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RESULTADOS E DISCUSSÃO

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Apresentação em tema: "RESULTADOS E DISCUSSÃO"— Transcrição da apresentação:

1 RESULTADOS E DISCUSSÃO
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE RESISTÊNCIA À MANCHA PRETA EM POPULAÇÕES F4 ORIUNDAS DE CRUZAMENTOS ENTRE ANFIDIPLOIDE SILVESTRE DE Arachis E O AMENDOIM CULTIVADO João Francisco dos Santos1, Ignácio José de Godoy1, Alessandra Pereira Fávero2, Nara Fernandes Moura1, Marcos Doniseti Michelotto3 e Antônio Lúcio de Mello Martins3 1Instituto Agronômico de Campinas, Campinas, SP – 2 Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília, DF - 3 APTA, Pólo Apta Centro Norte, Pindorama, SP – Figura 1: Área Sob a Curva de Progresso da Doença (Mancha Preta) em três populações segregantes, cultivares hypogaea e parentais silvestres INTRODUÇÃO As doenças fúngicas foliares constituem fatores limitantes para a produtividade do amendoim e o seu controle químico eleva o custo da produção. No Brasil, a principal dessas doenças é a mancha preta, causada por Cercosporidium personatum. A resistência a C. personatum tem sido procurada tanto em variedades do amendoim cultivado (Arachis hypogaea) como em espécies silvestres do gênero Arachis. Pesquisas indicam que, em germoplasma silvestre, é possível encontrar níveis maiores de resistência do que o encontrado em A. hypogaea. No caso de espécies silvestres, a maioria delas não se cruza normalmente com o amendoim comum, sendo necessário recorrer a estratégias como a obtenção de anfidiplóides (cruzamentos entre duas espécies silvestres diplóides, seguindo-se a duplicação de cromossomos), para, em seguida, cruzá-los com a espécie cultivada. OBJETIVOS Este trabalho objetivou avaliar o potencial de resistência à mancha preta em populações segregantes F4 de cruzamentos entre cultivares de Arachis hypogaea e um anfidiplóide sintético de Arachis spp. MATERIAL E MÉTODOS Três populações em F4 oriundas de cruzamentos entre um anfidiplóide silvestre (Arachis ipäensis x Arachis duranensis) e genótipos de amendoim cultivado, Arachis hypogaea (cultivar IAC Caiapó e acessos de germoplasma V12548 e V12549) foram avaliadas quanto a resistência à mancha preta (Cercosporidium personatum), em experimento conduzido em Pindorama (APTA Centro Norte), em 2007/2008. As populações segregantes consistiram de famílias F3:4 aleatoriamente distribuídas ao longo do experimento, juntamente com os controles, o parental silvestre Arachis ipaensis, o anfidiploide e os cultivares hypogaea, Runner IAC 886 (padrão de susceptibilidade) e IAC Caiapó (moderadamente resistente à doença). As reações de resistência foram avaliadas em cada planta F4 e hypogaeas, em três épocas, aos 89, 107 e 121 dias após o plantio, atribuindo-se notas em escala de 1 a 9 para os sintomas da doença, observados em um dos ramos primários escolhido aleatoriamente de cada planta. Esta escala leva em consideração a quantidade de manchas/folha, o número de folhas com lesões e a quantidade de desfolha ao longo do ramo. Com os dados médios das famílias F3:4, e das parcelas dos controles estimaram-se os valores de ASCPD (Área Sob a Curva de Progresso da Doença). Em cada cruzamento, comparou-se os valores médios de ASCPD das famílias utilizando o agrupamento de médias de Tocher. Quadro 1. Área sob a Curva de Progresso da Doença (ASCPD) e número de famílias em cada nível de resistência, segundo o grupamento de Tocher, em três cruzamentos de A. hypogaea com o anfidiploide (A. ipaensis x A. duranensis) RESULTADOS E DISCUSSÃO Quadro 1: em cada cruzamento, as famílias F3:4 apresentaram diferenças entre si na resposta a mancha preta. Nos cruzamentos 1 e 2, observaram-se 5 famílias com nível de resistência semelhante a A. ipaensis e ao anfidiploide. No cruzamento 2, uma das famílias apresentou média de ASCPD inferior aos parentais silvestres (portanto, com maior resistência). A Figura 1 mostra a evolução de ASCPD nas populações dos cruzamentos, em comparação com os controles. Os médias dos três cruzamentos situaram-se em posição intermediária em relação ao controle hypogaea suscetível e os parentais silvestres (os mais resistentes), nas três épocas de avaliação. CONCLUSÕES 1) As populações F4 estudadas mostraram variabilidade para resistência à mancha preta, a ser utilizada no mellhoramento da espécie cultivada; 2) verificou-se a possibilidade de se obter segregantes com resistência mais alta do que à dos cultivares atuais, até mesmo do que a do cultivar IAC Caiapó, padrão comercial moderadamente resistente; 3) Os melhores indivíduos, destacados neste trabalho, poderão ser utilizados em retrocruzamentos com genitores hypogaea recorrentes e de destacado desempenho agronômico.


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