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Modelos de Institucionalização de Cursos a Distância em uma Instituição de Ensino Pública Dra. Marize Lyra Silva Passos - Instituto Federal do Espírito.

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1 Modelos de Institucionalização de Cursos a Distância em uma Instituição de Ensino Pública
Dra. Marize Lyra Silva Passos - Instituto Federal do Espírito Santo Dra. Vanessa Battestin Nunes - Instituto Federal do Espírito Santo (apresentadora) Dra. Jaqueline Maissiat - Instituto Federal do Espírito Santo Ma. Mariana Biancucci Apolinário Barbosa - Instituto Federal do Espírito Santo Me. José Mário Costa Júnior - Instituto Federal do Espírito Santo

2 Introdução A EaD foi ganhando espaço nos últimos anos, especialmente com programas de fomentos federais como UAB e e-Tec. Porém, os cortes orçamentários dos últimos anos refletiram negativamente nestes programas, com redução de recursos. Algumas instituições perceberam a necessidade de se iniciar um processo de institucionalização da EaD, de modo a se prepararem para continuarem a oferta de cursos a distância e para apoio aos cursos presenciais mesmo quando não houvesse mais fomento externo ou com este reduzido. No Ifes, diversas ações de institucionalização da EaD têm sido desenvolvidas pelo Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância – Cefor. Objetivo do artigo: descrever algumas metodologias e estratégias adotadas pelo Ifes para oferta de cursos a distância financiados totalmente com recursos próprios.

3 Desenvolvimento de Cursos EaD
Segundo Moore e Kearsley (2013, p. 140), as atividadespara desenvolvimento de cursos a distância devem ser realizadas por uma equipe que pode ser formada por duas pessoas (modelo autor-editor) ou por várias pessoas (modelo de equipe de curso). O modelo autor-editor é mais econômico e resulta em desenvolvimento e alteração relativamente rápida, mas tem como desvantagem a falta de visão multidisciplinar. O Ifes adota este modelo para cursos de curta duração (FIC). No modelo de ‘equipe de curso’, cada curso é concebido e produzido por uma equipe, em um período mais prolongado, sendo viável para cursos com grande número de matrículas e ofertas a longo prazo. O Ifes adota este modelo para cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação.

4 Desenvolvimento de Cursos EaD
Em geral, no modelo de ‘equipe de curso’ para cursos com fomento (como UAB e e-Tec), a equipe multidisciplinar é composta por: coordenador curso, coordenador de tutoria, designer educacional, revisor de texto, pedagogo, professor conteudista, professor formador, professor orientador de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), tutor a distância, tutor presencial, coordenador de polo, entre outros. Nos cursos institucionalizados, a equipe é um pouco diferente: O professor (servidor da instituição) atua dentro da CH em um ou vários papéis: professor conteudista/formador de uma disciplina; mediador da aprendizagem dos estudantes, seja de forma presencial ou a distância, orientador de TCC etc. Assim, deixam de existir as figuras de tutor, coordenador de tutoria, por exemplo.

5 O Que é institucionalizar a EaD?
É ofertar cursos a distância ou semipresenciais com recursos humanos e financeiros próprios. É criar caminhos para que a EaD esteja imbricada nas ações e políticas institucionais, sem estar dissociada ou à parte. É passar a enxergar ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão podendo ter tanto atividades presenciais como a distância, num formato de educação híbrida. Cursos a distância Cursos presenciais Políticas cursos a distância Políticas cursos presenciais Cursos (componentes presenciais ou a distância) Políticas cursos

6 O Que é institucionalizar a EaD?
Segundo Pimentel (2010), a efetiva institucionalização da EaD perpassa pelo processo em nível micro (dentro IES) ou macro (como política governamental). Em nível macro, políticas públicas têm sido implementadas pelo governo federal nas últimas décadas, destacando-se a criação da UAB em 2006 e da e-Tec em 2008, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos a distância no país. Em nível micro, cada instituição tem seguido um caminho diferente. Algumas têm avançado mais, alocado servidores efetivos e recursos para diversas atividades, enquanto outras só atuam com a EaD por meio dos programas de fomento federais. Apesar do Ifes atuar nos dois níveis (micro e macro), no presente trabalho daremos ênfase ao nível micro.

7 Contexto da pesquisa: Cefor/Ifes
O Cefor é Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância do Ifes. Tem como objetivos: EaD – Fomentar e apoiar a Educação a Distância e o uso de tecnologias na educação no Ifes. Formação – Trabalhar a formação de professores e demais profissionais da educação, por meio do ensino, pesquisa e extensão. Estes objetivos estão alinhados com a lei dos IFs, que determina que 20% das vagas sejam para formação de professores. Também estão alinhados a diversas metas do PNE, que citam explicitamente a EaD e a formação de profissionais da educação como estratégias fundamentais.

8 Histórico do Cefor 2004 – Criação do projeto pedagógico de EaD do Ifes. 2005 – Submissão do curso superior TADS ao primeiro edital da UAB. 2006 – Planejamento do TADS e articulação de novos cursos. Foi criado o Centro de Educação a Distância (Cead). 2008 – Início dos cursos técnicos a distância, pela e-Tec. Cefetes torna-se Ifes – meta de 20% de formação de professores. 2009 – Cead torna-se diretoria (CD3 e alguns servidores efetivos). 2010 – Cursos são descentralizados para os campi. 2014 – O Cead é transformado em Centro de Referência em Formação e Educação a Distância (Cefor). 2015 – Início do 1º curso a distância sem fomento externo do Ifes. 2016 – Cefor passa a funcionar em sede exclusiva.

9 Organograma do Cefor Hoje o Cefor conta com:
28 administrativos efetivos 28 professores efetivos 12 estagiários 10 bolsistas na equipe multidisciplinar central

10 Sede do Cefor

11 Cursos do Cefor (atuais e previstos)
Técnico Aperf., FIC e Capac. Pós Lato Sensu Pós Stricto Sensu

12 Apoio aos campi do Ifes

13 Cursos EaD no Ifes 6 técnicos (e-tec) 4 graduações (UAB)
9 pós-graduações (6 UAB e 2 sem fomento externo) FIC (Mais de 30 cursos sem fomento externo)

14 Municípios atendidos – EaD
Polos de Ensino Superior: 27 Polos de Ensino Técnico: 14 35 Municípios atendidos Campus do Ifes com cursos EaD Qtde % Ofertante 8 36% Polo de apoio presencial 11 50%

15 Institucionalização da EaD no Ifes
Cefor atua em prédio exclusivo, com carro, mobiliário, equipamentos e outros materiais próprios. Equipe de 56 servidores efetivos (28 administrativos e 28 docentes), além de estagiários, bolsistas e terceirizados. Normas institucionais adaptadas para incorporar a EaD: PDI, Regimento Geral, orientação normativa para carga horária docente em disciplinas a distância, regulamento da organização didática, resolução de oferta de disciplinas a distância em cursos presenciais etc. Desde 2014, o Cefor passou a ofertar cursos a distância com recursos próprios. Hoje tem duas pós-graduações lato sensu (Tecnologias Educacionais e Práticas Pedagógicas de Professores) e cerca de 30 cursos de formação inicial e continuada (FIC).

16 Modelos de Cursos EaD Institucionalizados – 1 - FIC sem mediação pedagógica

17 Modelos de Cursos EaD Institucionalizados – 2 - FIC com mediação pedagógica

18 Modelos de Cursos EaD Institucionalizados – 3 - cursos de longa duração

19 Considerações Finais Importantes aspectos a se considerar para ofertar cursos com fomento próprio: incorporar a carga horária de planejamento e oferta das disciplinas no plano individual de trabalho dos docentes. O ideal é que a carga horária de planejamento também ocorra no período anterior à oferta (elaborar materiais e sala virtual). é preciso prever carga horária para mediação pedagógica, tanto para o caso de ser executada pelo próprio professor, como se for realizada por um outro professor que atuará como mediador. Alocar demais funções da equipe do curso, dependendo do seu tipo. Por exemplo, se houver atividades presenciais, é preciso alocar alguém para atuar como coordenador de polo (mesmo com carga horária parcial), definir quem atuará como designer educacional e pedagogo do curso.

20 Considerações Finais Alguns desafios:
interiorização e oferta mais expressiva de vagas. Com a limitação da carga horária dos docentes (uma vez que não há bolsas para se pagar tutores a distância), em geral há oferta de poucas vagas - uma a três turmas. E devido à resistência dos mesmos em se deslocar (uma vez que não há bolsas para se pagar tutores presenciais), a oferta acaba concentrada no próprio campus ofertante ou em polos próximos. Há de se pensar em formatos alternativos, como parceria para polos presenciais com campi da instituição, possibilitando alocar professores locais para atuar como tutores presenciais. Ações de contrapartida para os campi-polo, uma vez que, de forma geral, o recurso na matriz orçamentária é enviado ao campus ofertante e não para o polo. Por ora, o Ifes adota uma forma de rateio de recurso para os campi polo.

21 Contatos Site: http://cefor.ifes.edu.br/ Email:
Facebook: fes Canal Youtube: analCeadIfes Telefones: (27) (27)


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