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PRINCIPAIS DOENÇAS DO CAFEEIRO
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Histórico da ferrugem do cafeeiro
FERRUGEM DO CAFEEIRO – Hemileia vastatrix Histórico da ferrugem do cafeeiro Ceilão (Sri-lanka) maior produtor de café Hemileia vastatrix: Produção reduziu-se de 50 mil toneladas anuais para praticamente zero.
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Distribuição geográfica
FERRUGEM DO CAFÉ Distribuição geográfica Atualmente : África, Ásia, América do sul (Brasil, Paraguai, Argentina, Peru, Equador, Bolívia, Colômbia, Venezuela), América Central (Nicarágua, El Salvador, México, Honduras, Guatemala, Costa Rica). No Brasil: 1970, na Bahia
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Sintomas e sinais da doença
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H. vastatrix – Biotrófico Sobrevive somente no cafeeiro
UREDOSPORO SINTOMAS DIFÍCIL VISUALIZAÇÃO Foto: Eduardo Alves HAUSTÓRIO (Adaptado de Agrios, 1997) SINAL FASE - REPRODUÇÃO VISÍVEL
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Lesões velhas: necrose na parte central das
SINTOMAS CARACTERÍSTICOS: Lesões velhas: necrose na parte central das pústulas, com ocorrência freqüente de fungos do gênero Verticillium. Pode haver coalescência das lesões.
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redução da produção da próxima safra
DANOS/PREJUÍZOS: - Queda prematura de folhas, ocasionando intensa desfolha redução da produção da próxima safra - Depauperamento de plantas adultas, seca de ramos ponteiros e laterais redução da vida útil da planta
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Retardamento no desenvolvimento de plantas jovens
DANOS/PREJUÍZOS Retardamento no desenvolvimento de plantas jovens Quebra da produção correlação negativa entre a intensidade de ataque e produção do ano seguinte.
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Prejuízos Desfolha
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Doença Policíclica SOBREVIVÊNCIA GERMINAÇÃO DISSEMINAÇÃO PENETRAÇÃO
Vento e água PENETRAÇÃO Via estômato - página inferior da folha COLONIZAÇÃO intercelular SOBREVIVÊNCIA REPRODUÇÃO produção de uredósporos Ciclo primário Ciclo secundário
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Condições Predisponentes
Uredósporo para germinar: Água líquida nas folhas (Orvalho, Chuvas) Temperatura entre ºC Ausência de luz A germinação ocorre em 6-7 horas. Temperatura ótima – 22°C Temperatura abaixo de 15°C e acima de 28,5°C processo de germinação é inibido.
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Período de incubação: 29 a 62 dias.
Ciclo Período de incubação: 29 a 62 dias. Período latente: 38 a 70 dias Ciclo: 20 à 40 dias Conforme a região e a época do ano.
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FERRUGEM DO CAFÉ Ferrugem depende Condições climáticas favoráveis
Densidade foliar Potencial de inóculo residual Nível de produção (Carga pendente) Desequilíbrio nutricional
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Número de horas de água na folha Número de pústulas/folha
Água livre na folha e infectividade de Hemileia vastatrix em mudas de cafeeiro Número de horas de água na folha Número de pústulas/folha 6 2,60 12 16,00 18 55,00 24 76,00 48 74,00 Zambolim et al., 1999
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Número de pústulas/folha
Efeito da temperatura na infectividade de Hemileia vastatrix em mudas de cafeeiro Temperatura °C Número de pústulas/folha 15 0,35 18 12,50 20 32,20 22 41,80 24 47,10 26 9,30 30 0,00 Zambolim et al., 1999
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Efeito da altitude na incidência e severidade da ferrugem do cafeeiro
Ano Altitude (m) 660 850 1050 1275 1997/1998* 89,5 91,5 79,5 42,0 1998/199 47,5 61,5 28,0 32,0 199/2000* 79,0 91,0 39,5 5,5 Médias 72,0 81,3 49,0 26,5 Adaptado de Zambolim, 2002 * Anos de alta produção
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FATORES FAVORÁVEIS À DOENÇA
AMBIENTE 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 out 2000 dez fev abr jun 2001 ago jan nov mar período de controle Folhas com ferrugem %
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Carga pendente de frutos e a severidade da ferrugem
Quanto maior a produção maior será a incidência e a severidade da ferrugem. Carga pendente de sacas beneficiadas /mil pés Incidência (%) Acima de 20 60 De 10 a 20 50 De 5 a 10 12 Matielo & Mansk, 1984
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Efeito da altitude na incidência e severidade da ferrugem do cafeeiro
Lavouras do cultivar Catuaí Vermelho – altitude de 660m a m Menor incidência em lavouras conduzidas em maiores altitudes (acima m), visto que ocorre decréscimo gradual na temperatura e maior intensidade do vento, resultando em menor período de molhamento foliar
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ESPAÇAMENTOS: ADENSADOS MENOS FERRUGEM ABERTOS MAIS FERRUGEM
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Comportamento da ferrugem em várias densidades de plantio
Fonte: Carvalho e Chalfoun 2001
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Incidência da ferrugem em função do nível de produção
Fonte: Carvalho, 1996
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Desfolha vs. Produtividade do Cafeeiro
JOSÉ BRAZ MATIELLO – Fundação Procafé Acaia (2,5 anos) – Varginha/MG Desfolha artificial provocada antes da florada
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Em 100 folhas separar e contar
MONITORAMENTO 3º ou 4º par de folhas Em 100 folhas separar e contar as com ferrugem Terço médio
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Terço médio - 3O ou 4O par de folhas
Monitoramento da ferrugem AMOSTRAGEM : Incidência 100 Folhas por talhão Terço médio - 3O ou 4O par de folhas
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MANEJO INTEGRADO DA FERRUGEM DO CAFEEIRO
1- CONTROLE CULTURAL Adubações equilibradas (em função da carga pendente) resistência induzida evitar espaçamentos adensados nas entre linhas
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2- RESISTÊNCIA DE PLANTAS (Controle Genético)
Principal tática de controle para novas lavouras; Recomendado para áreas de difícil acesso, plantio adensado; Cultivo orgânico, em declive, próximos à mananciais; Ação em outras doenças Principais cultivares: Icatús, Catucaís
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3- CONTROLE QUÍMICO PREVENTIVO: Protetores - barreira tóxica à germinação do esporo - produtos à base de cobre: oxicloreto de cobre, hidróxido de cobre, calda bordalesa, calda viçosa (1,5 a 2,0 kg/ha) Vantagens: - fonte de cobre à planta (e outros nutrientes); - retenção de folhas e frutos; - compatível com o sistema de cultivo orgânico
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- menor eficiência (presença de lesões); - maior número de aplicações;
3- CONTROLE QUÍMICO cont... Desvantagens: - menor eficiência (presença de lesões); - maior número de aplicações; - época chuvosa / adensamento;
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Início e intervalo de atomização do cafeeiro no controle
da ferrugem: Clima (temperatura, chuva, molhamento foliar, altitude, exposição); Fenologia das plantas (enfolhamento, carga pendente) Carga pendente alta 4 a 5 aplicações de dezembro a março ou abril, intervalo: 30 dias Carga pendente baixa 2 aplicações , 30 a 45 dias
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- Resistência da planta -Amostragem das plantas
Início e intervalo de atomização do cafeeiro no controle da ferrugem cont... - Resistência da planta -Amostragem das plantas NC < ou = 5% iniciar o controle com fungicida protetor NC 5% até 12% aplicação de fungicidas sistêmicos
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PREVENTIVO / CURATIVO (fungicidas sistêmicos foliares)
-Protegem as folhas e curam lesões já instaladas; Translocam-se dentro da planta Grupos de fungicidas utilizados: Triazóis: Triadimenol, cyproconazole, epoxiconazole, tebuconazole; Estrobirulinas: azoxystrobin, trifloxystrobin, pyraclostrobin persistência do ingrediente ativo
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- Maior eficiência, menor nº de aplicações;
PREVENTIVO / CURATIVO (fungicidas sistêmicos foliares) cont... Vantagens: - Maior eficiência, menor nº de aplicações; - Atuam sobre outras doenças. Desvantagens: Obs.: alternância de fungicidas cúpricos/sistêmicos - Contaminação do ambiente - Maior toxidez ao homem (aplicadores e consumidores) - Custo dos produtos
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