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Subsídio conceitual para o Mês da Bíblia

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Apresentação em tema: "Subsídio conceitual para o Mês da Bíblia"— Transcrição da apresentação:

1 Subsídio conceitual para o Mês da Bíblia
“Aquilo que existia desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos e o que nossas mãos tocaram: — falamos da Palavra, que é a Vida”. (1 Jo 1, 1)

2 Subsídios para reflexão
A Bíblia não é um documento neutro, pois foi escrita e interpretada a partir de um paradigma. Perpassa, em todos os seus livros, o paradigma patriarcal, e é preciso muita atenção e vigilância para descobrir os sentidos ocultos nas entrelinhas. Os textos devem ser entendidos nos seus contextos e analisados a partir dos nossos contextos de hoje, em um processo contínuo de conscientização e atualização. Para interpretar a Bíblia de modo crítico é necessário considerar que seus relatos foram produzidos em meio ao interesse da dominação e da injustiça a serviço de ideologias políticas e religiosas. Para que a Bíblia seja um livro inspirador de vida as dominações e injustiças de ontem precisam ser relacionadas com as dominações e injustiças de hoje. Isso nos tornará capazes de ir além do texto e relativizar a ideia de uma única “exegese” correta ou uma “leitura fiel”.

3 Subsídios para reflexão
Um novo paradigma de estudo sobre os textos bíblicos, impreterivelmente, deverá estar engajado com uma linguagem emancipatória, inclusiva e inserida nos contextos culturais para, de dentro deles, gerar libertação e vida na vida da gente. Isso quer dizer que os modos de interpretação devem motivar as pessoas que estiveram sempre à margem, a ser sujeitos da interpretação, ou agentes históricos centrais na arte de aprender a aprender. Atualmente, considerar a importância da análise de gênero para estudos bíblicos ou desenvolver uma ética de interpretação que leve em conta experiências dos excluídos, em qualquer âmbito social, se torna fundamental e pode ser um dos mais fortes argumentos do discurso de quem se arrisca no discipulado marista. Segundo a tradicional compreensão rabínica, o estudo e a interpretação da Escritura conduzem à redenção do mundo porque levam para dentro dele a presença de Deus.

4 Subsídios para reflexão
Se pesquisar e interpretar as Escrituras são atividades sagradas, a ação que brota de uma interpretação crítica da Bíblia faz com que a gente assuma nosso papel de cocriadores, irmãos e irmãs de Jesus, filhos e filhas de Maria, agentes cuidadores da comunidade da vida. Que nossa alma seja acolhedora o bastante para deixar-se iluminar pela Palavra de Deus, orientadora e inspiradora do caminhar. Ela inspirou Champagnat, místicos e profetas. Que o Espírito Santo presente e nunca ausente nos ajude a acolher os desafios de uma interpretação coerente da Bíblia, nos instigue mais a fazer perguntas acertadas que buscar respostas corretas ou erradas, verdadeiras ou falsas. E embora frágeis, que tenhamos coragem para transformar nosso ânimo em ações evangelizadoras para que haja sempre mais Vida na vida da gente.

5 Sugestões para aprofundamento e reflexão
— Fazer a experiência de contar uma história bíblica de uma maneira diferente, a partir do Método Imaginativo de interpretação da teóloga Elisabeth Schüssler Fiorenza. Esse método explora as possibilidades utilizando a pergunta “o que seria se”: o que seria se Eva tivesse dado à luz Adão? O que seria se Miriam tivesse se tornado líder e fundadora de Israel? O que seria se tivéssemos tantas cartas de Maria de Magdala como de Paulo? O que seria se Jesus tivesse nascido mulher? O que seria se...? Deixar que as pessoas digam o que imaginaram, pois desse exercício podem surgir soluções e novas formas de conduzir a vida.

6 Sugestões para aprofundamento e reflexão
— Criar grupo de estudo e descobrir outras chaves de leitura além do Método Imaginativo; — Subsídio: livro de Schüssler Fiorenza, Elisabeth: Caminhos da Sabedoria. Uma introdução à interpretação bíblica feminista. São Bernardo do Campo: Nhanduti Editora, 2009.


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