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RESISTÊNCIA À MUDANÇAS

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Apresentação em tema: "RESISTÊNCIA À MUDANÇAS"— Transcrição da apresentação:

1 RESISTÊNCIA À MUDANÇAS
Ant. Maia Olsen do Vale Psicologia – UFC/Sobral

2 Resistência à mudanças é diferente de resistência ao terapeuta.
Nem também é indicativo de uma patologia. Trata-se apenas de uma classe de respostas com função de evitar uma mudança nas relações de contingência atuais do cliente que são o motivo da sua busca por terapia. “Resistências a mudanças é um nome atribuído a uma relação de controle e contra-controle, que emerge a partir da interação entre terapeuta e cliente.” (Guilhardi, 2002, p.135)

3 Esta classe envolve respostas como:
discordar ou se opor diretamente ao que o terapeuta diz. concordar ou aceitar prontamente análises feitas na sessão mas agir de forma diferente na vida cotidiana. ignorar o que o terapeuta diz ou faz. punir o terapeuta. faltar a terapia em função do que foi discutido na sessão. delegar ao terapeuta a responsabilidade pela inércia do processo. tentar provar que o terapeuta está sempre errado. dar informações contraditórias ou apresentar discurso sem sentido. seduzir o terapeuta. etc... Todas estas repostas possuem uma função na relação terapeuta-cliente-queixas, e podem estar sendo mantidas por consequências ou envolverem o seguimento de regras verbais.

4 Uma queixa, que não envolva falta de repertório, por mais sofrimento que traga ao cliente, tem função na vida deste, ou seja, é uma estratégia que ele usa para se adaptar à uma situação aversiva (SAV). Ela se repete por gerar algum tipo de reforçamento, positivo ou negativo. Pode também ser um seguimento de comportamento verbal. Dependendo da história de vida do cliente é compreensível que ele procure evitar perder este reforçamento. Principalmente se o fazer-terapia ou o terapeuta sinalizam a perda deste reforçamento.

5 terapia/cotidiano - mudar - [S- + perda de S+]
O fazer-terapia implica em entrar em contato ou mesmo passar por perdas, punições e sofrimento, mesmo que em busca de uma forma melhor de se relacionar consigo e com os outros. Contexto ação - consequências terapia/cotidiano - mudar - [S- + perda de S+] Consequências reforçadoras da mudança Longo prazo

6 ALGUNS FATORES QUE PODEM ESTAR RELACIONADOS COM A RESISTÊNCIA A MUDANÇAS
A história de punição: Os repertórios punidos diminuem de frequência. Se a variabilidade for punida frequentemente também é possível que o cliente relate não ter iniciativa ou criatividade. Ex: “não gosto de novidades, não sei e nem quero lidar com elas”; “se eu tomar a iniciativa vão dizer que sou intrometido, então eu vou ficar na minha”. “Ou seja, se no passado quaisquer comportamentos tinham alta probabilidade de ser punidos, então, emitir no momento atual quaisquer novos comportamentos também terá alta probabilidade de gerar punição” (Guilhardi, 2002, p.136). Ou seja, o cliente generaliza e assim fica “parado”.

7 ALGUNS FATORES QUE PODEM ESTAR RELACIONADOS COM A RESISTÊNCIA A MUDANÇAS
A história de punição: As queixas frequentemente envolvem ausências de repertório. Pois a punição ensina o quê o cliente “não deve fazer” e não o contrário. O cliente pode relatar com facilidade o que ele faz de “errado” segundo o agente punidor, mas ter dificuldades para relatar e/ou fazer o que seria o “certo” para ele. Se o cliente não se permite experienciar novas possibilidades relacionais provavelmente continuará agindo em função das experiências passadas. (generalização)

8 A história de reforçamento negativo:
ALGUNS FATORES QUE PODEM ESTAR RELACIONADOS COM A RESISTÊNCIA A MUDANÇAS A história de reforçamento negativo: Aumenta a probabilidade de fugas e esquivas. O cliente pode agir mais freqüentemente apenas na presença de eventos que indicam punição e não na presença dos que indicam reforçamento. Ex: “só consigo fazer dieta quando tenho que ir para alguma festa”; “me sinto mais motivado para estudar quando a prova é no dia seguinte”; “o médico me dizer que perdendo peso posso ter melhor qualidade de vida não tem efeito sobre mim”.

9 A história de reforçamento negativo:
ALGUNS FATORES QUE PODEM ESTAR RELACIONADOS COM A RESISTÊNCIA A MUDANÇAS A história de reforçamento negativo: Estados emocionais típicos: ansiedade, tensão, alerta, etc. Surge a possibilidade de que quando o cliente avaliar seu momento emocional como bom provavelmente ele estará sentindo alívio e não prazer, felicidade ou realização. A probabilidade de abandono da terapia após pequenos progressos é alta, pois a redução da condição aversiva já satisfaz o cliente.

10 A história de reforçamento positivo muito frequente:
ALGUNS FATORES QUE PODEM ESTAR RELACIONADOS COM A RESISTÊNCIA A MUDANÇAS A história de reforçamento positivo muito frequente: O cliente facilmente pára de agir, desiste, quando em situações de frustração (ausência ou carência de reforço). Provavelmente não teve muitas experiências de precisar fazer um longo investimento para ser reforçado, ou foi protegido destas situações. Ocorre frequentemente em situações de superproteção. Podem se mostrar muito dependentes do grupo social relevante e do terapeuta. Pode punir estes quando não é satisfeito, principalmente se o excesso de reforçamento positivo foi não contingente.

11 A história de reforçamento positivo muito frequente:
ALGUNS FATORES QUE PODEM ESTAR RELACIONADOS COM A RESISTÊNCIA A MUDANÇAS A história de reforçamento positivo muito frequente: Pode apresentar perante o terapeuta e comunidade um discurso de querer mudar a sua situação para se esquivar da crítica social. Mas na prática não toma nenhuma atitude para sair da “zona de conforto”. Pode ser muito sensível a extinção, podendo apresentar várias reações emocionais e/ou atitudes perturbadoras. Ex: cliente de 28 anos tenta suicídio ao não receber mais mesada do pai, apesar de poder trabalhar não o faz.

12 ALGUNS FATORES QUE PODEM ESTAR RELACIONADOS COM A RESISTÊNCIA A MUDANÇAS
A história de reforçamento positivo muito infrequente: Produz alta, às vezes até demais, tolerância à frustração. Ex: alguns casos de co-dependência. Podem se mobilizar pouco para a necessária mudança, já quê se habituaram a suportar situações adversas sem reforçamento significativo. “Tenderão a ter pena dos outros, a dar-lhes mais uma chance, mesmo que estas pessoas lhes sejam fonte de estimulação aversiva” (Guilhardi, 2002, p.137) Não é comum apresentarem variabilidade para lidar com as situações aversivas (crises).


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