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TRAUMA RAQUI-MEDULAR (TRM)

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Apresentação em tema: "TRAUMA RAQUI-MEDULAR (TRM)"— Transcrição da apresentação:

1 TRAUMA RAQUI-MEDULAR (TRM)
Estágio de Neurologia Marina Z. Canova

2 TRM A lesão medular espinhal (LME) caracteriza-se em uma grave síndrome incapacitante, ou seja, que acaba por acarretar, principalmente, em alterações do movimento e da sensibilidade; além de alterações vesicais, respiratórias,intestinais, vasculares, sexuais e psicológicas. Ocorre em cerca de 15 a 20% das fraturas da coluna vertebral.

3 TRM Etiologia Traumáticas- Acidente automobilístico, FAF, quedas de alturas, esportes, acidentes de trabalho, mergulho em água rasa. Processos tumorais, infecções, alterações vasculares, doenças degenerativas e alterações congênitas.

4 TRM Incidência Adultos jovens do sexo masculino;
Faixa etária: 15 a 40 anos; Proporção: 3:1.

5 TRM Fisiopatologia Lesão primária da M.E.
Intimamente ligada com trauma na medula, isto é,rompimento dos axônios, lesão das células nervosas e rotura dos vasos sanguíneos. Lesão secundária da M.E. Causada pela alteração do canal vertebral, hemorragia e edema, aumentando ainda mais a pressão no canal medular.

6 Determinação do segmento medular afetado
TRM Determinação do segmento medular afetado Dermátomos Área da pele inervada por axônios sensitivos dentro de cada nervo segmentar (raiz). Miótomos Grupo de fibras musculares inervadas pelos axônios motores dentro de cada nervo segmentar (raiz). Nível neurológico Segmento mais caudal da M.E. que apresenta as funções motoras e sensitivas normais em ambos os lados. Nível sensitivo Nível mais caudal da M.E. que apresenta sensibilidade normal bilateralmente.

7 TRM Distribuição de dermátomos do membro superior, inferior, e região perineal

8 TRM

9 Determinação do segmento medular afetado
TRM Determinação do segmento medular afetado Nível motor Nível mais caudal da M.E. que apresenta função motora normal bilateralmente. Nível esquelético Nível em que, por meio do exame radiológico, se encontra o maior dano vertebral. Índice sensitivo e índice motor Soma numérica que reflete o grau de deficiência neurológica associado com a lesão medular.

10 Verificação da lesão medular
TRM Verificação da lesão medular Completa: ausência da sensibilidade e funções motoras nos segmentos sacrais baixos (S4, S5). Incompleta: preservação parcial das funções sensitivas e motoras abaixo do nível neurológico, incluindo a região sacral mais caudal(S4,S5). Zona de Preservação Parcial: dermátomos e miótomos distais ao nível neurológico que permanecem parcialmente inervados.

11 TRM Dermátomos Vista posterior Dermátomos Vista frontal e lateral

12 TRM Avaliação Clínica Anamnese; Exame físico; Exame radiológico;
Exame neurológico.

13 TRM Exame radiológico Radiografia - deve ser realizada nos planos anteroposterior(AP) e lateral. RM - usada na fase primária de diagnóstico.

14 TRM Exame neurológico Consiste na avaliação da sensibilidade, da função motora e dos reflexos. Sensibilidade: Avaliamos pela variação da temperatura,sensibilidade tátil e dolorosa e também por meio de um diapasão ou da posição espacial dos membros(avaliação da vibração). Motora: Determinamos o grau de movimento de um paciente por meio de uma escala de 0 a 5. Reflexos: Testamos os principais reflexos tendinosos profundos bicipital(C5), estiloradial (C6), tricipital (C7), patelar(L4) e aquileu (S1).

15 TRM Tátil Dolorosa Vibração Reflexo

16 TRM Síndromes medulares Síndrome da medula central
Lesão que ocorre quase exclusivamente na região cervical, com preservação da sensibilidade sacral e maior debilidade dos membros superiores que nos membros inferiores. Síndrome da medula Anterior Lesão que produz perda da função motora e da sensibilidade a dor e a temperatura, preservando a propriocepção. Síndrome de Brown-Séquard Lesão que produz maior perda motora e proprioceptiva ipsilateral e perda da sensibilidade contralateral da dor e da temperatura. Síndrome da medula posterior Função motora, sensibilidade à dor e tato estão presevadas, porém a propriocepção está alterada. Síndrome do cone medular Lesão da medula sacral (cone) e das raízes lombares dentro do canal que usualmente resulta em arreflexia de bexiga, intestino e membros inferiores. Os segmentos sacros poderiam ocasionalmente mostrar reflexos preservados, por exemplo, o bulbocavernoso e os reflexos miccionais. Lesão da cauda eqüina Lesão das raízes nervosas lombossacras dentro do canal neural resulta em arreflexia de bexiga, intestino e membros inferiores.

17 TRM Efeitos do TRM

18 TRM Efeitos do TRM

19 Avaliação da A.S.I.A.(American Spine Injury Association)
TRM Avaliação da A.S.I.A.(American Spine Injury Association) A Associação Americana do Trauma Raqui-Medular desenvolveu padrões para a avaliação e classificação neurológica do TRM. Exame de sensibilidade: Realizado por meio da sensibilidade tátil e dolorosa feita nos 28 dermátomos bilateralmente, sendo graduada em uma escala numérica. Exame motor: Realizado por meio da avaliação de ambos os lados em 10 pares de miótomos e a força gradual de acordo com a escala de seis pontos.

20 TRM Músculos chaves C5- flexores do cotovelo (bíceps braquial).
C6- flexores do punho (extensor radial longo e curto do carpo). C7- extensores do cotovelo ( tríceps). C8- flexores dos dedos (falanges média e distal). T1- abdutores (quinto dedo). L2- flexores do quadril (ílio psoas). L3- flexores do joelho (quadríceps). L4- dorsiflexores do tornozelo (tibial anterior). L5- extensor longo do hálux. S1- flexores plantares do tornozelo(tríceps sural).

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22 TRM A avaliação da deficiência é baseada na modificação da escala de Frankel, que foi modificada pela A.S.I.A e consiste em 5 graus de incapacidade: A) lesão completa - não há função motora ou sensitiva nos segmentos sacrais S4-S5. B) lesão incompleta – há função sensitiva, porém há perda da força motora abaixo do nível neurológico,estendendo-se até os segmentos sacrais S4-S5. C) lesão incompleta - função motora é preservada abaixo do nível neurológico e a maioria dos músculos chaves abaixo do nível neurológico possui grau menor ou igual a 3. D) lesão incompleta - função motora é preservada abaixo do nível neurológico e a maioria dos músculos chaves abaixo do nível neurológico possui grau maior ou igual a 3. E) normal – sensibilidade e força motora normais.

23 Medida de Independência Funcional(MIF)
TRM Medida de Independência Funcional(MIF) Avalia o progresso das atividades diárias do paciente com lesão medular junto ao tratamento.

24 Reabilitação aquática
TRM Reabilitação aquática Objetivos: Manter ou ganhar ADM; Melhorar ou adquirir equilíbrio dinâmico e estático; Diminuir dor; Adequar o tônus (diminuir); Melhorar ou adquirir as atividades funcionais e marcha.

25 Reabilitação aquática
TRM Reabilitação aquática Condutas: Flutuação, fornecendo suporte para o corpo, sem que esse sofra nenhuma pressão localizada sobre proeminências ósseas e diminuirá a carga sobre as articulações dolorosas. Alongamentos suaves e passivos (peitorais e flexores laterais de tronco). Bad Ragaz- inclinação lateral; isotônico assistido e resistido com rotação de tronco. Treino de equilíbrio dinâmico com turbulência. Treino de atividade funcional : marcha, corrida, subir escadas para obter mais força muscular de membros inferiores e adquirir mais rotação do tronco.

26 Referências Bibliográficas
TRM Referências Bibliográficas Lianza S.- Reabilitação – A locomoção em pacientes com lesão medular, primeira ed., São Paulo: Sarvier, 1994. Wentz E.,Silva e Campos P.-Fisioterapia - Aspectos Clínicos e Práticos da Reabilitação, São Paulo: Artes Médicas, 2005. Guyton A. –Neurociência Básica-Anatomia e Fisiologia ,Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1993.

27 OBRIGADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


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