Papel do Porto do Lobito no Desenvolvimento Nacional e Regional

Apresentação em tema: "Papel do Porto do Lobito no Desenvolvimento Nacional e Regional"— Transcrição da apresentação:

1 Papel do Porto do Lobito no Desenvolvimento Nacional e Regional

2 O Corredor do Lobito estende-se de Benguela as Províncias do Huambo, Bié e Moxico, atravessando as regiões minerais da RDC e Zâmbia, sendo o Porto do Lobito como é sabido uma das suas principais infra-estruturas de transporte. Os Portos são indubitavelmente a alavanca impulsionadora das economias nas regiões onde se localizam.

3 O Porto do Lobito é uma unidade Portuária estratégica por constituir o pilar principal do desenvolvimento local e Regional, pela sua conexão com os países limítrofes, através do CFB.

4 O que um Porto? O Porto é uma zona de trânsito da carga, uma porta marítima pela qual transitam passageiros e cargas e como tal é um interface entre a terra e o mar, é um ponto de convergência dos meios de transporte terrestre e marítimo.(Um interface/um lugar de Convergência Intermodal)

5 Abrangência Porto Local Porto Nacional Porto Regional
Porto de Transbordo

6 Propriedade Porto Público Porto Autónomo Porto Privado

7 Desenvolvimento / Logística
Porto da 1ª geração ( funções tradicionais ) Porto da 2ª geração (funções tradicionais + valor acrescentado ) Porto da 3ª geração (funções tradicionais +valores acrescentado+ distribuição )

8 Hinterland e Corredor O hinterland dum Porto é a área que o Porto serve, isto é, a área fonte ou destino da carga O corredor dum Porto é o caminho que percorre a carga do Porto à destino/vice versa

9 Contexto Portuário Nacional
Os Porto de Angola foram construídos no período colonial com objectivo de: Atender o hinterland cativo Atender navios e carga convencionais Os três principais portos nacionais, Luanda , Lobito e Namibe são testas dos Caminhos de Ferro que delimitam e definem os respectivos Hinterlands/ Zonas de influencia ou corredores de transporte

10 Contexto Portuário Regional
O Porto de Lobito, sendo único Porto nacional vocacionado para trafego de transito partilha o mesmo hinterland com os demais portos da região via o Caminho de Ferro de Benguela (CFB) que conecta com a rede ferroviária regional competindo a mesma carga com estes portos através dos corredores regionais de transporte, desta forma participa no desenvolvimento nacional e regional e na integração regional

11 Corredores Nacionais de Transporte
Corredor de Luanda/Malanje Corredor de Lobito Corredor do Namibe

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13 Tendências no Comércio Marítimo Internacional
Contentorizão em permanente crescimento O tamanho de navio cada vez maior Surgimento de eventuais Portos de transbordo e Portos secundários Novos métodos de gestão de navios Maior envolvimento do Sector Privado nas actividades Portuárias

14 Os Principais Corredores Regionais
Corredor de Dar-es-salam Corredor de Nacala Corredor da Beira Corredor de Maputo Corredores dos Portos Sul Africanos Corredores de Walvis Bay Corredor do Porto do Lobito

15 Contexto Portuário Regional

16 Factores de Competitividade Portuária
Localização em relação as rotas marítimas Ligação ao hinterland Condições marítimas e náuticas Infra-estruturas, meios e equipamentos Uso da TI Terminais dedicados Mão de obra especializado

17 Vantagens Competitivas
Protegido pela Restinga. Excelentes condições marítimas e náuticas. Boas profundidades no canal de acesso, bacia de manobras e junto de cais Localização.

18 Vantagens Competitivas
Na linha marítima Europa/Africa, Africa/América. Proximidade dos grandes centros minérios da região. Ligação (Katanga RDC e Cooperbelt Zâmbia). Ligação ferroviária as zonas mineiras e a rede ferroviária regional ( CFB).

19 O Impacto no Desenvolvimento Nacional e Regional
A sua interligação com o CFB, constitui um elemento catalisador do desenvolvimento económico da região. Integração das economias Regionais Incremento do comercio Inter Africano. Baixos custos de importação e exportação para os países encravados Zâmbia e Congo.

20 O Impacto no Desenvolvimento Nacional e Regional
Desenvolvimento dos vários sectores da economia Nacional; o primário, o secundário e o terciário. Elevadas receitas para o Porto do Lobito, pelo facto de ser o ponto de drenagem dos minérios de cobre e cobalto. Intercâmbio comercial entre o litoral de Angola e seu interior .

21 Constrangimentos/Desvantagens
Infra-estruturas cais, acessos e parques) Equipamentos Níveis baixos de produção Mão de obra intensiva Inserção no tecido urbano Uso não generalizado do TI Procedimentos administrativos pesados Deslocalização dos centro de transformação de mineiros da região ( da Europa para Asia )

22 Acções necessárias para tornar o Porto Competitivo
Criar capacidades infra-estruturas Tornar funcional o corredor do Lobito Dedicar/especializar os terminais Aquisição de equipamentos e meios de manuseamento de carga Generalizar uso do TI Desenvolver os Recursos Humanos

23 Perspectivas Os projectos de reabilitação, expansão e modernização do Porto e a reabilitação do Caminho de Ferro de Benguela em curso dotarão o porto de Lobito de: Terminais especializados (contentores, minério e um terminal de 2ª linha Inland Container Depot- ICD) Equipamentos e meios modernos de manuseamento de carga( STS –hip to shore crane, RTG, RMG, para contentores Ship loader e Stacker reclamer para mineiros) Mão de obra especializado Uma ligação ferroviária fiável e eficiente ao Hinterland

24 Terminal de Contentores
414m de linear de cais 14,7 m de profundidade 15 ha de parque p/ contentores TEU Porto seco 9ha de terrapleno P/contentores

25 Pórticos para Contentores (Portainer/STS)

26 Pórtico de Parque Transtainer/RTG

27 Transtainer (RMG)

28 Terminal Mineiro 310m de linear de cais 15,,3m de profundidade
tonelada/ano

29 Tecnologia de Manuseamento do Mineiro( Ship loader )

30 Lay out final do Porto

31 MUITO OBRIGADO