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Discussão de Artigos – 14/04/2016

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Apresentação em tema: "Discussão de Artigos – 14/04/2016"— Transcrição da apresentação:

1 Discussão de Artigos – 14/04/2016
R4 Medicina Interna Vitor Vita Ricci Prof. Dr. Jorge Elias Jr. Prof. Dr. Valdair Francisco Muglia

2 Introdução Hemangiomas: tumores hepáticos benignos mais comuns; suas características são bem definidas pela TC e pela RM contrastadas; Alguns hemangiomas têm características atípicas (ex: realce pós-contraste extremamente lento ou rápido; componentes internos escleróticos ou hemorrágicos  dificultam a diferenciação com outras lesões hepáticas; As sequências ponderadas em difusão (DWI) produzem imagens com contraste dependentes da movimentação das moléculas de água extracelulares, sendo possível quantificar os efeitos da difusão através do coeficiente de difusão aparente (ADC); Maioria dos estudos  valores de ADC menores estão mais relacionados a lesões malignas em comparação com lesões benignas; Hemangiomas: graus variados de intensidade de sinal e de ADC, sendo que alguns apresentam valores de ADC semelhantes aos de tumores sólidos tais como os CHC e metástases;

3 Objetivo Investigar a relação entre a velocidade de realce pós-contraste durante o estudo dinâmico e os valores de ADC na DWI usando vários “b-values” para aumentar a acurácia dos valores calculados automaticamente nos mapas de ADC; Para os casos em que o ADC variar com a velocidade de realce pós-contraste do hemangioma, os valores de ADC serão calculados manualmente usando várias combinações diferentes de dois “b-values” para investigar as causas das diferenças de ADC.

4 Materiais e métodos População de pacientes:
780 pacientes consecutivos submetidos a RM de abdome com estudo dinâmico pós-contraste e DWI entre março/2007 e março/2009; 47 pacientes (20 homens e 27 mulheres com idades entre 26 e 79 anos e idade média de 53 anos) com 69 hemangiomas hepáticos ≥ 1,0 cm; diagnóstico dos hemangiomas hepáticos com características de imagem típicas: hipersinal T2, realce pós-contraste globuliforme periférico precoce e centrípeto nos estudos dinâmicos de TC e RM; lesões < 1,0 cm foram excluídas (características não suficientemente representativas; efeito de volume parcial...).

5 Técnica da RM: equipamento de 1,5 T; estudo dinâmico: fases pré-contraste, arterial precoce, arterial tardia, portal e tardia; DWI foi adquirida antes do estudo dinâmico, com “b-values” de 50, 400 e 800 s/mm²; mapas de ADC relativos às imagens isotrópicas foram automaticamente adquiridos e todos os ADCs médios das lesões foram medidos nesses mapas.

6 Análise dos dados: 3 radiologistas classificaram as lesões em 3 grupos, de acordo com a velocidade do realce pós-contraste determinada por consenso; classificação determinada de forma visual de acordo com a proporção estimada de realce pós-contraste na fase portal  grupo 1 (> 75%, rápido, n = 26), grupo 2 (25%-75%, intermediário, n = 28), grupo 3 (< 25%, lento, n = 15); automaticamente, os ADCs médios calculados usando todos os 3 “b-values” foram obtidos nas regiões de interesse definidas pelo operador nos mapas de ADC; adicionalmente, 2 ADCs foram manualmente calculados com 2 diferentes “b-values”  ex: mADC e mADC utilizando a equação mADC = (ln[SI1 /SI2 ])/(b2 - b1)), sendo b1 o menor “b-value”, b2 o maior “b-value” e SI1 e SI2 as intensidades de sinal correspondentes; Todas as medidas foram realizadas por cada 1 dos 3 radiologistas independentemente.

7 Análise estatística: comparadas as diferenças de tamanho entre os diferentes grupos de hemangiomas; avaliação da relação entre o tamanho da lesão e o ADC; comparação dos valores de ADC automaticamente calculados e os mADCs para definir diferenças entre grupos pareados; diferenças de mADCs para cada grupo também foram avaliadas.

8 Resultados tamanho médio das lesões: grupo 1 (n = 26: 1,64 cm +/- 0,8 cm), grupo 2 (n = 28: 2,44 cm +/- 1,87 cm), grupo 3 (n = 15: 1,53 cm +/- 0,66 cm)  sem diferenças significativas; não houve correlação significativa entre os ADCs automaticamente calculados e os tamanhos das lesões; o mADC medido nos mapas de ADC foi significativamente maior no grupo 1 quando comparado com os grupo 2 e 3. Não houve diferença significativa nos mADCs entre os grupos 2 e 3. Entre os valores de ADC calculados manualmente, foram encontradas diferenças significativas entre o grupo 1 e o grupo 3. Entre o grupo 1 e o grupo 2 foi encontrada diferença significativa no mADC , mas não no mADC Não foram encontradas diferenças significativas entre o grupo 2 e o grupo 3; observou-se diferença significativa entre os valores de mADC e mADC no grupo 1, mas não nos grupos 2 e 3.

9 = = =

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11 Discussão No presente estudo, os valores de ADC médios medidos nos mapas de ADC nos diferentes grupos de hemangiomas tiveram boa correlação com a velocidade de realce pós-contraste, de forma semelhante à observada em estudos prévios; Os valores de mADC calculados manualmente demonstraram que os hemangiomas com realce pós-contraste rápido têm ADCs significatvamente maiores quando são calculados com “b-values” mais baixos (50 e 400) comparando com os ADCs calculados com “b-values” mais altos (400 e 800); esse efeito não foi observado nos hemangiomas com realce pós-contraste lento; Os resultados sugerem que apenas os hemangiomas com realce pós-contraste rápido são bastante influenciados pela perfusão vascular intralesional.


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