Pesquisadora: Profa. Dra. Carmen Célia Barradas Correia Bastos

Apresentação em tema: "Pesquisadora: Profa. Dra. Carmen Célia Barradas Correia Bastos"— Transcrição da apresentação:

1 Pesquisadora: Profa. Dra. Carmen Célia Barradas Correia Bastos Unioeste – Campus Cascavel - PR

2 In Internacionalização da Educação Superior GIEPES
Tema – Internacionalização: sobre o que estamos falando? Conceitos e políticas.

3 In Internacionalização da Educação Superior GIEPES
Antecedentes históricos da internacionalização da educação superior As primeiras universidades européias (Século XIII) já nasceram internacionalizadas.

4 In Internacionalização da Educação Superior GIEPES
O debate que não quer calar... Internacionalização x globalização? “A INTERNACINALIZAÇÃO ESTÁ TRANSFORMANDO A EDUCAÇÃO SUPERIOR E A GLOBALIZAÇÃO ESTÁ TRANSFORMANDO O MUNDO DA INTERNACIONALIZAÇÃO “. (KNIGHT, P. 05).

5 In Internacionalização da Educação Superior GIEPES
Afinal, do que estamos falando? Alguns mitos ou pseudos conceitos

6 In Internacionalização da Educação Superior GIEPES
Mito 1- Estudantes estrangeiros como agentes de internacionalização: Mais estudantes estrangeiros no campus vão produzir uma cultura institucional e um plano de estudos mais internacionalizados; Mito 2- A reputação internacional como indicador de qualidade: Quanto mais internacional é uma universidade [...] melhor é sua reputação;

7 In Internacionalização da Educação Superior GIEPES
Mito 3- Acordos institucionais internacionais: Quanto maior é o número de acordos internacionais ou quanto mais associações a redes tenha uma universidade, mais prestigiosa e atrativa ela é; Mito 4 - Credenciamento internacional: Quanto mais estrelas de credenciamento internacional tem uma universidade, mais internacionalizada está e, por isso, melhor ela é;

8 In Internacionalização da Educação Superior GIEPES
Mito 5- Construção de marca global: Um plano de marketing internacional é o equivalente a um plano de internacionalização.

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Princípios que podem contribuir para esclarecer e iluminar o conceito e a prática de internacionalização nas instituições de educação superior.

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A internacionalização deve respeitar e complementar a dimensão local; A internacionalização é um processo adaptável ao perfil de cada instituição ou país; A internacionalização não é um fim em si mesmo; Globalização e internacionalização são diferentes, mas associadas.

11 In Internacionalização da Educação Superior GIEPES
Hoje, a ênfase que se tem defendido como conceito de internacionalização da educação superior é a de um processo dinâmico e contínuo de mudanças e não apenas um conjunto de atividades isoladas na instituição. Não é um fim em si mesmo, mas um meio para aprimorar a qualidade da educação e da pesquisa e não deveria se basear somente na justificativa econômica.

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Portanto, a internacionalização deve: “... tornar-se mais inclusiva e menos elitista não focando predominantemente a mobilidade, e sim mais o currículo e os resultados da aprendizagem. O componente ´exterior´ (mobilidade) precisa tornar-se uma parte integral do currículo internacional para assegurar a internacionalização para todos e não somente para a minoria móvel” (de WIT; HUNTER, 2015, p. 3).

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Percebida nesta perspectiva, a internacionalização também vem sendo conceituada como a quarta dimensão da universidade, vinculando-se ao ensino, a pesquisa e a extensão.

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“Diplomacia cultural universitária” É a essência da internacionalização da educação superior brasileira, hoje.

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UNILA – Universidade Federal da Integração Latino – Americana (2010) UNILAB – Universidade Federal da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (2010) UFFS – Universidade Federal da Fronteira Sul (2009) UNIAM – Universidade de Integração da Amazônia (2010)

16 In Internacionalização da Educação Superior GIEPES
Qual a agenda política prevista para uma adesão das IES a dimensão internacional da educação superior? Destacamos alguns pontos do PNE ( )

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Plano Nacional de Educação ( ) Lei nº13.005/2014 em vigor Articulador do Sistema Nacional de Educação Constitui-se de 10 diretrizes, 20 metas e 254 estratégias que orientam a execução das políticas educacionais brasileiras.

18 In Internacionalização da Educação Superior GIEPES
Meta 12 vinculada ao acesso à Educação Superior estabelece 21 estratégias. Destacamos a estratégia 12.12: “consolidar e ampliar programas e ações de incentivo à mobilidade estudantil e docente em cursos de graduação e pós-graduação, em âmbito nacional e internacional”

19 In Internacionalização da Educação Superior GIEPES
Meta 13 associada à melhoria da qualidade da educação superior e a titulação do corpo docente, traz 09 estratégias. Destaque para a 13.7: “potencializar a atuação regional, inclusive por meio de plano de desenvolvimento institucional integrado, assegurar maior visibilidade nacional e internacional às atividades de ensino, pesquisa e extensão”

20 In Internacionalização da Educação Superior GIEPES
Meta 14 Voltada a pós-graduação Stricto Sensu e à ampliação do numero de titulados, alinhando-se à meta 13. Dentre as 15 estratégias, destacamos pelo menos quatro que se vinculam a internacionalização:

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Reforçar projetos conjuntos e integrados Criação de redes temáticas Fortalecimento de grupos de pesquisa Intercâmbio internacional entre instituições

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O conceito central de internacionalização da educação superior presente no PNE atual mostra-nos que o modelo de universidade voltada para a integração internacional, reforça a importância da mobilidade acadêmica como sendo prioritária nas políticas públicas do setor.

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A Internacionalização e o Plano Nacional de Pós-Graduação

24 In Internacionalização da Educação Superior GIEPES
A internacionalização é definida nesse Plano por meio de três eixos centrais: 1-O envio de estudantes ao exterior para a realização do nível de doutoramento com vistas a dinamizar o sistema de captação de conhecimento novo; 2-O estímulo à atração de mais alunos e pesquisadores visitantes e estrangeiros e 3- O aumento do número de publicação com/em instituições estrangeiras.

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Para finalizar a exposição, mas não o debate...

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Presidente da CAPES avalia a experiência do Programa Ciência sem Fronteiras – CsF Anuncia Edital para implementação de novos programas para 2018

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“... um estudante aberto ao internacional deverá não apenas ser multilíngüe, conhecer as diversas culturas que existem nas várias economias, realizar estágios no exterior, mas, mais ainda, revelar disposição de alma, espírito de tolerância, respeito pela diferença, a par de demonstrar um conhecimento concreto de valores e da cultura do Outro” (SANTOS, Fernando e ALMEIDA FILHO, Naomar 2012)

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REFERÊNCIAS SANTOS FILHO, Camilo. Internacionalização da Educação Superior: redefinições, justificativas e estratégias. Texto no prelo SANTOS SEABRA, Fernando ALMEIDA FILHO, Naomar,. A quarta dimensão da universidade, internacionalização universitária na sociedade do conhecimento. Brasília: editora da Universidade de Brasília; Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2012, 238p.

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MUITO OBRIGADA!