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Desenho das intervenções no Brasil

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Apresentação em tema: "Desenho das intervenções no Brasil"— Transcrição da apresentação:

1 Desenho das intervenções no Brasil
22 de novembro 2016

2 Conteúdo Plataforma de profissionais
Seleção de problemas e intervenções Descrição da intervenção programada Fatores que podem facilitar ou dificultar a implementação da intervenção

3 1. Plataforma de profissionais (PP)
Descrição da Plataforma Reuniões: capacitação e constituição da PP - 19/11/15: Profissionais da Atenção Básica (AB) - 22/12/15: Profissionais da Atenção Especializada (AE) - 29/12/15: Primeira reunião com PP formada Tipo e número de profissionais que a constituem - Profissionais da AB e AE profissionais (média) Método utilizado para seleção - Convite aos profissionais da AB e AE * - Informantes-chave: solicitado aos representantes do CCL identificarem profissionais com perfil participativo. * Todos integrantes foram convidados pessoalmente ou via telefone para serem membros da PP e receberam esclarecimentos sobre as atividades desempenhadas pelo grupo

4 1. Plataforma de profissionais (PP)
Capacitação: Abordagem sobre principais conceitos e metodologia da IAP, seleção de problema e intervenções Exposição dialogada Trabalho em grupo - 2

5 1. Plataforma de profissionais
Mudanças na constituição da plataforma durante o período Mudança na conformação: - PP inserida no Comitê Condutor Local (CCL)  CCL ampliado Avaliação do seu funcionamento, dificuldades, soluções 3.1. Dificuldades: Grande rotatividade dos profissionais Liberação dos profissionais de suas atividades Datas para agendar e garantir representatividade nas reuniões 3.2 Soluções: Inserção de outros profissionais na constituição da PP Garantia de apoio da gestão no processo de participação

6 2. Seleção dos problemas e intervenções
Descrição do processo de seleção Método utilizado para a seleção dos problemas e intervenções Elaborada lista de problemas identificados no estudo de linha de base Seleção dos problemas: Critérios: relevância do problema, factibilidade política da intervenção e vulnerabilidade ou resolubilidade Os critérios foram apresentados em forma de exposições dialogadas e os problemas mais importantes selecionados, mediante discussões em grupos de profissionais, utilizando uma técnica de consenso. Critério Pontuação 1 Relevância do problema 0 - 5 2 Factibilidade Política da intervenção 0 – 5 3 Vulnerabilidade ou Resolubilidade 0 = nula, não factível 1 = muito baixa 2 = baixa 3= regular 4 = alta 5 = muito alta

7 2. Seleção dos problemas - Tipo e número de participantes no processo
Médicos da AB Médicos da AE NASF CCL PP Datas das reuniões Profissionais participantes 19 de novembro Representantes do CCL e gestão municipal da saúde: 10 Médicos da AB: 22 26 de novembro Representantes do CCL e gestão municipal da saúde: 7 22 de dezembro Representantes do CCL e gestão municipal da saúde: 5 Representantes do NASF: 3 Médicos da AE: 12 29 de dezembro Médicos AB: 6 Médicos AE: 6

8 2. Seleção dos problemas 2. Problemas selecionados
1. Falta de acordo dos critérios de Referência (R) e Contrarreferência (CR) Causas: Falta de protocolos de referência e CR e de discussões entre AB e AE (poucas reuniões). Consequências: Encaminhamentos desnecessários; aumento da demanda e do custo. 2. Baixa frequência de reuniões conjuntas e discussão de casos clínicos (quase inexistência...) Causas: Carga horária reduzida; comunicação insipiente, pouco apoio da gestão como facilitadora; modelo hospitalocêntrico. Consequências: Encaminhamentos desnecessários; condução dos casos e tratamento inadequado; segmentação do cuidado; diminuição da resolubilidade, agravamento dos casos; aumento da demanda; maior custo. 3. Comunicação falha, ineficaz, ineficiente (na maioria das vezes por canais informais de transferência da informação) Causas: Falta de comunicação entre profissionais, Ausência de momentos intersetorias, i Falta de Interesse e disposição dos profissionais; informatização restrita; Desarticulação entre unidades; Ausência de CR para a AB. Consequências: Má assistência; maior custo; solicitação de exames e consultas desnecessárias; segmentação do cuidado; paciente mal conduzido; persistência do modelo hospitalocêntrico; CR não formativa; isolamento profissional; atendimento ao usuário prejudicado.

9 2. Seleção dos problemas 4. Encaminhamentos desnecessários da AB para AE Causas: Falta de comunicação e de vínculo, anamnese e exames incompletos; pouca disponibilidade de tempo e desinteresse dos profissionais; deficiência na formação profissional; muita demanda; cultura de valorização do especialista; mídia sensacionalista. Consequências: Baixa resolutividade; maior insatisfação do usuário, aumento do pedido de exames; aumento da fila de espera; desproporção entre demanda e oferta; aumento do custo; sobrecarga na AB e AE; cota (de consultas) usada inadequadamente e usuários que precisam, deixam de ser atendidos; prejudicando a equidade. 5. Desvalorização/falta de confiança na AB por parte dos médicos da AE Causas: Modelo hospitalocêntrico; história da medicina no Brasil; falta de comunicação; falta de referência e CR. Consequências: Não compartilhamento do cuidado; excesso de consultas para a AE e aumento do custo. 6. Indefinição do responsável clínico Causas: Modelo hospitalocêntrico. Consequências: Má assistência. 7. Entraves no sistema informatizado (Principalmente na zona rural) Causas: Desinteresse da gestão; falta de informatização. Consequências: Aumento da espera por atendimento; redução da qualidade da atenção.

10 Encaminhamentos desnecessários da AB para AE
Causas Consequências Falta de comunicação gestão Falta de anamnese e exame do paciente Deficiência na formação profissional Cultura de valorização do especialista Falta de vínculo (entre profissionais e com pacientes) Desinteresse dos profissionais Pouca disponibilidade de tempo Muita demanda Sobrecarga na AB (refletir sobre as causas) Desproporção entre demanda e oferta (causa e consequência) Sobrecarga na AE Usuários que realmente precisam, deixam de ser atendidos Maior insatisfação do usuário Aumento da fila de espera "Cota" usada inadequadamente Prejudica a equidade Desproporção entre demanda e oferta Aumento do custo Aumento de pedido de exames Baixa resolutividade Falta de comunicação Problema Encaminhamentos desnecessários da AB para AE Problemas específicos: Falta de formação profissional; Cultura do cuidado fragmentado Médico que quer se livrar do paciente; Restrição normativa que impede que os médico AB solicite exames/medicamentos; INFOCRAS precário; Inexistência de compartilhamento de informações entre os níveis Mídia sensacionalista Modelo hospitalocêntrico

11 2.1 Seleção das intervenções
Reuniões com CCL ampliado, em Caruaru Pauta / atividades: Apresentação da síntese das experiências do seminário “lições aprendidas” - Oficina do Equity em Barcelona , março 2016; Revisão dos eixos prioritários selecionados nas reuniões Análise do atual contexto do país e do município – subsídio para a escolha da intervenção - Seleção da proposta de intervenção

12 - Eixos das intervenções selecionadas
Hierarquização dos principais eixos das intervenções selecionadas Figura 2- Hierarquização dos principais eixos das intervenções selecionadas. Caruaru, 2016.

13 2.1. Seleção das intervenções
Eixos prioritários, principais ações sugeridas para a intervenção: Melhorar a comunicação entre os profissionais  Estímulo à comunicação (telefone, reuniões conjuntas AB-AE, estabelecimento de relações interpessoais) Realização de consultas compartilhadas (sistema de solicitação e programação) Planejamento do processo de trabalho (experts de referência AB e AE – formação de grupo de WhatsApp, telefone) Sistema experto*/Integração Gestão deveria disponibilizar meios para comunicação entre os profissionais  2. Melhorar a capacitação dos médicos (AB e AE) Organização de sessões de capacitação Reuniões conjuntas e discussão de casos clínicos Congressos com participação de profissionais da rede Consolidar projetos existentes de Educação Permanente (EP) Sistema experto: formação contínua, alternativas à consulta tradicional (métodos reflexivos de capacitação) * Intensificar o matriciamento: Garantia da retaguarda especializada às ESF Programação de encontros periódicos e regulares entre equipes e apoiadores

14 2.1 Seleção das intervenções
3. Melhorar a informação e utilização da Referência e contrarreferência Monitorar a utilização e qualidade de preenchimento do formulário e fluxo de R e CR Educação permanente - Encontros/discussões Criação de comissão para elaboração de protocolos assistenciais Criação de um sistema de encaminhamentos justificados (ex: conduta, hipótese diagnóstica) acordos dos critérios de R e CR Melhorar, estimular a utilização de protocolos assistenciais 4. Aperfeiçoamento da Regulação Adoção de prioridades para agendamento de consultas e exames Estabelecimento de protocolos ordenadores do fluxo de pacientes na rede 5. Integração entre serviços e academia ( instituições de ensino no território do município) Capacitações Discussão de casos Informatização ( experiências “ piloto” em USF)

15 2.1 Seleção das intervenções
Reunião do CCL ampliada: Compartilhar experiências de boas práticas, sugestões, limites, possibilidades, vivencias... Trabalho de Grupo: definição de prioridades, análise de viabilidade, contexto... Técnica de consenso

16 2.1 Seleção das intervenções
Os principais eixos e as ações foram analisados individualmente, para definir a factibilidade, considerando a perspectiva da influência do contexto nacional e local para seu desenvolvimento. A proposta foi discutida em reunião com o CCL ampliado e após análise e sugestões dos participantes foi construída a proposta inicial de desenho da intervenção.

17 3. Descrição da intervenção programada
Monitoramento e avaliação (M & A)* Indicadores – Estrutura, processo e resultado Planejamento da intervenção 1. Discussão conjunta de casos clínicos Reuniões conjuntas Educação permanente 2. Construção e implementação da linha de cuidado de Diabetes Conhecimento Comunicação Confiança Componentes Capacity Building – Capacitações específicas para a intervenção Contexto (macro e micro) * Proposta: mudança no componente 2 . Reunião CCL ampliada dia

18 3. Descrição da intervenção - Redefinição de componentes
Intervenção: Reuniões conjuntas Educação Permanente Interconsultas remota entre níveis Interconsultas em Diabetes Interconsultas em Saúde mental* Construção e Implantação da linha de cuidado em Diabetes Construção da linha de cuidado de Diabetes; Implantação da linha de cuidado de Diabetes Discussão conjunta de casos clínicos Componentes Subcomponente componentes subcomponentes Cláudia enviará as referências por . Enviar um para ela solicitando. Discussão de temas específicos (diabetes e saúde mental); Oficinas temáticas Equity-LA II implementar a intervenção: CCL ampliado, com o apoio da equipe da Pesquisa Equity LA II

19 3. Descrição da intervenção programada
2. Objetivos: geral, específicos e resultados/metas esperados 2.1. Objetivo geral da intervenção: Promover a integralidade do cuidado, a melhoria da coordenação e da qualidade da atenção na Rede de Serviços de Saúde (RSS) 2.2. Objetivos específicos da intervenção: Aperfeiçoar o conhecimento dos profissionais acerca dos mecanismos de coordenação entre níveis assistenciais Promover a colaboração e a confiança entre os profissionais de diferentes níveis da atenção Estimular a comunicação entre os profissionais de diferentes níveis de atenção Contribuir com o aperfeiçoamento de processos de trabalho para coordenação e gestão da atenção entre níveis assistenciais

20 3. Descrição da intervenção programada
2.3. Metas ou resultados esperados da intervenção Profissionais capacitados para atuar de forma articulada e utilizando os mecanismos de coordenação entre níveis Existência de interação e colaboração entre os profissionais dos diferentes níveis de atenção da Rede de Saúde (AB e AE) Redução dos encaminhamentos desnecessários e duplicações de exames Redução do tempo de espera para consultas com especialistas Linha de Cuidado de Diabetes construída e implantada na Rede de Atenção, com fluxo de referência e contrarreferência estabelecidos Seguimento do paciente com Diabetes adequado e oportuno realizado pelos diferentes níveis assistenciais (de forma coordenada)

21 4. Facilitadores e dificuldades da implementação
Fatores internos (fortalezas e dificuldades) 1.1. Fortalezas: Apoio e participação de representantes da gestão no processo Construção da Norma Operacional para o acesso equitativo e integral a consultas especializadas e exames complementares (NOA) Construção e implementação da Linha de Cuidado de Diabetes Reuniões da Educação Permanente, método construtivista (reflexão, análise e contribuições – referencial teórico e vivencias)

22 4. Facilitadores e dificuldades da implementação
Fatores internos (fortalezas e dificuldades) 1.2. Dificuldades: Comportamento dos participantes no processo de operacionalização da intervenção ( pouca participação dos representantes da AE nas discussões) Esvaziamento das reuniões, integrantes-chave que deveriam estar presentes (se vai antes da conclusão) Ausência durante a reunião, limitando o quórum mínimo Mobilização dos atores participantes em relação a cumprir as atividades de competência individual pactuada em reuniões anteriores

23 4. Facilitadores e dificuldades da implementação
Fatores externos (oportunidades e ameaças) 2.1. Oportunidades: Reuniões mensais Participação ativa de alguns entes nas reuniões Espaços para realizar as reuniões Momentos de autoreflexão sobre os indicadores e utilização dos instrumentos de monitoramento

24 Reunião da EP – construção da Linha de Ccuidado do Diabetes

25 4. Facilitadores e dificuldades da implementação
Fatores externos (oportunidades e ameaças) 2.2. Ameaças: Crise política-econômica no país, estados e municípios Instabilidade dos profissionais (mudança política) Falta de mobilização dos membros do CCL ampliado na operacionalização das atividades Desmotivação dos profissionais  impacto nos prazos das atividades pactuadas Falta de interesse dos profissionais em utilizar os instrumentos elaborados nas reuniões

26 ¡MUCHAS GRACIAS! Obrigada!


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