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OS ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO

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Apresentação em tema: "OS ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO"— Transcrição da apresentação:

1 OS ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO
ALOÍSIO A. COLUCCI MÓDULO I – AULA 08

2 OBJETIVOS Esclarecer sobre o princípio de tudo que há no Universo, remontando o raciocínio à causa de tudo.

3 ABORDAGENS Conhecimento do princípio das coisas Espírito e matéria
Propriedades da matéria Espaço universal O Livro dos Espíritos – Capítulo II

4 O CONHECIMENTO DO PRINCÍPIO DAS COISAS A CRIAÇÃO UNIVERSAL
A matéria cósmica primitiva encerrava os elementos materiais, fluídicos e vitais, de todos os universos que expõem a sua magnificência diante da eternidade; ela é a mãe fecunda de todas as coisas, a primeira avó, e, o que é mais, a geratriz eterna. Ela não desapareceu, essa substância da qual provêm as esferas siderais; não está morta, essa força, porque dá, ainda, incessantemente, os princípios reconstituídos dos mundos que se apagam do livro eterno.

5 A CRIAÇÃO UNIVERSAL A matéria etérea, mais ou menos rarefeita, que desce nos espaços interplanetários; esse fluído cósmico que preenche o mundo, mais ou menos rarefeito nas regiões imensas, ricas em aglomerações de estrelas, mais ou menos condensado a ali onde o céu astral não brilha ainda, mais ou menos modificado por diversas combinações segundo as localidades da extensão, não é outra senão a substância primitiva em que residem as forças universais, de onde a Natureza tirou todas as coisas.

6 A CRIAÇÃO UNIVERSAL Esse fluído penetra os corpos como um imenso oceano. É nele que reside o princípio vital que dá nascimento à vida dos seres e a perpetua sobre cada globo, sendo sua condição, princípio em estado latente que dorme lá onde a voz de um ser não o chama. Cada criatura, mineral, vegetal, animal ou outra – porque há muitos reinos naturais, dos quais não supomos a própria existência – sabe, em virtude desse princípio vital universal, apropriar-se das condições de sua existência e de sua duração.

7 A CRIAÇÃO UNIVERSAL As moléculas dos minerais têm a sua quantidade dessa vida, do mesmo modo que a semente e o embrião, e se agrupam, como no organismo, em figuras simétricas, que constituem os indivíduos. Importa muito se compenetrar dessa noção: de que a matéria cósmica primitiva estava revestida não somente de leis que asseguravam a estabilidade dos mundos, mas, ainda, do princípio vital universal que forma as gerações espontâneas sobre cada mundo, à medida que se manifestam as condições da existência sucessiva dos seres, e quando soa a hora de aparição do produto da vida, durante o período criador.

8 A CRIAÇÃO UNIVERSAL O Universo compreende a infinidade de mundos que vemos e aqueles que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluídos que o enchem. Assim se efetua a criação universal. É, pois, verdadeiro dizer que, sendo as operações da Natureza a expressão da vontade divina. Deus criou sempre, cria sem cessar e criará sempre.

9 DEUS, ESPÍRITO E MATÉRIA
Há séculos que a Trindade Universal tem sido o fundamento do Cristianismo, assim como de outras religiões. Historicamente, o dogma da Santíssima Trindade foi aprovado no Concílio de Nicéia no ano 325. A partir desse momento, a Teologia Cristã influenciada pela filosofia judaica criou o mito antropológico de Deus, o qual tomou a forma de três pessoas distintas.

10 DEUS, ESPÍRITO E MATÉRIA
Nesta concepção mítica de Deus, a Trindade erigiu-se no mais profundo mistério da Teologia Cristã. A Doutrina Espírita, por sua vez, na busca de uma compreensão racional dessa realidade, substituiu as três pessoas da Trindade pelas três realidades essenciais do Universo: Deus, Espírito e Matéria – a trilogia fundamental ou causas primárias do Universo.

11 DEUS, ESPÍRITO E MATÉRIA
É assim que o surgimento da Doutrina Espírita marca a passagem do mito antropológico para uma filosofia cristã racional; a Trindade Universal não é erigida por pessoas, mas formada por substâncias regidas por uma Inteligência Suprema. Deus: a causa primária de todas as coisas, não teve princípio, mas todas as coisas subsistem pelo influxo do seu poder criador. Em assim sendo, espírito e matéria são os princípios ou causas de Segunda ordem, essências constituintes do Universo, que marcam os primórdios da criação.

12 DEUS, ESPÍRITO E MATÉRIA
Espírito: É o princípio inteligente do Universo. Por princípio entende-se aqui o fundamento que dá origem ao Universo, e nele permanece como essência universal. Portanto, por espírito entende-se aqui o princípio da inteligência, abstração feita das individualidades designadas por esse nome.

13 DEUS, ESPÍRITO E MATÉRIA
Matéria: Em sua origem consiste no princípio material, ou seja, o Fluído Cósmico, matéria geratriz que passa por várias modificações até formar as coisas e seres materiais. É a partir dessas metamorfoses que surgem os elementos fundamentais da natureza, as aglomerações de átomos, que por sua vez darão origem às formas materiais.

14 DEUS, ESPÍRITO E MATÉRIA
De Deus originam-se assim os dois princípios universais, de naturezas diferentes e distintos um do outro, mas é fundamental a união do espírito com a matéria – em seu estado essencial – para dar inteligência a esta, e portanto dar origem à multiplicidade de seres da criação. Espírito e matéria, nos parecem distintas e, por isso, admitimo-las como formando os dois princípios constituintes do Universo. Vemos, acima de tudo isso, uma inteligência que domina todas as outras e as governa, distinguindo-se por atributos essenciais. A essa inteligência suprema é que chamamos Deus.

15 DEUS, ESPÍRITO E MATÉRIA
O Espírito não chega a receber a iluminação divina que lhe dá, ao mesmo tempo que o livre- arbítrio e a consciência, a noção dos seus altos destinos, sem ter passado pela série, divinamente fatal, dos seres inferiores, entre os quais se elabora, lentamente, a obra da sua individualidade; e somente a partir do dia em que o Senhor imprime em sua fronte o seu augusto tipo, que o Espírito toma lugar entre as humanidades.

16 DEUS, ESPÍRITO E MATÉRIA
Todas essas forças são eternas e universais como a criação; sendo inerentes ao Fluído Cósmico, atual, necessariamente, em tudo e por toda a parte, modificando a sua ação pela sua simultaneidade ou sua sucessão; predominantemente aqui, apagando-se mais adiante; poderosas e ativas em certos pontos, latentes ou ocultas em outros; mas, finalmente, preparando, dirigindo, conservando e destruindo os mundos, em seus diversos períodos de vida, governando os trabalhos maravilhosos da Natureza, em qualquer ponto que se executem, assegurando, para sempre, o Eterno Esplendor da Criação.

17 PROPRIEDADES DA MATÉRIA
A matéria existe em estado que não conheceis – dizem os Espíritos. Ela pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil que não produza nenhuma impressão em vossos sentidos; entretanto, será sempre matéria, embora não o seja para vós. O Fluído Universal, ou Fluído Cósmico é imponderável para nós (isto é, sem peso), pois é formado de matéria etérea e sutil. Há pois regiões em que a matéria encontra-se ainda em um estado muito sutil e rarefeita.

18 PROPRIEDADES DA MATÉRIA
A ponderabilidade é uma propriedade relativa. Fora das esferas de atração dos mundos, não há peso, da mesma maneira que não há alto nem baixo. Nesse estado encontra-se, assim, o Fluído Cósmico, princípio gerador de todas as coisas, o qual é impossível de ser apreendido pela percepção sensível, ou seja, pelos parcos cinco sentidos de que dispões o organismo humano.

19 PROPRIEDADES DA MATÉRIA
As múltiplas formas da matéria surgem a partir desse Fluído Cósmico ou matéria primitiva, de cuja transformação originam-se os elementos químicos que compõem a Natureza. Convém aqui esclarecer processo de constituição das formas materiais, até atingirem o estado de solidez:

20 PROPRIEDADES DA MATÉRIA
1 – Átomos: São agrupamentos de partículas: elétrons, prótons e nêutrons. 2 – Moléculas: São agrupamentos de átomos unidos por ligações químicas. 3 – Elementos: São conjuntos ou aglomerados de de átomos da mesma natureza. Ex.: hidrogênio e ferro, etc. São formas mais simples da matéria. 4 – Substâncias ou Compostos: São compostos por um número limitado de moléculas. Ex.: água. 5 – Corpos: São porções limitadas da matéria.

21 PROPRIEDADES DA MATÉRIA
Assim, as diferentes propriedades da matéria passam a existir das modificações elementares que sofrem, ao se unirem em determinadas circunstâncias. Quando passa a assumir a variedade de formas, a matéria passa a ser apreendida pela percepção sensorial. Assim sendo, define-se a matéria como aquilo que tem por extensão, que pode impressionar os sentidos e é impenetrável.

22 PROPRIEDADES DA MATÉRIA
Pode-se assim resumir as propriedades da matéria: Impenetrabilidade: é a propriedade pela qual dois ou mais corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo. Extensão: todo corpo material ocupa um lugar no espaço, passando a ter as três dimensões (comprimento, largura e altura). Divisibilidade: é a propriedade que tem a matéria de ser dividida, e que lhe confere a condição de ser pesada.

23 PROPRIEDADES DA MATÉRIA
Além dessas propriedade primárias, a matéria primitiva ao transformar-se adquire outras qualidades secundárias: o sabor, o odor, as cores, as qualidades venenosas ou salutares dos corpos, que não seriam mais do que modificações de uma única e mesma substância primitiva. No entanto, essas qualidades são apenas subjetivas, ou seja, elas não existem em si mesmas, mas só existem pela disposição dos órgãos destinados a percebê-las.

24 ESPAÇO UNIVERSAL O ESPAÇO E O TEMPO
Várias definições do espaço foram dadas e, a principal é esta: o espaço é extensão que separa dois corpos, então deduz-se que, onde não há corpos, não haveria espaço; e que o espaço, em vista disto, é finito, já que corpos, limitados em certo número, não poderiam formar uma sequência infinita; e que lá, onde os corpos se detêm, o espaço se detém também. Tem-se, ainda: o espaço é o lugar onde se movem os mundos, o vazio no qual atua a matéria, etc.

25 ESPAÇO UNIVERSAL A Doutrina Espírita, vem ampliar o conhecimento humano, uma vez que o conceito de tratados da Física, tem muitas definições que não definem nada. O Espaço Universal é infinito. Supondo-se um limite para o espaço, qualquer que seja a distância a que o pensamento possa concebê-lo, a razão diz que, além desse limite, há alguma coisa. E assim, pouco a pouco, até o infinito, porque essa alguma coisa, mesmo que fosse o vazio absoluto, ainda seria espaço.

26 ESPAÇO UNIVERSAL Não há espaço vazio, porque o vazio, enquanto sinônimo de nada, não existe. E se o espaço fosse nada, não poderia existir. O espaço é vazio apenas em relação às percepções humanas, insuficientes para compreender a matéria sutil e etérea que nele existe. O espaço é infinito, pela razão de que é impossível supor-lhe algum limite, e que, é mais fácil ir eternamente no espaço, em pensamento, do que nos deter num lugar qualquer, depois do qual não encontraremos nenhuma extensão a percorrer.

27 ESPAÇO UNIVERSAL Se partirmos da Terra, com a velocidade da luz, apenas deixamos este globo, tendo percorrido milhões de quilômetros, iremos nos encontrar em um lugar de onde, a Terra, não nos aparece mais senão sob o aspecto de uma pálida estrela. Um instante depois, chegamos perto das estrelas longínquas que distinguis, com dificuldade da Terra; e dali, não somente o globo estará perdida para os nossos olhares, nas profundezas do céu, bem como o Sol, em todo o seu esplendor, estará eclipsado pela extensão que nos separa dele.

28 ESPAÇO UNIVERSAL Com a mesma velocidade da luz, transporemos sistemas de mundos a cada passo que avancemos na extensão, ilhas de luz etérea, caminhos estelares, paragens suntuosas, de onde Deus semeou os mundos com a mesma profusão que semeou as plantas nas pradarias terrestres. Faz apenas alguns minutos que caminhamos, e já centenas de milhões e de milhões de quilômetros nos separam da Terra, milhares de mundos passaram sob os nossos olhares, e, todavia, não avançamos, em realidade, um único passo no Universo.

29 ESPAÇO UNIVERSAL Se continuarmos, durante anos, séculos, milhares de séculos, milhões de períodos cem vezes seculares e, incessantemente, com a mesma velocidade da luz, não teremos avançado mais, e isso de qualquer lado que formos, e para qualquer ponto que nos dirijamos, desde esse grão invisível que deixamos e que se chama Terra. EIS O QUE É O ESPAÇO.

30 ESPAÇO UNIVERSAL O tempo, como o espaço, é uma palavra definida por si mesma; dele se faz uma ideia, mais justa, estabelecida na sua relação com o todo infinito. O tempo é a sucessão das coisas; está ligado à eternidade, do mesmo modo que essas coisas estão ligadas ao infinito. Quando a Terra ainda não oscilava, sob o divino impulso, no começo da Gênese; aí, o tempo não havia, ainda, saído do misterioso berço da Natureza; e ninguém pode dizer a que época de século estávamos, uma vez que o pêndulo dos séculos não estava, ainda, em movimento.

31 ESPAÇO UNIVERSAL A primeira hora de uma Terra isolada soa ao timbre eterno, o planeta se move no espaço, e, desde então, há entardecer e manhã. Além da Terra, a eternidade permanece impassível e imóvel, embora o tempo caminhe para muitos outros mundos. Sobre a Terra, o tempo a supre, e, durante uma sequencia determinada de gerações, contar-se-ão os anos e os séculos.

32 ESPAÇO UNIVERSAL Transportemo-nos, agora, ao último dia desse mundo, na hora em que, curvada sob o peso de sua velhice, a Terra de apagará do livro da vida para não mais reaparecer. Aqui a sucessão de acontecimentos se detém; os movimentos terrestres que mediam o tempo se interrompem, e o tempo acaba com eles. O tempo não é senão uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias; a eternidade não é suscetível de nenhuma medida do ponto de vista da duração; para ela, não há começo nem fim: é presente para ela.

33 O Livro dos Espíritos, KARDEK, Allan. A Gênese, KARDEK, Allan.
BIBLIOGRAFIA O Livro dos Espíritos, KARDEK, Allan. A Gênese, KARDEK, Allan.


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