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Vírus causadores de gastroenterites

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Apresentação em tema: "Vírus causadores de gastroenterites"— Transcrição da apresentação:

1 Vírus causadores de gastroenterites
(adaptado do site de Derek Wong)

2 Gastroenterites virais
Responsáveis por até 3/4 de todas diarréias de origem infecciosa. segunda mais comum causa de doença, suplantada somente por infecções respiratórias. GEVs são grandes matadoras, em função da desidratação. Os rotavíruses são responsáveis por meio milhão de mortes/ano. Muitos vírus diferentes no intestino; poucos causam doença.

3 Vírus associados a gastroenterites
Rotavirus Adenovirus 40 e 41 Calicivirus (norovírus) Astrovirus Sapporovírus Coronavirus Torovirus Uma característica comum: Grande quantidade de vírus nas fezes !

4 Todos: Transmissão fecal-oral

5 Transmissão (todos):

6 A maioria deles: Usualmente endêmicos, podendo causar surtos ocasionais. Podem causar doença em todas as idades, porém mais severa em neonatos, prematuros, imunodeprimidos e crianças jovens. Maioria das pessoas se infecta até os 3 anos de idade. Assintomáticas comuns em adultos e crianças >idade. Sintomáticas novamente em pessoas acima de 60 anos. Até 30% mortalidade em crianças subnutridas.

7 Sinais (todos): Vômito mais de 3 vezes em 24 h
Diarréia 6 ou mais em 24 h Menos de seis fraldas molhadas em 24 hours Boca seca Face desidratada, olhos “afundados” Fontanela sensível

8 ROTAVÍRUS 8

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12 Rotavírus (1) Vírus com 11 segmentos de RNA dupla fita, 80 nm diâmetro. Não envelopados, capsídeo com tripla camada. Muito resistentes no meio ambiente / fora do hospedeiro Encontrados em diversas espécies, muito espécie-específicos, porém em humanos eventualmente => infecções cruzadas. Responsável por 50-80% de todos os casos de gastroenterites virais, especialmente em jovens.

13 Rotavírus no Brasil Brasil => circulação dos tipos mais comuns de rotavírus (G1, G2, G3, G4 e P[4], P[6] e P[8]), Maior incidência de rotavírus tipo G1P[8] e a emergência do tipo G9, a partir de 1998. Foram detectados tipos incomuns de rotavírus em amostras humanas, como rotavírus G5 e P[3], e misturas de tipos de rotavírus em uma mesma amostra. A presença de múltiplos tipos G e/ou P nas amostras, consistente com infecções com mais do que um tipo de rotavírus, aumenta a chance de rearranjos genéticos durante infecções naturais. Fonte:

14 Rotavírus (2) 80% da população apresenta anticorpos contra rotavírus aos 3 anos de idade. Transmissão fecal-oral. Período de incubação de 24-48hr, seguido por aparecimento súbito de vômitos e diarréia, podendo ou não haver febre.

15 Fonte: Simone Guadagnucci Morillo
PATOGÊNESE * * Os rotavírus aderem ao epitélio do trato GI (mucosa jejunal)‏ Danos da região apical das vilosidades Os rotavírus aderem ao epitélio do trato gastrointestinal (GI), infectando a superfície das células das vilosidades nas partes superiores do intestino delgado. Após a replicação viral, a infecção se dissemina pelo intestino, produzindo lesões na mucosa, com a destruição seletiva das extremidades das vilosidades do intestino e excreção viral nas fezes. Embora a infecção seja superficial, é suficiente para acionar respostas imunológicas locais e sistêmicas. Os dados são reversíveis, mas a diarréia continua até que as vilosidades se regenerem. Portanto, a gravidade das lesões determina a duração dos sintomas. A diarréia resulta da perda da área de absorção e do fluxo de água e eletrólitos pela superfície danificada. A infecção por rotavírus também tem maior probabilidade de produzir vômitos, desidratação e febre do que outros agentes patogênicos virais que causam diarréia. Há três tipos amplos de características de virulência encontradas nos agentes patogênicos da diarréia, que permitem que o organismo: (ii) possa aderir às células que revestem o intestino (ii) penetre nas células do revestimento do intestino (vírus)‏ (iii) produza toxinas. Há comprovações de que uma das proteínas do rotavírus atua com uma exotoxina que causa perda de fluido das células infectadas, de forma semelhante à shigella e ao cólera. Contudo, é a primeira vez que uma exotoxina é associada a um vírus1. Outro estudo recente sugere que o vírus ativa o sistema nervoso entérico, acionando nervos que controlam o movimento peristáltico dos intestinos e a extensão em que eles podem absorver fluidos2. Kapikian A e Chanock R. Rotaviruses. In: Fields B et al, editors. Fields Virology, 3rd ed; 1996: p. 1657–1708 1Carnell, BMJ 2WHO Int J Pub Health, 2000 Aumento da Motilidade e Diminuição da Absorção Enterotoxina viral NSP4 Zuckerman A et al, eds. Principles and Practice of Clinical Virology. 2nd ed. Londres: John Wiley & Sons; 990:182. 15

16 Diagnóstico ELISA em busca de antígenos virais nas fezes (vírus presente em >quantidade) Eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) Látex aglutinação RT-PCR e suas variantes Sorologia: pouca utilidade, pois todos são soropositivos. Sorologia

17 Tratamento Combater a desidratação

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19 PREVENÇÃO - VACINAS Vacina pentavalente (Rotateq): G1,G2,G3,G4 e P1.
Fonte: Simone Guadagnucci Morillo PREVENÇÃO - VACINAS Vacina pentavalente (Rotateq): G1,G2,G3,G4 e P1. Administração: três doses, sendo a primeira aos 2 meses, a segunda aos 4 meses e a terceira aos 6 meses de idade. Intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.  19

20 NOROVÍRUS 20 Umesh Katpally et al. J. Virol. 2010;84:5836-5841
Fonte: e kanjyo/topics/ityoen/image/norovirus-l.jpg. 20

21 Os norovírus são membros da família Caliciviridae
Pequenos vírus RNA fs, com morfologia característica, 35 nm diâmetro. Associado principalmente com surtos epidêmicos, embora ocasionalmente origine casos endêmicos. Os mais importantes calicivírus causadores de diarréias presentemente são os Norovírus O sinal mais marcante é a indução de diarréias e vômitos.

22 Norovírus - Classificação
Os norovírus do genogrupo II, genotipo 4 (GII.4), são atualmente respónsáveis por 70–80% dos surtos de infecções por norovírus no mundo.

23 Epidemiologia - Norovírus
Infecção por ingestão. - Norovirus => excretados (> 106/g) em fezes e vômito. Disseminação rápida em ambientes fechados: (hospitais, instituições de atenção à saúde, escolas e navios de cruzeiros). Surtos em hospitais são comuns e importantes. Frutas, vegetais e frutos do mar contaminados por esgotos são uma fonte comum de surtos; Depois, pode disseminar-se diretamente quando pessoas tocam objetos ou superfície contaminadas e colocam os dedos na boca.

24 Transmissão - Norovírus

25 Norovírus – transmissão
Período de incubação (p.i.): pode ser de somente 12 horas ! Pessoas infectadas: contagiosas desde os primeiros sinais até pelo menos três dias após a recuperação. Alguns => contagiosos por até 2 semanas após recuperação, disseminando o vírus.

26 Norovírus – possíveis cadeias de transmissão

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28 Norovírus- Epidemiologia
Norovírus são a causa mais comum de gastroenterites virais (GEVs) na Europa. Causa pelo menos 10% de todas as GEVs na Europa e cerca de 23 milhões de casos nos EUA/ano. (Lopman et al. Two Epidemiologic Patterns of Norovirus Outbreaks: Surveillance in England and Wales, Emerging Infectious Diseases 9: January 2003). São responsáveis por mais de 85% de todas as gastroenterites não bacterianas (Hutson AM, et al. Norovirus disease: changing epidemiology and host susceptibility factors. Trends in Microbiol : ). Somente os resfriados são reportados mais comumente do que gastroenterites como causa de doença nos EUA.

29 Os norovirus . Infectam céls. que tem o gene alpha-1, 2-fucosyltransferase (FUT2) funcional e são chamados secretor-positivos; aqueles com o gene FUT2 não funcional são os secretor-negativos; estes últimos são resistentes à amostra GII.4, mas podem ser infectados com outras amostras.

30 Sinais de infecções por norovírus
Náuseas; vômitos Febre Desidratação Diarréia Cólicas Período de incubação: horas Sinais podem durar 12 a 60 horas.

31 Sinais - infecção por Norovírus
Náusea, vômitos, diarréia, cólicas. Ocasionalmente febre baixa, calafrios, dores de cabeça e musculares. Doença usualmente começa subitamente e a pessoa sente-se muito doente. Na maioria das pessoas a doença é auto-limitante e dura poucos dias. Crianças tem mais vômitos que adultos. Não há usualmente complicações. Desidratação é importante em climas quentes, especialmente em muito jovens, em mais velhos, em imunocomprometidos.

32 Controle – norovírus (e outros!)
Não há vacina (ainda); Essencialmente Higiene : lavagem frequente de mãos, desinfecção de superfícies contaminadas com produtos contendo cloro; Lavagem de roupas, lençóis, etc. que possam estar contaminadas com água quente e detergente. Secar roupa ao sol.

33 Diagnóstico (destes e outros agentes de diarréias)
Essencialmente RT/PCR Raramente: microscopia eletrônica

34 Norovírus – Tratamento
Sintomático; Evitar desidratação Antivirais – ainda não disponíveis; Não há vacina.

35 Norovírus – Sumário: Sempre associados a surtos epidêmicos de gastroenterite, mais em adultos do que em crianças. Associados com consumo alimentos contaminados. Transmissão via fecal-oral, embora possível por aerossóis; Também chamada de vômito do inverno; (vômito é o sinal mais marcante) Diarréia usualmente leve; Anticorpos adquiridos mais tarde na vida, Somente 50% dos adultos são soropositivos aos 50 anos. Diagnóstico por microscopia eletrônica e por RT/PCR

36 Adenovírus (Courtesy of Linda Stannard, University of Cape Town, S.A.)

37 Adenovírus entéricos Vírus c/ DNA fita dupla, nús, simetria icosaédrica, 75 nm diâmetro. Adenovírus entéricos typos 40 e 41 associados a gastroenterites. Usualmente casos de gastroenterite endêmicos em crianças jovens (até 3 anos) e neonatos. Surtos ocasionais podem ocorrer. Possivelmentre a segunda maior causa de viral de gastroenterites (7-15% de todos os casos endêmicos). Doença similar à causada pelos rotavírus Maioria das pessoas tem anticorpos aos 3 anos de idade. Diagnóstico usualmente por ELISA (para a detecção de antígeno), PCR ou microscopia eletrônica.

38 Astrovírus Pequenos vírus de RNA fs, 28 nm, com aparência que lembra estrelas. Associados a casos de gastroenterites endêmicas, usualmente em crianças jovens e neonatos. Pode causar surtos ocasionais. Responsáveis por até 10% dos casos de gastroenterites. Doença similar aos rota e adeno. Maioria das pessoas tem anticorpos aos 3 anos de idade. Diagnóstico por microscopia eletrônica, porém difícil pelo tamanho reduzido. Não há outros testes disponíveis.

39 Astrovírus Família Astroviridae
28-35 nm, aparência de estrêla com pontas RNA fs+ ~7 kb, poli-A em 3’ , sem cap em 5’ 3 ORFs (overlap 70 nt entre ORF1a (protease) e ORF1b (RdRP) Dois gêneros: Mamastrovirus: gatos, suínos, ovelhas, etc Aviastrovirus: aves

40 Astrovírus Em humanos=> diarréias 2-4 dias Sorotipos 1-8:
responsáveis por até 10% dos casos de diarréia esporádica, aguda, não bacteriana em crianças Maioria em: crianças < 2anos terceira idade Imunocomprometidos

41 Astrovírus Em outras espécies: Manifestações extra-entéricas:
Nefrite intersticial em aves Retardo de crescimento em frangos Hepatite em patos

42 Outros possíveis agentes virais de diarréias
Saporovírus (“Sapporo”) Outros vírus denominados “Pequenos vírus redondos” (“Small Round Viruses”): Pequenas partículas que lembram vírus, com superfície “lisa”, nm Podem possivelmente ser parvovírus, enterovirus ou bacteriófagos icosaédricos Ocasionalmente vistos por microscopia eletrônica em diarréias ou gastroenterites endêmicas ou epidêmicas.

43 FIM


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