UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO RESIDÊNCIA CLÍNICA MÉDICA MÓDULO RADIOLOGIA RADIOLOGIA DO ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO MR1 LARISSA TIZIANE.

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO RESIDÊNCIA CLÍNICA MÉDICA MÓDULO RADIOLOGIA RADIOLOGIA DO ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO MR1 LARISSA TIZIANE

2 Abdome Agudo Definição Quadro clínico abdominal, caracterizado por dor, de início súbito ou de evolução progressiva, que necessita de definição diagnóstica e de conduta terapêutica imediatas Epidemiologia 60% abdome agudo não-traumático o 30% apendicite aguda o 15% obstrução intestinal 20% dos casos cirúrgicos

3 Abdome Agudo Classificação Inflamatório Obstrutivo Perfurativo Hemorrágico Vascular

4 Diagnóstico de Abdome Agudo História clínica Dor – tipo, localização, duração, evoluções Vômitos – antes ou após a dor Hábito intestinal – diarreia aguda / constipação / dificuldade em eliminar flatos História ginecológica – ciclo menstrual / DIU / cirurgias prévias Medicamentos em uso – anti-inflamatórios / corticoides Sintomas associados – febre / icterícia / colúria / acolia fecal / hematoquesia / hematêmese / melena

5 Diagnóstico de Abdome Agudo Exame Físico Geral Abdominal Laboratorial Hemograma completo, coagulograma, eletrólitos, função renal e hepática, amilase, lipase, exame de urina Imagem Radiografia de abdome, ultrassonografia, tomografia computadorizada, arteriografia, cintilografia, endoscopia, colonoscopia, paracentese abdominal e laparoscopia

6 Trato Gastrointestinal Apendicite Aguda Obstrução Intestinal Úlcera Perfurada Hérnia Encarcerada Perfuração Intestinal Infarto Mesentérico Diverticulite Doença Inflamatória Intestinal Síndrome Mallory-Weiss Gastroenterite Gastrite Adenite Mesentérica Infecção Parasitária Fígado, Vias Biliares, Pâncreas, Baço e Trato Urinário Colecistite Aguda Colangite Abscesso Hepático Ruptura Hepática Cólica Biliar Hepatite Aguda Infarto Esplênico Ruptura Esplênica Pancreatite Aguda Cólica Renal Pielonefrite Cistite Infarto Renal Ginecologia, Vascular, Peritoneal e Retroperitoneal Gravidez Ectópica Tumor Ovariano Cisto Ovário Roto Salpingite Endometriose Dismenorreia Aneurismas Abscessos Intrabdominais Peritonite Primária Tuberculose Peritoneal Hemorragia Retroperitoneal Diagnósticos Diferenciais de Abdome Agudo

7 Importância da Radiologia no Diagnóstico do Abdome Agudo Maior rapidez e eficácia na avaliação diagnóstica Impacto direto na redução da morbimortalidade A indicação de cada método de estudo e o planejamento dos exames devem ser feitos direcionados à suspeita clínica, de modo a otimizar a sensibilidade dos exames Triagem rápida entre os casos cirúrgicos e não cirúrgicos Redução do número de cirurgias desnecessárias Redução do tempo de internação hospitalar dos casos não cirúrgicos

8 Importância da Radiologia no Diagnóstico do Abdome Agudo Radiografia de abdome Primeiro exame a ser solicitado Suspeita de obstrução intestinal ou perfuração Tomografia Computadorizada Principal exame na dor abdominal aguda no adulto Ultrassonografia Colecistite aguda e etiologia ginecológica Crianças e pacientes magros – suspeita de apendicite – reduzir exposição à radiação Exame contrastado

9 Abdome Agudo Obstrutivo

10 Acúmulo de fluidos e gases acima do ponto de obstrução Vômitos e passagem residual por obstrução parcial Aumento da pressão intraluminal Compressão dos vasos da parede intestinal Isquemia, edema de alça, translocação bacteriana, peritonite Persistência ou obstrução total

11 Abdome Agudo Obstrutivo DOR EM CÓLICA DISTENSÃO PARADA DE ELIMINAÇÃO DE FEZES E GASES PERISTALTISMO VISÍVEL DESCONFORTO À PALPAÇÃO RHA AUMENTADOS METÁLICOS QUEDA DO ESTADO GERAL DESIDRATAÇÃO HIPOTENSÃO ARTERIAL

12 Abdome Agudo Obstrutivo Obstrução do DelgadoObstrução do Cólon Início da dor PrecoceTardia Característica da dor CólicaContínua Localização da dor MesogastroPeriumbilical / hipogastro Início dos vômitos PrecoceTardio ou ausente Características dos vômitos Biliosos (Obstrução alta) Fecaloides (Obstrução baixa) Fecaloides Constipação TardiaPrecoce

13 Radiologia do Abdome Agudo Obstrutivo Caracterizar a obstrução Determinar nível, causa e severidade Identificar complicações Sinais de sofrimento vascular ou perfuração Há sinais de obstrução? É possível determinar o nível? A causa é identificável? Há complicações (sofrimento ou perfuração)?

14 Comparação de Métodos de Imagem no Abdome Agudo Obstrutivo Rx simplesUSGTC Sensibilidade50%83%93% Especificidade75%100%

15 Radiografia do Abdome Agudo Obstrutivo Duas posições Decúbito dorsal – localiza e quantifica grosseiramente a obstrução Ortostase – avalia a presença de gás livre e grau de distensão Distensão de alças com níveis hidroaéreos Ausência de gases e fezes na porção distal do intestino

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17 Topografia da Obstrução Intestino DelgadoIntestino Grosso Haustrações+- Pregas coniventes (empilhamento de moedas) + no jejuno- Distribuição de alçasCentralPeriférica Diâmetro3-4cm> 5cm

18 Diagnóstico Tomográfico Alças intestinais dilatadas Delgado > 3cm Níveis hidroaéreos Desproporção do calibre de alças Zona de transição - cut off (inflamatório) Material fecal no intestino delgado Ausência de conteúdo gasoso na ampola retal

19 Principais Fatores Obstrutivos BRIDAS (50-70%) HÉRNIAS (15-25%) ÍLEO BILIARVOLVO CORPO ESTRANHO PARASITAS DOENÇAS CONGÊNITAS NEOPLASIAS (10-20%)

20 Bridas Maioria dos casos Múltiplos pontos de transição Densificações retráteis (cicatriciais) Angulação e retração de alças intestinais

21 Hérnias Internas Alças intestinais agrupadas, em configuração de saco herniário (aspecto em cogumelo da raiz do mesentério), podendo situar-se lateralmente aos cólons ascendente ou descendente Alças justapostas à parede abdominal, com perda da interposição gordurosa omental Ingurgitamento vascular, com alteração do trajeto dos vasos mesentéricos, que convergem ao cólon herniário As hérnias estranguladas, ascite e espessamento parietal sugerem isquemia

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23 Volvo Sinais Radiográficos Volvo do ceco Bolha cecal invertida, ocupando todo o quadrante superior esquerdo do abdome Volvo de sigmoide Alça dilatada e sem haustração em forma de "U" invertido, geralmente na linha mediana, promovendo elevação da cúpula diafragmática e projetando e acima do cólon transverso na radiografia em posição ortostática Sinal do grão de café ou bico de pássaro Segmento distendido

24 Volvo de Sigmoide

25 Volvo de Ceco

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27 Volvo Sinais Tomográficos – indicativos de obstrução de alça fechada Presença de mais de uma zona de transição Na área de torção, há a rotação segmentar do intestino, com efeito obstrutivo pelo estreitamento luminal Distribuição radial dos vasos mesentéricos, convergindo para a área de torção Configuração intestinal em forma de "C" ou "U“, com morfologia em grão de café Sinal do rocambole Enovelamento ou rotação dos vasos mesentéricos Nos volvos de ceco - ceco distendido, invertido, ocupando o quadrante superior esquerdo da cavidade abdominal, com enovelamento do mesocólon

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31 Íleo Biliar Complicação da colelitíase 60 % fístula colecistoduodenal Obstrução mais frequente ocorre em íleo terminal Diagnóstico por imagem baseado na tríade de Fugler Aerobilia Cálculo biliar "ectópico" (geralmente no íleo distal ou na válvula ileocecal Sinais de processo obstrutivo intestinal

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34 População-alvo: crianças de 3meses aos 6 anos Aspecto de "alça dentro de alça" com situação intraluminal de tecido gorduroso e vasos mesentéricos Sinal do alvo e sinal do pseudorrim: são expressões da imagem de invaginação nos corres transversal e longitudinal Em alguns casos, é possível identificar a cabeça invaginante, com lipomas, lesões polipoides ou espessamentos parietais Intussuscepção

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38 Atresia/Estenose Intestinal Congênita Acomete mais o intestino delgado Malformação atribuída à falência na recanalização duodenal entre a 9 e 11ª sem Diagnóstico Pré-termo: polidrâmnio, ascite, alça dilatada hiperecoica Pós-termo: distensão abdominal e vômitos nas primeiras 24 a 48h

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41 OBRIGADA!!


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