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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

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Apresentação em tema: "AVALIAÇÃO NUTRICIONAL"— Transcrição da apresentação:

1 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
NUTRIÇÃO APLICADA A ENFERMAGEM Profa. Katia T. Butalo Franciosi Um estado nutricional saudável deve ser o objetivo para todos os indivíduos, e este objetivo é atingido quando o aporte de nutrientes, ou consumo, atende as demandas, ou necessidades.

2 Ingestão de nutrientes
Ingestão Alimentar Doença Fatores Econômicos Comportamento Ambiente Emocional Padrão cultural Infecção Doença Febre Estresse fisiológico Necessidade de nutrientes Ingestão de nutrientes Crescimento Estresse psicológico Manutenção do organismo ambiente Meio Doença Estresse fisiológico Problemas Mecânicos Estado Nutricional Absorção

3 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
É uma abordagem completa para determinar o estado nutricional usando as histórias médica, social, nutricional e de medicações; exame físico, medidas antropométricas e dados bioquímicos (ADA); Organiza e avalia informações colhidas para fazer o diagnóstico do profissional sobre o estado nutricional (ASPEN, 2002). METAS

4 Semiologia Nutricional
Parte da medicina relacionada ao estudo dos sinais e sintomas das doenças; Importante para o diagnóstico da maioria das enfermidades. Sintoma: toda a informação subjetiva descrita pelo paciente; Sinal: toda alteração objetiva, que afeta algum dos sentidos do examinador; Semiologia Nutricional Exame físico direcionado (quadro clínico) Emagrecimento Alteração do apetite Aspectos fisionômicos Estado de humor Alteração dos diversos grupos musculares Formas do abdômen Evidências de perda de gordura

5 AVALIAÇÃO CLÍNICA Sinais clínicos
Baseia-se na interpretação dos sinais e sintomas característicos de carência nutricional; Cabelo: falta de brilho, fino e de distribuição rala, alisamento, despigmentação, arrancamento fácil; Face: despigmentação difusa, dermatite seborreica naso labial, facies lunar. Olhos: manchas de Bitot, xerose da conjuntiva e corneal, palidez da conjuntiva. Lábios: estomatite angular, cicatriz angular, queilose. Língua: edema, língua escarlate, língua magenta, papilas atróficas. Dentes: esmalte manchado.

6 SINAIS CLÍNICOS Gengivas: gengivas esponjosas e sangrantes.
Glândulas: aumento da tireóide e aumento as parótidas. Unhas: coiloniquia. Pele: xerose, petéquias,dermatose pelagrosa; Tecido Cutâneo: edema e quantidade de gordura; Sistema Muscular e Esquelético: atrofia muscular, pernas em X ou em O; Sistemas Internos: Confusão mental, debilidade motriz, confusão mental.

7 ANTROPOMETRIA NUTRICIONAL
“Método de diagnóstico que se fundamenta na investigação das variações nas dimensões físicas e na composição do corpo humano, visando a predição do estado nutricional e/ou das doenças nutricionais de acordo com suas naturezas distintas e grau de gravidade.” Classifica o estado nutricional e identifica os pacientes em eutróficos, desnutridos ou com risco nutricional; Aplicada a todas as faixas etárias; Vantagens x limitações Vantagens: Baixo custo, Simplicidade de equipamentos e instrumentos; Facilidade e rapidez na coleta e interpretação dado; Facilidade na padronização das técnicas; Técnicas não invasivas; Maior cobertura populacional. Limitações: Equipamentos x calibração; Treinamento e capacitação do examinador; Seleção dos parâmetros de referência.

8 TÉCNICAS PARA MENSURAÇÃO DE PESO
Examinador > estar bem familiarizado como uso do instrumento; Balança > calibrada para zero; Pesar o paciente antes do café da manhã, após esvaziar a bexiga e com o mínimo de roupa possível; Manter o paciente em pé sobre a balança e imóvel.

9 TÉCNICA PARA MENSURAÇÃO DE ALTURA
Paciente > sem sapatos e sem boné/chapéu, em posição ereta, com os braços pendentes ao longo do corpo, calcanhares unidos, dorso e cabeça encostados em plano vertical do antropômetro ou da toesa acoplada a balança; Pés formando entre si um ângulo de 45º, tendo os calcanhares como vértice; Estirar suavemente o paciente, tomando-se como apoio o queixo. Criança > deve ser deitada em uma prancha que tenha uma lâmina fixa de um lado e uma móvel do outro e o topo da cabeça deve se encontrar na parte fixa e os pés na parte móvel.

10 INDICADORES P/I: usado no diagnóstico nutricional e no acompanhamento do desenvolvimento e crescimento > pode diagnosticar precocemente alteração do crescimento ponderal (obesidade e desnutrição) >Atenção para EDEMA; P/E: expressa a proporcionalidade ou harmonia das dimensões do processo de crescimento; E/I: Expressa o crescimento longitudinal ou linear do corpo humano. O déficit de E/I expressam episódios de deficiência nutricional de longa duração ou pregressa; P.N.: Primeiro peso do feto ou recém nascido logo após ao nascimento ou nas primeiras 24h > fatores associados BPN: peso < 2.500kg PMBN: < 1.500kg P/I: Como não faz relação com estatura não é possível diagnosticar casos agudos e atuais de desnutrição aguda ou crônica. P/E: Inadequação reflete uma perda de massa corporal indicativa de um processo de desnutrição aguda ou recente. E/I; Deficiências nutricionais quantitativas e qualitativas desencadeiam alterações no crescimento ponderal e, se persistirem podem produzir atrasos no crescimento linear

11 CRITÉRIOS / CLASSIFICAÇÕES
Gomez: Utilizada em crianças até dois anos de idade. Baseia-se no índice P/I. P/I = Peso encontrado x 100 Peso ideal (p50) onde p50 = percentil 50 do padrão de referência NCHS. Eutrófico: P/I inferior a 90% do p50 Desnutrido Grau 1: P/I entre 76 e 90% do p50; Desnutrido Grau 2: P/I entre 60 e 75% do p50; Desnutrido Grau 3: P/I inferior a 60% dop50

12 CRITÉRIOS / CLASSIFICAÇÕES
Waterlow / Batista: recomendado para crianças de 2 a10 anos de idade. Baseia-se nos índices de peso/estatura (P/E) e estatura/ idade (E/I). P/E = Peso encontrado x100 Peso ideal para a estatura observada E/I = Estatura encontrada x100 Estatura ideal (p50) onde p50 = percentil 50 do padrão de referência NCHS. Eutrófico: E/I > a 95% e pE > 90% do p50 do padrão de referência; Desnutrido Atual ou Agudo = E/I > a 95% e P/E < a 90% do p50 Desnutrido Crônico = E/I < a 95% e P/E < a 90% do p50 Desnutrido Pregresso = E/I < a 95% e P/E superior a 90% do p50

13 CRITÉRIOS E CLASSIFICAÇÕES
Adolescentes: utiliza-se o índice de massa corpórea (IMC), associado à avaliação do índice de estatura para a idade e estadiamento puberal de acordo com o método de TANNER

14 CRITÉRIOS E CLASSIFICAÇÕES
IMC - Índice de massa corpórea → P/A2 onde P= peso em quilogramas A2 = altura em metros elevada ao quadrado. Classificação da OMS Sobrepeso nível III - IMC > 40kg / m2 Sobrepeso nível II - IMC entre 30 – 39,99kg / m2 Sobrepeso nível I - IMC entre kg /m2 Normal - IMC > < 24,99kg /m2 Desnutrição Nível I - IMC entre kg / m2 Desnutrição Nível II - IMC entre kg /m2 Desnutrição Nível III - IMC < 16 kg / m2

15 CIRCUNFERÊNCIA CEFÁLICA
Reflete o crescimento do cérebro, que é bastante rápido nos 2 primeiros anos de vida. Fita métrica deverá passar pela região frontal, logo acima dos rebordos orbitários, e, posteriormente, ao nível do occipital, contornando a cabeça no mesmo nível, à direita e à esquerda; CT x CF - desnutrição Durante os 6 primeiros meses de vida, os valores de CF e CT são iguais. À partir do 6º mês, a CF tem que ser maior que a CF, em caso contrário é sinal de desnutrição. A CT não se desenvolve em função d atrofia dos músculos torácicos e da redução do tecido gorduroso.

16 CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR (CM) E CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO DO BRAÇO (CMB)
CB: Expressa a massa muscular do braço e corresponde a somatória das áreas constituídas pelos tecidos óssseo, muscular e gorduroso; CMB: Índice antropométrico derivado das medidas corporais da CB e PCT. CMB: indicada somente para adultos. CB: expessa a massa muscular do braço > correlação com a massa muscular total É aferida no ponto médio do braço não dominante, encontrado da mesma forma que parada medida da PCT.

17 CIRCUNFERÊNCIA TORÁCICA
Fita métrica passada em torno da caixa torácica, formando ângulo reto com a coluna vertebral, ao nível da base do apêndice xifóide e logo abaixo dos ângulos inferiores das omoplatas,devendo ser mantida suficientemente tensa, em contato firme com a circunferência do tórax.

18 TÉCNICA DE MENSURAÇÃO DE ESPESSURA DA PREGA CUTÂNEA DO TRÍCEPS (PCT)
Expressam a quantidade e a distribuição de tecido adiposo subcutâneo > podem indicar a quantidade de tecido corporal adiposo, as reservas corporais de energia e o estado nutricional atual. Manter o paciente de pé ou sentado com o braço pendendo livremente pela lateral durante a medida; Achar o ponto médio na região posterior do braço não dominante entre o acrômio e o olécrano; Apreender entre o polegar e o indicador de sua mão esquerda, uma prega vertical da pele e do tecido subcutâneo, 1 cm abaixo do ponto médio marcado; A prega deverá ser suavemente tracionada do tecido muscular subjacente e as hastes do paquímetro deverão ser colocadas sobre a prega cutânea, no ponto médio marcado, enquanto se mantém a prega tracionada; Realizar três leituras.

19 CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA E RELAÇÃO CINTURA QUADRIL
Possibilita estimar acúmulo da gordura abdominal, a qual está relacionada à quantidade do tecido adiposo visceral e intra abdominal; CC >102 para homens e CC > 88 para mulheres → doenças metabólicas. Maior risco relacionado à obesidade, cardiopatias, dislipidemias, DM tipo 2, HÁ, e outros distúrbios metabólicos.

20 INQUÉRITO DIETÉTICOS Quantitativa Qualitativa
Procedimento metodológico no qual obtém-se informações quantitativas e/ou qualitativas a cerca da dieta (ou consumo alimentar) de um indivíduo, de uma família, de um grupo de indivíduos ou de uma população. Quantitativa Qualitativa  Recordatório de 24h.  Registro alimentar  Pesos e medidas  Freqüência de consumo  História dietética -anamnese

21 DEMAIS MÉTODOS BIOQUÍMICOS: hematócrito e hemoglobina, proteína plasmática, albumina, transferrina, colesterol e frações, triglicérides, glicemia de jejum. TESTES IMUNOLÓGICOS: linfócitos periféricos circulantes- indicador do mecanismo de defesa celular (restrito em pacientes sob o uso de esteróides ou Qt com alteração no perfil hematológico), Testes cutâneos de hipersensibilidade tardia . IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA. DEXA: Dual Energy X - Ray Absorptiometry.

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23 DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES CALÓRICAS
Fórmula do GEB (gasto energético basal) Harris Benedict, onde P = peso em kg, H = altura em cm., e I = idade em anos. Homens: GEB = (13.75 x P) + (5 x H) - (6.76 x I) Mulheres: GEB = (9.563 x P) + (1.85 x H) - (4.67 x I) VET: GEB x FA (OMS) Fator temperatura (FT) 38º = 1.1, 39º = 1.2 40º = 1.3 Fator atividade: acamado = 1.2, deambulando = 1.3, deambulando pouco = 1.25.

24 DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES CALÓRICAS
Fator estresse: câncer = 1.25, cirurgia pequena = 1.1 grande= 1.2, infecção leve = 12.2 moderada = 1.4 severa = 1.6, trauma: esqueleto = 1.35, crânio-encefálico = 1.6, contuso = 1.35, queimaduras: 40% da superfície corpórea = 1.5, 100% da superfície corpórea = 1.9

25 DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE NUTRIENTES
U.S. Department of Agriculture of USA Food and Agriculture Organization Food and Nutrition Board Institute Of Medicine Organização Mundial da Saúde Department of Health and Human Services Uma série de padrões serve como Guia para planejar e avaliar as dietas e suprimentos alimentares para indivíduos e grupos populacionais. Muitos países já tem publicado diretrizes apropriadas para suas circunstâncias e necessidades de suas populações. FAO - OMS: Estabeleceram padrões internacionais em muitas áreas de qualidade e segurança alimentar, assim como a recomendações dietéticas de nutrientes; FNB - IOM: Nos Estados Unidos, tem levado ao desenvolvimento de recomendações de nutrientes desde a década de 40 USDA - DHHS - também tem a responsabilidade de na produção das recomendações nutricionais. Recomendações, coleta e análise de dados da composição dos alimentos, e regulamentação de formulações para informações nutricionais em produtos alimentares. Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição

26 DRIs - Dietary Reference Intakes
Valores de referência correspondentes às estimativas quantitativas da ingestão de nutrientes, estabelecidas para serem utilizadas no planejamento e avaliação das dietas de indivíduos saudáveis em um grupo, segundo estágio da vida ou gênero. DRIs = EAR + RDA + AI + UL

27 DEFINIÇÕES E OBJETIVOS DAS DRIs
Definição Objetivo EAR É o valor de ingestão diária, estimado para atender às necessidades da metade (50%) dos indivíduos saudáveis de um grupo de um mesmo sexo e estágio de vida Avaliar (examinar a possibilidade de inadequação) e planejar a dieta tanto de indivíduos quanto de grupo de indivíduos Na seleção desse critério é considerado a redução do risco de doença, juntamente com outros parâmetros de saúde. A EAR é utilizada para calcular a RDA Vanucchi, H

28 DEFINIÇÕES E OBJETIVOS DAS DRIs
Definição Objetivo RDA É o nível de ingestão diária suficiente para atender às necessidades do nutriente para aproximadamente 97% a 98% de indivíduos saudáveis, de um determinado grupo de mesmo sexo e estágio de vida Planejar dietas individuais. No planejamento de dietas de grupos, usar a EAR juntamente com o CV da ingestão da população alvo. Se não houver informações sobre o CV,presume-se que seja 10% É definida como o valor correspondente a dois desvios padrão acima da necessidade média (RDA = EAR + 2DP) necessidade) Vanucchi, H

29 DEFINIÇÕES E OBJETIVOS DAS DRIs
Definição Objetivo AI Quando não há dados suficientes para se estabelecer EAR e, consequentemente, a RDA, utiliza-se a AI Utiliza-se a AI para servir de meta de ingestão diária do nutriente para o indivíduo, quando não há RDA do nutriente, pois não se conhece a necessidade média. É baseada em níveis de ingestão alimentar determinada experimentalmente ou por aproximação da média de ingestão do nutriente por um grupo de indivíduos aparentemente saudáveis AI (Adequate Intake) - Ingestão adequada - é a recomendação de um nutriente baseada na observação ou determinação experimental aproximada da ingestão de nutrientes por um grupo de pessoas saudáveis quando não há evidencias científicas suficiente disponíveis para calcular a RDA ou uma EAR (KRAUSE). Vanucchi, H

30 DEFINIÇÕES E OBJETIVOS DAS DRIs
Definição Objetivo UL É o mais alto nível de ingestão habitual do nutriente que provavelmente não coloca em risco de efeitos adversos à saúde da maioria dos indivíduos de mesmo sexo e estágio de vida. Averiguar a suspeita de ingestão excessiva do nutriente. Usualmente refere-se à ingestão do nutriente através dos alimentos, alimentos fortificados, água e suplemento. Vanucchi, H

31 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Waitzberg, Dan Linetsky. Nurição Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 2º ed.,Ed. Atheneo,1995; Chaves, Nelson. Nutrição Básica e Aplicada. 2º ed. Ed Guanabara Koogan, 1985. Fausto, M. A. Planejamento de Dietas e da Alimentação. 1º ed. Ed. Revinter, RJ, 2003; Moreira, A.M., Chiarello, P.G. Atenção Nutricional: Abordagem Dietoterápica no Adulto. 1º Ed. Guanabara Koogan, RJ, 2008;


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