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Na Idade antiga e média, a metafísica, se referindo ao mundo das ideias de Platão na antiguidade, ou cristão medieval, se atrelava a um mundo EXTERNO.

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1 Metafísica II: CARNAP, WITTGENSTEIN, O NEOPOSITIVISMO e o ENTEDIMENTO da DOR

2 Na Idade antiga e média, a metafísica, se referindo ao mundo das ideias de Platão na antiguidade, ou cristão medieval, se atrelava a um mundo EXTERNO ao homem. Descartes, inaugurando outra fase da metafísica, a colocando INTERNAMENTE ao homem, na sua consciência ou razão.

3 Com Wittgenstein, teríamos o que alguns chamam de fim da metafísica, pois este diz que a metafísica nada mais é que um fruto da nossa inteligência expressa através de nossa linguagem.

4 E W., seguindo uma tendência da filosofia pós Hegel, ou contemporânea, o chamado NeoPositivista do círculo de Viena, entende que não se faz necessária uma metafísica platônica para explicar o mundo.

5 Rudolf CARNAP por exemplo, outro importante representante do NeoPositivismo do Círculo de Viena, no texto Empirismo, Semântica e Ontologia, contrói a ideia de Raciocinar sobre Entidades Abstratas.

6 Neste texto ele explicita que o raciocínio abstrato, vinculado a outro mundo e à metafísica pelos antigos, medievais e modernos, na verdade, se refere a conceitos não mensuráveis, como o infinito por ex., ou a construções linguísticas onde necessitamos forte abstração para criarmos um raciocínio.

7 Por exemplo a frase como A QUANTIDADE DE SERES HUMANOS QUE JÁ PASSARAM POR ESTE PLANETA É MAIOR QUE O NÚMERO DE GRÃOS DE AREIA DE UMA PRAIA.

8 Neste raciocínio (ou outros nesta linha de abstração), usamos conceitos pouco palpáveis - {QUANTIDADES DE SERES HUMANOS QUE JÁ PASSARAM POR ESTE PLANETA} - e - {NÚMERO DE GRÃOS DE AREIA DA PRAIA} - para alcançarmos uma concepção mental real e existente.

9 Na Obra Investigações Filosóficas, W
Na Obra Investigações Filosóficas, W. afirma, na linha usada por Carnap, que é a ESTRUTURA da LINGUAGEM que DETERMINA a REALIDADE. O significado de uma palavra se dá por seu uso na linguagem, já que é a linguagem que comunica a realidade. E proclama que tudo, material ou imaterial, é linguagem.

10 E nesta obra, IF, o filósofo usa um exemplo médico de como é possível abstrair e entrar no “outro”, para nele intervirmos. No parágrafo 293 de IF lê-se: “Quando digo a mim mesmo que sei o que significa a palavra ‘dor’ apenas a partir de um caso específico – não devo também dizer isto de outros [casos]?”

11 E aqui, é importante salientar que o autor está tendo um entendimento da palavra DOR da mesma maneira que um médico, como um sintoma de um sofrimento físico. Não o entendimento poético de DOR como sofrimento emocional.

12 Quando se avalia a privacidade advinda da palavra DOR, entende-se ser ela algo exclusivamente pessoal. Portanto mensurá-la é uma tarefa impossível. Então, como um médico pode tentar entender e tratar empiricamente/cientificamente outra pessoa que exclama tenho dor! à sua frente?

13 Escalas e algômetros, usados, demonstram o que o paciente refere sobre o que sente, mas não revelam o que ele sente.

14 Para o médico, resta crer na presença e na intensidade da dor de seu paciente. Na passagem 350, W. fala: “… não é nenhuma elucidação dizer: a suposição de que ele tem dores é exatamente a suposição de que ele tem o mesmo que eu.”

15 Então, para nos propormos a tartar a dor - ou qualquer outra afecção médica -, temos que entendê-la sem que esta a nós tenha necessariamente ocorrido. De alguma maneira temos que ter acesso a algo que nos permita construir uma estratégia terapêutica para o sintoma presente, e sempre baseado na informação advinda do paciente.

16 E o próprio W. mostra um exemplo de, como com a linguagem e nosso raciocínio abstrato e lógico, isto é possível: "Suponhamos que cada um tivesse uma caixa e que dentro dela houvesse algo que chamamos de ‘besouro’. Ninguém pode olhar dentro da caixa do outro; e cada um diz que sabe o que é um besouro [do outro] apenas por olhar seu [próprio] besouro.”

17 Ou então diz: poderíamos imaginar, como pintores, que ao pintarmos um quadro, se realmente seria algo possível a todos os indivíduos que a este quadro olham, enxergarem o azul do céu por mim pintado da mesma forma em que eu quis transmitir.

18 Com ambos os exemplos, W. demonstra que, apenas pela linguagem, podemos construir a ideia de dor, mesmo sem realmente a sentir.

19 Perto do fim do livro, na passagem XI da segunda parte, lê-se: “Tem sentido dizer que os homens em geral estão de acordo aos seus juízos sobre dor? Como seria, se fosse diferente? - Este diria que a flor é vermelha, aquela, que é azul etc etc - Mas com que direito se poderia chamar então as palavras ‘vermelho’ e ‘azul’ daqueles homens, de nossas ‘palavras de cor’?”

20 E aind as passagens 380 e 381, reforçando que apenas a linguagem seria suficiente para dar conta do problema do “entender o que os outros privadamente sentem”: “Como reconheço que esta cor é vermelha? Uma resposta seria: ‘Eu aprendi português’”

21 ENTÃO FINALIZANDO, W. afirma que apenas a linguagem dá conta de abarcar o entendimento de o que é dor (ou qualquer outro sintoma advindo da intimidade do outro {o paciente}), dando assim ao médico as armas necessárias ao tratamento deste terrível sintoma.

22 A palavra dor, independente de intensidade e localização, tem o mesmo significado para todos.

23 E CONCLUINDO, da análise do raciocínio especulativo criado por W
E CONCLUINDO, da análise do raciocínio especulativo criado por W. nesta obra IF., percebe-se que o filósofo deixa claro que, pelo fato de sermos TODOS humanos, nós temos as mesmas sensações e os mesmo sentimentos. ENTÃO, dor e suas mais variadas intensidades e formas, é igual em todos nós.


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