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AULA 2 PESCOÇO: Introdução, esqueleto, fáscia cervical e músculos do pescoço Tirapelli.

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1 AULA 2 PESCOÇO: Introdução, esqueleto, fáscia cervical e músculos do pescoço
Tirapelli

2 1. INTRODUÇÃO

3 Limites Pontos ósseos e cartilaginosos de referência

4 2. ESQUELETO DO PESCOÇO Vértebras Cervicais Osso hióide

5 3. ESTRATIGRAFIA DO PESCOÇO - nn. cutâneos
- vv. superficiais - linfonodos superficiais - tecido adiposo - Pele - Tela subcutânea - músculo platisma

6 4. PLANOS FASCIAIS E MUSCULARES DO PESCOÇO
4.1. Fáscia cervical (= colli) - Lâminas: superficial, pré-traqueal e pré-vertebral. - Planos de clivagem naturais; - Movimentação das estruturas. O pescoço apresenta-se dividido em compartimentos que promovem uma organização longitudinal, como observamos neste corte transversal, o compartimento visceral (delimitado em azul), compartimento vascular (bainha carótica) e o compartimento vertebral (delimitado em laranja). Estes compartimento são delimitados pela denominada FÁSCIA CERVICAL OU FÁSCIA COLLI, tecido conjuntivo fibroareolar que envolve os músculos, vasos, nervos e vísceras do pescoço e os separam em lojas – um mangüito ou fáscia de contensão. Assim, esta fáscia é dividida em 3 lâminas a denominar: superficila, pré-traqueal e pré-vertebral, mostradas aqui nas cores vermelha, azul e laranja, respectivamente. Por apresentar esta característica mais complexa, a fáscia cervical apresenta algumas funções importantes a destacar: 1) Delimitam certo número de espaços, que são planos de clivagem (separação) naturais utilizáveis em dissecções (anatômicas e cirúrgicas) e que limitam a disseminação de abcessos (acúmulos de pus) resultantes de infecções; 2) Constituem vias de comunicação com regiões vizinhas: mediastino (inferiormente), membros superiores (lateralmente), face e base do crânio (superiormente) e região dorsal (posteriormente); 3) Propiciam a condição escorregadia que permite às estruturas situadas no pescoço de se moverem e passarem umas sobre as outras sem dificuldade, como ao engolir ou se virar a cabeça e o pescoço.

7 Lâmina superficial Fixações superiores e inferiores; Envolvem as glândulas submandibular e parótida; Espaço supra-esternal (de Burns). Lâmina superficial ou (de revestimento): esta lâmina se divide em camada superficial e profunda que envolve os mm. trapézio e esternocleidomastóideo. Esta lâmina está fixa superiormente: à linha nucal superior do occipital; aos processos mastóideos; cartilagem do meato acústico externo; arco zigomático e fáscia do m. masséter; margem inferior da mandíbula; hióide e aos processos espinhosos das vértebras cervicais. Envolve as gls. submandibulares; e posteriormente à mandíbula se divide para formar a cápsula fibrosa das gls. parótidas e se fixa posteriormente nos processos transversos. Sua face superficial sustenta o m. platisma e os vasos e nervos cutâneos. A lâmina superficial é contínua posteriormente com o periósteo que recobre o processo espinhoso de C7 e com o ligamento nucal (membrana triangular que forma um septo fibroso mediano entre os mm. dos dois lados do pescoço). Inferiormente esta lâmina se fixa ao manúbrio do esterno, às clavículas e aos acrômios e espinhas das escápulas. Inferiormente entre as cabeças esternais dos mm. esternocleidomastóideos e imediatamente acima do manúbrio, a lâmina superficial permanece dividida em 2 lâminas que envolvem o músculo, se fixando na face anterior e posterior do manúbrio. O espaço supra-esternal situa-se entre essas lâminas e envolve as extremidades inferiores das vv. jugulares anteriores, o arco venoso jugular, tecido adiposo e alguns poucos linfonodos profundos, incluindo as cabeças esternais dos mm. esternocleidomastóideos.

8 4.1.2. Lâmina pré-traqueal: - muscular e visceral - do hióide ao pericárdio fibroso.
Lâmina pré-vertebral - Base da crânio até T3 - lateralmente bainha axilar; Espaço retro-faríngeo (lâmina pré-vertebral e fáscia buco-faríngea). Lâmina pré-traqueal: se restringe a parte anterior do pescoço (do hióide ao pericárdio fibroso). Ela se continua com a fáscia bucofaríngea (em verde no corte transversal do pescoço) e bainha carótica. Possui uma lâmina muscular que envolve os músculos infra-hióides (em vermelho escuro), e uma lâmina visceral (em azul claro) que envolve a gl. tireóide, a traquéia e o esôfago e é contínua posteriormente e superiormente com a fáscia bucofaríngea. Funde-se lateralmente com as bainhas caróticas. Já a lâmina pré-vertebral (em laranja), forma uma bainha tubular para a coluna vertebral e aos músculos a ela associados (longo do pescoço e da cabeça anteriormente, escalenos lateralmente e os músculos cervicais profundos posteriormente). Estende-se da base do crânio até a vértebra T3, no mediastino superior (fundindo-se ao ligamento longitudinal anterior- clicar). Suas extensões laterais são as bainhas axilares que envolvem os vasos axilares e o plexo braquial. Anteriormente é separada da faringe e da fáscia que a envolve, por uma zona areolar, o espaço retrofaríngeo. A bainha carótica e a lâmina pré-traqueal se comunicam livremente, inferiormente, com o mediastino e superiormente com a cavidade do crânio. Estas comunicações representam vias potenciais para disseminação de infecção e sangue.

9 4. 1. 4. Principais lojas ou espaços fasciais:. 1- Pré-fascial;
Principais lojas ou espaços fasciais: Pré-fascial; 2 - Médio; 3 - Profundo (visceral, retrofaríngeo e vascular). 1 2 3 5 4 Entre as camadas fasciais, há espaços no pescoço, que podem fornecer um conduto para a propagação de infecções para o mediastino. São denominados de lojas ou espaços fasciais, sendo os seguintes envolvidos neste processo: 1. Espaço Pré-visceral: entre as lâminas superficial (profundo aos mm. Infra-hióideos) e visceral (a frente das vísceras) da pré-traqueal, que pode atingir o mediastino anterior (clicar); 2. O espaço retrofaríngeo (entre a fáscia bucofaríngea e a lâmina pré-vertebral da fáscia cervical), estendendo-se da base do crânio até a parte superior do mediastino posterior. Este espaço permite o movimento da faringe, esôfago, laringe e traquéia, em relação à coluna vertebral, durante a deglutição. 3. Terceiro espaço: está dentro da lâmina pré-vertebral. Esta lâmina se separa em duas lâminas para criar um espaço fascial que começa na base do crânio e estende-se pelo mediastino posterior até o diafragma. 2 2

10 Músculos superficiais e laterais
4.2. Músculos do pescoço Músculos superficiais e laterais - Mm. superficiais e laterais Músculo Platisma - Tensão da pele - Deprime a mandíbula e o ângulo da boca. Outras estruturas anatômicas importantes no pescoço, são os músculos, que permitem movimentos livres e protegem estruturas nervosas e vasculares do pescoço. Eles são divididos em vários grupos, sendo o primeiro deles o grupo cervical superficial e lateral, representado por 3 músculos. O mais superficial deles é o m. Platisma. Este músculo é uma modificação da fáscia superficial da tela subcutânea do pescoço e recobre a face ântero-lateral do pescoço. Tem origem da fáscia que recobre as partes superiores do deltóide e peitoral maior e se insere na margem inferior da mandíbula. Suas margens anteriores sofrem decussação sobre o mento e se fundem com os mm. da face; inferiormente suas fibras divergem deixando uma falha anterior à laringe e à traquéia. Funções: tensiona a pele, produz cristas cutâneas verticais e liberando a pressão sobre as vv. superficiais. O músculo da barba e do colarinho apertado. A partir de suas fixações inferiores, ajuda a abaixar a mandíbula e puxa os ângulos da boca inferiormente. É inervado pelo ramo cervical do n. facial (VII).

11 M. Esternocleidomastóideo
M. Esternocleidomastóideo: divide o pescoço nos trígonos anterior e posterior. Apresenta 2 origens: esternal (manúbrio) e clavicular (terço medial da clavícula) e se insere no processo mastóideo e ligamento nucal superior. Suas principais funções são: ambos fletem e extendem o pescoço conjuntamente e isoladamente fletem lateralmente e rodam contralateralmente a face. Inervação: ramo externo ou espinhal do n. acessório (XI).

12 - Eleva, retrai e abaixa a escápula.
M. Trapézio - Eleva, retrai e abaixa a escápula. M. Trapézio: cobre a face póstero-lateral do pescoço e tórax. Ele fixa o cíngulo do membro superior ao crânio e coluna vertebral e auxilia na sua suspensão. Lesão: ombro caído. Origem: linha nucal superior, protuberância occipital externa, ligamento nucal e processos espinhosos de C7 a T12. Inserção: terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula. Funções: eleva, retrai e gira a escápula. Fibras superiores – elevam, fibras médias – retraem e inferiores – abaixam a escápula. Inervação: ramo externo ou espinhal do n. acessório (XI).

13 Trígonos do Pescoço 1. Anterior 2. Posterior

14 Músculos Supra-hióideos - Elevam e fixam o hióide, o assoalho oral e a língua (deglutição e fala).
Outro grupo de mm. São os supra-hióideos, que conectam o hióide ao crânio. Elevam e fixam o osso hióide, o assoalho oral e a língua durante a deglutição. São 4 mm. A saber: - Mm. milo-hióideos: origem: linha milo-hióidea da mandíbula, preenchendo o arco da mandíbula. Inserção: na rafe milo-hióidea e na margem superior do corpo do osso hióide. Funções: sustentam a língua e a elevam, assim como o hióide e o assoalho oral quando se deglute ou na fala. Inervação: n. milo-hióideo, ramo do n.mandibular do V. - Mm. gênio-hióideos: origem: espinha mentual da mandíbula. Inserção: face anterior do corpo do hióide. Funções: sustenta o m.milo-hióideo (elevação da língua), alarga a faringe, fixa o osso hióide, abaixa a mandíbula e elevam o hióide. Inervação: n. hipoglosso (XII). - Mm. estilo-hióideos: origem: processo estilóide. Inserção: margem lateral do corpo do hióide com duas caudas, na circunferência anterior e posterior, abarca na maior parte o tendão intermediário do m. digástrico. Eleva e retrai o hióide alongando o assoalho oral. Funções: fixa o hióide, puxa o osso cranialmente na deglutição. Inervação: ramo estilo-hióideo do n. facial. - Mm. digástricos (ventre anterior e posterior): origem: incisura mastóidea o ventre posterior, tendão intermediário no corno menor do hióide. Inserção: seu ventre anterior na fossa digástrica da mandíbula. Funções: abre a boca, eleva, ou seja, fixa o hióide durante a deglutição; suporta o m. milo-hióideo e o fixa durante a deglutição e a fala. Inervação: n. milo-hióideo – ramo do n. mandibular do V (ventre anterior) e n. facial (VII) (ventre posterior).

15 Músculos Infra-hióideos
Esterno hióideo; Omo hióideo; Esterno tireóideo; Tíreo hióideo. Os mm. infra-hióideos, tb constituem 4 pares de músculos que fixam o hióide, esterno, clavícula e escápula e abaixam o hióide e a laringe durante a deglutição e a fonação. Também trabalham com os supra-hióideos para estabilizar o hióide, fornecendo uma base firme para a língua, além de elevar a laringe – m. tíreo-hióideo. O m. omo-hióideo distende a fáscia cervical pela aderência de seu tendão intermediário com a bainha carótica; mm. auxiliares da respiração (puxam o esterno cranialmente na inspiração). Mm. esterno-hióideo e omo-hióideo são superficiais e os mm. esternotireóideo e tíreo-hióideo são profundos e inervados pela alça cervical (C1 a C3). - Mm. esterno-hióideos: Origem: margem cranial da cartilagem da 1a costela, face interna do manúbrio do esterno e articulação esternoclavicular. Inserção: corpo do hióide. - Mm. omo-hióideos: Origem: margem superior da escápula entre o ângulo superior e a incisura da escápula (ventre inferior). Inserção: margem inferior da região lateral do corpo do hióide. - Mm. esterno-tireóideos: Origem: face interna da cartilagem da 1a costela, face interna do manúbrio, caudal ao m. esterno-hióideo. Inserção: face externa da lâmina da cartilagem tireóidea (adiante da origem do m. tíreo-hióideo). Este músculo recobre os lobos laterais da gl. tireóide. Limita a expansão da gl. tireóide superiormente. Assim, tumores ou bócios que aumentam, levam-na a se expandir anteriormente ou inferiormente ao mediastino - Mm. tíreo-hióideos: Origem: face externa da lâmina da cartilagem tireóidea. Inserção: terço lateral do corpo e raiz do corno maior do hióide.

16 4.2.4 - Músculos pré-vertebrais
Anteriores: - m. longo do pescoço; - m. longo da cabeça; - m. reto lateral da cabeça; - m. reto anterior da cabeça. - flexão e rotação da cabeça e do pescoço. Laterais: - mm. escalenos anterior, médio e posterior. - elevam a 1ª e 2ª costelas - fletem lateralmente o pescoço. O último grupo de mm. do pescoço são os mm. pré-vertebrais, que por sua vez são divididos em mm. vertebrais anteriores e laterais. São mm. localizados no assoalho dos trígonos anterior e posterior do pescoço. Vertebrais anteriores. - M. longo da cabeça: origem: parte basilar do occipital; inserção: tubérculos anteriores dos processos transversos de C3 a C6. Função: flexão da cabeça. Inervação: ramos ventrais de C1-C3. - M. longo do pescoço: origem: tubérculo anterior de C1, corpo de C2-C3 e processo transverso de C3-C6. Inserção: corpos das vértebras C5-T3, processo transverso de C3-C6. Funções: flete o pescoço com rotação para o lado oposto se agindo isoladamente. Inervação: ramos ventrais de C5-C8. - M. reto anterior da cabeça: origem: base do crânio anterior ao côndilo occipital. Inserção: face anterior da massa lateral de C1. Funções: flete a cabeça e ajuda a estabilizá-la. Inervação: ramos da alça cervical C1 e C2. M. reto lateral da cabeça: origem: processo jugular do occipital. Inserção: processo transverso de C1. Funções: flete a cabeça e ajuda a estabilizá-la. Inervação: ramos da alça cervical C1 e C2. 4.4. Vertebrais laterais. - M. escaleno anterior: origem: tubérculos anteriores dos processos transversos de C3-C6. Inserção: tendão curto no tubérculo do m. escaleno anterior da 1a costela. Inervação: ramos diretos do plexo braquial (C5-C8). - M. escaleno médio: Origem: tubérculos anteriores de todos os processos transversos cervicais. Inserção: tendão curto da 1a costela, posterior ao sulco da a. subclávia. Inervação: ramos diretos do plexo braquial (C5 – C8). - M. escaleno posterior: Origem: tubérculos posteriores do 50 e 60 processo transverso cervical. Inserção: margem superior da 2a costela. Inervação: ramos diretos do plexo braquial (C5 – C8). Funções: fletem lateralmente e giram o pescoço. Elevam a 1a e 2a costelas. Auxiliam na inspiração (acessórios).

17 - Flexão e rotação homolaterais da cabeça e do pescoço
- M. Esplênio da cabeça - Flexão e rotação homolaterais da cabeça e do pescoço - extensão da cabeça e do pescoço. M. Levantador da escápula (n. dorsal da escápula) - M. esplênio da cabeça: origem: metade inferior do ligamento nucal e processo espinhoso de T1-T6. Inserção: processo mastóideo (lateralmente) e 1/3 lateral da linha nucal superior. Funções: flete lateralmente e gira a cabeça e o pescoço para o mesmo lado; bilateralmente eles estendem a cabeça e o pescoço. Inervação: ramos dorsais de C3-C5/C6. - M. levantador da escápula: origem: tubérculo posterior dos processos transversos de C1-C4. Inserção: parte superior da margem medial da escápula. Funções: eleva a escápula e inclina a cavidade glenoidal inferiormente. Inervação: n. dorsal da escápula e nn. cervicais espinhais C7 e C8.

18 FIM


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