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RESULTADOS E DISCUSSÃO

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Apresentação em tema: "RESULTADOS E DISCUSSÃO"— Transcrição da apresentação:

1 RESULTADOS E DISCUSSÃO
*Dados médios de quatro avaliações trimestrais. **Índice de severidade de dano, ***Frutos com escala de dano no0 0, 1 e 2. Médias seguidas da mesma letra não diferem significativamente pelo Teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. INCIDÊNCIA E DANO DO ÁCARO Aceria guerreronis, Keiffer EM CULTIVARES DE COQUEIRO ANÃO NOS TABULEIROS COSTEIROS DE SERGIPE. JOANA MARIA SANTOS FERREIRA 1; EDSON EDUARDO MELO PASSOS 2. 1 Eng. Agrônoma, MSc., Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira mar, 3250, CEP , Aracaju, SE. 2 Biólogo, MSc., Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira mar, 3250, CEP , Aracaju, SE. INTRODUÇÃO 25% da superfície do fruto; 3 = fruto com 26 a 50% da superfície necrosada; 4 = fruto com 51 a 75% de superfície necrosada; e 5 = fruto com 76 a 100% de superfície necrosada ou deformado ( Fig. 1). O índice de severidade do dano foi calculado pela fórmula de Mckinney (1923); e, a porcentagem de frutos comercializáveis considerando os frutos no ponto de colheita que apresentavam danos até a nota 2 para o fruto destinado ao mercado de água de coco. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias dos tratamentos comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. A principal região produtora de coco do Brasil se estende ao longo do litoral nordestino, entre os estados da Bahia e do Ceará. A quase totalidade do coqueiral aí existente pertence à variedade Gigante, sendo os frutos destinados à indústria de alimentos. Os programas de irrigação dos governos estaduais e federal implantaram perímetros irrigados nos tabuleiros costeiros e na região semi-árida do Nordeste do Brasil. Nesses perímetros surgiram grandes plantios de coqueiro da variedade Anão por terem plantas mais precoces e produtivas; de porte mais baixo, característica que favorece a colheita dos frutos; e, água (albúmen líquido) mais saborosa do que a dos frutos do coqueiro gigante. Novos plantios comerciais com essa variedade estão sendo implantados, não somente na região Nordeste do Brasil, mas, também nas outras regiões do país para atender a crescente demanda pela água de coco e o abastecimento das indústrias de envasamento que surgem a cada dia no mercado. Em todos esses ambientes, ocorre pragas que danificam as diversas partes da planta, merecendo importância especial o ácaro Aceria guerreronis por provocar sérios danos aos frutos. Esses danos prejudicam a frutificação da planta, comprometendo a qualidade do fruto ou mesmo provocando sua queda. Desse modo a utilização de cultivares tolerantes a essa praga é da maior importância por reduzir o dano aos frutos, minimizando a aplicação de defensivos agrícolas que agridem o ambiente e aumentam os custos de produção. O objetivo desse trabalho foi avaliar o grau de infestação do ácaro Aceria guerreronis em diferentes cultivares de coqueiro anão, com o propósito de selecionar cultivares mais tolerantes. RESULTADOS E DISCUSSÃO A porcentagem de frutos com ácaro não apresentou diferenças consideráveis entre os três períodos estudados, observando-se que a maior infestação da praga nas cultivares AVC, AVG e AVM foi registrada no período seco, enquanto as demais cultivares (AAM, AAG e AVeJ) sofreram maior infestação da praga nos meses chuvosos. E, entre estas últimas, a maior porcentagem de frutos atacados obtida foi registrada na cultivar AAM durante o período chuvoso (Tabela 1). O maior percentual de ataque do ácaro ocorreu no final do período chuvoso/início do período seco (CH/S) com índices de severidade de dano acima de 50% e reflexo direto na produção da planta. Entre as cultivares estudadas o AVeJ, cultivar mais utilizado no Brasil para o mercado de água de coco, foi a que obteve menores índices de severidade de dano em todos os períodos estudados, contrário a cultivar AAM, parental feminino utilizado no cruzamento do híbrido PB121, que registrou os maiores índices nos mesmos períodos. O dano causado à colheita foi mais severo nos períodos CH e CH/S e menos grave na cultivar AVeJ que apresentou percentuais de frutos comercializáveis variando de 51% a 80% nos períodos estudados. MATERIAL E MÉTODOS Tabela 1. Percentagem de frutos atacados (FA), de severidade do dano (SD), e de frutos comercializáveis (FC), na idade de colheita, resultante do ataque do ácaro Aceria guerreronis em cultivares de coqueiro anão no período seco (S), chuvoso (CH) e chuvoso/seco (CH/S). O experimento foi conduzido em um plantio comercial da empresa Agreste, situada no perímetro irrigado do Platô de Neópolis-SE. Foram avaliadas seis cultivares de coqueiro anão: Anão Amarelo de Gramame (AAG), Anão Vermelho de Gramame (AVG), Anão Verde de Jiqui (AVeJ), Anão Amarelo da Malasia (AAM), Anão Vermelho da Malasia (AVM), Anão Vermelho de Camarões (AVC). O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com 6 tratamentos (cultivares), quatro repetições, e 16 plantas úteis por parcela. Os coqueiros foram plantados no espaçamento de 7,5m em triângulo eqüilátero. A ação do ácaro A. guerreronis sobre as cultivares foi avaliada no cacho da colheita, onde os frutos estão com seis a sete meses de desenvolvimento, tendo-se a dimensão do dano no momento da comercialização. As avaliações foram realizadas nos meses de março (período seco), julho (período chuvoso) e novembro (final período chuvoso/ início seco), mediante contagem do número total de frutos e de frutos com danos da praga. Para cada cacho avaliado, determinou-se a percentagem de frutos atacados; a severidade do dano utilizando-se escala visual de notas 0 a 5 (Fig. 1), onde: 0 = fruto sadio; 1 = clorose e/ou necrose em 1 a 10% da superfície do fruto; 2 = necrose em 11 a Cultivares FA (%)* SD (%)** FC (%)*** S CH CH/S AVC 43,0a 40,7ab 28,2a 63,3ab 48,2a 77,5c 38,4ab 85,4b 74,0a AVG 42,3a 36,5ab 35,9a 63,4ab 51,9ab 74,8b 31,7a 81,8b 68,2a AAG 32,5a 41,9ab 29,7a 62,0a 61,4bc 69,3b 34,3a 74,3b 77,1a AAM 34,6a 52,0b 28,4a 72, 8b 71,5c 88,0c 28,5a 56,4a 71,6a AVeJ 41,9a 46,5ab 38,0a 54,0a 48, 7a 53,5a 51,1b 79,2b 80,3a AVM 41,6a 32,9a 38,7a 59,6a 52,4ab 71, 5b 35,5a 82,0b 67,4a CV (%) 24,3 8,5 11,0 *Dados médios de quatro avaliações trimestrais. **Índice de severidade de dano, ***Frutos com escala de dano no0 0, 1 e 2. Médias seguidas da mesma letra não diferem significativamente pelo Teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. CONCLUSÃO No ambiente estudado todos os genótipos foram em maior ou menor grau suscetíveis ao ataque do ácaro A. guerreronis, sendo que, nessas condições ambientais, o AVeJ apresentou maior tolerância que as demais cultivares. Fig. 1 – Escala de dano usada na determinação da Severidade do Dano (SD%) causada pelo Aceria guerreronis no fruto do coqueiro.


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