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ABORDAGEM SÓCIOCULTURAL NOS ESTUDOS DE USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO

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Apresentação em tema: "ABORDAGEM SÓCIOCULTURAL NOS ESTUDOS DE USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 ABORDAGEM SÓCIOCULTURAL NOS ESTUDOS DE USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
Carlos Alberto Ávila Araújo 26/03/2013

2 1. Origens da abordagem Vigência do paradigma social na CI
Perspectiva pragmática Informação como fenômeno intersubjetivo Eventos ISIC – Information Seeking in Context Crítica aos estudos de “uso” e ao conceito de “comportamento informacional” Abordagens pertinentes: Etnometodologia e Interacionismo Conceito relevante: cultura

3 2. Etnometodologia Abordagem surgida nos EUA (UCLA), Garfinkel; depois França, Inglaterra e América Latina Conceitos relevantes: prática, realização indicialidade reflexividade accountability Membro

4 3. Interacionismo simbólico
Abordagem surgida nos EUA (Chicago), a partir de Mead; termo criado por Blumer Três princípios: Os seres humanos agem no mundo em relação aos significados oferecidos Os significados dos elementos são provenientes/provocados pelas interações Os significados são manipulados por um processo interpretativo

5 4. O conceito de cultura Concepção clássica, descritiva e semiótica
Teias de significado nas quais os homens, que a construíram, se vêem amarrados Consequência: não ciência experimental em busca de leis mas ciência interpretativa à procura do significado Etnografia - tipo de esforço intelectual é diferente: descrição densa - ex: piscadelas Diferença entre a descrição superficial (fisiológica, comportamental) e a densa (vê a hierarquia estratificada de estruturas significantes)

6 Erros: achar que ela é realidade em si mesma (superorgânica) ou está na mente (estrutura psicológica) Pesquisa etnográfica = ter familiaridade com o universo imaginativo História indiana do elefante e das tartarugas - etnógrafo nunca chega ao fundo da questão Enfim, é o estudo de tentativas particulares de pessoas particulares de colocar coisas (tempo, morte, trabalho, necessidade de informação) em algum tipo de estrutura compreensiva e significativa

7 5. Talja: redefinindo “informação” e “usuário”
Crítica ao modelo cognitivo: desconsidera aspectos sociais dos processos informacionais (dos usuários e dos SIs) Necessidades e acesso são socialmente condicionados Linguagem privada não existe (Wittgenstein) – mundo e objetos são definidos em práticas sociais Estudo de como a linguagem “enquadra” a informação – Bakhtin, Williams

8 Informação – o que as pessoas fazem com a linguagem e o que a linguagem faz com as pessoas
O usuário assume diferentes identidades e posições de sujeito – variam conforme o contexto Indivíduo não pode livremente construir os termos de sua identidade e interpretações Usuários como “expert culturais”, mesmo quando não reflete sobre sua posição de sujeito Não system-centered nem user-centered mas knowledge formation-centered

9 6. Tuominen e Savolainen: Abordagem construcionista
Papel da informação na vida cotidiana Pesquisa foca no coletivo e não no individual e subjetivo Negociação processual dos sentidos, conhecimento anti-realístico (Gergen) “cogito ergo sum” x “communicamus ergo sum” Contra Shannon e Weaver, transmissão de uma informação objetiva, que tem significado constante

10 Também contra modelo cognitivo, assume que estruturas conceituais e categorias estão localizados na mente das pessoas, toda informação é “filtrada” através desses modelos (mente é como um computador) Ponto de vista construcionista: linguagem não dá indicações transparentes de um mundo interior Wittgenstein: palavras obtêm seu significado em seu contexto social Estudo do uso da informação como uma ação discursiva

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13 Alguns exemplos de estudos
Necessidades de informação das profissionais do sexo – Silva Comportamento informacional de presidiários – Silva Colaboração informacional de mães de pessoas com paralisia cerebral – Santana Compartilhamento de informação de bailarinos – Andrade Inclusão digital de idosos – Krempser Leitores de histórias em quadrinhos - Ramos


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