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Autor: António Jorge Capemba

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Apresentação em tema: "Autor: António Jorge Capemba"— Transcrição da apresentação:

1 Autor: António Jorge Capemba
Universidade Católica de Angola Faculdade de Ciências Humanas Seminário Actuação do psicólogo clínico em crianças e adolescentes em situação de risco Autor: António Jorge Capemba

2 Breve historial sobre a Psicologia Clínica
A história da psicologia clínica remonta desde o final do século XIX, o termo psicologia clínica foi usado pela primeira vez pelo americano Lightner Witmer. Ele fundou a primeira clínica de psicologia na Universidade da Pensilvânia nos Estados Unidos em que eram tratadas algumas crianças com queixas escolares.

3 Competências Profissionais do psicólogo Clínico
O Psicólogo Clínico é um profissional da psicologia que se dedica à avaliação e à intervenção nos processos mentais (actividade mental) e suas manifestações comportamentais (comportamento). As competências principais do Psicólogo Clínico prendem-se com a avaliação e acompanhamento psicológico individual de todo o tipo de problemáticas físicas, psicológicas e afectivas, com vista a promover o bem-estar e a autonomia pessoal no confronto com as dificuldades, permitindo uma melhor adaptação, integração e crescimento pessoal

4 Wilhem Wundt "A psicologia fisiológica, por outro lado, é competente para investigar as relações que existem entre os processos da vida física e mental”. Wilhem Wundt

5 O desenvolvimento Humano
O desenvolvimento humano é constituído pelos seguintes factores: A hereditariedade O crescimento orgânico; A maturação neurofisiológica Meio

6 Aspectos do desenvolvimento humano
O desenvolvimento humano é constituído pelos seguintes aspectos: Fisico – motor; Afectivo Emocional; Intelectual; Ambiental.

7 Crianças e Adolescentes Em Risco
Segundo Einsenstein e Souza (1993, p.18): Risco é a probabilidade da ocorrência de algum evento indesejável. Os riscos não estão isolados ou independentes do evento social. Estão interrelacionados a uma complexa rede de factores e interesses culturais, históricos, políticos, sócio-políticos e ambientais.

8 Os factores que condicionam e colocam a criança e o adolescente em situação de risco são:
Maus-tratos; Marcadores neurobiológicos Violência; Perdas na infância; O abuso sexual; Completa desestruturação familiar.

9 Marcadores neurobiológicos
Segundo Bleich et all 1997, os traumas que são incididos sobre o individuo geneticamente vulnerável, pode desencadear o primeiro episódio depressivo. Dessa forma, ele se tornará mais vulnerável, uma vez que, além da experiência dolorosa aprendida, poderá haver uma alteração em nível neuroendócrino no eixo hipotálamo- pituitário-adrenal que favorecerá a reedição de episódios depressivos diante de diferentes estressores, conferindo-lhe uma qualidade aditiva, de efeitos acumulativos. Alguns estudos propuseram que os eventos adversos no início da vida podem levar o indivíduo humano a uma maior vulnerabilidade aos efeitos estressores, resultando em aumento de risco para psicopatologia por alterações duradouras nos circuitos neuronais (Yehuda, 1998 e 2002; Heim et all.,2000; Heim e Nemeroff, 2001)

10 Perdas na Infância As perdas significativas acarretam sempres consequências e tornam o indivíduo vulnerável, sobretudo as perdas que ocorrem na infância. As perdas pode ser estratificadas em: perda por morte ou abandono de pessoa afectivamente significativa, separação dos pais, maus-tratos, abuso sexual, presença de familiar com doença crônica e presença de familiar alcoólatra. Kessler e colaboradores (1997) observaram 26 tipos de adversidades, incluindo situações de perda, como morte e divórcio parental, psicopatologias parentais, como depressão materna, e traumas como estupro. Essas adversidades estavam associadas ao inicio, mas não à persistência de transtornos do humor, ansiedade, abuso de drogas e transtornos de conduta.

11 Violência Um dos principais factores que leva à vulnerabilidade das crianças é a violência instituída desde o berço. Se tomarmos apenas o vértice da violência, veremos que, por sua relevância e gravidade, essa está sendo considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um dos maiores desafios actuais para a saúde pública em todo mundo. A violência também pode ser observada desde a óptica do modelo ecológico de Bronfenbrenner (1996), que propõe uma visão integrada acerca da influência que os vários sistemas sociais exercem sobre o indivíduo, levando em consideração sua família - ou microssistema – até os efeitos determinados pela cultura e história – macrossistema.

12 O abuso sexual O abuso sexual é a exposição de uma criança a estímulos sexuais inapropriados para a sua idade, seu nível de desenvolvimento psicossocial e seu papel na família (Luther e Price, 1980). As crianças submetidas ao abuso sexual podem apresentar problemas ao longo do seu desenvolvimento taís como automutilação, tentativas de suicídio, adição a drogas, depressão, isolacionismo, despersonalização, hipocondria, timidez, impulsividade, hipersexualidade, agressão sexual, desvio de identidade do género e transtorno de conduta como mentiras, fugas de casa, roubos e estupros. Os afeitos do abuso sexual, além das manifestações traumáticas imediatas, podem perdurar ao longo da vida e manter sequelas por várias gerações (Frias – Armenta, 2002)

13 A importância da avaliação psicológica
A avaliação psicológica tem um papel fundamental ao fornecer informações sobre o individuo que permitirão na criação das estratégias e a selecção das técnicas a utilizar para fortalecer, restruturar e ajudar crianças e adolescentes em situação de risco.

14 A Psicologia como um método diagnóstico
Tratando-se de avaliação diagnóstica, o psicólogo , segundo Tavares, 2000, detém uma ferramenta muito valiosa e útil, que é a bateria de testes, tanto projectivos, que avaliam as questões emocionais, como psicométricos, que avaliam as capacidades intelectuais. O instrumento principal do psicólogo é a entrevista clínica, sendo ela a primeira dentro de um processo de avaliação. Tavares apud Cunha, 2000, afirma que a entrevista clínica é um conjunto de técnicas de investigação, de tempo delimitado, dirigidas por um entrevistador treinado, que utiliza conhecimentos psicológicos em uma relação profissional, objectivando a descrição e a avaliação de aspectos pessoais, relacionais ou sistêmicos (indivíduo, casal, família, rede social), tendo por meta fazer recomendações, encaminhamentos ou propor algum tipo tipo de intervenção em benefícios dos pacientes


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