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ATRESIA DE ESÔFAGO
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Caracterização da cirurgia pediátrica como especialidade
Primeira descrição: Durston e Gibson 1670 Primeira cirurgia com sucesso: Ladd 1939 Primeira sobrevida no Brasil em 1953 Sobrevida atual: 90% dos casos
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Fatores de evolução no tratamento
Nutrição parenteral Unidades terapia intensiva neonatal Técnicas de ventilação Diagnóstico da recidiva da fístula Via de acesso posterior
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Embriologia Intestino primitivo ( tubo endodérmico)
21° dia: sulco laringo-traqueal Septação lateral - porção ventral (tranqueobronquica) - porção dorsal (esofágica) Obliteração luz esofágica (vacuolização)
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Bases Anatômicas Desde a cartilagem cricóide cárdia
Cervical, torácico, abdominal Esôfago torácico Mediastino Posterior Traquéia e veia ázigos Esôfago torácico tem irrigação art. brônquica e ramos da aorta
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Esôfago Atrésico Esôfago proximal - dilatado
- localizado entre T1 e T3 ou 2° costela - irrigação a partir artéria tireóidea Esôfago distal - Fístula para traquéia - Menor calibre e mais friável - contém ar durante a ventilação - pouco vascularizado
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Esôfago Atrésico Distância entre os cotos - Fístula distal (1 a 2 cm)
- Sem fístula até 5 cm Traqueomalácia
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Incidência 1: 3.000 a 1: 10.000 nascidos vivos
Maior índice de prematuridade (35%) Sexo masculino 59% Sexo feminino 41% Malformações associadas em 70%
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Malformações associadas
Cardíacas: PCA, CIA e CIV Gastrointestinais: AAR, obstrução duodenal Neurológicas Genitourinárias Esqueléticas
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Síndrome de VACTER V Anomalia vertebral A Anomalia ano-retal
C Malformações cardíacas TE Fístula traqueo-esofágica R Malformações renais e do rádio
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Quadro Clínico Prematuridade Poliidrâmnio - 80%
Roncos lobo superior direito Secreção salivar para o pulmão - tosse - cianose - dispnéia Abdômen distendido ou escafóide Pneumonias aspirativas e atelectasias Refluxo ácido para o pulmão
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Diagnóstico Poliidrâmnio Ecografia coto distal e estômago
Pós natal SNG n° 8 ou 10 (8 a 12 cm) Alimentação com crises de tosse
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Diagnóstico RX simples de tórax e abdômen
- visualização coto esofágico - ar no delgado – fístula distal - ausência ar no delgado – sem fístula - má formações vertebrais RX contrastado com 0,5 ml de bário Ecografia Ecocardiografia
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Transporte do RN com Atresia esofágica
Estabilização clínica Aspiração contínua ou intermitente Manutenção temperatura Oxigenioterapia Intubação endotraqueal Assistência ventilatória Decúbito lateral direito elevado
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Tratamento Confirmação diagnóstica Recomendação do tipo de anomalia
Avaliação do estado pulmonar Identificação de anomalias associadas
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Grupo de Risco de Waterston
A Peso gr. Ausência de complicações pulmonares Ausência de malformações B Peso a gr. Complicação pulmonar discreta Malformações moderadas C Peso gr. Complicação pulmonar grave Malformação grave Sobrevida de % Sobrevida de % Sobrevida de 10-20%
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Prevenção das Complicações Pulmonares
Incubadora (aquecido, hidratado, oferta calórica) SNG com aspiração de baixa pressão Decúbito lateral direito elevado Ventilação em ar ambiente ou O² úmido Stress respiratório com ventilação mecânica Antibioticoterapia Acesso venoso Não é emergência
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Tratamento Cirúrgico Incisão dorsal com resseção costal, acesso extrapleural Toracotomia antero-lateral direita transpleural Toracotomia póstero-lateral transpleural com ressecção costal direita Toracotomia póstero-lateral extrapleural direita no 4° espaço intercostal Toracotomia posterior no espaço interescapulovertebal no triângulo auscutatório
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Acesso de Marchese 1985 Toracotomia post. Interescapulovertebral
- Musculatura torácica não é seccionada - Incisão paralela à borda medial da escápula - abertura tórax do 4° espaço intercostal - deslocamento da pleura parietal - Acesso aos cotos esofágicos
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Ligadura da Fístula Identificação do coto distal anterior a aorta e pelo nervo vago Fístula identificada na inspiração Ligadura da veia ázigos Ligadura da fístula com fio inabsorvível nas duas extremidades
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Dissecção do Coto Esofágico proximal
Facilmente identificável pela sonda Dissecção cuidadosa da parede posterior da traquéia Alongamento Dissecção mínima do coto proximal
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Anastomose esofágica Abranger a mucosa da coto proximal
Evitar fios grossos e anastomose sob tensão Término-terminal em plano único Em média 8 pontos de Vicryl 5.0 SNG transanastomótica Dreno laminar Com lesão pleural dreno tubular
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Gastrostomia Descompressão gástrica
Diminuição do refluxo gastroesofágico Preparo pré-operatório Alimentação precoce
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Complicações Pós-operatórias
Deiscência da anastomose 15 a 20% - Anastomose sob tensão - Fio impróprio - Isquemia da anastomose - Infecção
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