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História da Psicologia

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Apresentação em tema: "História da Psicologia"— Transcrição da apresentação:

1 História da Psicologia
Faculdade de Saúde Ibituruna – FASI Curso de Graduação em Farmácia 4o período Aula 1 História da Psicologia BOCK, Ana M. B.; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, Cap. 2.

2 Marco científico inicial
1879 William Wundt Laboratório de Psicologia Experimental Leipzig, Alemanha

3 Definição Psyché: alma Logos: razão
Hoje não se concebe o mundo psíquico como sinônimo de alma, mas se estudam os registros simbólicos e emocionados das construções e vivências no mundo material e social.

4 Grécia Antiga Não havia Psicologia, mas já havia uma preocupação com a alma humana. A alma (ou espírito) era concebida como parte imaterial do ser humano, abarcando os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção, que era a definidora da relação do homem com o mundo.

5 Grécia Antiga Sócrates ( a.C.): preocupação com o limite que separa o ser humano dos animais (razão) Platão ( a.C.): buscava definir um lugar para a razão em nosso próprio corpo (cabeça)

6 Grécia Antiga Aristóteles ( a.C.): corpo e alma não se dissociam; a psyché é o princípio ativo da vida: alma vegetativa (alimentação e reprodução; vegetais) sensitiva (percepção e movimento; animais) racional (função pensante) De Anima: primeiro tratado das ideias psicológicas

7 Império Romano e Idade Média
Cristianismo: força religiosa e política dominante, com a Igreja Católica monopolizando o poder econômico e político, e o saber Santo Agostinho ( ): alma imortal, como manifestação divina no homem [Platão] São Tomás de Aquino ( ): o ser humano busca, em sua essência, a perfeição por meio de sua existência, somente reunida por Deus [Aristóteles]

8 Renascimento A descoberta de novas terras e a acumulação de riquezas pelas nações em formação (França, Itália, Espanha, Inglaterra) traz o processo de valorização do homem. 1543: Copérnico e o heliocentrismo 1610: Galileu e a queda dos corpos Descartes ( ): separação entre mente e corpo (Cogito ergo sum)  Fisiologia e Anatomia

9 A Psicologia como ciência
Ciência X Subjetividade Séc. XIX: O avanço da ciência é necessário O mundo feudal estático com a razão submetida à fé dá lugar ao capitalismo, com a racionalidade humana possibilitando a construção do conhecimento, fruto da razão, e a possibilidade de desvendar a natureza e suas leis pela observação rigorosa e objetiva.

10 A Psicologia como ciência
Capitalismo: todo homem é consumidor potencial Ascensão da burguesia: emancipação do ser humano Hegel: importância da história para a compreensão do ser humano Darwin: teoria da evolução A verdade passa a contar com o aval da ciência

11 A Psicologia como ciência
Augusto Comte: Filosofia positivista, necessidade de maior rigor científico na construção do conhecimento nas ciências humanas, método da ciência natural e construção do conhecimento através da Física Meados do séc. XIX: A Fisiologia e a Neurofisiologia formulam teorias sobre o sistema nervoso central, demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos humanos eram seus produtos.

12 A Psicologia como ciência
Máquina capitalista  máquina humana, cérebro Psicologia  Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia 1846 Neurologia: doença mental é fruto da ação direta ou indireta de diversos fatores sobre as células cerebrais Neuroanatomia: a atividade motora nem sempre está ligada à consciência (reflexo)

13 A Psicologia como ciência
Psicofísica Lei de Fechner-Weber (1860): a percepção aumenta em progressão aritmética e o estímulo, em progressão geométrica Fenômeno psicológico mensurável, atingindo status científico

14 A Psicologia como ciência
Wundt, o pai da Psicologia moderna ( ): Laboratório de Psicologia Experimental na Universidade de Leipzig, Alemanha Paralelismo psicofísico: fenômenos mentais correspondem a fenômenos orgânicos Introspeccionismo: método de exploração mental do percurso da estimulação sensorial

15 A experiência da subjetividade
Período feudal e início do Renascimento: vida privada não era importante (quartos, banheiro...) Perda de referências; dessacralização Modernidade: experiência pessoal; capitalismo produz sujeitos ativos, consumidores e produtores individuais

16 A experiência da subjetividade
Descartes: valorização da razão (racionalismo); a ideia do ser singular que tem a experiência da razão (individualismo); e de que a representação do mundo é algo interno ao indivíduo (experiência subjetiva) Cada um buscando sua verdade não deixaria de produzir conflitos; humanos passam a produzir formas de controle para garantir a manutenção e a continuidade da sociedade (poder)

17 A experiência da subjetividade
A Psicologia é produto das dúvidas do ser humano moderno, valorizado enquanto indivíduo e constituído como sujeito capaz de se responsabilizar e de escolher seu destino. A Filosofia, que até então tinha algo a dizer sobre essas experiências, e a Fisiologia, que podia estudar cientificamente as sensações, fonte da subjetividade humana, se reúnem como pensamentos para fundar, no final do séc. XIX, a Psicologia.

18 A Psicologia do fim do séx. XIX
Liberta-se da Filosofia e produz conhecimentos que: Definem o comportamento, a vida psíquica e a consciência como seu objeto de estudo; Delimitam seu campo de estudo, diferenciando-se da Filosofia e da Fisiologia; Formulam métodos de estudo desse objeto; Formulam teoria com corpo consistente na área.

19 A Psicologia do fim do séx. XIX
Devem obedecer os critérios básicos da metodologia científica: buscam a neutralidade do conhecimento, com dados passíveis de comprovação e conhecimento cumulativo que sirva de ponto de partida para outros experimentos e pesquisas. EUA: surgem primeiras abordagens ou escolas da Psicologia

20 Funcionalismo William James (1842-1910): pragmatismo econômico;
importa responder “o que fazem os homens” e “por que o fazem”; a consciência é o centro das preocupações, buscando-se a compreensão do seu funcionamento, na medida em que o homem a usa para adaptar-se ao meio.

21 Estruturalismo Edward Titchener (1867-1927): advindo do funcionalismo;
consciência estudada em seus aspectos estruturais (estados elementares da consciência como estruturas do SNC); introspeccionismo; conhecimentos psicológicos produzidos em laboratório.

22 Associacionismo Edward L. Thorndike (1874-1949):
Formulação da primeira teoria da aprendizagem, que se dá por um processo de associação de ideias, das mais simples às mais complexas; Lei do Efeito (comportamento tende a se repetir se recompensamos o organismo assim que o emitir).

23 Psicologia: método objetivo e científico
Como produzir conhecimento sobre o ser humano se o próprio cientista é também seu objeto de estudo? Como garantir que a Psicologia pudesse ser um conhecimento objetivo sobre a subjetividade? Através de um método objetivo e empírico que levasse à sistematização cuidadosa do que se observou, garantindo a replicação e a verificação.

24 Psicologia: método objetivo e científico
O materialismo histórico-dialético uniu subjetividade e objetividade em um mesmo processo, entendendo a realidade como em permanente movimento: Caracteriza-se: pelos pressupostos materialistas (de que a realidade existe independentemente de nossas ideias e da razão humana e que existem leis na realidade que podem ser);

25 Psicologia: método objetivo e científico
pela concepção dialética (a contradição e sua constante superação como base do movimento de transformação constante da realidade); e pela concepção histórica (o mundo se constrói em seu movimento e podemos conhecê-lo estudando-o exatamente em seu processo de transformação).

26 Psicologia: método objetivo e científico
O sujeito e o mundo estão em relação e são transformados por ela. A Psicologia, então, desenvolve-se a partir da construção de teorias que, quando baseadas no pensamento dicotômico, vão escolher este ou aquele aspecto, procurando entender o ser humano na sua relação com o mundo. ///


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