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PublicouStefany Barros Abreu Alterado mais de 6 anos atrás
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Onze Hipóteses sobre Financeirização e Pensamento Económico (na sua Forma Dominante)
José Reis Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Centro de Estudos Sociais Evolução Recente do Capitalismo em Portugal 3ª Edição de Escola de Verão de Economia Crítica CES, Lisboa, 14 de setembro de 2015
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H1: O pensamento económico dominante forma-se sobre dinâmicas consagradas ou que se pretende consagrar: é essencialmente retrospetivo e contemporâneo; reage, não antecipa; propõe sobre o que é mais visível; lida mal com o que é disruptivo
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H2: O pensamento económico dominante quando é contemporâneo das dinâmicas económicas é reativo e deslumbrado: a aceitação da “inovação financeira”
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H3: O pensamento económico dominante não está apetrechado para questões, como a da financeirização, que contêm aspetos substantivos de poder, democracia e organização societal
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H4: Tradicionalmente, o pensamento económico dominante deteve-se nas questões financeiras essencialmente para tratar das capacidades de endividamento externo (os pagamentos) e do défice público
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H5: O pensamento económico dominante tem como universos principais a microeconomia (teoria do consumidor, do produtor e dos mercados), a macroeconomia do investimento, da poupança e dos mercados e a análise estruturalista do desenvolvimento e do sistema económico
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H6: A busca de pluralismo dentro do pensamento económico dominante fez-se essencialmente através da promoção da compreensão dos processos, das relações e das políticas do desenvolvimento económico (dentro de um sistema económico “estabilizado”) e não tanto da introdução atempada de novos temas
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H7: Os desafios ao pensamento económico dominante corresponderam mais a uma epistemologia da interdisciplinaridade do que à emergência de novos domínios de análise
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H8: Na sua fase mais recente, em que podia ter sido interpelado pela financeirização, o pensamento económico dominante tinha reduzido a sua concepção do problema económico aos mercados e tinha reduzido ao sua metodologia a modelos simplificadores, enfatizando os pressupostos da informação, da racionalidade e da otimização
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H9: Adicionalmente, a sede académica de formulação de pensamento económico tornou-se menor e emergiram novas sedes, justificativas e acríticas, nos domínios bancários e do jornalismo
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H10: O pensamento económico dominante tem grandes dificuldades em interpretar a financeirização porque enquanto ele é conformador ela é disruptiva do sistema económico
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H11: A crise do pensamento económico nunca terá sido tão profunda e corresponde à crise introduzida na economia pela financeirização
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