Administração em enfermagem

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Apresentação em tema: "Administração em enfermagem"— Transcrição da apresentação:

1 Administração em enfermagem
INSTITUTO POLITÉCNICO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO CEARÁ Administração em enfermagem Prof: Enf. º Jamile Carolino Pacajus/ CE 2017

2 ADMINISTRAÇÃO Origem: Latim ad: direção, gerência
minister: subordinação, obediência. Definição: É o ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto seus membros; É o ato de gerenciar pessoas e recursos afim de alcançar objetivos definidos;

3 ADMINISTRAÇÃO A administração é um ramo das ciências humanas que se caracteriza pela aplicação prática de um conjunto de princípios, normas e funções dentro das organizações. É praticada especialmente nas organizações, sejam elas públicas, privadas, mistas ou outras. Em uma organização o ato de administrar significa: planejar, organizar, coordenar, direcionar, executar e controlar tarefas, visando alcançar produtividade, bem- estar dos trabalhadores e lucratividade além de outros objetivos definidos pela oganização.

4 ADMINISTRAÇÃO A administração trata do planejamento, da organização, da direção e do controle das atividades diferenciadas pela divisão de trabalho que ocorrem dentro de uma organização; É fazer as coisas por meio das pessoas de maneira eficiente e eficaz

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7 Enfermagem X administração
Assistência Ensino ENFERMEIRO Pesquisa Administração

8 A disciplina de Administração em Enfermagem tem como objetivo:
Compreender a importância da administração geral e sua contribuição para o desenvolvimento da Administração em Enfermagem. Discutir a gênese do pensamento administrativo em Enfermagem, a administração de enfermagem como uma extensão do cuidar, as relações humanas no trabalho de enfermagem, as funções administrativas como instrumentos para a administração em enfermagem.

9 Teorias administrativas aula 2

10 TEORIA CIENTÍFICA: Principal teórico: Frederick Taylor: Proposta Básica: aumento da produção pela eficiência do nível operacional. Preconizava: a divisão do trabalho, especialização do operário e a padronização das atividades e tarefas por eles desenvolvidas. Homem econômico: o homem é motivado pela remuneração material / quanto maior a remuneração, maior a produção

11 TEORIA CLÁSSICA Teórico: Henry Fayol Objetivo: Eficiência da organização pela adoção de uma estrutura adequada e de um funcionamento compatível com essa estrutura. Em toda empresa coexistem 6 funções: técnica, comercial, financeira, de segurança, contábil e administrativa. Organização como estrutura rigidamente hierarquizada, estática e limitada. Divisão horizontal do trabalho = agrupamento de atividades afins (departamentalização).

12 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Determinada pela necessidade de humanização e democratização na administração de pessoal e pelo desenvolvimento das ciências humanas (psicologia e sociologia). Marco teórico: experiência de Hawthorne e Elton Mayo. Conclusão: o fator psicológico (relacionamento do indivíduo com o chefe imediato) interferia na produção dos trabalhadores de forma mais acentuada do que o fator fisiológico (influência da iluminação da produção). Importância da integração do indivíduo no grupo social

13 TEORIA BUROCRÁTICA: Principal teórico: Max Weber Características: Visa a eficiência organizacional como objetivo básico, detalha pormenorizadamente como as coisas deverão ser feitas, prevê detalhes do funcionamento organizacional. Caráter racional e sistemática divisão do trabalho. Impessoalidade nas relações humanas, considerando os indivíduos apenas em função dos cargos e funções que exercem na organização. Determinação de procedimentos e rotinas; Profissionais caracterizam-se pela especialização técnica, pela remuneração condizente com o cargo, pela nomeação pelo chefe imediato e pelo fato de não participarem do capital da organização.

14 TEORIA CONTINGENCIAL:
Investigou-se como uma mesma empresa funcionava de diferentes formas em diferentes condições. CONCLUSÃO: as condições em que uma organização opera são ditadas de fora para dentro da empresa; o ambiente externo À organização influencia na sua estruturação e nos processos organizacionais. Existe uma relação funcional entre as variáveis ambientais e as variáveis técnico administrativas. Além do ambiente, a TECNOLOGIA influencia, de forma marcante, a estrutura e a dinâmica organizacionais.

15 TEORIA CONTINGENCIAL Por ser uma teoria recente é pouco percebida na prática da administração. Não admite conceitos absolutos, mas sim relativos. Teorias que dão ênfase à variável organizacional “estrutura” e outras que dão ênfase À variável “pessoas” não são consideradas teorias diferentes entre si, mas diferentes formas de perceber a organização.

16 TEORIA COMPORTAMENTALISTA
É uma teoria aplicada à administração de empresas. A teoria comportamental (ou teoria behaviorista) da administração trouxe uma nova concepção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento, o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores ( teorias clássica, das relações humanas e da burocracia) e a adoção de posições explicativas e descritivas.

17 TEORIA DOS SISTEMAS A Teoria geral de sistemas tem por objetivo uma análise da natureza dos sistemas e da inter-relação entre eles em diferentes espaços, assim como a inter- relação de suas partes. Ela ainda analisa as leis fundamentais dos sistemas. Um sistema, ou seja, uma união de várias partes, é formado de componentes ou elementos. Quando existe apenas um componente individual ele é chamado de elemento único, quando estes elementos únicos se inter-relacionam, eles são chamados de componentes, e quando estes componentes se inter-relacionam com elementos únicos, eles são chamados de componentes gerais. Um sistema não vive isolado, ele é sempre parte de um todo. Ele é geral para as partes que o compõe e parte da composição de outro sistema mais geral de um todo.

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20 conceito É um gráfico que representa a estrutura formal, apresentando os diversos setores, suas posições e respectivas interdependências, via hierárquica, itinerário de comunicações, vinculação e subordinação. Deve possuir um caráter dinâmico, ser altamente flexível e funcional, possibilitando uma integração sistêmica e sinégica entre todos os setores da empresa. A principal função do organograma é apontar os sistemas de responsabilidade e autoridade da organização

21 OBJETIVOS: -Demonstrar os componentes da estrutura organizacional do trabalho, o tipo de departamentalização, a margem do comando a centralização e descentralização. -A relação superior-subordinado o que deixa relativos a delegação de autoridade e responsabilidade -O trabalho desenvolvido pelas frações organizadas, podendo evidenciar: •O detalhamento do tipo de trabalho; •Os cargos existentes; •Os nomes dos titulares das unidades; •A quantidade de pessoas por unidade; •A relação funciona e hierárquica

22 TECNICA DE CONSTRUÇÃO DO ORGANOGRAMA:
-Representação Das Linhas verticais e horizontais: -Verticais: Orgãos De Decisão -Horizontais:Divisão Do Trabalho TIPOS DE ORGANOGRAMAS 7.1 CLÁSSICO OU VERTICAL Este tipo de organograma é simplificado e procura deixar bem claro os níveis de hierarquia. É bastante utilizado em instituições tradicionais, onde a visão é fato preponderante. 7.2 HORIZONTAL É um organograma em que as instancias de poder mais alto da empresa estão próximas aos níveis mais operacionais da empresa. A quantidade de chefes por funcionários é pequena. É piramidal, pois a hierarquia é apresentada da esquerda para a direita.

23 7.3 ORGANOGRAMA CIRCULAR OU RADIAL
CARACTERISTICAS: -Pouco utilizado; -Suaviza a apresentação da estrutura; -Economiza Espaço; -A Autoridade É Representada Do Centro Para A Periferia; -As Linhas De Autoridade Ficam Dificéis De Serem Identificadas; Reduz Conflitos Entre Superiores E Subordinados; Exemplos De Organizações: Hospitais, Universidades; Representação De Estruturas Mais Complexas; Reperesentação De Muitos Níveis Hierarquicos, Torna-Se Mais Difícil. 7.4 ORGANOGRAMA FUNCIONAL TIPO 1: - O funcinário não tem um chefe hierárquico imediato; -Assim que o funcionário conclui a nova tarefa executada, sua subordinação muda; -Subordinação temporária. Tipo 2: -Pouco verticalizada; -Poucos chefes para várias atividades; -Aplicado em organizações de pequeno porte.

24 7.5 ORGANOGRAMA MATRICIAL
CARACTERISTICAS: -Resulta da estrutura tradicional mais a estrutura por projetos -Contempla dois tipos de autoridade: funcional e hierárquica -A autoridade maior é dividida entre a presidência ( cunho político) e o titular da área de projetos(cunho técnico). -A sensação de Duas Chefias¨ é permanente . -Permite maior mobilidade e flexibilidade que as outras, mas é difícil de implementar. -Difícil conciliar as duas estruturas. -Podem ocorrer atritos por questões de jurisdição. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES: -Além dos retângulos, podem ser usados círculos, retângulos com os cantos curvos e várias outras simbologias -Esteticamente, deve-se buscar a simetria no diagrama -Devem ser evitadas siglas e abreviações -O uso de nomes dos ocupantes dos cargos exigem constante atualização

25 FLUXOGRAMA aula 3

26 Fluxograma É um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação esquemática de um processo, muitas vezes feito através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem, ou seja, fluxograma é um gráfico que demonstra a sequência operacional do desenvolvimento de um processo, o qual caracteriza: o trabalho que está sendo realizado, o tempo necessário para sua realização, a distância percorrido pelos documentos, quem está realizando o trabalho e como ele flui entre os participantes deste processo.

27 Pode ser definido também como o gráfico em que se representa o percurso ou caminho percorrido por certo elemento (por exemplo, um determinado documento), através dos vários departamentos da organização, bem como o tratamento que cada um vai lhe dando. A existência de fluxogramas para cada um dos processos é fundamental para a simplificação e racionalização do trabalho, permitindo a compreensão e posterior otimização dos processos desenvolvidos em cada departamento ou área da organização

28 ESCALA MENSAL DE ENFERMAGEM
• Também denominada escala de pessoal, escala de folgas, refere-se á distribuição da equipe de enfermagem de uma unidade, durante todos os dias do mês, segundo os turnos de trabalho. • Folgas devem ser planejadas de modo a garantir o numero suficiente de cada categoria na assistência de enfermagem prestada nas 24 horas do dia. • Competência da enfermeira chefe da unidade • Delegação a outro membro da equipe de enfermagem após orientação quanto aos critérios de embasamento. • Sistemas informatizados: enfermeira chefe analisa e escolhe a melhor opção após elaboração.

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30 CONHECIMENTO DAS LEIS TRABALHISTAS QUE SUBSIDIAM A ELABORAÇÃO DA ESCALA MENSAL.
• O funcionário pode trabalhar até 8 horas diárias se 44 horas semanais. A jornada de trabalho pode chegar a máximo 12 horas diárias. • O funcionário tem direito a no mínimo uma folga semanal, remunerado e preferencialmente no domingo, exceto em atividade profissional exija trabalho aos domingos. Nesse caso, o funcionário tem direito a pelo menos um domingo a cada 7 semanas. • A duração semanal do trabalho do pessoal de enfermagem varia de acordo com a instituição: 30h, 36h, 40h, 44h, 12x36 e 12x60, não podendo exceder 44 h semanais; • O nº de folgas é de acordo com a duração semanal de trabalho, acrescentando as folgas correspondentes aos feriados do mês. • Conhecimento das necessidades de assistência de enfermagem para suprir as necessidades de pessoal, equilibrar férias e folgas, considerando licenças; • Conhecimento das características pessoais de cada membro da equipe, para que os plantões sejam produtivos e o clima proporcione colaboração.

31 RECOMENDAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DA ESCALA MENSAL
• Colocar nome completo de cada funcionário e o cargo que ocupa. • Usar escalonamento do turno: M, T, N, F; • Ressaltar domingos e feriados; • Certificar-se do número de folgas correspondentes ao mês, registrando o mesmo no rodapé; • Anotar na escala, o número de folgas em haver ou que esteja devendo o funcionário; • Evitar deixar folgas de um mês para o outro, podem dificultar a elaboração de escalas subsequentes; • Verificar o dia da última folga do mês anterior, para que não haja período maior do que 7 dias consecutivos; • Observar que o retorno do funcionário de férias incida em dia útil; • Consultar escala anterior para verificar o último plantão noturno trabalhado; • Procurar distribuir as folgas em domingos e feriados de forma equitativa entre os funcionários;

32 Leis trabalhistas e legislação seminários! 4 grupos
1: Lei nº 7498 de 25 de junho de 1986 e são enfermeiros; 2: São técnicos e auxiliares de enfermagem; 3: São parteiras, artigo 12 e 13; 4: Artigo 23 e Decreto nº , de 08 de junho de 1987; Vale 2 pontos não cairá na N1 e nem na N2. Cada grupo terá 25 min de apresentação, livre para escolha de apresentação!

33 Técnicas e princípios para registro das anotações de enfermagem
-Consiste nos registros realizados pela equipe de enfermagem, em impresso próprio, a respeito dos cuidados prestados ao paciente. -A anotação de enfermagem faz parte do prontuário médico sendo considerada um documento legal, por ser o testemunho escrito da prática de enfermagem . -Todas as informações contidas nele são utilizadas pela equipe de saúde durante o tratamento

34 -Servir de base para elaboração de cuidados
FINALIDADES -Estabelecer comunicação entre a equipe de enfermagem e demais profissionais . -Servir de base para elaboração de cuidados -Acompanhar evolução do paciente. -Constituir documento legal para o paciente ou equipe de enfermagem referente a assistência prestada. -Contribuir para a auditoria de enfermagem -Colaborar para ensino e pesquisa. CRITÉRIOS PARA ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM -Exatidão. -Brevidade. -Legibilidade. -Identificação

35 O QUE ANOTAR? •Condições físicas : estado da pele : coloração, presença de lesões, ressecamento, tugor cutâneo, possibilidades de locomoção. •Manifestações emocionais : alegria, tristeza, temor, ansiedade ,agitação; •Que o paciente mantêm: soro, cateteres ,sondas ; •Procedimentos realizados banho, curativos, medicamentos; •Aceitação alimentar ( desjejum, almoço, lanche, jantar ) boa aceitação, recusa ,aceitação parcial; •Intercorrências (e a quem foi comunicado) algias(dor), êmese (vômito, náuseas), sangramentos, entre outros •Eliminações fisiológicas ( diurese e evacuação ), aspecto quantidade , odor

36 Exemplo: O.P.S, masculino, no 3 DIH, por apendicectomia, segue consciente, orientado, verbaliza necessidades humanas básicas, aspecto entristecido, pele hidratada, com acesso venoso para hidratação e antibioticoterapia, aceita dieta via oral ofertada, diurese em sonda vesical de demora de cor amarelo-claro, refere dor ao urinar(disuria);......

37 DOCUMENTO LEGAL -Por ser um documento legal, a anotação de enfermagem deve obedecer a alguns cuidados para o registro: -Usar letra legível -Escrever com caneta (nunca á lápis) de cor azul ou vermelha de acordo a instituição -Registrar horários -Anotar todo procedimento prestado -Ser claro, objetivo -Se errar, não rasurar -A descrição deve ser concisa ( resumida e exata ) -Usar abreviaturas padronizadas -Não deixar espaços nem pular linhas -Identificar com nomes as pessoas que deram informações . Ex: a mãe -Registrar medidas de segurança adotadas para proteger o paciente . -Fechar com um traço espaço de linhas, assinar carimbar em caso de funcionário . Em caso de alunos assinarem e colocar o nome do colégio.

38 PRONTUÁRIO DO PACIENTE
-É um documento valioso para o paciente, para a equipe multidisciplinar que o assiste e para as instituições de saúde, bem como para o ensino, a pesquisa e os serviços públicos de saúde, além de instrumento de defesa legal. -É direito do paciente ou responsável legal obter cópia integral do seu prontuário

39 •TEMPO DE GUARDA DO PRONTUÁRIO DO PACIENTE
-“CONSIDERANDO que o prontuário do paciente, em qualquer meio de armazenamento, é propriedade física da instituição onde o mesmo é assistido – independente de ser unidade de saúde ou consultório -, a quem cabe o dever de guarda do documento; - “CONSIDERANDO que o prontuário e seus respectivos dados pertencem ao paciente e devem estar permanentemente disponíveis, de modo que quando solicitado por ele ou seu representante legal permita o fornecimento de cópias autênticas das informações pertinentes...”. -“Art. 8º Estabelecer o prazo mínimo de 20 (vinte) anos, a partir do último registro, para a preservação dos prontuários dos pacientes em suporte de papel, que não foram arquivados eletronicamente em meio óptico, microfilmado ou digitalizados.”

40 PASSAGEM DE PLANTAO -A passagem de plantão tem como objetivo assegurar o fluxo de informações entre as equipes de enfermagem, nos diferentes turnos, que se sucedem no período de 24 horas. - Pode ser considerada um elo de ligação no processo de trabalho da enfermagem com o outro turno subsequente . É esta ligação que assegura a continuidade da assistência

41 . PROCESSO DE TRABALHO -OBJETIVOS:  Organizar o cuidado do doente (pelas técnicas de sistematização de técnicas de enfermagem)  O ambiente terapêutico (higiene, purificação do ar, treinamento)  (Organização da enfermagem treinamento técnicas disciplinares) -CARACTERISTICAS:  O processo de trabalho de enfermagem esta focado no assistir ou cuidar administrar ou gerenciar, pesquisar e ensinar.  Os trabalhadores de enfermagem inserem-se de forma heterogênea e hierarquizada, expressando a divisão técnica.  Na divisão do trabalho o nível médio desenvolve atividades assistenciais e ao enfermeiro as ações de gerenciamento do cuidado e da unidade  O trabalho do enfermeiro evidencia-se dois diferentes processos de trabalhos o de cuidar .e o de administrar.  Os objetos de trabalho do enfermeiro são a organização do trabalho e os recursos de enfermagem.  Para execução desse processo é utilizado um conjunto de instrumentos técnicos próprios da gerência, ou seja, o planejamento o dimensionamento de pessoal de enfermagem o recrutamento e seleção de pessoal a educação continuada e ou permanente a supervisão a avaliação de desempenho e outros.  Também utilizam se outros meios ou instrumentos como a força de trabalho os materiais, equipamentos, e instalações e diferentes saberes.

42 TIPOS DE LESÕES E SEQUELAS DECORRENTES DE TRATAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM

43 lesões CONCEITO: Uma lesão é um termo não-específico usado para descrever um tecido anormal num organismo vivo. Tais anomalias podem ser causadas por doenças, traumas ou simplesmente pela prática de desporto, por exemplo. - CAUSAS: 1.hipóxia 2.agentes físicos (não aquecer antes da realização de uma atividade) 3.agentes químicos (terapêuticos ou não) 4.agentes infecciosos 5.reações imunológicas 6.distúrbios genéticos 7.distúrbios nutricionais

44 PREVENÇÃO DE LESÕES DE PELE
Riscos e cuidados sobre a ruptura de pele: -PRESSÃO: a pressão nos capilares diminui a tensão local do oxigênio para menos de 30mmHg (em condições normais é de 40mmHg), provocando as primeiras alterações da lesão isquêmica. Se a isquemia persiste, como resposta ao cisalhamento e fricção, a pele se rompe. -DERMATITE (de adesivos e fitas): as reações na pele podem ser resultados da sensibilidade ao adesivo, retenção de agente químico nos adesivos, fitas de dorso oclusivo e adesivos fortes, macerando a pele e, consequentemente provocando o rompimento da mesma. -UMIDADE: a pele exposta à umidade por um período prolongado, amolece o tecido conjuntivo, macera apele, degenera e, finalmente, se rompe. Úmida, apele apresenta probabilidade cinco vezes maior de desenvolver úlcera do que seca. Esta umidade na pele é decorrente de perspiração, drenagem da ferida, banho, incontinência fecal ou urinária.

45 Lesões mais comuns na assistência de enfermagem
ESCARAS As escaras, também conhecidas por lesões de pressão ou lesões de decúbito, correspondem a um tipo especial de lesões da pele, de extensão e profundidade variáveis. A principal causa da formação de escaras é a deficiência prolongada na irrigação de sangue e na oferta de nutrientes em determinada área do corpo, em virtude da pressão externa exercida por um objeto contra uma superfície óssea ou cartilaginosa. Umidade e fricção são condições que ajudam a agravar o quadro. As feridas podem aparecer em diversas regiões de apoio do corpo, especialmente atrás da cabeça, nas costas, na articulação do quadril, no cóccix, nas nádegas, cotovelos e calcanhares. Pessoas em cadeiras de rodas estão mais sujeitas a desenvolver escaras na região do ísquio, osso que serve de apoio ao corpo na posição sentada. Insuficiência venosa crônica pode provocar uma ulceração nas pernas chamada escara isquêmica.

46 Fatores de risco para o aparecimento de lesão por pressão:
•Idade avançada •Desidratação •Diabetes •Obesidade Locais mais frequentes •Saliências ósseas •Região do Quadril •Cintura •Ombros •Cotovelos e joelhos •Orelhas

47 Sinais e Sintomas •Vermelhidão •Calor •Enrijecimento da pele •Dor •Problemas vasculares •Necrosamento progressivo dos tecidos adjacentes Estágios da úlceras de pressão Estágio I Aparecimento de vermelhidão (eritema) que, mesmo após o alívio da pressão não desaparece. Estágio II Formação de bolha, com conteúdo aquoso. Estágio III Aparecimento de necrose do tecido subcutâneo. Estágio IV Acometimento de estruturas profundas; necrose de músculos e tendões, aparecimento de estrutura óssea.

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50 prevenção Apesar de uma enorme gama de agentes "ditos" como profiláticos, a melhor prevenção ainda é a mudança de decúbito. Esta mudança deve ser realizada no máximo de quatro em quatro horas e em alguns casos de hora em hora. Uma massagem pode ajudar a aliviar a circulação sanguínea no local. Almofadas podem servir para aliviar o peso do corpo e diminuir a pressão. Roupas mais macias e confortáveis também podem ajudar. Pode ser usado como coadjuvante o óleo de girassol (comestível), após o banho, que irá ajudar na hidratação da pele. Manter o paciente sempre "seco", com correta ingestão de proteínas e gorduras e no leito o mínimo possível (o tempo em cadeiras, também não deve exceder a duas horas) - SEQUELAS é uma alteração anatômica ou funcional permanente, sendo causada por uma doença ou um acidente, ou seja, não é congênita. Seu tratamento consiste em cirurgias corretivas e fisioterapia. EX: Paciente com limitação de membro superior esquerdo devido á um AVC.

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52 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM (SAE)

53 Na década de 50 iniciou-se o foco na assistência holística da enfermagem A visão dominante quanto ao cuidado vinculado apenas aos sistemas biológicos começa a ser enriquecida com um novo enfoque do ser humano Surge então, a ênfase no cuidado de enfermagem como um processo Interpessoal centralizando a assistência de enfermagem não mais na patologia mais na pessoa e na promoção á sua integridade, percebendo-se o doente com uma pessoa com necessidade a serem atendidas pelas enfermeiras. O processo de enfermagem consiste, para vários autores, a organização, a elaboração de um planejamento de ações terapêuticas, que tem na sua base o método científico. (HORTA,1979;CHRISTENSEN; GRIFFITH KENNEY,1990;DOENGE;MOORHOUSE, 1992; IYER; TAPTICH BERNOCCHILOSEY,1993;GEORGE e col., 1993; GORDON, 1994;BARROS, 1998).

54 A enfermagem foi descrita desde os seus primórdios, como uma profissão de ajuda: complexa e multifacetada. Possui seu próprio corpo de conhecimentos, preocupa-se com diversos aspectos do indivíduo e têm como elemento central: cuidado. POR QUE REALIZAR O PROCESSO? -Contribui para orientar o pensamento crítico, fornecendo julgamento clínico e o cuidado de enfermagem; -Satisfazer as necessidades do cliente, na sua dimensão holística; -Aperfeiçoamento profissional (aquisição de conhecimento); -Aumentar a satisfação do profissional, com a visibilidade do tratamento de enfermagem; -Responsabilidade com autoridade; -Qualifica a assistência.

55 ETAPAS DA SISTEMATIZAÇÃO
INVESTIGAÇÃO OU COLETA DE DADOS: É a etapa inicial do processo de enfermagem. A partir da investigação sobre o estado de saúde do cliente/paciente será possível fazer os diagnósticos de enfermagem (DE). Ela é vital para o processo de enfermagem e constitui base para as demais etapas. A Investigação é dividida em duas subfases: -Coleta de dados; -Exame físico. É a partir da investigação que podemos ter acesso de forma rápida às informações obre o indivíduo que está sob os cuidados de enfermagem; Auditar a prática de enfermagem e com isso identificar os acertos e erros no processo, qualificando a assistência prestada; Pesquisar em enfermagem, pois, a qualidade e quantidade nos dados descritos; É o meio de comunicar as informações sobre o paciente/cliente aos outros profissionais da saúde.

56 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
É reconhecido na definição da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) como “um julgamento clínico acerca das respostas do indivíduo, da família ou da comunidade aos problemas reais ou potenciais de saúde ou processos de vida”. “Os diagnósticos de enfermagem (DE) constituem a base para a seleção de intervenções de enfermagem, para que se encontre os resultados pelos quais a enfermagem é responsável” ( KIM,McFARLAND e McLANE, 1993 P. 395). IMPLEMENTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Esta fase está completa quando as ações de enfermagem são finalizadas e os resultados são REGISTRADOS em relação a cada diagnóstico e seu devido planejamento. Não é necessário que o resultado obtido seja definitivo, isto é, depende do tempo que foi estipulado no planejamento, para a cumprimento das metas.

57 AVALIAÇÃO A avaliação é a estimativa das modificações comportamentais do cliente/paciente resultante das ações de cuidado. Apesar da avaliação ser considerada a fase final, ela frequentemente não termina o processo. Ela pode levar a reinvestigação, replanejamento, que pode resultar em um novo processo de enfermagem, não na sua integridade, mas em parte dele onde não houveram mudanças comportamentais significativas às ações planejadas ou implementadas. As questões a serem levantadas na avaliação são: -Foram preenchidas as metas e os objetivos? -Houveram modificações visíveis no comportamento do cliente/paciente? -Sim. Por quê? -Não. Por que não?

58 Essas questões ajudam a enfermeira determinar se foram resolvidos os problemas e quais ainda devem ser reinvestigados ou replanejados. A enfermeira e o cliente/paciente são responsáveis pela avaliação dos resultados. Quando se reflete sobre as desvantagens da prática da enfermagem não sistematizada, Pode-se perceber o quanto se está deixando de valorizar a própria profissão, colaborando para a sua estagnação. A não realização do processo de enfermagem, em sua totalidade, acaba por fazer com que a equipe de enfermagem guie suas ações pela prescrição médica, tornando aparentemente desnecessária a participação do enfermeiro nas tomadas de decisão. A implantação da SAE faz a diferenciação e valorização da profissão e dos profissionais.

59 FIM..


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