[...] necessidades infantis peculiares, bem como compartilhar uma consciência social contemporânea sobre o que se define como direitos das crianças de 0 a 6 anos” (CAMPOS M.; ROSEMBERG, apud MACHADO, 1998). Um olhar mais atento das relações entre adultos e crianças no âmbito institucional nos leva ao entendimento de que os dilemas e a fragmentação entre o educar e cuidar se justificam apenas nos atos dos adultos, negando à criança que vive nesses contextos, que se apresenta sempre inteira em suas necessidades, possibilidades e saberes em suas relações.

14 Nesse sentido, a responsabilidade da educação infantil, e de seus profissionais, é muito grande, pois inclui garantir a saúde e a proteção física e, também, os direitos básicos de participação e liberdade de expressão. Porém, não adianta ter assegurado o direito de participar e tomar decisões no coletivo se os repertórios culturais são restritos e não permitem compartilhar no coletivo a diversidade das linguagens e dos diferentes modos de manifestar-se.

15 Promover uma educação que integre, nas práticas cotidianas, a atenção compartilhada pela cultura, pela saúde, pela justiça e pela assistência social na educação e no cuidado das crianças pequenas, modifica o modo como concebemos educação infantil e fazemos acontecer as práticas realizadas com e para as crianças pequenas.

16 Organizar o cotidiano da educação infantil a partir da ética da responsabilidade é assumir a cooperação como ação não apenas entre as crianças, mas também entre os adultos. Significa considerar a importância da integridade da equipe de trabalho. A democracia, a participação, a beleza, o ambiente, a solidariedade, as diferenças entre os adultos também são imprescindíveis para o êxito das práticas cotidianas em qualquer estabelecimento de educação infantil. A sustentabilidade dessa dinâmica de cooperação social supõe a aprendizagem da escuta tanto dos profissionais de educação infantil quanto das crianças.

17 Reflexão Final A escola que opta por ensinar a viver em conjunto, aprender em parceria, com solidariedade e respeito ao outro, opta também por realizar a inclusão de modo orgânico. Para tanto, torna-se importante escolher metodologias que favoreçam – e ofereçam – experiências de aprendizagem através da co-construção lúdica enquanto criação e jogo, enquanto imaginação e razão. A decisão de investir em tais metodologias exige negar a busca de um padrão único de respostas e passar a considerar a complexibilidade dos processos e a diversidade dos produtos. Significa não apenas aceitar que as crianças tenham respeitados seus ritmos, mas também propor trabalhos diversificados que comtemplem diferenciados modos de pensar e operar sobre o mundo, propondo praticas educativas que integrem a atenção e o respeito ás particularidades das crianças em seus modos de produzir significados no e com o grupo.

18 Referências BARBOSA, Maria C.(consul) Silveira. Práticas Cotidianas na Educação Infantil - Bases Para a Reflexão Sobre as Orientações Curriculares. Brasília, BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Camara de Ensino Básico. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. Brasília, BONETTI, Nilva. O Professor de Educação Infantil um Profissional da Educação Básica: e sua especificidade? Disponível em: anped.org.br. Acesso em: 25 de Agosto de GUIMARÃES, Daniela. Relações entre Bebês e Adultos na Creche: o cuidado como ética – São Paulo: Cortez, 2011.


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