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PublicouSara Azeredo Coelho Alterado mais de 6 anos atrás
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Leitura do Material (Antonio Carlos Gil, como elaborar projetos de pesquisa, 5ª edição, 2010) Leitura exploratória : exame da folha de rosto, dos índices da bibliografia e das notas de rodapé. Para se ter uma visão global da obra: estudo da introdução, do prefácio (quando houver), das conclusões e mesmo das orelhas dos livros. Leitura seletiva: após a exploratória, procede-se a seleção, ou seja, à determinação do material que de fato interessa à pesquisa. É mais profunda que a exploratória, mas não é definitiva. Leitura analítica: a finalidade da leitura analítica é a de ordenar e sumariar as informações contidas nas fontes, de forma que estas possibilitem a obtenção de respostas ao problema de pesquisa.
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Momentos da leitura analítica
Integral para se ter uma visão do todo. Algumas vezes é preciso que seja acompanhado de leitura de trabalhos correlatos. Identificação das ideias-chaves. Escolher alguns parágrafos, identificar uma frase dentro do parágrafo que o sintetiza, identificar algumas palavras-chaves dentro da frase. Hierarquização das ideias: organização segundo a ordem de importância, distinguir as ideias principais das secundárias. Sintetização das ideias. Recompor o todo decomposto pela análise, eliminando o que é secundário e fixando-se no essencial para a solução do problema proposto.
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Leitura do Material (Antonio Carlos Gil, como elaborar projetos de pesquisa, 5ª edição, 2010)
Leitura interpretativa : relacionar o que o autor afirma com o problema para o qual se propõe uma solução. Enquanto na leitura analítica, o pesquisador fixa-se nos dados, na leitura interpretativa vai além deles, mediante sua ligação com outros conhecimentos. Tomada de apontamentos: anotar as ideias principais e os dados potencialmente importantes. As formas de ligação entre as ideias, normalmente, podem ser deixadas de lado. Fichamento: apesar de ser desconsiderado por muitos pesquisadores, o autor recomenda fazer o fichamento com três campos: cabeçalho (título ou tema), referência (segundo as normas ABNT) e texto (citações, resumos, esquemas etc).
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A arte de sublinhar - Não sublinhe na primeira leitura, apenas procure fazer perguntas e tente responder. Ponha um sinal (linha vertical?) à margem das linhas importantes. - Na releitura, sublinhe ideias mestras (palavras-chave), pormenores importantes e termos técnicos após a leitura de pelo menos dois parágrafos e retroceda para sublinhar levando em conta os sinais assinalados na 1ª leitura (linha vertical?). - dois traços: palavras-chave; - um traço: pormenores mais significativos; - uma linha vertical, à margem: passagens como um todo relevante para a ideia desenvolvida
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A arte de sublinhar Ponto de interrogação: - passagens que despertam dúvidas - conflitante com o tema exposto -conteúdo passível de crítica ou reparo Reconstruir o texto a partir das palavras sublinhadas. A leitura deve possuir sentido fluente e concatenado.
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Objetivos de uma leitura analítica (Severino)
1. Favorecer a compreensão global do significado do texto; 2. Treinar para a compreensão e interpretação crítica dos textos; 3. Auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico; 4. Fornecer instrumentos para o trabalho intelectual.
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Processos básicos de uma leitura analítica
1. Análise textual: leitura rápida e atenta da unidade para se adquirir uma visão de conjunto da mesma. Visão de conjunto, vocabulário, doutrinas, fatos, autores, esquematização do texto. 2. Análise temática: compreensão da mensagem do autor. Tema, problema, tese, raciocínio, ideias secundárias. 3. Análise interpretativa: interpretação da mensagem do autor. Situação filosófica e influências, pressupostos, associação de ideias, críticas. 4. Problematização: levantamento e discussões de problemas relacionados com a mensagem do autor. 5. Síntese: Reelaboração da mensagem com base na reflexão pessoal.
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Processos lógicos de estudo (pg 82-89)
A compreensão das coisas pela inteligência humana parece passar por três momentos: experiência comum (consciência do todo sem a consciência das partes), análise (o todo em suas partes constitutivas) e a síntese (consciência do todo com plena consciência das partes que o constituem). O conhecimento humano inicia-se com a formação dos conceitos O conceito é a imagem mental por meio da qual se representa um objeto, sinal imediato do objeto representado, ¨substitui¨ a coisa no nível da inteligência (pg 84, 1). Na linguagem científica, conceito adquire significado unívoco, preciso e delimitado.
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A formação dos juízos e elaboração dos raciocínios (pg 87-89)
O juízo é enunciado verbalmente através da proposição, vinculação entre um sujeito e um predicado através de um verbo. O raciocínio que constitui o trabalho é uma sequência de juízos e de proposições que precisam ser bem elaborados, tanto do ponto de vista sintático-gramatical, como do ponto de vista lógico. Raciocínio dedutivo: o antecedente é constituído de princípios universais, plenamente inteligíveis; através dele se chega a um consequente menos universal. Raciocínio indutivo: o antecedente são dados e fatos particulares e o consequente uma afirmação universal.
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Modalidades e Metodologias de Pesquisa Científica (pg 117-126)
Severino prefere usar abordagens qualitativas e abordagens quantitativas, pois envolvem conjuntos de metodologias com diversas referências epistemológicas. Entre as metodologias com abordagens qualitativas, Severino destaca apenas cinco: 1. Pesquisa etnográfica: descritivo por excelência, trata-se de um mergulho no microssocial, olhado com uma lente de aumento. Entrevistas, observação, análise de documentos, filmagens, etc. 2. Pesquisa participante: o pesquisador compartilha a vivência dos sujeitos pesquisados, participando, de forma sistemática e permanente, ao longo do tempo da pesquisa. Visa a emancipação das pessoas...
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3. Pesquisa-ação: além do compreender, visa intervir na situação, com vistas a modificá-la. Propõe ao conjunto de sujeitos envolvidos mudanças que levem a um aprimoramento. 4. Estudo de caso: concentra no estudo de um caso particular, que seja significativo e bem representativo, de modo a ser apto a fundamentar uma generalização para situações análogas, autorizando inferências. 5. Análise de conteúdo: atua sobre a fala, sobre o sintagma. Descreve, analisa e interpreta as mensagens/enunciados de todas as formas de discurso, procurando ver o que está por detrás das palavras. Os discursos podem obtidos a partir de perguntas, via entrevistas e depoimentos.
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Com referência à natureza das fontes utilizadas, Severino divide em quatro:
1. Pesquisa bibliográfica: é aquela que se realiza a partir de dados ou categorias teóricas já trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados. 2. Pesquisa documental: tem-se como fonte documentos em sentido amplo (jornais, fotos, filmes, gravações, documentos legais). 3. Pesquisa experimental: o pesquisador seleciona determinadas variáveis e testa suas relações funcionais, utilizando formas de controle. 4. Pesquisa de campo: a coleta de dados é feita nas condições naturais em que os fenômenos ocorrem, sendo assim diretamente observados, sem intervenção e manuseio por parte do pesquisador.
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