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PublicouAlexandre Santarém Oliveira Alterado mais de 6 anos atrás
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A Geopolítica do Conhecimento e a crítica decolonial
PROGRAMA EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Jéssica Girão Florêncio Orientador: Prof. Dr. Elias David Morales Martinez A MOBILIZAÇÃO TRANSNACIONAL INDÍGENA NA BACIA AMAZÔNICA E A PROMOÇÃO DA JUSTIÇA AMBIENTAL NA REGIÃO
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Conceitos Origem das discussões sobre colonialidade: Grupo Modernidade/Colonialidade (1998): Edgardo Lander, Arturo Escobar, Walter Mignolo, Enrique Dussel, Aníbal Quijano, Fernando Coronil, Ramon Grosfóguel, Immanuel Wallerstein, Santiago Castro-Gómez, Catherine Walsh, Nelson Maldonado-Torres, Boaventura de Sousa Santos; Colonialismo X Colonialidade discussões decoloniais; 1492: consolidação do projeto moderno como uma racionalidade universal/eurocentrismo; Colonialidade do poder (Quijano), epistemologias de fronteira (Mignolo) e transmodernidade (Dussel);
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Colonialidade do poder (Quijano)
Padrão de poder da colonialidade: eurocentrismo, capitalismo e Estado- nação; Quijano (2005a): a ideia de raça foi a que guiou o processo de dominação social, e o capital-salário e o mercado internacional foram os que determinaram a exploração do trabalho e as formas de produção. Resultado: sistema-mundo moderno-colonial (controle das relações de trabalho e da produção determinado pela raça); Alternativa para o giro decolonial: socialização do poder questionamento da escala nacional estatal
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Epistemologias de fronteira (Mignolo)
Colocar a diferença colonial no centro da produção do conhecimento objetivo: superar a modernidade eurocentrada; Identidade na política: populações tiveram negados seus interesses no agenciamento epistêmico dominante (MIGNOLO, 2008); Alternativa para o giro decolonial: desobediência epistêmica a partir da emergência de conhecimentos de fronteira.
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Transmodernidade (Dussel)
Alternativa para o giro decolonial; Confrontação da modernidade eurocentrada através de culturas e locais colonizados/subalternizados do globo; Mignolo: resultado da própria emergência de conhecimentos de fronteira.
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Para um giro decolonial
“[...] o “pensamento crítico de fronteira” como uma crítica da modernidade, com vista a um mundo transmoderno pluriversal (Mignolo, 2000) de múltiplos e diversos projetos ético-políticos em que poderia existir um diálogo e uma comunicação verdadeiramente horizontais entre todos os povos do mundo. No entanto, para concretizar este projeto utópico é essencial transformar os sistemas de dominação e de exploração da atual matriz de poder colonial do sistema-mundo patriarcal/capitalista colonial/moderno” (GROSFOGUEL, 2008, p. 140).
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Divisão racial internacional do trabalho;
O que ocorreu a partir da inauguração do padrão de poder da colonialidade na Am. Latina? A América Latina, seus povos originários e a natureza da região tiveram como modelo de introdução ao espaço- tempo ocidental o colonialismo; Encobrimento das populações originárias; o outro espacialmente distinto é, portanto, convertido em um outro temporalmente anterior; Divisão racial internacional do trabalho; Criação de um mito: o centro e a periferia;
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O que ocorreu a partir da inauguração do padrão de poder da colonialidade na Am. Latina?
O conceito de índio é segregador e reducionista: o único exercício de diferenciação exercido pelo colonialismo foi a supervalorização de uma cultura branca e europeia invisibilidade sociológica dos não-europeus; Desestabilização das territorialidades diversas dos povos originários da América Latina; Divisão internacional da natureza: introdução ao modelo econômico capitalista;
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O que ocorreu a partir da inauguração do padrão de poder da colonialidade na Am. Latina?
Quijano: (2005) não se pôde ocorrer, historicamente, a democracia dos aparatos de poder na Am. Latina solução: diálogo entre nação, identidade e democracia. Escobar (2005): desaparecimento do lugar como âmbito da construção cultural das relações sociais, políticas e econômicas; Metodologia para se colocar em prática as geopolíticas do lugar e espaço é a da interculturalidade (Walsh, 2007);
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Desafios da perspectiva decolonial
Exercício da interseccionalidade: colonialidade do poder sobre as relações raciais, étnicas, sexuais, epistêmicas, econômicas e de gênero (no nível acadêmico); Questões de gênero, natureza e étnico-raciais negras; Os enunciadores dessas discussões e os locais que ocupam práxis movimentos sociais.
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