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PublicouLucinda Maranhão Martinho Alterado mais de 7 anos atrás
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V Simpósio Internacional de Climatologia
Influência do início e fim da estação chuvosa e das anomalias de temperatura do ar no rendimento do feijão para o norte de Minas Gerais Luiz Fernando dos Santos (1)* ; Sâmia Regina Garcia (2), Fabrina Bolzan Martins (3) 1,2,3 UNIFEI – UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ, Itajubá, MG, CEP , INTRODUÇÃO Figura 1. Rendimento médio do feijão, sem tendência, e anomalias significativas de temperatura do ar na Macrorregião I de Minas Gerais no período de O Brasil é o maior produtor mundial de feijão comum e os estados que mais produzem são Goiás, Bahia, Paraná e Minas Gerais [1]. Em Minas Gerais, o feijão, juntamente com a soja e o milho responde a 90% da área plantada total [2]. Além disso, o estado destaca-se no país por sua diversidade climática e por sua relevante contribuição na balança comercial através das atividades agrícolas. Assim para manutenção e/ou aumento do rendimento médio do feijão, uma cultivar que apresenta grande sensibilidade às mudanças das condições ambientais, as respostas interativas entre clima-planta precisam ser adequadamente quantificadas e monitoradas. Objetivo: identificar as influências causadas pelas anomalias de temperatura do ar assim como o início e fim da estação chuvosa no rendimento médio (kg.ha-1) da cultura do feijão para a região norte de Minas Gerais. Os anos de 2000 e 2005 apresentaram precipitação acumulada acima da normal climatológica, sendo que a duração da estação chuvosa em 2000 foi menor que a média e a duração em 2005 foi considerada maior (TABELA 1). Em 2006, a precipitação acumulada esteve próxima da normal climatológica, porém o início da mesma foi adiantado se comparado à média. Já o ano de 1998, a duração da estação chuva também esteve próximo à média, porém a chuva acumulada nesse ano foi menor que a normal climatológica. MATERIAL E MÉTODOS Utilizou-se dados médios mensais de temperatura do ar (1000 hPa) da Reanálise I do NCEP/NCAR no período de ; dados de precipitação diária medidos e interpolados pelo método Kriging do INMET/INPE no período de e dados de rendimento médio,em kg.ha-1, do SIDRA – Sistema IBGE de Recuperação Automática no período de Todos os dados foram utilizados para as mesorregiões Noroeste, Norte, Jequitinhonha e Vale do Mucuri. Foram calculadas anomalias sazonais de temperatura (equações 1,2,3,4). As datas de início e fim da estação chuvosa foram encontradas utilizando-se a metodologia de Liebmann et al. [3] e as anomalias de precipitação foram calculadas e acumuladas a partir de julho de cada ano até julho do ano seguinte. (1) (2) (3) (4) Em que DJF’=anomalia sazonal de verão de temperatura; DJF=valor de temperatura para cada verão do período ( ); ??= média da temperatura para todos os verões no período ( ) e, assim, sucessivamente para as outras estações do ano. Como o rendimento médio apresentou tendência linear, a mesma foi removida por meio do método dos mínimos quadrados. O teste t de Student foi utilizado para encontrar os valores significativos de anomalia sazonal da temperatura do ar. Tabela 1. Datas do início, fim e duração da estação chuvosa no período de na Macrorregião I de Minas Gerais. CONCLUSÃO O feijão apresenta maior rendimento médio quando há uma pequena amplitude térmica como, por exemplo, verões mais amenos e invernos relativamente mais quentes; A precipitação acumulada, juntamente com a temperatura, também contribui para isso, assim precipitação acumulada acima da média e/ou estação chuvosa mais longa ajudam na manutenção do rendimento médio caso a temperatura oscile muito (grandes amplitudes). RESULTADOS E DISCUSSÃO REFERÊNCIAS Na Figura 1, os anos que apresentaram maiores rendimentos médio de feijão na Macro I foram: 1993, 2005 e 2000; já os menores foram 1996, 2006 e O ano de 1993 teve anomalias de temperatura do ar: negativas no verão, outono e primavera; 2005 teve anomalias: positivas em todas as estações do ano; e 2000 negativa no verão e positiva no inverno. Em 1996, a anomalia de temperatura foi negativa no verão; o ano de 2006 teve anomalias de temperatura: positivas no verão e negativas no inverno; e 1998 apresentou anomalias significativas positivas em todas as estações do ano. [1] WANDER, A. E. Produção e consumo de feijão no Brasil, Informações Econômicas, São Paulo, v. 37, n. 2, p. 7-21, fev [2] EMATER. Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais. Informe Conjuntural nº 46, Belo Horizonte, Disponível em: < Acesso em: 08 Ago [3] Liebmann B.; CAMARGO, S ; MARENGO J. A. ; SETH, A ; ALLURED, D ; FU, R ; VERA, Carolina . Onset and End of the Rainy Season in South America in Observations and the ECHAM 4.5 Atmospheric General Circulation Model. Journal of Climate, v. 20, p , 2007. Os autores agradecem à Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal de Itajubá e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
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