A HOMEOPATIA E O PROCESSO SAÚDE - DOENÇA

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Apresentação em tema: "A HOMEOPATIA E O PROCESSO SAÚDE - DOENÇA"— Transcrição da apresentação:

1 A HOMEOPATIA E O PROCESSO SAÚDE - DOENÇA
2ª AULA A HOMEOPATIA E O PROCESSO SAÚDE - DOENÇA

2 A SAÚDE E A DOENÇA SÃO MANIFESTAÇÕES DENTRO DE UM MESMO FENÔMENO VITAL
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO SEMELHANÇA DOENÇA A SAÚDE E A DOENÇA SÃO MANIFESTAÇÕES DENTRO DE UM MESMO FENÔMENO VITAL

3 DOENÇAS CRÔNICAS AGUDAS

4 VITALISMO Doutrina filosófica segundo a qual os seres vivos possuem uma força particular que os mantêm atuantes, chamada princípio vital ou força vital, distinta das propriedades físico-químicas do corpo.

5 Todo organismo interage permanentemente com os elementos constitutivos de suas partes com o meio que vive. Saúde: harmonização entre as partes com o meio exterior; Doença: desarmonização. Tudo o que se considera doença são condições secundárias de alguma causa anterior. Condições básicas dos fatores externos: Fatores que nada influem: refratariedade orgânica; Fatores construtivos: benefícios. Fatores nocivos (noxas): agridem; mecanismos de neutralização. Elementos fisiológicos para a capacidade de resposta: Estrutura funcional geneticamente estabelecida; Disponibilidade de energia; Comando inteligente proporcionado pela energia vital.

6 ENERGIA VITAL: Princípio imponderável para a manutenção da vida.
PORTANTO, PARA A HOMEOPATIA... EQUILÍBRIO = SAÚDE DESEQUILÍBRIO = DOENÇA SAÚDE: equilíbrio dinâmico físico e psicomental / interações com o ambiente natural e social; DOENÇA: sintomas = esforço da energia vital – restaurar a saúde.

7 NÍVEIS DINÂMICOS DE AÇÃO DA FORÇA VITAL:
As doenças (especialmente crônicas) devem ser vistas como manifestações / implicações nos três níveis. Físico Emocional Mental

8 Nível físico: Aparelho respiratório > Pele
HIERARQUIA ORGÂNICA: Nível físico: Aparelho respiratório > Pele Nível emocional: Depressão > Irritabilidade Nível mental: Delírio / Paranóia > Perda de concentração Quando um órgão nobre é atingido, a força vital transfere o problema para um nível mais periférico...

9 SUPRESSÃO DE SINTOMAS:
Paliação; Inibição ou remoção de sintomas antes da cura; Retorno dos mesmos sintomas ou outros mais graves.

10 Metástases mórbidas são perturbações causadas pela supressão, que ao eliminar os sintomas (cura incompleta) faz uma reversão da ação mórbida a níveis mais profundos e perigosos. É necessária a correta classificação da doença para garantir o resultado do tratamento. Por exemplo: - Doenças agudas: Acidentais (traumáticas) Doenças epidêmicas Doenças infecciosas específicas Estados agudos periódicos (recidivantes) - Doenças crônicas: Provocadas por abusos; Provocadas por hábitos de vida insalubres; De origem miasmática

11 Miasma ou Diátese Crônica representa a predisposição, congênita ou adquirida, que os tecidos têm de reagir de modo especial a certos estímulos, como expressão da susceptibilidade individual, ou seja, miasma é o estado crônico patológico que evolui dentro de dados padrões reativos, caracterizado por elevada predisposição a determinadas doenças. Os miasmas constituem etapas fisiopatológicas do mesmo problema inicial, que progride em decorrência da persistência de estresses externos e internos.

12 Psora: instala-se quando o organismo esgota suas possibilidades defensivas, procurando alivio por meio de fenômenos episódicos e alternantes de descarga de toxinas. O estado reacional refere-se a alergias e manifestações cutâneas, serosas e mucosas. Principais medicamentos: SULFUR Calcarea carbonica; Lycopodium; Graphytes; Psorinum

13 Sicose: instala-se quando o organismo altera a quantidade ou a qualidade das eliminações ou bloqueia as toxinas em órgãos ou regiões circunscritas, originando neoformações. O estado reacional relaciona-se com as excrescências verrucosas (verrugas, condilomas). Principais medicamentos: THUYA OCCIDENTALIS Medorrhinum; Natrum sulphuricum; Causticum.

14 Lues (Sífilis): instala-se quando o organismo tenta livrar-se das toxinas ou adaptar-se ao estresse persistente, sacrificando o próprio tecido. O estado reacional está relacionado com a tendência à destruição dos tecidos (úlceras, fístulas, furúnculos). Principais medicamentos: MERCURIUS VIVUS Argentum nitricum; Aurum metallicum; Platina; Luesinum

15 A CONSULTA HOMEOPÁTICA
“Sintomas são tudo aquilo que distingue o homem de si mesmo quando não está doente”. Carrol Dunham.

16 História Biopatográfica: Numa consulta homeopática bem conduzida o médico escuta, interroga, observa e examina o paciente para obter a mais perfeita totalidade dos sinais e sintomas capazes de espelhar seu estado enfermo particular. Conhecimento profundo da Matéria Médica Homeopática; Semiologia Homeopática – valorização dos sintomas. Exemplo – DOR: Pulsátil; ardente; pesada; lancinante (qualificação quanto à natureza) forte; moderada; fraca (qualificação de intensidade)

17 ELEMENTOS DE SEMIOLOGIA HOMEOPÁTICA
A Semiologia homeopática pode ser dividida em semiologia elementar, dinâmica, miasmática, aplicada e evolutiva: Semiologia elementar: estudo das palavras e elementos dos sintomas homeopáticos. Semiologia dinâmica: estudo das relações dinâmicas entre os sintomas; Semiologia miasmática: referencial da teoria miasmática; Semiologia aplicada: valorização dos sintomas para a seleção do medicamento; Semiologia evolutiva: parâmetros de observação e avaliação do processo de cura.

18 Na semiologia homeopática evitam-se perguntas que induzam a respostas de opção, sugestionantes ou do tipo sim – não. Exemplos: Errado: você tem câimbras à noite? (sugere sim ou não); Certo: como é seu sono? Errado: apresenta dor de cabeça durante a menstruação? (sugere sintoma) Certo: como você se sente antes, durante e depois da menstruação? Errado: você gosta de lugares claros ou escuros? (sugere opção) Certo: qual sua relação com a luminosidade do ambiente.

19 Repertorização: consiste no uso do repertório para indicação dos medicamentos a considerar para um determinado paciente. Matéria Médica Homeopática: obra que reúne as patogenesias desenvolvidas pelas drogas e pelos medicamentos homeopáticos quando administrados, nas suas diferentes doses a indivíduos sadios e sensíveis. Fontes patogenéticas, toxicológicas ou clínicas. Repertório Médico Homeopático: obra que reúne os sinais e sintomas, seguidos pelas drogas e pelos medicamentos, em cuja experimentação no homem sadio eles se manifestaram. É um índice de sintomas, ou de partes deles, agrupados sistematicamente em rubricas, com os medicamentos que lhes correspondem, valorizados por seu grau característico. Técnica de repertorização: as diferentes maneiras de investigar a história clínica homeopática refletem a orientação doutrinária do homeopata (escola médica), sua concepção de enfermidade e seu ideal de cura.

20 Primeiro nível de cura: cura dos sintomas individualmente e cura da entidade clinica como um todo (cura clínica). A estratégia consiste em determinar os sintomas característicos do quadro atual e as características individuais. Segundo nível de cura: cura da predisposição ao adoecer (cura miasmática). A estratégia consiste em determinar os sintomas expressivos da atividade miasmática, e selecionar os medicamentos de acordo com sua classificação miasmática, podendo mesmo desconsiderar os sintomas atuais da expressão da entidade clínica.

21 Terceiro nível de cura: cura da pessoa, promovendo o pleno desenvolvimento de suas potencialidades existenciais (cura pessoal ou existencial). A estratégia consiste em determinar os sintomas, geralmente mentais, que expressam uma peculiar maneira de sofrer e reagir ao sofrimento. Os medicamentos são selecionados a partir de uma compreensão do paciente e algumas vezes de uma meta-compreensão da Matéria Médica e do Repertório.

22 A tomada de caso; Após o levantamento dos sinais e sintomas, vem a fase mais difícil da consulta médica homeopática: a identificação do simillimum. Um exemplo de Técnica de repertorização sugerida por Hahnemann em Preâmbulo da Matéria Médica Pura: - Anotar, após cada sintoma, todos os medicamentos que causam tal sintoma, com considerável precisão, (...) tendo em mente que isto terá uma influência na nossa escolha; - Proceder da mesma maneira para todos os outros sintomas, anotando os medicamentos que os produzem; - Após a preparação de tal lista, deveremos ser capazes de distinguir quais os medicamentos que cobrem a maioria dos sintomas apresentados, especialmente os mais peculiares e característicos; - Este é o medicamento procurado.

23 1) Em qualquer movimento, especialmente em cada passo, e pior a dar um passo em falso ela apresenta “uma pontada na boca do estomago”, que surge cada vez do lado esquerdo; 2) Ao deitar-se se sente completamente bem; não apresenta dor alguma, nem no lado, nem no estomago; 3) não consegue dormir após 3 horas da manhã; 4) A comida lhe apetece, mas quando come um bocado sente-se mal; 5) Água acumula-se em sua boca, escorrendo para fora, como azia; 6) Tem freqüentemente eructações vazias após cada refeição; 7) Temperamento passional, disposição colérica. Quando a dor é severa, cobre-se de transpiração. A menstruação era normal até 14 dias.

24 Raciocínio clínico: Em relação ao sintoma 1, Belldona. China e Rhus Tox. causam “pontada na boca do estomago”, mas nenhum somente em movimento. Pulsatilla causa tais dores, ao dar um passo em falso, mas somente como uma rara ação alternante, e sem os mesmos desarranjos digestivos dos sintomas 4, 5 e 6. Bryonia sozinha tem dentre suas ações alternantes principais (...), dores ao movimento, especialmente dores em pontada (...); O sintoma negativo 2 corresponde essencialmente a Bryonia; O sintoma 4 é encontrado em muitos medicamentos (Ignatia, Mercurius, Nux vomica, Ferrum, Belladona, Pulsatilla, Cantharis), mas nem tão constante e freqüentemente, nem com anseio por comida, como em Bryonia; O sintoma 5 é encontrado em muitos medicamentos, como em Bryonia, contudo não produzem sintomas semelhantes ao restante;

25 O sintoma 6 é encontrado em poucos medicamentos e em nenhum tão constantemente, tão usualmente e num grau tão grande como em Bryonia; Para o sintoma 7, um dos sintomas mais importantes em doenças é o estado de disposição, e como Bryonia causa também esse sintoma num modo similar, este é o medicamento escolhido pelo conjunto das razões.

26 A totalidade dos sintomas traduz o modo como cada doente se manifesta diante das agressões, independentemente do diagnóstico patológico; porém o diagnostico patológico é importante para elaborar o prognóstico, estabelecer medidas de higiene, conduta alimentar, etc., e, se necessário, encaminhar o paciente a outra especialidade médica.


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