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Plano Nacional de Leitura

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Apresentação em tema: "Plano Nacional de Leitura"— Transcrição da apresentação:

1 Plano Nacional de Leitura
PARA A AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE LEITURA (Estudos e instrumentos de análise de níveis de leitura) Inês Sim-Sim Fernanda Leopoldina Viana 2007

2 Plano Nacional de Leitura
Como lêem as nossas crianças?

3 Plano Nacional de Leitura
Etapas do estudo: I Parte: Identificação dos instrumentos produzidos e/ou adaptados e utilizados em amostras de alunos portugueses II Parte: Análise e apreciação dos instrumentos identificados III Parte Propostas de procedimentos para a definição de benchmarks de desempenho (até 6º ano)

4 I Parte Identificação dos Instrumentos
18 instrumentos para avaliação de Leitura 14 (12) Descodificação (palavras) 5 (2) Compreensão (frases) 3 (1) Compreensão (textos) 8 instrumentos para a avaliação de comportamentos emergentes de leitura (e de escrita). Todos trabalhos académicos, a maioria não publicados. Não identificação de provas para o nível do 2º ciclo E. Básico *tradução ou adaptação de provas estrangeiras

5 II Parte Análise e apreciação dos instrumentos identificados
Tipo de prova Racional da prova População alvo (ano de escolaridade, características sócio-demográficas, linguísticas) Objectivo de criação Condições de aplicação (colectiva/individual) Tipo de itens (escolha múltipla, escolha dicotómica, resposta aberta, com apoios tecnológicos) Características psicométricas (tipo de amostra, índice de dificuldade e poder discriminativo dos itens, validade, consistência interna dos itens, fidelidade dos resultados).

6 II Parte Análise e apreciação dos instrumentos identificados
Reduzido número de instrumentos originais; As traduções e adaptações não referem autorizações formais; Usados no âmbito de trabalhos académicos, não para avaliar a competência de leitura em si mesma mas sim a correlação com outras competências;

7 II Parte Análise e apreciação dos instrumentos identificados
Escassa informação sobre o tipo de prova e do respectivo racional; Uso de amostras de conveniência, com resultados não generalizáveis; Preponderância da avaliação de leitura de palavras isoladas (velocidade e precisão); Quase inexistência da avaliação da leitura de textos.

8 Síntese da análise e apreciação dos instrumentos
Leitura de palavras e pseudo-palavras: - Identificação de 348 palavras testadas com algum tipo de controlo: frequência de ocorrência; regularidade/ irregularidade na grafia;variação controlada da extensão e da estrutura silábicas. - Identificação de 237 pseudo-palavras

9 Síntese da análise e apreciação dos instrumentos
Compreensão de textos: 3 instrumentos com componente de avaliação da compreensão de textos, mas em versão provisória ou com potencialidades avaliativas muito limitadas.

10 III Parte A definição de benchmarks de desempenho
Parâmetros e critérios que balizem o desempenho de leitura com vista a um percurso escolar de sucesso Objectivos: - Avaliar periodicamente o crescimento nacional na competência de leitura; - Comparar o desempenho entre grupos; - Tomar medidas de política educativa.

11 III Parte A definição de benchmarks de desempenho
Etapas: a) Estabelecimento de critérios de desempenho, com descritores de proficiência de leitura; b) Construção e validação de provas (referenciadas a critério) que avaliem o desempenho, de acordo com a); c) Aplicação da(s) prova(s) a amostras representativas do universo visado (estudos transversais e longitudinais); d) Decisão política sobre a operacionalização do estabelecimento dos marcos referenciais; e) Actualização temporal progressiva dos marcos referenciais.

12 Suportes de análise para o estabelecimento de critérios de desempenho
. Currículo Nacional do Ensino Básico e o documento de suporte “A Língua Materna na Educação Básica”; os programas em vigor; . Dados de estudos internacionais em que Portugal participou (IEA Reading Literacy; PISA) . Dados de investigações internacionais e nacionais sobre desempenho de leitura; . Indicadores de referência já definidos para outros sistemas educativos.

13 III Parte Propostas de procedimentos para a definição de benchmarks de desempenho
a) Etapas de referência (anos de escolaridade); b) Produtos de aprendizagem (descritores de desempenho); c) Níveis de desempenho por etapa.

14 III Parte Propostas de procedimentos para a definição de benchmarks de desempenho
Etapas de referência: - Finais de ciclo (4º e 6º anos); - 2º ano de escolaridade pelo que representa no processo de aprendizagem da decifração.

15 Produtos de aprendizagem (descritores de desempenho):
III Parte Propostas de procedimentos para a definição de benchmarks de desempenho Produtos de aprendizagem (descritores de desempenho): Referenciais de aprendizagem nos 2º, 4º e 6º anos em dois domínios: Leitura de palavras isoladas Compreensão de textos

16 Níveis de desempenho por etapa:
III Parte Propostas de procedimentos para a definição de benchmarks de desempenho Níveis de desempenho por etapa: - Básico (mestria parcial de competências) - Proficiente (consistência na identificação de palavras e na compreensão de textos) - Superior (excelência na fluência de leitura - generalização da informação, identificação de recursos de escrita do autor, posicionamento crítico)

17 Medidas e domínios de avaliação:
III Parte Propostas de procedimentos para a definição de benchmarks de desempenho Medidas e domínios de avaliação: Final 2º ano: - Leitura de palavras (rapidez e precisão) - Compreensão de pequenos textos narrativos Final 4º ano: - Leitura de palavras (rapidez e precisão) - Compreensão de textos com extensão e tipologia variadas

18 Medidas e domínios de avaliação:
III Parte Propostas de procedimentos para a definição de benchmarks de desempenho Medidas e domínios de avaliação: Final 6º ano: - Leitura de palavras (rapidez e precisão) - Compreensão de textos com extensão e tipologia variadas

19 III Parte Propostas de criação de instrumentos de avaliação
A. Leitura de palavras isoladas B. Compreensão de textos

20 III Parte Propostas de criação de instrumentos de avaliação
A. Leitura de palavras isoladas Tendo por base as 348 palavras já testadas, criar um repositório nacional de palavras seleccionadas de acordo com critérios de: frequência de ocorrência no Português europeu; extensão e formatos silábicos; regularidade; transparência ortográfica.

21 III Parte Propostas de criação de instrumentos de avaliação
B. Compreensão de textos Criação de um banco de textos, de acordo com os seguintes critérios: - variedade na tipologia textual; - extensão; - complexidade.

22 III Parte Propostas de criação de instrumentos de avaliação
B. Compreensão de textos Para cada texto, elaboração de um conjunto de questões, de formato variável, e de acordo com: - objectivos de leitura; - competências específicas em análise.

23 Decisões técnicas a tomar
Construção de 3 provas distintas (2º,4º,6º) ou Construção de 1 só prova que permita escalonar desempenhos Construção de 3 provas distintas, com escolha partilhada de itens. Estabelecimento de “pontos de corte” para definir os níveis de desempenho em cada etapa (básico, proficiente e superior)

24 Decisões a tomar pelo poder político
Estabelecimento da operacionalização de marcos de referência: Projecção de intervalos no desempenho desejável ou Projecção de valores percentuais no(s) intervalo(s) para onde os maus/bons desempenhos devem tender

25 Recomendações sobre a constituição da equipa
Elementos com formação em psicometria; Elementos com formação em linguística e literatura; Elementos com conhecimento do desenvolvimento linguístico nas faixas etárias visadas; Elementos com conhecimento da organização do sistema educativo nacional.


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