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AULA 5– guerra cibernética problematização x hype

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Apresentação em tema: "AULA 5– guerra cibernética problematização x hype"— Transcrição da apresentação:

1 AULA 5– guerra cibernética problematização x hype
Flávio Rocha de Oliveira – UFABC – Conflitos no Ciberespaço

2 Espaço Cibernético como construto político e tecnológico
História e Pop Culture – DARPA x Terminator x Matrix Século XXI – Institucionalização crescente Pentágono – Securitização e Militarização Disputa burocrática: USAF x o resto Expansão dos contratos governamentais no setor da informática Exagero – Richard Clarke e Leon Panetta

3 O problema da guerra Arquilla e Ronfeldt – Cyberwar is Coming
Aspecto militar/estatal e aspecto societal Rid – É necessária maior discussão crítica do conceito de Cyberwar/guerra cibernética ou ciberguerra Crítica quanto a compreensão do próprio conceito de guerra Guerra – três características principais Violência – potencial escalável Instrumental – forçar o inimigo a aceitar a imposição de uma vontade Política – uma guerra é sempre política

4 Cyberwar and not cyberwar
Rid – atualmente, os ataques cibernéticos não preenchem os três critérios básicos da guerra Potencialmente, ataques contra indústrias, instalações nucleares seriam atos de guerra Vulnerabilidades de uma sociedade altamente conectada via internet e ciberespaço Cenários extremos causam confusão, mas carecem de comprovação real

5 Not Cyberwar Registro histórico não indica que os ataques cibernéticos atinjam pelo menos um dos 3 critérios Nenhum ciberataque causou a perda de uma vida humana, ou sequer feriu uma pessoa Casos citados erroneamente como ciberguerra – Estônia e Geórgia Diplomaticamente/legalmente – um ato de guerra tem a atribuição facilmente comprovada Ciberataques – atribuição é difícil, e, ao contrário do ambiente cinético, as evidências degradam com o tempo

6 Ataques Cibernéticos Erroneamente classificados como ciberguerra
Sabotagem – feita contra “coisas” ao invés de seres humanos – dificuldade da atribuição. Ex.: Stuxnet Espionagem – elementos técnico e social estão presentes. Ex.: Lochkeed Martin e Ghostnet Subversão – erosão de crenças, laços sociais e da confiança no Estado e nos governos. As mentes das pessoas são o alvo. Ex.: Jihadismo, Daesh.

7 Conclusões - RID A ciberguerra nunca aconteceu no passado, não acontece no presente e não acontecerá no futuro Exagero do termo cyber por motivação ideológica, política ou econômica Uso de ataques cibernéticos é uma realidade, mas o hype distorce a percepção maior Uso dos ataques cibernético pode conseguir objetivos políticos, econômicos e criminais sem o uso da violência característica da guerra

8 Contraponto – A Ciberguerra é real
Stone – Ataques cibernéticos podem ser construídos como atos de guerra Crítica soft às formulações de RID – o problema é a falta de precisão conceitual a respeito da guerra e de seus termos correlatos RID – Bebe exclusivamente em Clausewitz Área de Estudos Estratégicos desenvolveu-se durante a Guerra Fria em torno de uma premissa: evitar a III Guerra Mundial

9 Guerra Estudos Estratégicos – foco em ideias que pudessem ser traduzidas em vários tipos de policy Faltou um trabalho mais denso a respeito de conceitos fundamentais – força, autoridade, etc. Fim da Guerra Fria – a área de E.E. volta-se para o entendimento da natureza da guerra Contexto a partir dos anos 90 – Diminui o temor da guerra nuclear, e aumentam os conflitos de difícil delimitação, como as guerras civis e o terrorismo

10 Guerra - Conceitos Clima político nos anos 90 levou a reconceitualizações: guerras se tornam “intervenções humanitárias” ou “contra-insurgência” No mesmo processo, entra o problema dos ataques cibernéticos Stone – Compreensão dos conceitos de Força – pode ser aplicada sem o objetivo direto de violar o corpo humano. Ex.: ataques contra instalações Letalidade – implica em potencial de morte Violência – contra o corpo humano ou instalações

11 Guerra - Conceitos Guerra clássica – atribuição é parte do jogo político Stone – em algum momento, guerras futuras podem envolver força, violência e letalidade sem que a atribuição seja observada Atores estratégicos podem preferir ficar ocultos. Ex da cultura pop: Designated Survivor Guerra Cibernética é real porque pode se constituir num ato de guerra

12 Conclusões - contingentes
Termo guerra cibernética está exagerado – quais os interesses? A guerra cibernética tem sentido dentro de um contexto maior de guerra. Ex.: II Guerra, âmbito aéreo, terrestre e naval Tecnologia pode avançar de uma maneira impressionante - probabilismo: Internet das Coisas. Aceitação social do termo ciberguerra: necessário redefinir o termo e contrastá-lo com os significados clássicos da guerra


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