O Controle Genético da Determinação e Diferenciação Sexual

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Apresentação em tema: "O Controle Genético da Determinação e Diferenciação Sexual"— Transcrição da apresentação:

1 O Controle Genético da Determinação e Diferenciação Sexual
O sexo é determinado na fecundação. Em mamíferos o macho representa o sexo heterogamético (XY) enquanto que a fêmea é homogamética (XX). Na espécie humana a diferenciação sexual começa em torno da sétima semana de gestação.

2 Como determinamos o sexo de um indivíduo
sexo cromossômico (XX ou XY) sexo gonadal (ovários, testículos) sexo genital interno sexo genital externo sexo endocrinológico sexo psicológico sexo social

3 O sexo cromossômico Definido na fertilização, determinará o rumo seguido pela gônada indiferenciada bissexual ou neutra. Em geral, homens são XY e mulheres são XX.

4 A formação das gônadas As gônadas primitivas primordiais começam a formar-se na quinta semana de vida intra-uterina. As células germinativas migram para a zona cortical (XX) ou para a zona medular (XY) da gônada em formação.

5 A gônada bissexual ou neutra
Até a 6ª semana de gestação, independentemente do sexo cromossômico, os embriões apresentam gônadas primordiais bipotenciais, genitália externa indiferenciada e dois conjuntos de dutos genitais internos: os dutos de Wolff e os dutos de Müller

6 A diferenciação sexual masculina normal
A diferenciação da gônada embrionária indiferenciada em testículo inicia-se na 6ª /7ª semana de gestação e é dirigida pelo fator determinante testicular, produto do gene SRY, localizado no braço curto do cromossomo Y, em consenso com outros fatores codificados por genes localizados nos autossomos ou no cromossomo X

7 O fator determinante de testículos
Inicialmente identificado como fator determinante de testículos (TDF) o produto do gene SRY determina que a gônada indiferenciada se transforme em testículo.

8 O sequenciamento do gene SRY
A gene from the human sex-determining region encodes a protein with homology to a conserved DNA-binding motif JOURNAL Nature 346 (6281), (1990)

9 O produto protéico do gene SRY
Gene SRY (Gene da região determinante do sexo do cromossomo Y) - OMIM O gene SRY humano está localizado próximo à região pseudoautossomal do braço curto do cromossomo Y (Yp 11.3). É constituído por um exon único e codifica uma proteína de 204 aminoácidos. A proteína SRY possui um domínio central de ligação ao DNA. Atúa junto com o produto de outros genes.

10 A síndrome de Swyer Crianças com cromossomos sexuais XY têm fenótipo feminino pois o produto gênico do gene SRY não consegue ser transportado para o núcleo da célula e cumprir sua função.

11 A diferenciação sexual masculina
O gene SRY determinará que as células germinativas originem as células de Sertoli, os túbulos seminíferos e a rede testicular. As células de Leydig serão formadas a partir das células mesenquimais.

12 As células de Sertoli e as células de Leydig
As células de Sertoli serão responsáveis pela produção do Fator Anti-Mülleriano e pela conseqüente regressão dos dutos de Müller, precursores das trompas e útero. As células de Leydig produzirão a testosterona, hormônio responsável pela manutenção dos Dutos de Wolff, que darão origem ao epidídimo e vasos deferentes.

13 Os dutos e a diferenciação sexual
Diferenciação sexual masculina: persistência dos dutos de Wolff  regressão dos dutos de Müller Diferenciação sexual feminina: persistência dos dutos de Müller  regressão dos dutos de Wolff

14 A genitália interna masculina

15 A genitália interna feminina
Na mulher, os dutos de Müller dão origem ao útero, trompas e porção superior da vagina. A formação destas estruturas acontece de forma passiva ou constitutiva.

16 A diferenciação da genitália externa
Assim como as gônadas e a genitália interna, a genitália externa permanece indiferenciada até o final do primeiro terço da gestação.

17 A definição da genitália externa
A testosterona, transformada em dihidrotestosterona, determinará o destino das seguintes estruturas comuns: tubérculo genitalglande peniana/clitóris pregas urogenitaiscorpo do pênis/pequenos lábios saliências labioescrotaisbolsas escrotais/grandes lábios

18 A diferenciação da genitália externa
O tubérculo genital que se transformará em glande do pênis na presença da DHT ou em clitóris na ausência do estímulo hormonal.

19 A diferenciação da genitália externa

20 A testosterona A testosterona secretada pelos testículos embrionários é responsável pela formação da genitália interna masculina e pela descida dos testículos para as bolsas escrotais. A DHT é responsável pela diferenciação da genitália externa.

21 A testosterona e suas funções
A testosterona é produzida pelos testículos embrionários.Volta a ser produzida na puberdade também pelos testículos. Ovários e glândulas supra-adrenais também a sintetizam.

22 O sexo feminino:passivo ou constitutivo
O sexo feminino se formará na ausência de qualquer estímulo (SRY, testosterona, DHT, etc). É chamado de constitutivo. “A natureza é feminizante”.

23 O sexo masculino: induzido
Para a diferenciação de todas suas estruturas são necessários vários fatores como: produto do gene SRY, testosterona, DHT, fator anti-mülleriano.

24 As anomalias de diferenciação sexual
Eventos freqüentes em recém nascidos. Devidas a: aberrações cromossômicas, mutações gênicas, deficiências hormonais, agentes externos, etc.

25 Exemplos de anomalias do desenvolvimento sexual
Hermafroditismo verdadeiro Pseudo-hermafroditismo masculino Pseudo-hermafroditismo feminino

26 Hermafroditismo verdadeiro
Condição muito rara. Presença de tecido ovariano e testicular no mesmo indivíduo. Ovários, testículos ou glândulas mistas chamadas ovotestes. Genitália ambígua.

27 Pseudo-hermafroditismo feminino
Cariótipo 46,XX Genitália interna feminina Genitália externa ambígua/ virilizada Causas mais comuns:hiperplasia adrenal congênita, excesso de produção de andrógenos pela gestante ou ingestão durante a gestação.

28 A hiperplasia adrenal congênita ou síndrome adrenogenital
1/ nascimentos-HAR Decorre da produção excessiva de andrógenos pelas supra-renais. Efeito virilizante nos fetos e perda de sal.

29 Pseudo-hermafrodistismo masculino
Cariótipo 46,XY Genitália interna com orgãos masculinos e/ou femininos Genitália externa ambígua Testículos presentes

30 Síndrome da feminização testicular
Genitália externa feminina. Criados como meninas. Presença de testículos. Falta de resposta tecidual a testosterona e DHT.

31 Obrigada


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