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XVIII Workshop Urologia Oncológica

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Apresentação em tema: "XVIII Workshop Urologia Oncológica"— Transcrição da apresentação:

1 XVIII Workshop Urologia Oncológica
ABIRATERONA NO CANCRO DA PRÓSTATA METASTIZADO RESISTENTE À CASTRAÇÃO EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO Braga, 12 de Abril de 2013 Sara Pinho Moreira, Isabel Sousa, Andreia Chaves, Joana Rodrigues, Gabriela Sousa, Pedro Madeira, Helena Gervásio XVIII Workshop Urologia Oncológica

2 Introdução O cancro da próstata é a neoplasia maligna mais frequente no homem, com uma incidência de 78.8/ na União Europeia. Durante anos foram poucos os avanços no tratamento do cancro da próstata metastizado resistente à castração (mCRPC), com a exceção do Docetaxel que demonstrou benefício em termos sobrevivência global. Com os atuais desenvolvimentos entramos numa fase de potencial controlo crónico da doença. Permanece por determinar a sequência ótima de utilização dos vários fármacos disponíveis bem como a decisão quanto ao início do tratamento. O acetato de abiraterona é um inibidor seletivo da CYP17, enzima responsável pela síntese de testosterona. A associação de acetato de abiraterona com prednisolona foi aprovada no tratamento dos doentes mCRPC após falência de Docetaxel, com a publicação dos resultados do estudo COU-AA- 301 que mostrou benefício na sobrevivência global e sobrevivência livre de progressão. Thus being the most common cancer Com o presente trabalho pretendemos avaliar a resposta ao tratamento com acetato de abiraterona, bem como o perfil de toxicidade.

3 Métodos Análise retrospetiva dos processos clínicos dos doentes com mCRPC que realizaram tratamento com acetato de abiraterona 1 g id associado a prednisolona 5mg bid, entre Agosto de 2011 e Março 2013. Foi efetuada a avaliação de resposta à terapêutica com abiraterona segundo os critérios de RECIST (Response Evaluation Criteria in Solid Tumors) e dos critérios do PCWG2 (Prostate Cancer Working Group). O perfil de toxicidade foi avaliado segundo os critérios CTC (Common Toxicity Criteria ). Análise retrospetiva dos processos clínicos dos doentes com mCRPC que realizaram tratamento com acetato de abiraterona 1 g id associado a prednisolona 5mg bid, entre Agosto de 2011 e Março 2013. Foi efetuada a avaliação de resposta à terapêutica com abiraterona segundo os critérios de RECIST (Response Evaluation Criteria in Solid Tumors) e dos critérios do PCWG2 (Prostate Cancer Working Group) . O perfil de toxicidade foi avaliado segundo os critérioa CTC (Common Toxicity Criteria ).

4 Nº linhas quimioterapia
Resultados - N = 9 doentes - Mediana de PSA ao diagnóstico de 63.5ng/ml (0.74 – 2711) Score Gleason Nº doentes 6 1 7 3 8 9 2 Estadio Inicial Nº doentes II 1 III 3 IV 5 Tratamento inicial Nº doentes Hormonoterapia 3 Cirurgia Cirurgia + Radioterapia - Tempo médio de hormonoterapia paliativa de 14,9 meses (4 – 31). Nº linhas quimioterapia Nº doentes 1 5 2 3 4 Todos os doentes foram previamente tratados com docetaxel. Realizaram em média 9,5 ciclos de tratamento (5 – 13). Tempo médio até progressão de 12,2 meses.

5 Resultados - Média de idades de 70 anos (53-77 anos) ao início de tratamento com abiraterona. - Mediana de PSA no início de tratamento com abiraterona de 102.3ng/ml (63 – 2320). RESPOSTA AO TRATAMENTO - Verificou-se resposta clínica e bioquímica em 5 doentes, sendo que 3 continuam sob tratamento. - Um doente interrompeu tratamento com abiraterona após 1 mês por agravamento da insuficiência renal crónica. - Houve progressão de doença em 3 doentes. - Cinco doentes (56%) realizaram > de 7 meses de tratamento (1 – 16). - Nenhum doente apresentou eventos esqueléticos graves durante o tratamento. ECOG Nº doentes 6 1 3 Tipo de metastização Nº doentes Óssea 7 Óssea e visceral 2 - Oito doentes realizaram Radioterapia antálgica dirigida a lesões ósseas metastáticas, previamente ao tratamento com acetato de abiraterona. - Oito doentes mantiveram tratamento com Ácido Zoledrónico. TOXICIDADE - Não se observaram toxicidades de grau II ou grau III. - Um doente apresentou trombocitopenia de grau I e dois doentes apresentaram anemia de grau II. - Nenhum doente desenvolveu toxicidade cardíaca ou hepática.

6 Discussão Neste grupo de doentes a utilização de acetato de abiraterona demonstrou benefício clínico, com bom perfil de toxicidade, em concordância com os resultados publicados. Trata-se no entanto de uma pequena amostra de doentes, com curto tempo de follow-up, pelo que é necessário maior tempo de seguimento e maior número de doentes tratados para consolidar a experiência do Serviço no tratamento com acetato de abiraterona dos doentes com mCRPC. O futuro passa por identificar os fatores preditivos de resposta, de forma a selecionar os doentes que mais se adequam a esta terapêutica.


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